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sábado, 2 de junho de 2012

Testes feitos com LSD em exército britanico


Um psiquiatra que trabalhou durante anos no exército dos Estados Unidos revelou que os soldados eram submetidos a testes com drogas como maconha e LSD, na década de 60. Na época da Guerra Fria e das primeiras expressões da contracultura, o Congresso norte-americano aprovara o uso dessas substâncias em pesquisas que pudessem resultar em novas armas na corrida armamentista com a União Soviética.

Com o apoio dos parlamentares, o financiamento foi liberado e os estudos usando voluntários do exército se iniciaram. James Ketchum, de 75 anos, o psiquiatra em questão, escreveu um livro contando a experiência. “Guerra química: segredos quase esquecidos” relata de perto, pela primeira vez, os experimentos que envolveram mais de dois mil soldados.

No livro, o psiquiatra conta que os testes foram suspensos em 1975, quando as informações vazaram e a população não recebeu bem a notícia. O uso da maconha e do LSD causava alucinações nos voluntários, que viravam motivo de piada ao ter atitudes que beiravam a loucura. Ketchum conta que, ao deixarem o Exército, ao menos dois soldados processaram a instituição alegando que sofriam de perda de memória, alucinações e impulsos de violência, que seriam conseqüências das experiências.

Segundo Ketchum, a publicação é uma forma de abrir um debate sobre o potencial uso de substâncias químicas não-letais que incapacitariam terroristas que possuem reféns mas lhes poupariam a vida. Edward Hammond, diretor do projeto Sunshine, grupo que se opõe ao uso de substâncias biológicas para a guerra, discorda do autor. Para ele, o uso químico com intenções bélicas deveria ser não só internacionalmente ilegal, como nunca deveria ter sido uma opção.

Em 1993, os Estados Unidos assinaram um acordo com a ONU, tornando ilegal a prática de tornar agentes psicologicamente incapazes de atuar. Em 2000, no entanto, foi demonstrado um interesse por possíveis efeitos que um calmante teria como anestésico e inibidor das funções cerebrais. Hammond afirma que o uso do medicamento seria ilegal mediante o acordo firmado com as Nações Unidas. Para ele, o perigo de armamentos não convencionais mostra-se tão iminente quanto as tradicionais armas de fogo.




fonte: SRZD

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Cocaína e derivados (crack, merla e oxi)

A cocaína é um alcalóide encontrado nas folhas do arbusto Sul Americano erythroxylon coca . É um potente psicoestimulante. A droga bloqueia a receptação do neurotransmissor da dopamina. As sensações imediatas são euforia, alerta, inquietação, supressão do sono, do medo, da fome e do cansaço. Em alguns usuários pode haver estimulação sexual enquanto em outros pode haver justamente o contrário.

Milhões de anos de evolução e seleção naturas proveram nosso cérebro de uma complexa teia neurológica de recompensas para situações que favoráveis a nossa existência. Esse mecanismo regula nosso humor, emoções, excitações, estados de euforia e satisfação. A ingestão regular de euforizantes químicos, notadamente a cocaína e anfetamínicos tais como ecstasy e metanfetaminas enviam um sinal falso para o cérebro de que o consumo desta droga e as situações envolvidas são imensamente benéficos em detrimento daquelas realmente importantes para nossa evolução.

Os efeitos neuroquímicos da cocaína no cérebro são confundidos com os mecanismos de recompensa para situações desejadas. Um perigoso atalho que dispensa as situações normalmente requeridas para o disparo desse mecanismo, como sexo, realizações profissionais, amor, companhia de amigos e familiares, inter-relação pessoal, etc.. O resultado neuroquímico mais evidente em usuários é justamente o desequilíbrio deste delicado mecanismo, o que acaba por afastar o usuário das atividades normalmente prazerosas levando-o a buscar a recompensa química na cocaína.

É bastante normal usuários deixarem, gradativamente, de se sentirem confortáveis e estimulados para atividades cotidianas. Ao mesmo tempo podem experimentar uma euforia quando deparados com assuntos, fatos ou lembranças de episódios de consumo da droga. Isso ocorre por que, quimicamente, seu cérebro passa a buscar mais os estímulos mais fortes e as situações nas quais ele foi “recompensado” em depreciação as situações onde ele normalmente deveria sentir este estímulo.

Poderíamos exemplificar esta situação com um rapaz que deixa de sair com a namorada, mas pensa obsessivamente no bar onde costuma comprar a droga. A troca gradativa da família e trabalho por companheiros de uso e situações facilitadoras também pode ser decorrente deste mecanismo neuroquímico.

Quando consumida simultaneamente com álcool forma-se um novo componente proveniente da metabolização de ambas as drogas. É o cocaethylene. Este componente é de potencial de dependência ainda mais forte do que a cocaína o que explica a tendência de se beber quando se usa cocaína e usar cocaína quando se bebe, observada em muitos usuários desta droga.

É muito importante deixar claro que somente estamos abordando os mecanismos químicos, sem entrar nas complexas e importantes motivações e conseqüências psicossociais.

