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sexta-feira, 2 de março de 2012

Décimo Acampamento da canção nativa de Campo Bom - Participe

10º Acampamento da Canção de Campo Bom - Classificadas



Bueno, depois de muitas especulações eis que surge a tão misteriosa lista do 10° Acampamento da Canção de Campo Bom (será que o Reponte vai ser assim???).

Entonces..do blogue Ronda dos Festivais do meu amigo Jairo Reis, posto pra vocês as 18 músicas classificadas.

Pra quem, como eu, vai passar o carnaval em Campo Bom, mais pra frente dou algumas dicas..por enquanto, as músicas que estarão no palco do festival nos dias 03, 04 e 05 de Março.

1. Toada Boieira (Rodrigo Duarte/Mateus Neves da Fontoura)
2. O Espelho no Escuro (Carlos Omar Villela Gomes/Paulo Righi/João Bosco Ayalla/Nilton Júnior)
3. Pelos Olhos Canto Luas (Mauro Dias/Zulmar Benitez)
4. Um Romance Chamamecero (Wilson Vargas/Eduardo Lopes)
5. O Homem e o Rio (Arabi Rodrigues/Xiruzinho)
6. Espelho da Milonga (Alex Palma/Tuny Brum)
7. Descendente (Lisandro Amaral/Cristian Camargo)
8. Milonga de Campo A Laurindo Pedra (Fabio Maciel/Gujo Teixeira /Vitor Amorim)
9. O Casco e a Pedra (Gujo Teixeira/Zeca Alves/Vitor Amorim/Juliano Gomes/Kiko Goulart)
10. Tenho Dito (João Stimamilio/Érlon Péricles)
11. Por Trás da Face dos Homens (Martim César Gonçalves/Antonio Guadalupe Júnior)
12. O Poeta e o Tempo (Adair de Freitas)
13. À João Evangelista (Geraldo Trindade)
14. Campo Bom é Um Paraíso (Roberto Ornes/Alexandre Oliveira)
15. Um Llanto de Cunumi (Martim César Gonçalves/Zé Renato Dauth/Diego Muller/Juliano Moreno)
16. As Mãos (Rodrigo Bauer/Pedro Guerra Pimentel)
17. Manga de Chuva (Felipe Severo/Felipe Barreto)
18. Maria (Rafael Chiapeta/Cristian Camargo)

Fonte: Blog Os Festivais, de Aline Ribas

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Programa espacial 100% gaúcho



Marcopolo fabricará ônibus espacial
Gaúchos devem chegar em Marte nos próximos 5 anos.
Agora é oficial.
Já se sabia que a tecnologia espacial estava bem avançada na República Riograndense, mas agora o projeto vai deslanchar.
Segundo a Agência Espacial Gaúcha (AEG), a Marcopolo assinou um contrato com o Governo dos Pampas para construir a primeira nave gaúcha.
A espaçonave terá lugar para 10 viventes e contará com churrasqueira, fogão de campanha, despensa com 14 tulhas, bagageiro, quarto de banho, uma latrina de assento e duas de cagar acocado.
Já estão confirmados na viagem o gaiteiro T.N.O. e o tocador de bumbo-legueiro A.L.Q., que tem os nomes preservados por razões de segurança.
As tulhas de mantimentos estarão sortidas com de tudo um pouco: erva-mate, bergamota, rapadura, charque, linguiça, torresmo, arroz, feijão preto e de cor, bolacha e principalmente, canha.
Segundo o chefe da AEG e responsável pelos estudos, Ahphilóquio Licurgo Fagundes, taura muito inteligente, "crânio" em matemática, física e exímio no jogo do osso, os americanos jogaram a toalha na corrida espacial porque não tinham a tecnologia para revestimento da nave, já que esta é uma patente gaúcha.
Trata-se de uma combinação de casca de cana, gordura de capivara, barro vermelho de Santo Ângelo e pedra moura moída (aquela lá das quebradas do Nhanduí) que, segundo os cientistas, gera um material resistente a altíssimas temperaturas, além de também servir para curar bicheira e sarar cobreiro.
A propulsão do foguete será à base de uma mistura de cachaça marisqueira de Osório com graspa de Ana Rech, que os pesquisadores gaúchos afirmam ser dezenas de vezes mais potente do que o combustível atualmente utilizado pela NASA.
Há décadas que esta tecnologia vem sendo desenvolvida - em segredo - na Estância Porteira Fechada (perto da estação do Guaçu-boi, no Alegrete).
Dizem que o único momento tenso do projeto foi quando uma chinezada andou por lá para espionar, mas foram corridos no laço pelo capataz da estância e 4 cachorros ovelheiros.
Os americanos - que tentavam desenvolver um trabalho parecido na Área 51 - foram convidados a visitar o projeto.
Foram recebidos com um assado de costela no fogo de chão, tomaram uns mates e gostaram do que viram, mas saíram mais quietos que guri cagado nas calças.
Em nota à imprensa os nossos cientistas disseram:
"Mostramos tudo a eles, mas desde o começo ficaram desacorçoados, de boca-aberta. Não entenderam bosta nenhuma. É uma tecnologia anos-luz na frente da deles."
Fagundes acrescentou:
"Estamos a passos largos para a conquista de Marte. Não vai 5 anos e teremos gente apeando por lá. Pelo menos uma prenda já vai junto, na missão, para organizar o primeiro CTG espacial.. Vamos em paz, mas pelo sim, pelo não, levamos na mala de garupa uma carneadeira coqueiro deitado, um trançado de 8 e uma garrucha de cano duplo. Vai que lá também tem marciano castelhano..."
Massss crééééédo....!!!!

tags: gaucho, foguete, espaço, gaudério, ctg no espaço,

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Mario Quintana


"Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas. 
Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha, 
nem desconfia que se acha conosco desde o início 
das eras. Pensa que está somente afogando problemas 
dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar 
inquietação do mundo!"



