segunda-feira, 11 de abril de 2016

Por onde anda o ex atacante Iura?






por Rogério Micheletti

Iura, o Julio Titow, ex-ponta e meia-esquerda do Grêmio, campeão gaúcho de 1977, tem seis filhos e é dono de uma clínica de odontologia, a
"Dentária Yura Ltda", na rua General Vitorino, 250, em Porto Alegre. O slogan de sua empresa é "O Atleta da Odontologia".




Em pé, da esquerda para a direita: Jorge Tabajara, Cláudio Radar, Beto Bacamarte, Ancheta, Cacau e Picasso. Agachados: Zequinha, Yúra, Luiz Freire, Neca e Loivo.A foto e a legenda foram retirados do blog Tardes de Pacaembu



Iura jogou no Grêmio de 1972 a 1981. Ele encerrou a carreira aos 27 anos, por causa de uma lesão no fêmur. "A lesão já me perturbava há dois anos, por isso decidi parar. O chato é que não pude participar da Libertadores e do Mundial de Tóquio", contou Iura.







fonte: http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/iura-1209

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Por Onde Anda Baidek? - Campeão Mundial pelo Grêmio






Jorge Baidek, jogador, treinador, empresário. Jogou até aos 35 anos, entre Grêmio, Belenenses, Madureira e Alagoas. Tirou o IV Nível de treinador com Jorge Jesus, licenciou-se em Sociologia e Educação Física, mas uma colaboração com a Superfute, de José Veiga, abriu-lhe as portas do mundo do agenciamento de futebolistas. "Mesmo quando jogava, já ajudava os jogadores mais jovens com os contratos", lembra.





Como treinador do Madureira, orientou Derlei e levou o brasileiro para a União de Leiria. Foi o primeiro grande negócio. Em 2001, tirou a licença de agente FIFA. Fundou a Championsdek S.A. e é um dos empresários com mais ligações ao Brasil e à Ásia, sobretudo Médio Oriente. Foi Baidek quem colocou Mourinho na União de Leiria, após sair do Benfica. "Veio ao meu escritório e disse que estava sem clube. Encontramo-nos com João Bartolomeu, em Fátima, e fizemos o acordo".

Baidek não tem uma carteira fixa. Aposta em parcerias em muitos países e coloca jogadores no Qatar e Arábia Saudita. Assim, não se limita a negociar no Verão e em Janeiro. Está sempre em movimento. "Os comissários de bordo da TAP brincam muito comigo. Dizem que não vivo sem eles". E já adquiriu truques. Nunca despacha a bagagem: "Já estive em Londres com voo para Istambul [Turquia] e, quando ia embarcar, recebi uma chamada e fui a Baku, no Azerbaijão".







É obcecado por futebol. No escritório, em Lisboa, tem inúmeros DVD de jogadores. E vai ao estádio observar o futebolista em acção. Diz que basta meia-hora para ver se há qualidade. Foi assim com Helton: "Fui com o Mourinho e com o Mladenov ao Brasil, ver um central, e vi o Helton no Vasco da Gama". Detesta propor jogadores que, mais tarde, se revelam más escolhas. É muito exigente com centrais e guarda-redes. Não admite… mãos à cintura. "Nunca marquei um autogolo porque estava sempre atento. Um jogador com as mãos à cintura está desatento", refere.



Passa a vida ao telefone e admite que a vida pessoal seria difícil se não fosse a compreensão da mulher, com quem está casado há 32 anos. Mas chegam a dormir em quartos diferentes. "Por causa das diferenças horárias, recebo chamadas de madrugada. É melhor ir para outro quatro".






domingo, 3 de abril de 2016

Entrevista Com Baltazar, O Artilheiro de Deus



Baltazar, do Grêmio, relembra final do Brasileiro de 81 contra o São Paulo
Atacante já havia perdido um pênalti no primeiro jogo da decisão e, como autor do gol da vitória, alcançou a glória no Estádio do Morumbi





Baltazar, atacante do Grêmio, foi o convidado da vez na série “Jogos para Sempre”, que relembrou a final do Campeonato Brasileiro de 1981, contra o São Paulo. Autor do gol do título, o jogador havia perdido um pênalti na partida anterior em Porto Alegre. Após a vitória gaúcha por 2 a 1, o jogo final contou com a presença de cem mil torcedores no Morumbi.

