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domingo, 6 de janeiro de 2013

Por onde anda Paul Anka?


Já deu para perceber que gosto bastante de música antiga, desde meus 10 anos de idade, já me amarrava em música das décadas de 50, 60 e 70.
Hoje apresento a vcs um de meus cantores preferidos e que até hoje esta vivo e super na ativa.
 Ainda essa semana assisti PAUL ANKA
entrevistando a mãe de Michael Jackson em um canal na tv a cabo e ele continua com um vozeirão apesar da idade e está inteirão ohhhhh....
Música simples sem deixar de ser genial, aposto que vc já deve ter escutado músicas dele por ai e nem sabe, pois volta e meia toca em alguns filmes, comerciais e etc.

 Para quem curte o estilo década de 50,PAUL ANKA  é certamente uma boa pedida, não dá para ouvir sem viajar nos pensametos, imaginar os bailes da época ao som de Anka...DEVIA SER TUDO DE BOM!


Paul Anka (Ottawa, 30 de julho  de 1941) é um cantor e compositor canadense origens síria. Tornou-se cidadão estadunidense em 1990.
 Paul casou com Anne e tiveram cinco filhas: Amelia, Anthea, Alicia, Amanda e Alexandra.
No ano passado, ele lançou um Box Set 4 CD de seus hits ao longo de mais de quatro décadas para seus milhões de fãs ao redor do mundo. Ele alcançou um sucesso sem precedentes em cada local:


 

 teatro, cinema, televisão, gravação e. Suas composições musicais são internacionalmente conhecidas e já foram gravadas por grandes nomes da indústria do entretenimento. Com mais de 124 álbuns em seu currículo, o Sr. Anka foi nomeado o artista 21 mais bem sucedido na história da Billboard (estatística Billboard), colocando-o ao lado de grandes nomes da música de Elvis Presley e os Beatles.
Ficheiro:Paul Anka Gröna Lund 1959.jpg 
Paul Anka Gröna Lund 1959.jpg

Discografia:


2005: Rock Swings # 9 UK
1975: Times of Your Life
1974: Having My Baby (dueto com Odia Coates)
1974: I Don't Like to Sleep Alone (dueto com Odia Coates)
1974: One Man Woman/One Woman Man (dueto com Odia Coates)
1961: Tonight My Love, Tonight
1959: It's Time to Cry
1959: Lonely Boy
1959: I Miss You So
1959: (All of A Sudden) My Heart Sings
1959: Puppy Love
1959: Put Your Head on My Shoulder
1958: Crazy Love
1958: You Are My Destiny
1957: Diana(Música Diana regravada pela banda The Misfits)




tags: por onde anda, cantor, anos 60, paul anka, musica, artista, antigo, quem lembra?


fonte: joycinhalioness.blogspot.com.br

sábado, 15 de dezembro de 2012

Por Onde Anda? Morris Albert


 
O Por Onde anda hoje foi atrás do autor de Feelings, lembra? Pois é, conseguimos algumas informações bem legais a respeito dele para repassar para nossos leitores, confira abaixo


 
 Foto: Site Oficial
Morris Albert, nome artístico de Maurício Alberto Kaisermann, (São Paulo, 7 de setembro de 1951) é um cantor e compositor brasileiro, famoso por seu sucesso de 1975 "Feelings" e "She's my girl" bem como outras canções que compôs em inglês. Atualmente vive na Itália.

Com o sucesso como cantor, Morris Albert participou de alguns programas de Os trapalhões na fase da TV Tupi, quando eram colocados quadros musicais intercalados com os quadros cômicos. Outro cantor que teve participação na mesma época foi Ronnie Von. Um dos quadros mais hilários foi a "tradução" para o português de Renato Aragão para a canção Feelings, chamada por ele de "Filho".
 

Curiosidades

* Foi feita a versão punk da música Feelings e os inventores foram os americanos da banda de punk The Offspring, a música foi introduzida no álbum mais conhecido da banda, o álbum Americana (álbum), cujo vendeu aproximadamente 13 milhões de cópias em todo mundo.



* Músicas nas paradas de sucesso
Feelings, She´s my girl, Conversation, Woman, Gonna Love You More, Memories, Sweet Loving Man, Heaven, Lady, Father, Paradise, e outras

* Alguns dos artistas que gravaram e/ou interpretaram suas músicas:

Elvis Presley, Frank Sinatra, Dionne Warwick, Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald, The O´Jays, Paul Anka, Julio Iglesias, George Benson, George Wittaker, Johnny Mathis, Isaac Hayes, José Feliciano, Sammy Davis Jr, Perry Como, Tom Jones, Trini Lopez, The Lettermen, Diana Shore, Shirley Bassey, Engelbert Humperdink, Andy Williams, Vic Damone, Ferrante and Teicher, The Offspring, Ray Connif, Percy Fayth, André Kostelanetz, Leonard Bernstein, Filarmônica de Londres, Sinfônica de New York, Shine, Count Basie, Mantovani, Caetano Veloso ... e muitos outros.


* As músicas de Morris Albert foram gravadas por mais de 6000 artistas ao redor do mundo em mais de 20 línguas e dialetos.

Morris é autor, compositor e intérprete de canções e temas musicais que fazem parte de mais de 100 filmes, seriados de TV, novelas e comerciais. Suas obras superam em 160 milhões de discos vendidos em mais de 50 países.


Último trabalho

O novo CD do cantor Morris Albert, intitulado FEELINGS LIVE AND FOREVER é composto de algumas canções dos seus antigos discos, interpretados de maneira especial, com um som simples e pessoal, AO VIVO. Também antigas canções que fizeram sucesso ao redor do mundo, arranjadas e interpretadas como um tributo direto do seu próprio estilo como Dock of the Bay, de Otis Redding, Gonna Love You More, gravada por George Benson e outras, mas todas elas com uma roupagem nova e interessante. Destaque para o pout-pourri Blue Beatles Medley, uma interpretação fantástica de sucessos dos Beatles. Desta nova maneira, nos faz reviver algo dos bons velhos tempos.

O álbum vem com uma novidade: a nova música “FOREVER” que é uma FAIXA INÉDITA ainda não conhecida pelo público e que foi gravada nos estúdios italianos exclusivamente para este CD.

Com sua guitarra elétrica ou acústica, Morris toca rock, blues ou canções românticas nos proporcionando um show único com atmosfera, sabor e grande estilo.