Mario de Miranda Quintana nasceu na cidade de Alegrete (RS), no dia 30 de julho de 1906, quarto filho de Celso de Oliveira Quintana, farmacêutico, e de D. Virgínia de Miranda Quintana. Com 7 anos, auxiliado pelos pais, aprende a ler tendo como cartilha o jornal Correio do Povo. Seus pais ensinam-lhe, também, rudimentos de francês.

No ano de 1914 inicia seus estudos na Escola Elementar Mista de Dona Mimi Contino.

Em 1915, ainda em Alegrete, freqüentou a escola do mestre português Antônio Cabral Beirão, onde conclui o curso primário. Nessa época trabalhou na farmácia da família. Foi matriculado no Colégio Militar de Porto Alegre, em regime de internato, no ano de 1919. Começa a produzir seus primeiros trabalhos, que são publicados na revista Hyloea, órgão da Sociedade Cívica e Literária dos alunos do Colégio.

Por motivos de saúde, em 1924 deixa o Colégio Militar. Emprega-se na Livraria do Globo, onde trabalha por três meses com Mansueto Bernardi. A Livraria era uma editora de renome nacional.

No ano seguinte, 1925, retorna a Alegrete e passa a trabalhar na farmácia de seu pai. No ano seguinte sua mãe falece. Seu conto, A Sétima Personagem, é premiado em concurso promovido pelo jornal Diário de Notícias, de Porto Alegre.

O pai de Quintana falece em 1927. A revista Para Todos, do Rio de Janeiro, publica um poema de sua autoria, por iniciativa do cronista Álvaro Moreyra, diretor da citada publicação.

Em 1929, começa a trabalhar na redação do diário O Estado do Rio Grande, que era dirigida por Raul Pilla. No ano seguinte a Revista do Globo e o Correio do Povo publicam seus poemas.

Vem, em 1930, por seis meses, para o Rio de Janeiro, entusiasmado com a revolução liderada por Getúlio Vargas, também gaúcho, como voluntário do Sétimo Batalhão de Caçadores de Porto Alegre.

Volta a Porto Alegre, em 1931, e à redação de O Estado do Rio Grande.

O ano de 1934 marca a primeira publicação de uma tradução de sua autoria: Palavras e Sangue, de Giovanni Papini. Começa a traduzir para a Editora Globo obras de diversos escritores estrangeiros: Fred Marsyat, Charles Morgan, Rosamond Lehman, Lin Yutang, Proust, Voltaire, Virginia Woolf, Papini, Maupassant, dentre outros. O poeta deu uma imensa colaboração para que obras como o denso Em Busca do Tempo Perdido, do francês Marcel Proust, fossem lidas pelos brasileiros que não dominavam a língua francesa.

Retorna à Livraria do Globo, onde trabalha sob a direção de Érico Veríssimo, em 1936.

Em 1939, Monteiro Lobato lê doze quartetos de Quintana na revista lbirapuitan, de Alegrete, e escreve-lhe encomendando um livro. Com o título Espelho Mágico o livro vem a ser publicado em 1951, pela Editora Globo.

A primeira edição de seu livro A Rua dos Cataventos, é lançada em 1940 pela Editora Globo. Obtém ótima repercussão e seus sonetos passam a figurar em livros escolares e antologias.

Em 1943, começa a publicar o Do Caderno H, espaço diário na Revista Província de São Pedro.

Canções, seu segundo livro de poemas, é lançado em 1946 pela Editora Globo. O livro traz ilustrações de Noêmia.

Lança, em 1948, Sapato Florido, poesia e prosa, também editado pela Globo. Nesse mesmo ano é publicado O Batalhão de Letras, pela mesma editora.

Seu quinto livro, O Aprendiz de Feiticeiro, versos, de 1950, é uma modesta plaquete que, no entanto, obtém grande repercussão nos meios literários. Foi publicado pela Editora Fronteira, de Porto Alegre.

Em 1951 é publicado, pela Editora Globo, o livro Espelho Mágico, uma coleção de quartetos, que trazia na orelha comentários de Monteiro Lobato.

Com seu ingresso no Correio do Povo, em 1953, reinicia a publicação de sua coluna diária Do Caderno H (até 1967). Publica, também, Inéditos e Esparsos, pela Editora Cadernos de Extremo Sul - Alegrete (RS).

Em 1962, sob o título Poesias, reúne em um só volume seus livros A Rua dos Cataventos, Canções, Sapato Florido, espelho Mágico e O Aprendiz de Feiticeiro, tendo a primeira edição, pela Globo, sido patrocinada pela Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul.

Com 60 poemas inéditos, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, é publicada sua Antologia Poética, em 1966, pela Editora do Autor - Rio de Janeiro. Lançada para comemorar seus 60 anos, em 25 de agosto o poeta é saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o seguinte poema, de sua autoria, em homenagem a Quintana:



Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares.

Quinta-essência de cantares...
Insólitos, singulares...
Cantares? Não! Quintanares!

Quer livres, quer regulares,
Abrem sempre os teus cantares
Como flor de quintanares.

São cantigas sem esgares.
Onde as lágrimas são mares
De amor, os teus quintanares.