- Eu fiquei muito preocupado pensando nas consequências daquilo, mas conseguimos logo recuperar com o Paulo Isidoro fazendo dois gols. E eu queria tanto fazer um gol em uma final, que Deus me agraciou com isto – conta Baltazar.

E o chamado “artilheiro de Deus” viu o time tomar um susto no começo de jogo. Em desvantagem no placar, o São Paulo precisava partir para cima a fim de vencer. E a primeira chance de gol veio de uma cabeçada rente à trave de Renato, apelidado de “pé murcho”.

- Foi um alívio muito grande. A gente se sentiu mais seguro e achou que não ia sair nenhum gol deles. Mas sempre que a bola chega na área, dá um frio na barriga, um receio de que algo podia acontecer – declara o atacante.

Em jogada de Baltazar, a reação do Grêmio. No entanto, além da defesa, os gaúchos teriam que passar por uma muralha do lado adversário: Valdir Peres.

- Eu toquei para o Odair e ele conseguiu driblar e chutar para o gol. Acompanhei o rebote e finalizei. O Valdir pegava muito. Não era tão alto, mas era muito ágil – lembra o jogador.
Nós sentimos o peso, no Rio Grande do Sul a cobrança é muito grande, "
Baltazar

No segundo tempo, o Grêmio começou melhor em campo. Mesmo sem estar acostumado a cobrar faltas, Baltazar chamou a responsabilidade e bateu, para defesa do goleiro são-paulino. A oportunidade seguinte viria, novamente, dos pés do camisa 9 e essa ele não desperdiçou. Aproveitou o rebote na entrada da área e chutou com rara felicidade no ângulo. O artilheiro se surpreende com a repercussão do gol, mesmo 31 anos depois.

- Eu fico admirado com quantas pessoas eu encontro na rua e se lembram desse gol. Realmente ele foi muito marcante, pelas circunstâncias, pelo estádio do Morumbi, por estar jogando contra o São Paulo – admite.

Uma conquista que a torcida esperava há muito tempo e cobrava do time. No mesmo local onde o “artilheiro de Deus” comemorou o gol, José Roberto Wright apitou pela última vez na partida.

- Nós sentimos o peso, no Rio Grande do Sul a cobrança é muito grande. Aí, foi só momento de comemorar, de nos abraçarmos, de parabenizar cada um pelo feito e comemorar junto com a torcida, com todos aqueles que nos acompanharam – celebra.



                          Baltazar fez o gol do título do Campeonato Brasileiro de 1981 





O primeiro título a nível nacional abriria caminho para o time do Olímpico se consagrar na mesma década, ao vencer a Libertadores e o Mundial, dois anos depois, e a Copa do Brasil, novamente, em 1989.




fonte: globo esporte

Cejas. Quem Lembra? Que Fim Levou?





Agustín Mario Cejas, ex-goleiro do Santos e do Grêmio nos anos 70, nascido no dia 22 de março de 1945, em Buenos Aires, faleceu em sua cidade natal em 14 de agosto de 2015, em decorrência do Mal de Alzheimer.

Cejas começou a carreira no Racing no final dos anos 50 e se profissionalizou em 1962. Defendeu o time de Avellaneda até 1970, ano em que acertou sua transferência para o Santos. Antes de jogar no Brasil, o goleiro foi campeão argentino de 1966 e campeão da Libertadores da América e do Mundial Interclubes de 1967.






Ele defendeu o time da Vila Belmiro até 1975 e seu único título com a camisa santista foi o Paulistão de 1973, quando Armando Marques errou a contagem de pênaltis e o campeonato estadual ficou dividido entre Santos e Portuguesa.

Além do polêmico título paulista em 1973, naquele mesmo ano dividiu a
"Bola de Ouro" com outro argentino, o zagueiro gremista Ancheta.