Faixas

1. Give a little love 2. Dock of the bay 3. Gonna love you more 4. Breaking up is hard to do 5. She´s my girl 6. If you don´t know me by now 7. How can I fall 8. Kansas city 9. Blue Beatle Medley (She loves you, Hey Jude, Can’t buy me love, Something, The long and winding road, Fool on the hill) 10. The band 11. Feelings (tema da novela Chamas da Vida) 12. Forever (faixa inédita)




TAGS: por onde anda, cantor, musicas antigas, francesas,  


Fontes:  Wikipédia  e Site Oficial

sábado, 25 de agosto de 2012

Por onde anda João Kleber?



João Kleber sempre foi dono de um jeito autêntico de apresentação, com trejeitos inconfundíveis. Sua carreira foi marcada por muito bom humor, mas que nem sempre agradava à todos. E, como consequência, gerou inúmeras polêmicas, um dos principais motivos para o seu atual “sumiço”. Pelo menos aqui no Brasil.

Ele ganhou espaço internacional e se mandou para a Europa. Pois é! João Kléber mora em Lisboa, Portugal, há quatro anos. E foi contratado pela Rede Record Internacional.

“Neste momento apresento o ‘Programa da Tarde’, que é diário, com 1h30min de duração, e à noite o ‘Sorria Você Está na Record’, às 21h”, declarou ao Famosidades.

Longe da família e dos amigos, Kleber diz sentir um imenso carinho pelo Brasil. Mesmo assim, foi muito bem aceito em Portugal. “Faz quase dois anos que não vou ao Brasil. Nunca posso descartar essa possibilidade, pois sempre tive o carinho do povo brasileiro. Todos os programas que fiz aí sempre foram de grande sucesso, apesar das polêmicas. Mas adoro Portugal! O povo por aqui tem um carinho enorme por mim, e eu por eles”, contou.

Além de aparecer nas telinhas europeias, o artista ainda cria formatos de programas para produtoras do continente.


Poucos sabem que João Kleber começou sua carreira no rádio há cerca de 40 anos, fazendo imitações no programa “Show do Rádio”, da Jovem Pan. Nos anos 1980, ele foi para a Rede Globo, e lá permaneceu por 18 anos. Neste período ele se dividia entre alguns trabalhos para a Rede Manchete.

Uma de suas grandes conquistas na emissora global foi o fato de ter sido o primeiro humorista a substituir Chico Anysio no “Fantástico”. Foi ele também quem fez as últimas apresentações do programa “Cassino do Chacrinha”, pouco antes da morte do popular e querido apresentador.

Consagrado na profissão e cada vez mais talentoso, João Kleber começou a fazer shows de stand-up comedy e foi contratado pela Rede TV!. O início desta nova trajetória foi na frente do “Eu Vi na TV”, que se consagrou graças ao quadro “Teste de Fidelidade". Mais tarde, o apresentador comandou os programas “Canal Aberto” e “Tarde Quente”.

João Kleber trouxe consigo muitas polêmicas devido ao famoso quadro “Teste de Fidelidade”, que o acompanhou por diversos anos. Com isso, sua carreira ficou um tanto abalada, já que algumas imagens que exibia eram impróprias para o horário. As pegadinhas feitas em seu programa - especialmente, as que mostravam traições entre os casais e expunham a vida de tais pessoas - passaram a ser interpretadas como politicamente incorretas e armadas.

O programa foi processado e a RedeTV! ficou fora do ar de São Paulo por um dia. A emissora voltou, mas João Kleber, não. Assim como as atrações que comandava.


tags: rede tv, joão kleber, teste de fidelidade, portugal


fonte: http://hipersessao.blogspot.com.br

A banda Sempre Livre está voltando

A banda Sempre Livre está de volta. Não lembra delas? Pois com certeza dessa música você se lembra:

O Sempre Livre foi um dos nomes mais legais da new wave brasileira dos anos 80, e, assim como o Afrodite se Quiser (também da mesma safra) era uma banda formada apenas por garotas. Criada no Rio de Janeiro, lançou seu primeiro álbum em 1984 que trazia o sucesso “Eu Sou Free”. A banda se dissolveu em 1986 mas retornou por um breve período em 1991 para gravar mais um disco. A vocalista principal era a carioca Dulce Quental, um dos ícones do estilo 80′s nacional e que também fez um grande sucesso em carreira solo, sendo inclusive uma compositora respeitadíssima pela crítica especializada.

sempre livre

A banda anunciou essa semana seu retorno aos palcos com nova formação: desta vez, Flávia Cavaca (baixo e vocais) e Lúcia Lopes (bateria) – as únicas integrantes originais do grupo – se juntam à Denise Mastrangelo (teclados), Ana Cris (guitarra e vocais) e Andréa Montezuma, a vocalista principal. O novo Sempre Livre deve se dedicar primeiramente aos shows ao vivo, recheados dos seus principais hits como “Seu Jeito Sexy de Ser” e “Fui Eu” além de versões de músicas de outros artistas como Rita Lee, Cazuza, Metrô e Ultraje á Rigor. Fique de olho nas agendas culturais por aí!



tags: anos 80, sempre livre, banda, musica,


http://www.trash80s.com.br

Radio Taxi - Quem lembra?


Radio Taxi é uma banda de pop rock criada no início da década de 1980, em São Paulo, Brasil. Ela foi formada por ex-integrantes do Tutti Frutti, banda de apoio da cantora Rita Lee, e dos Secos e Molhados: Wander Taffo, Lee Marcucci, Gel Fernandes e Willie de Oliveira (substituído por Maurício Gasperini após o lançamento do álbum Radio Taxi 2 em 1983). Um dos maiores sucessos da banda foi a música “Eva” (versão de canção homônima do italiano Umberto Tozzi), posteriormente regravada pela Banda Eva, da qual fazia parte a cantora Ivete Sangalo, na década de 1990. O Rádio Taxi permanece em atividade nos dias de hoje.
No Brasil foi marcado pela invasão do rock e o
Rádio Táxi foi a 1ª das bandas de Rock a mostrar a o que seria só início de de um cenário musical com muitas e muitas bandas que viriam a fazer rock nos anos 1980. O Radio Táxi surgiu no ano de 1981. Na época, o filme “Menino do Rio” era lançado nos cinemas do País, tendo a música “Garota Dourada”, uma parceria de Wander Taffo, Lee Marcucci e Nelson Motta - como tema principal. A música, que logo estourou nas rádios, foi o primeiro sucesso do Rádio Táxi.
O Rádio Táxi era formado por músicos que já tinham uma história sólida no rock nacional: Lee Marcucci, baixista, foi um dos integrantes do “Tutti Frutti” e co-autor de músicas como “Jardins da Babilônia” e “Miss Brasil 2000”, Maurício Gasperini que na época já tinha sua banda “Mano a Mano” e ainda posteriormente “Maurício Gasperini & Banda” composta por seus dois irmãos Marcelo e Mauro.