São feitos esses cantares
De um tudo-nada: ao falares,
Luzem estrelas luares.

São para dizer em bares
Como em mansões seculares
Quintana, os teus quintanares.

Sim, em bares, onde os pares
Se beijam sem que repares
Que são casais exemplares.

E quer no pudor dos lares.
Quer no horror dos lupanares.
Cheiram sempre os teus cantares

Ao ar dos melhores ares,
Pois são simples, invulgares.
Quintana, os teus quintanares.

Por isso peço não pares,
Quintana, nos teus cantares...
Perdão! digo quintanares.



A Antologia Poética recebe em dezembro daquele ano o Prêmio Fernando Chinaglia, por ter sido considerado o melhor livro do ano. Recebe inúmeras homenagens pelos seus 60 anos, inclusive crônica de autoria de Paulo Mendes Campos publicada na revista Manchete no dia 30 de julho.

Preso à sua querida Porto Alegre, mesmo assim Quintana fez excelentes amigos entre os grandes intelectuais da época. Seus trabalhos eram elogiados por Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Morais, Cecília Meireles e João Cabral de Melo Neto, além de Manuel Bandeira. O fato de não ter ocupado uma vaga na Academia Brasileira de Letras só fez aguçar seu conhecido humor e sarcasmo. Perdida a terceira indicação para aquele sodalício, compôs o conhecido

Poeminho do Contra

Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!
(Prosa e Verso, 1978)


A Câmara de Vereadores da capital do Rio Grande do Sul — Porto Alegre — concede-lhe o título de Cidadão Honorário, em 1967. Passa a publicar Do Caderno H no Caderno de Sábado do Correio do Povo (até 1980).

Em 1968, Quintana é homenageado pela Prefeitura de Alegrete com placa de bronze na praça principal da cidade, onde estão palavras do poeta: "Um engano em bronze, um engano eterno". Falece seu irmão Milton, o mais velho.

1973. Nesse ano o poeta e prosador lançou, pela Editora Globo — Coleção Sagitário — o livro Do Caderno H. Nele estão seus pensamentos sobre poesia e literatura, escritos desde os anos 40, selecionados pelo autor.

Em 1975 publica o poema infanto-juvenil Pé de Pilão, co-edição do Instituto Estadual do Livro com a Editora Garatuja, com introdução de Érico Veríssimo. Obtém extraordinária acolhida pelas crianças.

Quintanares é impresso em 1976, em edição especial, para ser distribuído aos clientes da empresa de publicidade e propaganda MPM. Por ocasião de seus 70 anos, o poeta é alvo de excepcionais homenagens. O Governo do Estado concede-lhe a medalha do Negrinho do Pastoreio — o mais alto galardão estadual. É lançado o seu livro de poemas Apontamentos de História Sobrenatural, pelo Instituto Estadual do Livro e Editora Globo.

A Vaca e o Hipogrifo, segunda seleção de crônicas, é publicado em 1977 pela Editora Garatuja. O autor recebe o Prêmio Pen Club de Poesia Brasileira, pelo seu livro Apontamentos de História Sobrenatural.

Em 1978 falece, aos 83 anos, sua irmã D. Marieta Quintana Leães. Realiza-se o lançamento de Prosa & Verso, antologia para didática, pela Editora Globo. Publica Chew me up slowly, tradução Do Caderno H por Maria da Glória Bordini e Diane Grosklaus para a Editora Globo e Riocell (indústria de papel).

Na Volta da Esquina, coletânea de crônicas que constitui o quarto volume da Coleção RBS, é lançado em 1979, Editora Globo. Objetos Perdidos y Otros Poemas é publicado em Buenos Aires, tradução de Estela dos Santos e organização de Santiago Kovadloff.

Seu novo livro de poemas é publicado pela L&PM Editores - Porto Alegre, em 1980: Esconderijos do Tempo. Recebe, no dia 17 de julho, o Prêmio Machado de Assis conferido pela Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra. Participa, com Cecília Meireles, Henrique Lisboa e Vinicius de Moraes, do sexto volume da coleção didática Para Gostar de Ler, Editora Ática.

Em 1981, participa da Jornada de Literatura Sul Rio-Grandense, uma iniciativa da Universidade de Passo Fundo e Delegacia da Educação do Rio Grande do Sul. Recebe de quase 200 crianças botões de rosa e cravos, em homenagem que lhe é prestada, juntamente com José Guimarães e Deonísio da Silva, pela Câmara de Indústria, Comércio, Agropecuária e Serviços daquela cidade. No Caderno Letras & Livros do Correio do Povo, reinicia a publicação Do Caderno H. Nova Antologia Poética é publicada pela Editora Codecri - Rio de Janeiro.

O autor recebe o título de Doutor Honoris Causa, concedido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no dia 29 de outubro de 1982.

É publicado, em 1983, o IV volume da coleção Os Melhores Poemas, que homenageia Mario Quintana, uma seleção de Fausto Cunha para a Global Editora - São Paulo. Na III Festa Nacional do disco, em Canela (RS), é lançado um álbum duplo: Antologia Poética de Mario Quintana, pela gravadora Polygram. Publicação de Lili Inventa o Mundo, Editora Mercado Aberto - Porto Alegre, seleção de Mery Weiss de textos publicado em Letras & Livros e outros livros do autor. Por aprovação unânime da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, o prédio do antigo Hotel Magestic (onde o autor viveu por muitos e muitos anos), tombado como patrimônio histórico do Estado em 1982, passa a denominar-se Casa de Cultura Mário Quintana.