Depois do Santos, Cejas atuou pelo Grêmio, em 1976. Deixou o clube tricolor um ano antes do fim de jejum de títulos, já que nos anos 70 o Internacional de Falcão, Valdomiro, Manga, Figueroa, Lula e companhia era praticamente imbatível no Rio Grande do Sul.





fonte: terceiro tempo

Sobre Michael Schumacher - Crônica






O cara venceu 91 GP. Foi 7(sete) vezes campeão mundial. Velocidade estava na "alma" , porém em um dia de lazer sua história mudou.
Hoje com 44 kg luta para "sobreviver" desde dezembro/2013.
A esposa começa a vender os bens para arcar com despesas milionárias. 







Ai vem a pergunta: Quem é melhor que alguém? A vida pode tomar rumos jamais imaginados. Como em um estalar de dedos, tudo pode mudar. Não adianta dinheiro, diploma, fama, sucesso. Diante de Deus todos somos iguais. Então pra que orgulho? Arrogância? Apego aos bens materiais. 





Tudo que temos é o hoje. E tudo que está ao nosso alcance é ser feliz enquanto a tempo. Para que, fazer de problemas, perto destes insignificantes, algo que nos "roube a vida". Faça o bem! Seja do bem! Como em um jogo de xadrez, no final rei e peão são guardados na mesma caixa.





sábado, 2 de abril de 2016

Por Onde Anda Cláudio Pitbull?



Atacante tem propostas de mundo árabe e negocia com clubes de Espanha e Itália, mas revela que balança com pedidos de torcedores gremistas: "Coração azul"


Pitbull exibe a bola da Liga dos Campeões: de olho em grandes clubes (Foto: Instagram)



Claudio Pitbull está com saudades de competir em alto nível. "Sumido" para o público brasileiro, o atacante de 33 anos ainda segue na ativa, vive em Portugal e está no momento sem contrato, mas não pensa em pendurar a chuteira tão cedo. Depois de férias forçadas em um frustrante 2014 por conta de lesões e poucos jogos pelo Gil Vicente, o gaúcho, que fez sucesso no Grêmio e virou em ídolo em times portugueses, se diz completamente recuperado e pronto para uma nova fase na carreira.

O jogador tirou 2014 como seu ano sabático. Entre os descansos em sua recuperação e treinamentos por conta própria na cidade do Porto, onde vive com seus pais há uma década, Pitbull fez diversas viagens pelo mundo, que ele mesmo define como oportunidades de reflexão.

Seus perfis em redes sociais estão cheios de fotos ao redor do planeta, como em Las Vegas (com direito a pose ao lado de Mike Tyson), no Grand Canyon (Estados Unidos), na Ásia, em Paris (com Thiago Silva e David Luiz) e até em Barcelona, cidade que pode ser seu próximo destino na carreira.

Completamente adaptado à Europa, e com propostas de clubes do Kuwait e do Catar, o atacante não descarta assinar com um time árabe, mas busca uma equipe para jogar seus últimos anos como jogador profissional em alto nível. O Espanyol, de Barcelona, está em contato com os empresários do jogador e disputar a liga espanhola pode ser seu destino. Voltar ao Brasil, por enquanto, está em segundo plano.

- Infelizmente, no Brasil, com 33 anos você é considerado velho, e estou cansado de relatos de amigos que vão pra clubes e ficam sem receber - comenta.


Pitbull tieta Mike Tyson em Las Vegas: curtindo a vida enquanto não acerta com algum clube (Foto: Instagram)




O único time que faz Pitbull balançar é o Grêmio, onde ganhou o apelido que carrega até hoje, se formou, e passou dez anos de sua vida. Acostumado a ir passar férias em Porto Alegre, o atacante conta que sempre é parado por torcedores na rua que o pedem para voltar ao clube.

- Eu agradeço e fico feliz com o legado que deixei. Tenho praticamente o coração azul pela ligação com o clube, mas também deixei muitas amizades no Brasil, pelos outros clubes que passei - lembra o jogador, que teve passagens não tão vencedoras por Santos, Fluminense, e, recentemente, em 2012, pelo Bahia.