Wander Taffo, guitarrista, já era reconhecido por seu estilo próprio de tocar guitarra em gravações e shows de “Made in Brazil”, “Joelho de Porco”, “Gang 90”, “Secos e Molhados” e “Rita Lee”. Gel Fernandes, baterista, iniciou sua carreira cedo, juntamente com Taffo na Banda “Memphis” e logo mostrou seu talento como baterista de bandas como “Os Incríveis”, “Rita Lee”, “Secos & Molhados”,”Banda Taffo” e “Sunday”. Willie de Oliveira, cantor do conjunto, também fez parte do “Tutti Frutti”. Wander Taffo um dos principais guitarristas do país faleceu em 14 de maio de 2008, vítima de uma parada cardio-respiratória em São Paulo quando tomava café da manhã em sua casa se preparando para uma consulta médica que teria; deixou sua mulher Mônica Lima (37), e seus dois filhos Lívia (26) e Lucas (13).


tags: anos 80, radio taxi, wander taffo, musica


fonte: http://www.lastfm.com.br

Por onde anda a banda Yahoo?

Reprodução /Arquivo

Yahoo hoje, aos 20 anos de carreira

Pesquise lá no seu baú de lembranças. Em algum momento você já deve ter chorado por amor ouvindo alguma música da banda Yahoo. Conhecido por emplacar versões de sucessos do pop rock romântico nas novelas globais, o grupo completou 20 anos em grande estilo. Uma de suas novas canções é o tema dos personagens de Grazi Massafera e Ricardo Pereira na novela ‘Negócio da China’. E como não podia deixar de ser, é também uma versão: ‘De volta pro amor’ foi criada a partir de ‘Way back into love’, música que Hugh Grant e Drew Barrymore cantam no filme ‘Letra e Música’.





“Quando a gente gosta de uma música, acha interessante trazer a melodia para o português, pois em inglês nem todo mundo entende. A versão é também uma maneira de fazer uma homenagem a uma grande música”, conta o baterista da banda, Marcelo Faria, mais conhecido por Marcelão.


Além de embalar o coração da mocinha da novela das 18h, o Yahoo também comemora o lançamento do CD e DVD ‘Yahoo 20 anos – Ao Vivo’, gravado no início do ano em uma casa de shows na Barra da Tijuca. O álbum teve participação de Felipe Dylon, Tânia Mara e LS Jack, todos produzidos pelo estúdio Yahoo, que a banda mantém também há 20 anos.

Reprodução /Arquivo

A capa do primeiro disco, 'Yahoo'

O estúdio, aliás, foi a ligação entre Marcelo, Zé Henrique (baixo e vocais), Sérgio Knust (guitarra, violão e vocais) e Val Martins (teclado, violão e vocais) ao longo destas duas décadas.

Apesar de a banda ter dado um tempo de 1997 a 2007, os seus integrantes continuaram juntos, trabalhando a todo vapor. Produziram e lançaram álbuns da Xuxa (Só para Baixinhos), Wanessa Camargo, Felipe Dylon, entre outros. “Acho que somos a única banda que nos separamos por um tempo, mas continuamos unidos”, brinca Marcelo.

Agenda cheia

Com o DVD comemorativo e a música na novela, a agenda do Yahoo tem estado cheia. “Ontem fizemos um show muito emocionante em Brasília. Tinha umas mil pessoas. No camarim, uma fã levou o nosso primeiro disco em vinil, de 1988, para gente autografar”, conta o baterista.

De fato, o apelo da banda com o público é grande, tendo em vista que emplacou sete sucessos em novelas da Globo. O primeiro deles é cantado inteiro pelos fãs durante os shows: ‘Mordidas de amor’, versão de ‘Love bites’ (Def Leppard), que estourou com a novela ‘Bebê a bordo’.


“Pode parecer clichê, mas quando a gente ama o que faz, faz bem feito. Hoje percebemos algo que no auge era impossível perceber: fizemos história. Somos parte da vida de muita gente”, finaliza Marcelão.


Relembre os sucessos do Yahoo:

‘Mordidas de amor’
(Love bites – Def Leppard)

‘Anjo’
(‘Angel’ - Aerosmith)

‘Caminhos do sol’




tags: anos 80, banda yahoo, mordida de amor,

fonte: ego.globo.com

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Entrevista com o cantor José Augusto

o amor aos 58 anos

José Augusto: “As pessoas querem é ser amadas, ser felizes. É pra isso que a gente está aqui”

Só de "Evidências", foram ao menos 130 regravações, de Chitãozinho & Xororó a Ray Conniff. E algumas das mais de 300 composições de José Augusto volta e meia tornam a embalar um novo casal apaixonado de novela. Desta vez, "Estória de nós dois" é tema de Tufão (Murilo Benício) e Monalisa (Heloísa Périssé), em "Avenida Brasil". Com quase 60 anos de idade e 40 de carreira, ele tem uma explicação, simples, para sua música estar sempre em voga: "É que o amor não cai em desuso". Agora, aguenta, coração...

Desde 2008, você não lançava um disco. O que costuma fazer nesse tempo em que fica afastado da mídia?

Esses intervalos são só para a televisão. Porque todo fim de semana tem show. Então, estou sempre trabalhando. Se não aqui, fora do Brasil. De 2005 a 2008, por exemplo, morei em Miami, aproveitando a minha carreira internacional.

São períodos de reciclagem para você?

Vou te falar: eu gosto! Teve uma época, de 1983 a 1994, mais ou menos, em que eu não podia ir a lugar algum, porque fazia muita TV e era um assédio exagerado. Então, com o tempo, fui fazendo divulgação dos trabalhos com mais cuidado. Confesso que não quero mais viver aquela loucura. Gosto de ir a barzinhos, ao cinema, de andar na rua, ver pessoas. Agora está tão bacana... Viajo, faço meus shows, não parei de trabalhar, mesmo que não apareça na TV.

Mas ainda o reconhecem?

Sim, claro. Mas aquilo de entrar num shopping pra fazer compras e não conseguir, não tem mais. Não é que eu esteja renegando a fama. É legal, lutei por isso. Só que tem uma hora em que você quer viver sua família, estar com seus filhos, sua mulher, seus pais...

Você passou incólume por várias eras da música brasileira: do rock, do pagode, do sertanejo... A que atribui essa força?