Em 1984 ocorrem os lançamentos de Nariz de Vidro, seleção de textos de Mery Weiss, Editora Moderna - São Paulo, e O Sapo Amarelo, Editora Mercado Aberto - Porto Alegre.

O álbum Quintana dos 8 aos 80 é publicado em 1985, fazendo parte do Relatório da Diretoria da empresa SAMRIG, com texto analítico e pesquisa de Tânia Franco Carvalhal, fotos de Liane Neves e ilustrações de Liana Timm.

Ao completar 80 anos, em 1986, é publicada a coletânea 80 Anos de Poesia, organizada por Tânia Carvalhal, Editora Globo. Recebe o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Vale dos Sinos (UNISINOS) e pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Lança Baú de Espantos, pela Editora Globo, uma reunião de 99 poemas inéditos.

Em 1987, são publicados Da Preguiça como Método de Trabalho, Editora Globo, uma coletânea de crônicas publicadas em Do Caderno H, e Preparativos de Viagem, também pela Globo, reflexões do poeta sobre o mundo.

Porta Giratória, pela Editora Globo - Rio de Janeiro, é lançada em 1988, uma reunião de crônicas sobre o cotidiano, o tempo, a infância e a morte.

Em 1989 ocorre o lançamento de A Cor do Invisível pela Editora Globo - Rio de Janeiro. Recebe o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Campinas (UNICAMP) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É eleito o Príncipe dos Poetas Brasileiros, entre escritores de todo o Brasil.

Velório sem Defunto, poemas inéditos, é lançado pela Mercado Aberto em 1990.

Em 1992, a editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) reedita, em comemoração aos 50 anos de sua primeira publicação, A Rua dos Cataventos.

Poemas inéditos são publicados no primeiro número da Revista Poesia Sempre, da Fundação Biblioteca Nacional/Departamento Nacional do Livro, em 1993. Integra a antologia bilíngüe Marco Sul/Sur - Poesia, publicada Editora Tchê!, que reúne a poesia de brasileiros, uruguaios e argentinos. Seu texto Lili Inventa o Mundo montado para o teatro infantil, por Dilmar Messias. Treze de seus poemas são musicados pelo maestro Gil de Rocca Sales, para o recital de canto Coral Quintanares - apresentado pela Madrigal de Porto Alegre no dia 30 de julho (seu aniversário) na Casa de Cultura Mario Quintana.

Alguns de seus textos são publicados na revista literária Liberté - editada em Montreal, Quebec, Canadá - que dedicou seu 211o número à literatura brasileira (junto com Assis Brasil e Moacyr Scliar), em 1994. Publicação de Sapato Furado, pela editora FTD - antologia de poemas e prosas poéticas, infanto - juvenil. Publicação pelo IEL, de Cantando o Imaginário do Poeta, espetáculo musical apresentado no Teatro Bruno Kiefer pelo Coral da Casa de Cultura Mário Quintana, constituído de poemas musicados pelo maestro Adroaldo Cauduro, regente do mesmo Coral.

Falece, em Porto Alegre, no dia 5 de maio de 1994, próximo de seus 87 anos, o poeta e escritor Mario Quintana.

Escreveu Quintana:

"Amigos não consultem os relógios quando um dia me for de vossas vidas... Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida - a verdadeira - em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira".

E, brincando com a morte: "A morte é a libertação total: a morte é quando a gente pode, afinal, estar deitado de sapatos".



Bibliografia: Em português:
- A Rua dos Cata-ventos (1940)
- Canções (1946)
- Sapato Florido (1948)
- O Batalhão de Letras (1948)
- O Aprendiz de Feiticeiro (1950)
- Espelho Mágico (1951)
- Inéditos e Esparsos (1953)
- Poesias (1962)
- Antologia Poética (1966)
- Pé de Pilão (1968) - literatura infanto-juvenil
- Caderno H (1973)
- Apontamentos de História Sobrenatural (1976)
- Quintanares (1976) - edição especial para a MPM Propaganda.
- A Vaca e o Hipogrifo (1977)
- Prosa e Verso (1978)
- Na Volta da Esquina (1979)
- Esconderijos do Tempo (1980)
- Nova Antologia Poética (1981)
- Mario Quintana (1982)
- Lili Inventa o Mundo (1983)
- Os melhores poemas de Mario Quintana (1983)
- Nariz de Vidro (1984)
- O Sapato Amarelo (1984) - literatura infanto-juvenil
- Primavera cruza o rio (1985)
- Oitenta anos de poesia (1986)
- Baú de espantos ((1986)
- Da Preguiça como Método de Trabalho (1987)
- Preparativos de Viagem (1987)
- Porta Giratória (1988)
- A Cor do Invisível (1989)
- Antologia poética de Mario Quintana (1989)
- Velório sem Defunto (1990)
- A Rua dos Cata-ventos (1992) - reedição para os 50 anos da 1a. publicação.
- Sapato Furado (1994)
- Mario Quintana - Poesia completa (2005)
- Quintana de bolso (2006) No exterior:

- Em espanhol:
- Objetos Perdidos y Otros Poemas (1979) - Buenos Aires - Argentina.
- Mario Quintana. Poemas (1984) - Lima, Peru.