Claudio Pitbull posa com Thiago Silva e David Luiz em Paris (Foto: Reprodução/Instagram)




Dono de dupla nacionalidade, brasileira e italiana, de sobrenome Majolaro, Cláudio também estuda propostas de times da Itália, mas sonha em atuar na Premier League. Como está sem contrato, o atacante não tem pressa para fechar com um clube, já que não precisa o fazer antes do fim da janela na Europa, em 31 de janeiro.

- Minha preferência é o Campeonato Inglês. Mas o Espanhol é muito bonito. Prefiro ligas assim onde jogam para frente, os jogos tem três, quatro gols, é legal para um atacante. Tenho me cuidado bem e aprendi muito nesses anos de Europa. Não tenho mais meus 17 anos como quando comecei, mas não estou velho, e ganhei muito com a experiência - diz.

Apesar da última passagem frustrante pelo Gil Vicente, Pitbull é considerado ídolo no Vitória de Setubal, onde liderou o time em seu melhor ano e virou até nome de pizza. O atacante também teve boa passagem pelo Marítimo, mas considera que chegou a hora de mudança em sua carreira, resta saber em que parte do mundo será esta nova etapa.



O atacante exibe nas redes sociais as viagens pelo mundo: fotos no Grand Canyon (Foto: Reprodução/Instagram)








fonte: http://www.gremioavalanche.com.br/news.asp?nID=6633

Por Onde Anda Rodrigo Gral?




Natural de Chapecó, em Santa Catarina, Rodrigo Gral nasceu no dia 21 de fevereiro de 1977 e atualmente, é atacante da Chapecoense.

Iniciou sua carreira no Grêmio, em 1995. Lá, foi campeão gaúcho em 1995 e 1996, campeão da Recopa Sul-Americana de 1996, campeão brasileiro de 1996 e campeão da Copa do Brasil de 1997. Contudo, como era pouco utilizado, foi emprestado em 1998 para o Juventude, onde se sagrou campeão gaúcho.






No ano de 1999, retornou ao Grêmio, foi campeão da Copa Sul de 1999, mas acabou deixando o Tricolor novamente, no final do ano seguinte para jogar no Flamengo, onde ficou até maio de 2001. No Rubro-Negro, conquistou o bicampeonato estadual de 2000 e 2001.

Chegou a defender a Seleção Brasileira Sub-20, em 1999.

Após sua passagem pelo clube carioca, retornou mais uma vez ao Grêmio. No Brasil, ainda jogou pelo Sport Recife, em 2001, indo posteriormente, para o futebol japonês em 2002, onde atuou pelo Jubilo Iwata (sendo campeão da J. League de 2002 e campeão da Copa do Imperador de 2003), Yokohama Marinos e Omiya Ardija.

Em 2007, foi jogar no futebol do Qatar, atuando pelo Al-Khor SC, conquistando em 2008, a Copa dos Campeões do Golfo. Com boas atuações, em 2009 foi para o Al-Sadd SC.

Retornou ao Brasil em 2010 para jogar no Bahia. No Tricolor Baiano, ganhou destaque ao começar a fazer muitos gols, se tornando o goleador do time. A torcida, carinhosamente o apelidou, então, de "Lobo Gral".








Todavia, no dia 15 de fevereiro de 2011, foi apresentado oficialmente como jogador do Santa Cruz Futebol Clube, assinando contrato até o final do ano. Conseguiu mais um título para seu currículo, o de campeão pernambucano de 2011.

Mas, em agosto de 2012, Rodrigo Gral acertou com a Chapecoense, clube de coração desde a infância. Um dos seus objetivos com a camisa do Verdão era completar seu 500º gol na carreira a defendendo. Primeiro, ajudou a equipe a conquistar o acesso da Série B, depois, realizou seu sonho tão esperado, fez o seu 500º gol no dia 27 de outubro, no jogo contra o Tupi, onde a Chapecoense venceu por 5 a 0 e se classificou para as quartas de final da Série C.




fonte: terceiro tempo