É que o amor não cai em desuso. E minhas músicas têm conteúdo; por isso não passam, ficam. Gosto de saber que as modas vêm e vão e, hoje, com 58 anos de idade, olho para trás e vejo uma história sólida, de quatro décadas de carreira. Tenho orgulho de tudo o que fiz! Recebo muita gente no camarim contando que namorou ou se casou com uma canção minha ao fundo...

Suas músicas traduzem também as suas histórias de amor?

Talvez uma só, "Sábado". Numa época em que eu viajava muito, reclamava a ausência da minha família, pensava em quantos sábados eu ia passar longe deles. A inspiração foi essa, pessoal, e depois eu e Paulo Sérgio Valle adaptamos a música para uma temática mais romântica.

Você está casado?

Estou namorando...

O assédio das mulheres ainda é grande?

Mais ou menos... Elas não me rasgam mais, mas ainda me deixam sem graça com propostas indecentes.

Tipo o quê?

Ah, deixa isso pra lá...

Qual a maior loucura de amor que já fez na vida?

Me casar duas vezes. E continuar tentando...

É romântico?

Muito! Todo mundo espera encontrar sua alma gêmea, sua metade da laranja. Já chorei por amor, todo mundo chora. Mas as pessoas querem é ser amadas, ser felizes. É pra isso que a gente está aqui.

O cantor emplaca sua 17ª música em trilhas de novela:
O cantor emplaca sua 17ª música em trilhas de novela: "O amor não cai em desuso"

E vaidoso?

Já fui mais... Hoje em dia estou um pouquinho relaxado. Estou desesperado com a história da calvície, tentado a fazer implante, mas não sei.

Já fez plástica?

Fiz correção de desvio de septo, que acabou virando plástica. O médico perguntou: "Você quer continuar com esse narigão ou...". E aí eu respondi: "Já que o senhor falou com tanta delicadeza, acho melhor mudar, né?" (risos). E foi assim. Mas, para corrigir rugas, nunca fiz e acho que nem vou fazer. Não há nada em que uma boa maquiagem não dê jeito.

Acha que ficou mais bonito com o passar dos anos?

Me acho melhor hoje. Quando assisto ao "Globo de ouro" no canal Viva, acho estranhão.

Você também tem assistido à reprise de "Barriga de aluguel"?

Às vezes, às 3h30m da madrugada... Em todo lugar que vou, falam da novela ou do "Globo de ouro", impressionante!

Bate nostalgia?

Nostalgia, não. Mas lembro de coisas bacanas daquela época... Quando estreou "Barriga de aluguel", eu tinha um show em Vitória (ES), naquela semana. "Aguenta coração", a música de abertura da novela, não estava no roteiro, e resolvi colocar. Acredita que a multidão cantou a música em coro? Só tinha quatro dias no ar!

Novela divulga música melhor que rádio?

É... Quando você toca em novela é uma coisa de louco. Bastam 30 segundos na TV e, no dia seguinte, está todo mundo comentando, procurando saber. Está sendo assim com "Estória de nós dois", em "Avenida Brasil". Essa deve ser minha 15 trilha sonora, só na Globo.

Você acompanha "Avenida Brasil"?

Ah, é legal demais! Não é porque minha música está ali, não. Gosto do autor (João Emanuel Carneiro), desde "A favorita" (2008). E torço para que Tufão (Murilo Benício) se envolva cada vez mais com Monalisa (Heloísa Périssé). Quanto mais juntos, mais a música vai tocar (risos).

Como "Estória de nós dois" foi parar no horário nobre?

Eu já tinha terminado de gravar o novo DVD, "Na estrada", e recebi um telefonema de alguém da produção, me pedindo para ouvir a composição do Sullivan, que era bonita. Resolvi gravar, e veio a notícia de que entraria mesmo na novela. E aí virou clipe bônus no DVD.

Nesses quase 40 anos de carreira, teve alguma vez em que o coração quase não aguentou?

Teve! Algumas vezes... Quando cantei com a Dionne Warwick e com o Roberto Carlos, por exemplo. Foi emoção demais... Ela canta muito, né? E ele... quando cantei com ele no Maracanãzinho, achei que fosse encontrar um Rei. Mas não. Estive com um cara simples, que me ofereceu bala Halls e me recebeu super bem no palco dele. Muito mais que um ídolo, Roberto é o cara!

E qual foi o pior momento?

Foi em 1994, quando me separei, tive um problema sério na voz e logo depois perdi meu pai. Não sabia se estava separado, doente ou órfão. E foi uma reclusão. Bateu a depressão, fui a psicólogo, psiquiatra... Tomei remédio por um tempo, fora os anti-inflamatórios, por causa da voz. Foi o pior momento da minha vida. Envolveu o lado pessoal, o profissional e o emotivo. Pirei!

E hoje, como está a vida?

Boa! Canto por prazer... Faço uma média de dez, 12 shows por mês, e está ótimo assim. Quero ter sábado, domingo, ficar em casa sem fazer nada. Trabalhei a vida toda, caramba! Deixa eu ficar na minha um pouquinho (risos)...

José Augusto em trilhas de novela

“Estória de nós dois”

“Avenida Brasil” (2012)

“Coisas do coração”

“Beleza pura” (2008)

“Fantasia”

“Senhora do destino” (2004)

“Por entre os dedos”

“Porto dos milagres” (2001)

“Vida cigana”

“Pícara sonhadora” (2001, SBT)

“O sole mio”

“Terra nostra” (1999)

“Te amo”

“Torre de Babel” (1998)

“Evidências”

“Pérola negra” (1998, SBT)

“Por eu ter me machucado”

“A indomada” (1997)

“Querer é poder”

“Sonho meu” (com Xuxa, 1993)

“A noite mais linda”

“O mapa da mina” (1993)

“Bate coração”

“De corpo e alma” (1992)

“O passarinho”

“Carrossel (com Trem da Alegria, 1991, SBT)

“Aguenta coração”

“Barriga de aluguel” (1990)

“Eu e você”

“Tieta” (1989)

“De igual pra igual”

“Bebê a bordo” (1988)

“Quem nega a luz na sombra vai morrer”

“Anjo mau” (1976)

fonte: g1

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Por onde anda o cantor Silvio Brito?