Participação em Antologias:

No Brasil: - Obras-primas da lírica brasileira (1943)
- Coletânea de poetas sul-rio-grandenses. 1834-1951 - (1952)
- Antologia da poesia brasileira moderna. 1922-1947 - (1953)
- Poesia nossa (1954)
- Antologia poética para a infância e a juventude (1961)
- Antologia da moderna poesia brasileira (1967)
- Antologia dos poetas brasileiros (1967)
- Poesia moderna (1967)
- Porto Alegre ontem e hoje (1971)
- Dicionário antológico das literaturas portuguesa e brasileira (1971)
- Antologia da estância da poesia crioula (1972)
- Trovadores do Rio Grande do Sul (1972)
- Assim escrevem os gaúchos (1976)
- Antologia da literatura rio-grandense contemporânea - Poesia e crônica (1979)
- Histórias de vinho (1980)
- Para gostar de ler: Poesias (1980)
- Te quero verde. Poesia e consciência ecológica (1982)

No Exterior:

- La poésie brésilienne, 1930-1940 - Rio de Janeiro (para circulação no exterior) (1941)
- Brazilian literature. An outline. - New York (1945)
- Poesía brasileña contemporánea, 1920-1946 - Montevideo (1947)
- Antologia de la poesía brasileña - Madrid (1952)
- La poésie brésilliene contemporaine - Paris (1954)
- Un secolo di poesia brasiliana - Siena (1954)
- Antología de la poesía brasileña - Buenos Aires (1959)
- Antología de la poesía brasileña. Desde el Romanticismo a la Generación de Cuarenta y Cinco - Barcelona (1973)
- Chew me up slowly - Porto Alegre (para circulação no exterior) (1978)
- Las voces solidarias - Buenos Aires (1978)

Discos: - Antologia Poética de Mario Quintana - Gravadora Polygram (1983) Música: - Recital Canto Coral Quintanares (1993) - treze poemas musicados pelo maestro Gil de Rocca Sales.

- Cantando o Imaginário do Poeta (1994) - Coral Casa de Mario Quintana - poemas musicados pelo maestro Adroaldo Cauduro. Teatro: - Lili Inventa o Mundo (1993) - montagem de Dilmar Messias. Sobre o autor: - Quintana dos 8 aos 80 (1985)



Dados obtidos em livros do e sobre o autor e páginas na Internet, em especial a da Casa de Cultura Mario Quintana / Suzana Kanter.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Horóscopo Gaudério




Áries - 21/03 a 20/04
Bicho mais fogueteiro e metido não tem. Ele atropela todo mundo, que nem bagual solto em feira de porcelana. Tem mania de ser sempre o primeiro. E é: o primero... loco!



Touro - 21/04 a 20/05
Esse, quer ser o maior dos latifundiários: é o dono da estância e das plantação. Se bobear, invade o planeta inteiro. Mas tem desculpa: sabe fazer um doce de abóbora daqueles, e, enquanto mexe as panela, fica te declamando e trovando cosas lindas de sua autoria. Êta, índio animal!!!



Gêmeos - 21/05 a 20/06
Esse vivente só quer prosear, assuntar. É o mascate do Zodíaco, o leva-e-traz. Sabe de tudo, e sabe contá causo que é uma beleza. Não esquenta banco, e parece que tem bicho carpintero. Lá em Brasília, até pouco tempo atrás, tinha um desses (Agora, tem de novo). O índio velho só queria andar de avião, pra lá e pra cá, com a prenda do lado. Uma batata doce, pra quem adivinhá quem é o dito.



Câncer - 21/06 a 21/07
Esse, é chorão que é um inferno. Tem uma memória do cão e se lembra tim tim por tim tim quem ganhou cada Califórnia e cada Grenal. Sabe de cor tudo o que tu disse pra ele naquele 4 de maio de 1984. Mas, é o dono da posada, e o que te prepara o putchero nas noites de Minuano. É dos piores.



Leão - 22/07 a 22/08
Foi por causa desse que inventaram o tal de Complexo de Superioridade. Bicho mais convencido, não há. É o primeiro prêmio em interpretação nos festival, arrasa na chula, é a mais bela prenda, e o rei do gado. Exige respeito, e não consegue ficar na mesma sala com uma tv ligada, pôes que não admite concorrência. Vai ser o chefe da ala dos Napoleão, lá no São Pedro.



Virgem - 23/08 a 22/09
Virge! Cruzes! esse é roxo por limpeza: limpa e lava o que encontrar pela frente. Mas , como só é loco de facero e não de sem-vergonha, pelo menos, nunca foi visto lavando dinheiro nas ilhas Caimãs. Tem cuia própria pro mate, porque é mais higiênico, e tá sempre de vassoura na mão. Parece normal, mas é dos mais maníacos.



Libra - 23/09 a 22/10
É danado de namorador. Só quer pezinho pra cá e pezinho pra lá. Não faz outra cosa. Também adora se metê em política, mas só fica olhando, em cima do muro, enquanto a indiada dá um duro, aqui embaixo. Nem sei se não usa cuecão de florzinha por baixo das bombacha... Mas pode ir tirando o cavalinho da chuva, porque é só frescura. Ele não é veado!



Escorpião - 23/10 a 21/11
O loco dos loco. Prá puxá o facão, não faz cerimônia. Mas, depois de todo o estardalhaço, fica com uma cara de culpado e arrependido que irrita até a mãe dele. Não perde a mania de mexer nos trauma... dos otros. O velho Freud, que também não era dos mais normal, tinha o tal de Ascendente em Escorpião. Esse, nem com banda...




