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quarta-feira, 7 de março de 2012

Líder hacker da LulzSec trabalhava para o FBI


O mundo clandestino da pirataria informática foi esta terça-feira abalado pela notícia de que o grande líder do LulzSec foi capturado pelo FBI e esteve a trabalhar como informador durante meses, ajudando as autoridades num caso contra cinco outros hackers, considerados seus camaradas.

Segundo o FBI, o lendário hacker que utilizava o nome de Sabu, foi capturado em Junho do ano passado depois de ter cometido um erro de principiante ao postar algo online sem disfarçar o seu endereço de IP, a identidade do computador.

Sabu revelou ser, na verdade, Hector Xavier Monsegur, um programador informático autodidacta de 28 anos, sem formação universitária, residente em Nova Iorque.

Em Agosto, cerca de dois meses após a sua detenção, Hector Monsegur declarou-se culpado e começou a colaborar com o FBI, revelando segredos que ajudaram à recente prisão de cinco pessoas na Europa e nos Estados Unidos e à prevenção de, pelo menos, 300 ataques ao longo dos últimos meses de colaboração.

As autoridades afirmam que Monsegur e os recentes detidos estavam associados ao famoso grupo de pirataria informática Anonymous e pertenciam à elite da organização criada pelo próprio Sabu no passado mês de Maio, a Lulz Security (ou apenas LulzSec).

Entre as acusações contra o grupo liderado por Monsegur constam a interrupção de diferentes sites como a Visa, MasterCard e Paypal, em 2010 e 2011, por alegadamente terem recusado aceitar donativos feitos à polémica organização Wikileaks.

Mas não foram as acções muito ou pouco duvidosas de Hector Monsegur e companhia que chocaram o público. Foi a detenção de um dos supostos líderes do movimento Anonymous e a sua clandestina cooperação com a polícia federal norte-americana, que lançou uma onda de pânico no seio do grupo. «Há discos rígidos de computadores a serem apagados», em jeito de precaução, diz um membro do grupo.

Mas nada parece abalar um dos maiores grupos hacker mundial. «O Anonymous é como uma hidra, enquanto nos cortam a cabeça, crescem dois membros atrás», podia ler-se numa mensagem desafiadora publicada no Twitter.

Enquanto, até ontem, o homem que se escondia no nome de Sabu incitava à revolta e apelava nas redes sociais ao boicote de sites governamentais e entidades públicas, estava, de facto, infiltrado na polícia federal norte-americana. Em troca, um acordo que o deverá livrar de uma pena de prisão que poderia ir até mais de 120 anos e do pagamento de uma fiança no valor de 50 mil dólares.


FONTE: http://sol.sapo.pt

sábado, 3 de março de 2012

Hackers atacaram Nasa pelo menos 13 vezes em 2011, diz agência

Foto: DivulgaçãoA Agência Espacial dos Estados Unidos, Nasa, afirmou esta semana que foi vítima de 13 grandes violações em seus sistemas, provocadas por hackers, apenas no ano passado. Entre os ataques, foram roubadas credenciais de funcionários e acessados projetos confidenciais para missões do grupo.

De acordo com o inspetor-geral da Administração Nacional de Aeronáutica e do Espaço, Paul Martin, essa sensibilidade diante dos hacker pode ser prejudicial à segurança do país. Ele comentou sobre o assunto durante um Congresso que tratou exatamente das violações cibernéticas.

Ele explicou que em novembro a Nasa conseguiu identificar que os hacker estavam trabalhando a partir de um endereço protocolar (IP) da China. De lá, eles teriam invadido a rede do Laboratório de Propulsão de Jatos (JPL, sigla em inglês), um dos principais laboratórios da agência norte-americana, responsável por 23 das mais importantes espaçonaves do país. De lá são conduzidas missões como as mais recentes para Marte, Saturno e Júpiter.

Martin admitiu que os hackers conseguiram um acesso total ao sistema do laboratório, o que deu a eles capacidade para modificar ou deletar quaisquer documentos, além de criar novas contas de usuários e implantar ferramentas para drenagem de informação. Ao fim, eles puderam ainda modificar o registro de acessos do sistema e esconder suas intervenções.

O inspetor-geral explicou que a agência procura melhorar a defesa contra esse tipo de ataque, porém que tem sido lenta para codificar os dados dos computadores e laptops, o que dificultaria que as informações pudessem ser acessadas pelas "pessoas erradas".


fonte: SRZD