Breve história

A coca era utilizada desde os tempos pré-colombianos pela realeza Inca. Os nativos a utilizavam com propósitos míticos, religiosos, sociais e medicinais. Sob a forma de uma pasta mascada de folha de coca e cinzas de madeira a coca lentamente entrava na corrente sangüínea de seus usuários sem, no entanto causar grande impacto pela sua baixa concentração de princípio ativo. A coca foi posteriormente introduzida na Europa pelos conquistadores espanhóis. Existem relatos da época que afirmam que Shakespeare era um consumidor da folha.

Em 1855 o principio ativo foi isolado pela primeira vez e chamado de “Erythroxyline”. A coca então passou a ter a forma pela qual a conhecemos hoje, sendo chamada na época, de cocaína. Sigmund Freud descreveu-a como uma droga mágica e praticou uma extensa auto-experimentação, porém anos mais tarde baniu-a depois que acompanhou de perto o vício e destruição pelo consumo da droga – prescrito inicialmente pelo próprio Freud - de um de seus amigos mais próximos.

Na virada do século 20 a droga era amplamente prescrita por médicos para muitas moléstias entre elas o vício em morfina.

Nesta época eram também oferecidas bebidas alcoólicas com adição de cocaína; A mais conhecida era o famoso Vinho Mariani. A Coca-Cola surge nessa época como uma “alternativa saudável de bebida estimulante, com cocaína, mas sem a adição maléfica do álcool”. Até 1903 uma típica garrafa de Coca-Cola continha cerca de 60 mg de cocaína.

Apresentação e consumo no Brasil de hoje

A cocaína é uma droga relativamente popular, barata e fácil de obter no Brasil. Estima-se que em todas as grandes cidades do Brasil haja farta oferta de cocaína a preços baixos. Muitas vezes os mesmos traficantes que vendem drogas mais socialmente aceitas como a maconha também dispõe de cocaína o que facilita os primeiros contatos com a droga.

Ao contrário do que se acredita popularmente manter um consumo regular de cocaína pode não ser tão caro. Com R$ 30,00 é possível se obter cocaína suficiente para toda uma noite. Episódios de tráfico para amigos são bastante comuns e uma forma de custear o próprio vício. Isso acaba por levar a oferta da droga para mais perto de ambientes socialmente aceitáveis pela classe média não consumidora dessa droga. Por outro lado consumidores que passam a oferecer cocaína em seu círculo social passam a serem traficantes passíveis de prisão com sentenças pesadíssimas.

Até o início dos anos 90 a cocaína era extremamente popular na forma aspirável, – o cloridrato de cocaína – pó branco ou amarelado, vendido nas ruas por preços que variam de R$ 10 a R$ 100 o grama. Como é de fácil adulteração é de se esperar uma grande variação de qualidade.

O crack uma variação química do cloridrato de cocaína possível de ser inalada (fumada). É apresentado usualmente na forma de pedras amareladas ou brancas. Seu potencial de criar dependência e seus malefícios para o sistema nervoso são muito maiores do que o da cocaína em pó.

Cocaína

Facilidade de obtenção
Custo
Resistência social
Potencial de adicção
Neurotoxidade
Hepatotoxidade

Crack

Facilidade de obtenção
Custo
Resistência social
Potencial de adicção
Neurotoxidade
Hepatotoxidade

Nota importante: Estes gráficos, assim como as opiniões aqui transcritas são baseadas em informações compiladas do NIDA - National Institute of Drug Abuse - USA e da livre interpretação dos autores do conteúdo deste site. Os autores procuraram se ater exclusivamente a fatos científicos e observações sociais, sem nenhum julgamento moral sobre o assunto. As drogas em geral são um assunto muito complexo, e não devem ser interpretados sob uma única ótica; Assim sendo outras opiniões são perfeitamente plausíveis.

O texto aqui apresentado é meramente informativo e a Psychemedics Brasil é uma empresa de exames para detecção de consumo de drogas que se abstêm a tomar uma posição a respeito das drogas e seus efeitos, deixando isso com os vários especialistas e suas correntes interpretativas dessa complexa questão.

OXI

Vulgarmente dizendo, temos que o crack é feito do resto da cocaína e o oxi é feito do resto do crack.

Da pasta base que sobra do crack, é acrescido algumas químicas como: querosene, gasolina, cal virgem ou solvente.

A forma de utilização do OXI normalmente é idêntica a do crack.

A grande vantagem deste droga sobre o crack e tem sido isso que vem estimulando o seu crescente uso é o preço. Enquanto uma pedra de crack varia de R$ 5,00 a R$ 10,00, a de OXI varia de R$ 2,00 a R$ 5,00 e dizem alguns usuários que é possível dar de duas a três “pauladas”, “tragos” com uma mesma pedra pequena.

Pelas químicas utilizadas na fabricação do OXI, que são muito mais destrutivas e abrasivas que as químicas utilizadas na fabricação da merla e do crack, consequentemente, as lesões mentais e as lesões físicas são muito mais rápidas, agressivas e devastadoras.


fonte: http://www.ctcantareira.com.br