Sagitário - 22/11 a 22/12
O índio aqui, acha que é o verdadeiro Centauro dos Pampas, citado várias vezes pelos nossos historiadores. Se perdeu do seu bando e não sabe se foi perto de Vacaria, ou de Pelotas, de tão loco. Se alguém quiser se comunicar com ele, o email é: coicemanotaç (mogango) pampa.com.rs




Capricórnio - 23/12 a 20/01
Esse é o introvertido! Metido a tímido, mas foi ele quem descobriu o Complexo de Inferioridade. Não quer incomodar e, pra fazer ele entrar no rancho ou se chegar pra roda de chimarrão, é um custo. Não se acha nada, sonha com ele no futuro, que é, quando ele acha que vai existir. Otro que só internando!!!




Aquário - 21/01 a 19/02
Ele quer mudar o mundo. Não muda nem as tela dos galinhero e as lâmpada queimada. Adora uma revolução, um protesto, ou deixar o povaréu de cabelo em pé. No fundo, o que ele quer é aparecê.



Peixes - 20/02 - 20/03
Já esse, o que quer é desaparecer. Vive com a cabeça nas nuvens, viajando... Diz que conversa com a boitatá, já viu o Negrinho do Pastoreio, e recebe o Sepé Tiarajú. Mas, o que tem de doido, tem de bonzinho. É só não contrariar.


tags: zodíacos, signo, gaudério, humor, gaúcho, 

domingo, 1 de janeiro de 2012

Piadas de gaucho ( as verdadeiras )



A revanche do gaucho

Conta a lenda que quatro cidadãos estavam num bu-
teco após o expediente, no "happy hour", em Goiás:
Um gaúcho, um carioca, um paulista e um goiano.
Conversa vai e vem e os três tentam tirar sarro
do gaúcho que muito esperto conta o seguinte causo, olhando só para o copo:
"Eu tenho um problema sério: "
Conta mais. . . Pedem os três.
Mas bah! Tchê! Minha mulher me meteu um chapéu de boi! E não fosse só isso embuchou. . .
Risada dos três e mais um gole de ceva do gaúcho que continua:
-Mas fiz o certo.
-E o que fizeste gaúcho?
-Buenas levei a mulher para o Rio, deixei o piá
em São Paulo e vim morar aqui em Goiás, hehehehe!
Os três não entenderam nada e perguntaram, por que
a mudança?
-Mas é obvio tchê: Levei a mulher pro Rio que é lugar de puta, o guri para São Paulo que é lugar
de filho da puta e vim morar em Goiás que é lugar
de corno!

O gaucho e o Leão
Um certo dia um gaúcho que cavalgava com seu cavalo no deserto da África, se depara com um leão que estava com muita fome, e nisso o cavalo que também percebeu a presença do leão começa a correr em disparada deixando o pobre gaúcho no chão.
Quando o gaúcho se levantava percebe que o leão continua ali mais perto dele ainda, quando então o gaúcho disse para Deus:
-Deus se tu estiver torcendo por mim, faça com que eu pegue a minha adaga da cintura e acerte no leão, fazendo com que ele morra.
E nisso o leão ruge muito alto, quando o gaúcho diz novamente outra frase para Deus:
-Deus se tu estiver torcendo para o leão faça que eu erre o lançamento da adaga e faça com que o leão me mate em uma dentada só.
E nisso o leão começa a correr em direção dele para atacar quando o gaúcho novamente diz para Deus o seguinte:
-Deus se tu não estiver torcendo para nenhum de nós, então te aprochegue, pega uma cadeira e senta aqui do lado que vai ter uma peleia das mais brabas.



  • Gaucho e a Vaca Louca

    A repórter vai entrevistar o gaúcho ao vivo e.......
    Ela começa a gravar ...
    - Boa noite, senhor. Nós estamos aqui para ouvir sua opinião. O que o senhor atribui a razão principal das vacas terem apanhado a chamada doença da vaca louca ?
    O gaúcho uruguaianense olhou para a moça e respondeu :

    - Tu sabia que o touro "come" a vaca somente uma vez por ano ?
    A repórter, visivelmente embaraçada, fala :
    - Bem, senhor, eu não sabia... informação interessante, mas o que isso tem a ver com a doença?

    - Tu sabia que as vacas são ordenhadas quatro vez por dia ?
    - Senhor, novamente agradeço a informação, mas porque não vamos diretamente ao ponto central da minha pergunta: a que o senhor atribui o fenômeno da vaca louca ?
    O fronteiriço visivelmente irritado, responde :
    - Mas tchê! Imagine se eu ficasse bulinando tuas tetinhas quatro vez por dia, e só trepasse uma vez por ano. Tu também não ficaria louca ???

    Cooooorta!
  • ----------------------------------
Gaucho no Rio
Um gaúcho foi num restaurante e disse
pode trazer qualquer coisa q eu adivinho o que é!!!
o garçom foi na cozinha e pegou um garfo com um pedaço de maminha.
chegando na mesa o garçom disse:
o que é isso?
o gaúcho disse:
maminha!!!
o garçom voltou para cozinha e pegou um garfo com um pedaço de lagarto e foi para a mesa do gaúcho e disse:
o que é isso?
o gaúcho disse:
lagarto!!!
o garçom voltou para a cosinha e disse para dono do restaurante: Dona Tereza tem um gaúcho q adivinha qualquer coisa q tem no garfo. Dona Tereza disse:
perai...e passou o garfo na parte íntima da frente de seu corpo.
agora vamos ver se ele acerta!
o garçom levou o garfo para o gaúcho e disse:
o que é isso?
o gaúcho disse:
RAPAZ, COMO ESSE MUNDO É PEQUENO!!!A DONA TEREZA TRABALHA AQUI?





sábado, 31 de dezembro de 2011

O Gaúcho Oswaldo Aranha - 15/2/1894 - 27/1/1960




Na primeira sessão especial da Assembléia Geral da ONU, em 1947, Oswaldo Aranha inaugurou a tradição - que se mantém até hoje - de ser um brasileiro o primeiro orador daquele foro internacional.

