segunda-feira, 28 de abril de 2014

A História da Pepsi-Cola





PEPSI-COLA





Uma rival forte e agressiva para a Coca-Cola, que busca na nova geração sua gama de consumidores, utilizando astros da música e do futebol em comerciais cinematográficos, ousados e muitos deles provocativos. PEPSI é uma marca autentica cada vez mais percebida pelos consumidores como inovadora, jovem e cheia de energia. Tem um sabor único de cola, que mata a sede e é ótima pra acompanhar qualquer refeição. A PEPSI-COLA é assim. É pura atitude. E incomoda muito a rival avermelhada de Atlanta.


A história
Tudo começou em 1893 quando Caleb Davis Bradham, um farmacêutico da pequena cidade de New Bern, estado da Carolina do Norte, inventou uma bebida chamada “Brad’s Drink” (algo como “bebida do Brad”), feita de água carbonada (gasosa), açúcar, baunilha, aromas de especiarias (canela, cravo e noz moscada), pepsina e extrato de noz de cola. Essa bebida tinha o intuito de suavizar os males causados pelo desequilíbrio do ácido péptico no estômago. Este alívio se obtinha em consequência do extrato de noz de cola e do gás presente na bebida. Seu assistente James Henry King foi o primeiro a provar a nova bebida. Colocada a venda em sua farmácia, seu sabor agradou tanto que os consumidores passaram a consumi-la mesmo quando não estavam com o mal estar péptico. Em 1898, o xarope foi transformado em bebida e lançado oficialmente no mercado no dia 28 de agosto com o nome de PEPSI-COLA (afinal por alguns anos a bebida foi conhecida como “Brad’s Drink”, em referência ao nome de seu inventor), palavra oriunda de seus principais ingredientes (pepsina e nozes de cola), ganhando assim seu primeiro logotipo.



Em 1902, devido ao enorme sucesso do produto, Bradham resolveu dedicar-se a expansão e desenvolvimento do refrigerante, registrando sua patente e fundando a PEPSI COLA COMPANY oficialmente no dia 24 de dezembro. No mesmo ano, surgiu a primeira nota publicitária no jornal New Bern Weekly. Os jornais da época anunciavam a PEPSI como saborosa, revigorante, não prejudicial e que auxiliava na digestão. A empresa em apenas pouco tempo de operação, conseguiu vender aproximadamente 30 mil litros em casas de refrescos locais. Pouco depois, em 1903, a empresa mudou-se da pequena farmácia de Brad para uma fábrica maior em consequência da alta demanda pelo produto. A nova fábrica passou a concentrar todas as operações de engarrafamento da PEPSI-COLA, que em 1905 começou a ser comercializada em garrafas de 177 ml. Ainda este ano, a PEPSI concedeu a primeira franquia de engarrafamento para a empresa Charlotte and Durham, localizada na Carolina do Norte. No ano seguinte a empresa já contava com quinze franqueadas nos Estados Unidos, atingindo produção de 150 mil litros de xarope anuais.



A PEPSI se tornou uma das primeiras empresas a substituir os veículos de entrega, carroças puxadas a cavalos, por veículos motorizados em 1908, modernizando assim seu sistema de distribuição, que se tornou muito mais eficiente. A Primeira Guerra Mundial fez com que a empresa vivesse uma situação financeira delicada, estando à beira da falência em 1923, obrigando Bradham a vendê-la por US$ 30 mil dólares para a empresa Craven Holding Corporation. Depois disso, apesar de Brad ter reaberto sua drogaria e voltado a trabalhar como farmacêutico ficou com os louros de ter criado um dos refrigerantes mais populares do planeta. No ano seguinte, Roy C. Megargel, um corretor de Wall Street, adquiriu após muita negociação a marca PEPSI-COLA por US$ 35 mil, formando assim a PEPSI-COLA CORPORATION. Porém, a troca de comando não adiantou para evitar uma nova crise financeira em 1931, em plena Grande Depressão Americana, quando a empresa foi novamente vendida, desta vez para a Loft Candy Company. O então presidente da nova proprietária, Charles G. Guth, tratou rapidamente de reformular totalmente a bebida.



Em 1934, além de iniciar a venda de seu produto internacionalmente, começando pelo Canadá, onde a marca estava registrada desde 1906, introduziu no mercado a garrafa de 12 onças por apenas cinco centavos de dólar, o mesmo valor pago por 6 onças que era o padrão da concorrência na época. As vendas iniciaram na cidade de Baltimore e o produto foi um sucesso instantâneo. Em plena depressão americana as vendas explodiram nacionalmente, ajudando a empresa a enfrentar até com certa tranquilidade este período tão difícil. Nesse mesmo ano ocorreu a morte de Caleb Bradham, inventor da bebida, aos 66 anos de idade.



No ano de 1938, Walter S. Mack assumiu o comando da empresa e a PEPSI entrou de vez na era do marketing. As operações cresceram rapidamente no início dos anos 50 e a PEPSI lançou inúmeras novidades, como por exemplo, as garrafas PET (tamanho família), a versão dietética do refrigerante, as latas de alumínio, que estrearam no mercado em 1967, além de investir maciçamente em publicidade, para acabar com a imagem de “cola de cozinha” e o estigma de refrigerante barato visto pelos consumidores. Foi então que a marca mudou seu logotipo e a tampinha virou protagonista. A publicidade já não vendia PEPSI pelo preço, mas a apresentava como um estilo de vida. O futuro estava garantido. No final dos anos 70, a marca travou a famosa “Guerra das Colas”, uma disputa que começou publicitariamente entre a PEPSI e a Coca-Cola por percentuais de participação no voraz mercado americano.



Nas décadas seguintes, com a forte internacionalização da marca, o refrigerante foi lançado em sabores e versões que se adaptavam à cultura e aos hábitos dos países em que era comercializado. A maior parte dessas versões foi lançada em forma de edição limitada, isto é, permaneceram no mercado em temporadas que variavam de três a doze meses. Além disso, a marca utilizou grandes celebridades globais para capturar uma nova geração de consumidores. E mais, não parou de ousar e surpreender com campanhas publicitárias pra lá de criativas. Além disso, as inovações se estenderam aos produtos, como por exemplo, recentemente quando anunciou suas primeiras garrafas 100% vegetal, que aos poucos irá substituir a PET.





fonte: Mundo das marcas
www.mundodasmarcas.com.br

Um comentário:

Leninha Braga disse...

NA MINHA OPINIÃO É O PIOR REFRIGERANTE QUE EXISTE TEM GOSTO DE REMÉDIO MESMO