O cantor Silvio Brito é o convidado especial do programa Ensaio desta semana. O programa é produzido originalmente pela TV Cultura de São Paulo e foi ao ar nesse domingo (24/6). Será reprisado hoje (25), pela Rede Minas. O único detalhe: o programa começa à uma da madrugada. Mas vai compensar ficar acordado até mais tarde. Silvio fala dos seus grandes sucessos como “Tá Todo Mundo Louco”, “Espelho Mágico” e “Pare o Mundo que eu Quero Descer”. Lembra a primeira música “Casinha” que foi trilha sonora da novela “Ovelha Negra” na TUPI, em que Rolando Boldrin era protagonista. E conta das dificuldades da censura, lembra de Ivon Cury, Chacrinha e Silvio Santos, além de, relembrar os tempos da TUPI onde comandava um programa jovem. O Programa Ensaio é apresentado por Fernando Faro. Sílvio estará acompanhado por Guilherme David (bateria), Maurílio Kobel (teclado), Fábio Branco (baixo), Clarissa Ribas Brito e Marissol Ribas Brito (filhas de Sílvio, no backing vocal).

Aquivo Pessoal/Arquivo Pessoal

Para Silvio Brito, os normais estão no hospício

Os refrões de suas músicas caíram na boca do povo. Viraram bordões populares, temas de novela, foram citados em programas de TV, e ainda hoje seus ecos são ouvidos por aí. Rei da irreverência nos anos 70, o cantor Silvio Brito continua ativo, fazendo shows toda semana pelo Brasil e, eventualmente, no exterior. Se antigamente precisava fugir porque as fãs queriam agarrá-lo, hoje, mais de três décadas depois, ele brinca: “Pode agarrar, minha mulher está longe!”.

Com a mesma alegria que marcou suas músicas, este mineiro de 56 anos concede uma entrevista ao EGO, e diz que sente falta do passado, mas não o quer de volta. “Não se vive direito antes dos 30 anos. É muita ansiedade”.

Com tantos anos de carreira, continua fazendo muitos shows?
SILVIO BRITO -
Faço shows toda semana. Costumo me apresentar no interior do Rio, de São Paulo, em Santos, Minas Gerais. Faço excursões de três meses pelo Nordeste. Também faço shows fora do país de vez em quando. Nos últimos anos já cantei nos Estados Unidos, em Portugal, na Espanha, na Itália.

E como é a recepção do público nos seus shows?

SILVIO BRITO -
É maravilhosa. Os pais falam de mim para os filhos, despertam a curiosidade dos mais jovens. Então o show tem tanto um público mais velho como mais novo também. Hoje à noite vou fazer um show para 1.500 pessoas. E a internet também está tendo um papel muito importante na divulgação das minhas músicas. No You Tube tem vários vídeos, é impressionante.

Foi você que colocou?
SILVIO BRITO -
Eu não, nem sei lidar com computador! (risos) Foram fãs meus que quiseram fazer uma homenagem. Fiquei muito feliz quando vi.

Qual foi a maior platéia que você já teve?
SILVIO BRITO -
Foi em Brasília, em 1976. Cantei para 100 mil pessoas. Eu tinha lançado o álbum “Pare o mundo que eu quero descer”. Estava na época da ditadura e fui proibido de cantar. Acharam que era música de protesto, mas não foi feita com essa conotação. Mas o pessoal ficava doido quando ouvia.

Falando em doido... E seu grande sucesso, ‘Tá todo mudo louco’?
SILVIO BRITO -
Também foi censurada. Em algumas cidades eu não podia cantá-la. Mas depois, quando liberaram, eu cheguei a fazer palestras e shows em hospícios, clínicas de recuperação. E a música virou jingle da Rádio Globo e tocou também nos programas do Chico Anysio e dos Trapalhões.

Se nos anos 70 você já achava que todo mundo estava louco, o que pensa das pessoas de hoje?
SILVIO BRITO -
Hoje ainda existem alguns normais. Mas eles estão nos hospícios e nas emissoras de rádio e TV. (risos)

Você costuma dizer que passou por três vertentes em sua carreira. Foi irreverente, místico e romântico. Quem você é hoje?
SILVIO BRITO -
Continuo sendo os três, mas hoje estou mais centrado, mais equilibrado. No início da carreira eu cantava músicas irreverentes de Brenda Lee, Ivon Cury. As italianas mostravam meu lado mais místico, e as músicas espanholas, o lado romântico.

Você tem saudade do passado?
SILVIO BRITO -
Tenho muita saudade, mas é uma saudade boa, que não me faz sofrer. Vivi muitos momentos intensamente, mas a gente tem é que viver o presente. Estou sempre tentando me renovar. Prefiro mil vezes o agora do que o ontem.

Por quê?
SILVIO BRITO -
Porque antes era muita euforia. Não se vive direito antes dos 30 anos. É muita ansiedade. Hoje um show meu dura duas, três horas. Eu curto mais a platéia. Antes eu tinha que fugir, as pessoas queriam me agarrar. Hoje eu brinco: ‘Pode agarrar, minha mulher está longe!’ (risos).



tags: silvio brito, por onde anda, artista, musico, cantor, antigo cantor

sábado, 21 de julho de 2012

Por onde anda MacGyver do seriado Profissão Perigo?


Reprodução /Reprodução

MacGyver não é mais o mesmo...

MacGyver não é mais o mesmo. O herói do seriado dos anos 80, que com um clipe e um chiclete criava uma bomba letal, perdeu seu corpo atlético e tem circulado bastante acima do peso. Com as recentes notícias de que um filme sobre a série será rodado, fica a pergunta no ar: será que teremos um MacGyver sessentão e gorducho tentando escapar do vilão Murdoc?

. Veja fotos da carreira de Richard Dean Anderson

Acredita-se que Richard Dean Anderson, intérprete do ex-agente secreto, começou a engordar após o nascimento de sua primeira e única filha, Wylie, em 1998. Desde então, o ator, hoje com 59 anos, resolveu dar um tempo na carreira. E, pelo visto, nos exercícios, algo que sempre esteve presente em sua vida.


Antes de ser ator e cantor (ele tinha uma banda nos anos 70), Richard jogava hóquei no gelo, e só não se profissionalizou por conta de dois acidentes, que o fizeram quebrar os dois braços.

. Veja Anderson cantando nos anos 70

Mas excessos de peso à parte, a imagem que os fãs do seriado têm na memória é do homem extremamente inteligente e criativo que, apesar de nunca usar armas de fogo – por conta de traumas na infância -, conseguia fugir das situações mais improváveis. O seriado durou sete temporadas, entre 1985 e 1992. No Brasil, ganhou o nome de "Profissão Perigo" e uma abertura especial com a música “Tom Sawyer”, do Rush.


. Veja a abertura brasileira de "Profissão Perigo"

Graças ao personagem, Richard Dean Anderson foi elevado a símbolo sexual, sendo considerado pela “People” o “survivalist” (pessoa preparada para sobreviver a catástrofes) mais sexy do mundo em 1985. Namorou atrizes de Hollywood como Teri Hatcher, Lara Flynn Boyle e Sela Ward, mas sua relação mais duradoura foi com Apryl Prose, com quem teve Wylie, hoje com 11 anos.