Oswaldo Euclides de Souza Aranha era um dos 11 filhos do coronel Euclides de Souza Aranha e de Luiza de Freitas Valle Aranha, proprietários da estância Alto Uruguai, no município gaúcho de Itaqui.

Freqüentou a faculdade de direito, aproximando-se dos colegas que se ligavam às oposições, embora o pai fosse do partido situacionista. Manteve também intensa atividade política contra o então presidente da República, marechal Hermes da Fonseca.

Em princípios de 1917, instalou banca em Uruguaiana. Até 1923, dedicou-se quase exclusivamente à advocacia, obtendo alto conceito profissional. Getúlio Vargas (também advogado, formado em 1907) costumava consultá-lo, e os dois chegaram a ter clientes em comum.



Pouco depois de haver fixado residência em Uruguaiana, Aranha casou com Delminda Benvinda Gudolle, com quem teria quatro filhos.

Começou a carreira política como intendente da cidade de Alegrete e depois subchefe de polícia de Porto Alegre e deputado federal. Em novembro de 1927, com a eleição de Vargas para o governo do Rio Grande do Sul, Aranha foi convidado a ocupar a Secretaria do Interior e da Justiça.

Tornou-se um dos principais articuladores da Revolução de 1930, que começou em Porto Alegre em 3 de outubro daquele ano. Uma semana depois, Getúlio Vargas passou o poder do estado para Oswaldo Aranha, antes de rumar para Ponta Grossa (PR), onde estabeleceu seu quartel-general e assumiu o comando das forças revolucionárias em marcha para o Rio de Janeiro, então capital da República.

Em 1931, Aranha tornou-se ministro da Justiça e da Fazenda. Criou o "Esquema Aranha", que se destinava a evitar o aumento da dívida externa e possibilitou uma redução real dos débitos. Foi embaixador em Washington entre 1933 e 1937 e ministro das Relações Exteriores a partir de 1938.

Como chanceler, colocou o Brasil ao lado dos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial, conseguindo importantes vantagens políticas e econômicas que estimularam nossa industrialização.

Em 1947, como chefe da delegação brasileira na ONU, defendeu a criação do Estado de Israel. Sempre preocupado com questões de segurança nacional, promoveu o pan-americanismo e estreitou o relacionamento com a Argentina. No Itamaraty, pôs a diplomacia brasileira no caminho da análise política internacional e destacou a utilização do comércio e demais atividades econômicas como instrumentos da política externa.

Em 1953, a convite de Getúlio Vargas, voltou ao Ministério da Fazenda, onde criou o "Plano Aranha", que visava a agilizar o mecanismo fazendário e fiscal, adotar uma política orçamentária e codificar o direito tributário e a lei orgânica do crédito público.

Após o suicídio de Vargas (agosto de 1954), Oswaldo Aranha afastou-se da vida pública, retornando ao escritório de advocacia. Em 1956, já no governo Kubitschek, foi convidado a participar da delegação brasileira na ONU, mas recusou. No ano seguinte, porém, aceitou novo convite, sendo nomeado chefe da delegação brasileira na 12ª Assembléia Geral das Nações Unidas.

Em 1958, seu nome foi cogitado para concorrer ao Senado, tanto pelo Distrito Federal quanto pelo Rio Grande do Sul. Dois anos depois, concorreu à Vice-Presidência da República na chapa do general Henrique Teixeira Lott, mas veio a morrer em 27 de janeiro.
15/2/1894, Alegrete (RS)

27/1/1960, Rio de Janeiro (RJ)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Hino do Rio Grande do Sul









Como aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o 20 de Setembro
O precursor da liberdade

Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra

De modelo a toda Terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra

Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo

Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra

De modelo a toda Terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra

sábado, 24 de dezembro de 2011

Um feliz natal gaudério











UM FELIZ NATAL GAUDÉRIO!!!!
"BUENAS TCHÊ!"
E eis que surge lá no FUNDÃO DA ESTÂNCIA,
após se ENTREVERAR mundo a fora,
por várias COXILHAS,
LOCO DE BUENACHO,
o ÍNDIO NOEL,
montadito em sua charrete
cheia de presentes,
que mais parece um mascate vindo do Uruguai,
para novamente celebrar o Nascimento
do PIAZITO DO PEITO,

O GAUDÉRIO DOS PAMPAS,
chamado JESUS, filho de D. MARIA,
PINGUANCHA flor de rezadeira,
e do SEU JOSÉ, um carpinteiro loco de bom.

Este PIAZITO veio pra salvá
toda a INDIADA perdida pelas CARRERAS da vida.
Que este Natal, traga PAZ, SAÚDE e PROSPERIDADE,
a todos MARAGATOS, CHIMANGOS e VIVENTES,

DE TODAS AS VÁRZEAS E COXILHAS.
DESEJAMOS A TODOS UM BAITA QUEBRA COSTELA, TCHÊ,
e um 2013 TRI LEGAL...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

É coisa de gaucho ( escrito por um carioca )


























( DNA gaucho )

1- Ele comenta com você notícias que "deu no rádio".

2- Quando ele conversa, parece uma briga!

3- As 6 da manhã, mesmo sábado ou domingo, ele já faz barulho com a chaleira e o mate.

4- Não existe lugar nem hora inconveniente para andar com uma cuia...