Reprodução/Reprodução

Macgyver nos tempos de sex symbol

O poder de MacGyver não influenciava somente as mulheres, que o achavam sexy, ou os homens, que admiravam suas artimanhas. As crianças também adoravam o seriado, e muitas vezes tentavam imitar o herói. Os “macgyverismos”, como eram chamadas suas ações, eram todas baseadas em fatos científicos, mas nem todos os passos eram mostrados na TV. Justamente para evitar que crianças repetissem os experimentos em casa.

No entanto, esse cuidado não impediu que, no fim dos anos 80, dois garotos construíssem uma bomba, que matou um deles e feriu o outro. O sobrevivente disse que aprendeu a construir o artefato assistindo ao seriado. Mas, no entanto, uma investigação mostrou nunca houve um episódio mostrando tal passo a passo. MacGyver pode respirar aliviado.


Atualmente, o seriado tem uma divertida paródia no programa "Saturday Night Live", chamada "MacGruber", onde um herói de camisa xadrez tenta resolver tudo com um grampo, um clipe... Mas, ao contrário do original, nunca se dá bem!


tags: profissão perigo, magaiver, macGyver, seriado, anos 80,seriado, série de tv, gambiarras

fonte: ego.globo.com

sábado, 7 de julho de 2012

Por Onde anda Geraldo Vandré?




























“... Vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer...”. O refrão de “Pra não dizer que não falei das flores” tornou-se uma exaltação contra a ditadura militar imposta aos brasileiros por longos 20 anos, no período de 1964 a 1985.

Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, o conhecido Geraldo Vandré - Vandré era uma homenagem ao pai, o médico José Vandregísilo - é o autor da, talvez, mais conhecida música de protesto da história da MPB, considerado um verdadeiro hino contra os anos de chumbo do golpe. Em decorrência do incômodo provocado aos militares, o autor de “Fica Mal com Deus” teve que se auto-exilar no Chile, em 1969, receoso das possíveis conseqüências da provocação, já que afrontar a ditadura era sinônimo de perseguição, prisões, torturas e até assassinatos. 




Com efeito, “Pra não dizer que não falei das flores” foi um calo nas botas dos militares golpistas e, portanto, logo foi censurada, fato comum naqueles tempos negros do regime de exceção, afinal, por muito menos muita gente já havia sido presa e sujeita aos abusos de um sistema totalitário.


http://www.revistabahiaemfoco.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/09/Digitalizar0114.jpg

Diante deste cenário vergonhoso, muitos comentários foram suscitados em relação ao criador de Disparada, como supostas prisões, torturas brutais e engajamento em grupos políticos, fatos peremptoriamente negados pelo compositor. Embora tenha destroçado a versão corrente de que foi torturado, muita gente insiste em não acreditar na declaração do cantor. O certo é que o temperamento reservado e polêmico de Vandré, normalmente pouco afeito às convenções sociais, arredio à exposição à mídia e econômico nas entrevistas, somente cria um cenário místico em relação a sua biografia. 




E onde anda Geraldo Vandré? O compositor, paraibano, nascido em João Pessoa, hoje mora em um pequeno apartamento em São Paulo, está com 74 anos, é advogado. Foi aposentado pelo Ministério da Fazenda por ter trabalhado na extinta Sunab antes de 1968. Continua polêmico, às vezes chega a ser contraditório, brada, ironicamente, que desconhece quem é Lula, continua criticando o sistema, confessou que votou para presidente apenas uma vez: no Marechal Lott e João Goulart para Vice, em 1960. 



Curiosamente, Vandré chega a falar bem dos militares, chegou a fazer uma música em homenagem a FAB, intitulada Fabiana, justificou a aparente contradição, alegando uma velha paixão por aviões adquirida na infância, paixão que o levou, em 1995, a estar presente a uma comemoração da Semana da Asa, em que cadetes da FAB cantaram a sua composição.

Diz que não acompanha a MPB há muito tempo, preferindo músicas clássicas, responde o motivo da pouca exposição em que se encontra, com uma provocação: “Quero ficar longe dessa realidade que você está”.

Veja trechos das poucas entrevistas concedidas pelo compositor entre 2000 e 2008:

Entrevista concedida em 2000 ao Site CliqueMusic

“Só ouço música clássica”.

"Caminhando não era uma canção política. Era um aviso aos militares: ‘Olha gente, desse jeito não dá mais’. Eles (militares) nunca tocaram um dedo em mim". "Sou advogado, o único da minha região. Advogado, porém inútil " (risos).

Entrevista ao jornalista Ricardo Anísio em 2004

“Eu disse que havia escrito a canção porque sempre fui um apaixonado por aviões. Agora, a minha relação com as Forças Armadas hoje, é de muito respeito mútuo. Eles me tratam com dedicação e sabem das minhas questões existenciais.” Sobre a música Fabiana.

“Quando voltei do exílio, no final de década de setenta, meus companheiros me receberam com decepção, porque eu estava vivinho da silva, e eles me queriam mártir e morto. Seria para eles mais uma bandeira. E eu voltei doente e meio perdido em meu país, quando justamente os militares me acolheram e me deram tratamento médico, e me alojaram. Essa é uma relação de seres humanos e não de instituições. Outra coisa, tem que se acabar com essa idéia de que dentro dos quartéis todo mundo será sempre de direita. As coisas mudaram, e a tendência dos jovens oficiais hoje é mais de esquerda, ou de centro, na pior hipótese. Não foram as Forças Armadas as responsáveis pelos anos de ditadura, mas sim os homens que estavam à frente delas naquele momento.” respondendo como nasceu a relação de respeito entre o autor de um hino anti-militarista e os militares?

“Nunca! Nem sequer fui exilado, porque escapei do país antes que me prendessem e me exilassem. Saí do Brasil sem que me encostassem um dedo sequer, embora soubesse que era considerado de alta periculosidade pelo SNI (Serviço Nacional de Informações).” Respondendo se havia sido torturado.

Entrevista para ao Correio Brasiliense em 2008

“Eu parei ali. Acabou a carreira. Não tive mais carreira.” Sobre o Ai-5.

“Estou fora de atividade comercial. Eu estudo música, tenho uma canção que escrevi para a Força Aérea, Fabiana, mas que não foi gravada comercialmente.” Instado se continuava compondo.

“Essa é a realidade. Vocês querem a do sofrimento. Não vende jornal não, né?” reiterando que não era verdade que havia sido preso ou torturado.


“Tenho muita coisa para fazer, não dá tempo de sentir saudade.” Respondendo se sentia saudade da década de 70.

“Meu caminho não é esse, não, nunca foi”, respondendo se o seu objetivo, na década de sessenta, era fazer guerrilha com violão.

Atualização: o segundo vídeo mostra uma raro registro de Geraldo Vandré, em um show de um amigo, o Sargento Lago, realizado em 2008.


Mais de "Onde Andará"

tags: por onde anda, militar, ditadura, regime de ecxeção,censura

fonte: www.drzem.com.br

Por onde anda Hermes Aquino?

Hermes Aquino foi um estrondoso sucesso em 1976, com “Nuvem passageira”, música trilha da novela Casarão, que tinha no elenco grandes nomes da dramaturgia brasileira, como: Paulo Gracindo, a atriz Yara Côrtes e Mário Lago. A canção logo caiu no gosto do público pela beleza da música e letra coberta de figuras de linguagens românticas.

O compositor, nos tempos de sucesso, além de Nuvem Passageira, chegou a emplacar várias músicas em trilhas de novelas, como: Longas Conversas ("Te Contei?"), Santa Maria ("A Sucessora), Chuvas De Verão (“Marron Glacê”) e Senhorita (“Pecado Rasgado”).

O autor de “Desencontro de Primavera (1977)”, nasceu em 21/5/1949, no Rio Grande Sul. O blog do jornalista Emilio Pacheco (emiliopacheco.blogspot.com), disponibilizou uma foto recente do cantor. Atualmente, Hermes já não ostenta a longa e espalhafatosa cabeleira dos anos 70, nem o bigode estilo mexicano. Mora na sua Porto Alegre, cidade que cultua, tendo a homenageado em uma de suas músicas. Um retorno às origens após o fim da fase de sucesso. Fala-se que, na verdade, a carreira foi interrompida prematuramente devido a conflitos com a sua gravadora.

Além de continuar cantando e compondo, Hermes Aquino é publicitário, produtor de jingles e escreve artigos, não necessariamente relacionados à música, para jornais locais.

Os fãs do gaucho podem recordar seus sucessos antigos e músicas inéditas em uma rádio na internet (http://hermexradio.2ya.com/) especializada em Hermes Aquino. Lá, com um pouco de sorte, você vai ter oportunidade de ouvir até uma versão de Nuvem Passageira em inglês.


tags: por onde anda, hermes aquino, nuvem passageira,


fonte: http://www.drzem.com.br

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Por onde anda Caçulinha?


Durante 21 anos ele foi uma das atrações fixas do "Domingão do Faustão". Além de alvo de brincadeiras do apresentador, Caçulinha também fazia uma espécie de trilha sonora ao vivo, e chegou a compor e cantar jingles com a plateia, como o de uma conhecida empresa financeira, patrocinadora do programa.
Desde o ano passado, no entanto, Rubens Antônio da Silva, 69, deixou o vídeo e o programa quase que por completo. Suas aparições hoje resumem-se a eventuais convites da produção. Segundo amigos do músico, Faustão teria se magoado com comentários e críticas de Caçulinha à atração, e por isso acabou excluindo o músico e amigo do dominical. Caçulinha nega.

"Não teve nada disso, eu e o Fausto continuamos amigos", afirma, em sua primeira entrevista. Modesto e avesso a falar, ele atendeu Ooops! por telefone, em São Paulo. Tem outra casa no Rio.
"Hoje eu fico mais no Rio, mas continuo frequentando a casa do Fausto aqui, sou amigo, grato a ele", diz Caçulinha em referência às famosas pizzadas que o apresentador oferece aos amigos e sócios às segundas, em São Paulo.

"Eu dei uma parada mesmo, agora só quero sossego, eu quero curtir a vida, não dá mais para ficar no corre-corre toda semana com gravações. Nem eventos ou shows mais eu faço", diz.
Caçulinha diz que renovou contrato com a Globo em janeiro ("Pelo 22º ano seguido"), mas que não tem nenhuma função específica, exceto aparições a convite da produção do "Domingão".


"Mais ou menos uma vez por mês eles me chamam e eu vou", diz o tecladista, baixista e violonista. Caçulinha começou a carreira como acordeonista. Filho de músico, tocou, entre outros ícones, com Luiz Gonzaga.

tags: caçulinha, faustão, sanfona, amigo de fausto silva

sábado, 30 de junho de 2012

Por onde anda Morris Albert ?



Morris Albert, nome artístico de Maurício Alberto Kaisermann, (São Paulo, 7 de setembro de 1951) é um cantor e compositor brasileiro, que vendeu discos em mais de 50 países, totalizando 160 milhões de cópias. Famoso por seu sucesso de 1975 "Feelings" e "She's my girl" bem como outras canções que compôs em inglês. Atualmente vive na Itália.
Com o sucesso como cantor, participou de alguns programas de Os trapalhões na fase da TV Tupi, quando eram colocados quadros musicais intercalados com os quadros cômicos. Outro cantor que teve participação na mesma época foi Ronnie Von. Um dos quadros mais hilariantes foi a "tradução" para o português de Renato Aragão para a canção Feelings, chamada por ele de "Filho".




Curiosidades

  • Uma versão punk da música Feelings foi gravada pela banda The Offspring, onde todas as menções da palavra "love" foram trocadas por "hate" (por exemplo, Feelings of love, da gravação original virou Feelings of hate). A música foi incluída no álbum mais conhecido da banda, Americana, que vendeu aproximadamente 13 milhões de cópias
  • Músicas nas paradas de sucesso: Feelings, She´s my girl, Conversation, Woman, Gonna Love You More, Memories, Sweet Loving Man, Heaven, Lady, Father, Paradise
  • Autor, compositor e intérprete de canções e temas musicais que fazem parte de mais de 100 filmes, seriados de TV, novelas e comerciais. Suas obras superam em 160 milhões de discos vendidos em mais de 50 países.
  • Seu primeiro "single", ou compacto simples, como foi mais conhecido no Brasil, tinha no lado A a canção Woman e no lado B, Feelings. Esta última estourou no mundo todo, teve mais de 100 regravações, está entre as 100 músicas mais conhecidas de todos os tempos e a do lado A, ninguém se lembra mais.
  • A cantora brasileira Gretchen gravou a música Feelings no disco Sexy, Charme e Dance de 1995

Plágio



Em 22 de dezembro de 1988, a música "Feelings" foi oficialmente declarada pela Suprema Corte da California nos EUA como plágio da música de 1956 "Pour Toi" composta pelo frances Loulou Gasté para a cantora Line Renaud.
O mesmo desenho musical de "Fellings" tambem já havia sido criado para um desenho animado comercial no Brasil com os personagens da Turma da Mônica e do elefante da Cica (uma indústria de produtos alimentïcios). O tema era: "Monica... abrace o elefante, e veja num instante..." ao som da mesma melodia de "Fellings". Nao houve questionamento judicial no Brasil.



Último trabalho

O novo CD do cantor Morris Albert, Feelings Live and Forever, é composto de algumas canções dos seus antigos discos, interpretadas de maneira especial, com um som simples e pessoal, gravado ao vivo, arranjadas como um tributo direto do seu próprio estilo, como Dock of the Bay, de Otis Redding, Gonna Love You More, gravada por George Benson e outras. Destaque para o pot-pourri Blue Beatles Medley, uma interpretação fantástica de sucessos dos Beatles.




tags: por onde anda, onde está, cadê, sumiu da mídia, fora da mídia

domingo, 17 de junho de 2012

Por onde anda o cantor Arrigo Barnabé?


Arrigo Barnabé nasceu em Londrina, PR, em 14 de setembro de 1951.

Em São Paulo, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (1971 a 1973) e a Escola de Comunicações e Artes (1974 a 1979), onde fez o curso de composição, no Departamento de Musica. Ainda na década de 1970, participou do Festival Universitário da TV Cultura com a musica "Diversões Eletrônicas". Lançou seu primeiro LP, "Clara Crocodilo", em 1980.

Excursionou pelo Brasil em 1983, ano em que compôs a "Saga de Clara Crocodilo" para a Orquestra Sinfônica Juvenil do Estado de São Paulo e grupo de rock. Ainda em 1983, recebeu prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Gramado RS pela musica do filme "Janete", de Chico Botelho. No ano seguinte, obteve reconhecimento internacional com seu segundo disco, "Tubarões voadores" (selo Barclay), eleito pela revista francesa Jazz Hot como um dos melhores do mundo.

Em 1985 foi premiado no Riocine Festival pela musica do filme "Estrela nua", de José Antônio Garcia e Ícaro Martins. Um ano depois, a APETESP deu-lhe o prêmio de melhor composição para teatro, pela musica de "Santa Joana". No mesmo ano, lançou o LP "Cidade oculta" e recebeu prêmio de melhor trilha sonora no Riocine Festival, pela musica do filme "Cidade oculta", de Chico Botelho. Dois anos depois, no Festival de Cinema de Brasília DF, ganhou o prêmio de melhor trilha sonora, pelo filme "Vera", de Sérgio Toledo.

No Festival de Cinema de Curitiba PR de 1988, ganhou o prêmio de melhor trilha sonora pela musica do filme "Lua cheia", de Alain Fresnot.

Com Itamar Assumpção, participou de shows por todo o Brasil, em 1991. No ano seguinte, lançou o CD "Façanhas".

Em 1993 apresentou-se no Podenville, em Berlim, Alemanha. Sua peça "Nunca conheci quem tivesse levado porrada", para a Orquestra Jazz Sinfônica, banda de rock e quarteto de cordas, teve apresentação no Memorial da América Latina, em São Paulo, em 1994.

Em 1995 participou do Primeiro Festival de Jazz e Música Latino-Americana, em Córdoba, Argentina. No Teatro Municipal, de São Paulo, apresentou sua peça Musica para dois pianos, percussão, quarteto de cordas e banda de rock. Trabalhou então com um grupo heterodoxo: um quinteto de percussão (do qual fazia parte), um quarteto de cordas de São Paulo e a Patife Band, de rock pesado, liderada por Paulo Barnabé, seu irmão.

Apresentou-se em 1996 no Teatro Rival, na serie "Encontros Notáveis", em duo de pianos com Paulo Braga. No mesmo ano, dividiu com Tetê Espíndola um show no Centro Cultural São Paulo.

Com trabalho singular na musica brasileira, tem composições de características que vão do dodecafonismo a atonalidade. Sempre na fronteira entre o erudito contemporâneo e o popular, na década de 1990 escreveu quartetos de cordas e peças para a Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo.

Em 1997, depois de quatro anos sem gravar, lançou o CD "Ed Mort", do selo Rob Digital, trilha sonora do filme de mesmo nome, dirigido por Alain Fresnot.

lança "Arrigo Barnabé e Paulo Braga, Ao Vivo, Em Porto", CD que traz uma versão pianística das canções do LP.

Gravou em Portugal, em 2004, o cd "Arrigo Barnabé e Paulo Braga, Ao Vivo, Em Porto". O disco reúne os principais temas de "Clara Crocodilo" ("Office Boy", "Sabor de Veneno" e "Antro Sujo", além da faixa-título) em arranjo para dois pianos, com algumas intervenções vocais de Barnabé e Braga, professor de piano do Conservatório de Tatuí e parceiro musical do compositor há duas décadas.

Seus projetos continuam a todo vapor, bem como suas apresentações em shows.

Em maio de 2009, Arrigo participou da Virada Cultural na Capital de São Paulo.


Fonte: Mpbnet

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Por onde anda o cantor Winny?

Por Onde Anda: Vinny











Quem nunca dançou ao som de “Heloísa, Mexe a Cadeira” que atire a primeira pedra. O hit agitou as pistas de dança e lançou Vinny ao estrelato. Mas por onde será que anda o cantor que estourou no finalzinho dos anos 90 com essa e outras tantas música, como a da personagem Tiazinha?

O Famosidades entrou em contato com Vinícius Conrado Bonotto, nome verdadeiro de Vinny, e descobriu que, além de cantar, ele estuda Filosofia e compõe jingles publicitários. “Me formo em julho. É um dos sonhos que pude realizar.

Um dia quero dar aulas. Sempre estive ligado ao mundo dos jingles. Desde o começo da minha carreira! De vez em quando, alguma agência de publicidade entra em contato sim. E sempre que posso, faço questão de compôr jingles”, contou.

Além de “Heloísa, Mexe a Cadeira”, Vinny, hoje com 44 anos, tem outros sucessos na carreira como “Na Gandaia” e a balada “Te Encontrar de Novo”. Mas será que ele sente falta daqueles tempos?

“Sinto falta não [risos]. Gosto da minha carreira hoje, sem cobranças e com a agenda cheia. Isso é libertador para o artista! Não posso jamais dizer que foi uma época ruim, longe disso. Foi a realização de um sonho. Mas meus sonhos mudaram e estou conseguindo, aos poucos, meu lugar nos palcos”, disse.


www.clmais.com.br