5- Domingo sempre tem churrasco de meio-dia. 6- O que sobra, vira arroz carreteiro...

7- Se é colorado, é anti-gremista.
8- Se é gremista, é anti-colorado.
9- Se não tem dinheiro vai para: Capão da Canoa, Imbé e Tramandaí, as melhores praias do Sul.
10- Se tem dinheiro vai para: Punta del Este, Floripa e Bahia.
11- Prefere pala e poncho a casaco.
12- Não dá a mínima para o 7 de setembro e sim para o 20 de setembro.
13- Fica furioso com Revolução Constitucionalista de 32.
14- Canta de cor todo o Hino Rio-Grandense no 20 de setembro.
15- É separatista.
16- Paga " um boi " pra não entrar numa briga e, depois que entrou paga " dois bois " pra não sair.
17- Tem a bandeira no RS colada na traseira do carro.
18- Sempre tem um amigo "estanciero" (fazendeiro) em Bagé ou Passo Fundo.
19- Teve algum parente na Revolução de 30.
20- Nunca existiu mulher mais linda do que Ieda Maria Vargas!
21- Odeia a poluição de São Paulo, mas adora a de Buenos Aires.

22 - De Getúlio a Médici, todos grandes presidentes . Por que? Eram gaúchos!...
23- Deus enviou o seu Messias ao Rio Grande do Sul . Nome? Leonel Brizola!!
24- Se acha provinciano, e se orgulha disso!...
25- Harvard? Oxford? Cambridge? Yale? Princeton? Sorbonne? Que nada, universidade é a Ufrgs (se pronuncia ÚRGUIS), chamada de "a federal". Essa é de verdade!

26- Tem porte de arma.
27- Não sabe onde esta sua arma ("Vou dar um tiro no piá que escreveu isso.") . 28- O Centro de Porto Alegre, não fica no Centro ...
29- Todo mundo tem apelido.
30- Quando neva em Gramado, faz de conta que já sentiu frio bem pior.
31- A estrada que vai para o litoral se chama "Free-Way".

32- "Balada" tem conotação a tiroteio (Acho que ele nunca veio aqui.) .
33- Tomar um "Balaço" é embriagar-se. 34- Vai no Marcanã ver o Fla-Flu com camiseta do Grêmio.

35- Reza pra encontrar alguém do Casseta & Planeta e encher de porrada!

36- O primeiro telefone na memória do celular é sempre o do advogado
37- Fez CPOR, na arma de cavalaria.
38- Já quis ser piloto da Varig.
39- Tem algum amigo piloto da Varig.

40- Reclama dos preços da Varig.
41- Pelé foi um enganador, craque era o Tesourinha e o Alcindo!...
42- Sonha em ter um sítio.
43- Quem tem o sítio, tem uma "eguinha", pra dar " banda" no sábado.

44- Gosta de comer "Bergamota" na cama.
45- Acha que entende tudo de vinho.

46- Acha que a melhor cerveja do mundo é a Polar.
47- Não tem a mínima idéia do motivo que pão francês é "cacetinho".
48- Gosta de domir depois do churrasco . "tchê, vou tomar uma magnésia bisurada e dar uma sestiada..."
49- Adora passear na Expointer.
50- Não perde uma oportunidade de trazer contrabando de Rivera.
51- Chama a esposa de "Mãe" e marido de "Pai".
52- Ou é "chimango" ou é "maragato".
53- Ou é PT ou é anti PT e não tem meio termo.
54- Adora passar o dia em Gramado.
55- Acha Gramado caríssimo!!!
56- Desmarca até o casamento de um filho para uma pescaria ou caçada.
57- Adora chamar os outros de "fiá-da-puta" cujo plural é "fiá-das-puta".
58- Enlouquece quando é chamado de "filho da puta".
59- Adora assistir corrida com chuva no Autódromo de Tarumã.
60- Acha a Oktoberfest de Santa Cruz do Sul melhor que a de Munique.
61- Já foi filiado ao PTB ou ao PDT.
62- Parece íntimo de todo mundo.

63- Adora caminhar na Rua da Praia, mesmo sem saber o que anda fazendo por ali.

64- Não tem carro, tem "auto" (Sem comentários...) .

65- Sabe de cor o " Canto Alegretense, Céu Sol Sul e Querência Amada".

66- Sempre leva um baralho de cartas pra praia, pra um " carteado com dia de chuva".
67- Gosta de passear em supermercado.

68- Acha a Cidade Baixa um espécie de "SoHo" nova-iorquino dentro de Porto Alegre.

69- Acha o Moinhos de Vento parecido com a Recoleta ou Palermo Chico.

70- Assistiu a algum show da Elis Regina, mesmo que tivesse 4 anos quando ela morreu...

71- Sempre foi apaixonado pelas "gurias do Anchieta"...as Anchietanas.

72- Já conheceu uma namorada no Dado Bier.

73- Traiu a namorada no Café do Prado.

74- Vai pra Factory em São Leopoldo, pra não ser descoberto.

75- Gosta de ir no "Parcão", no "Brique" e na "Encol".

76- Come sushi com costela!

77- Não perde uma despedida de solteiro na "Tia Carmen".

78- Gosta de dias de sol no inverno, pra "lagartear" (e comer a tal de "bergamota").

79- Acha que ainda está em tempo de "pegar em armas contra a ditadura do governo central"

80- Já leu "A Ferro e Fogo", do Josué Guimarães umas 10 vezes.
81- Chama o Metrô de "Trensurb".

82- Os táxis em Porto Alegre são de uma cor indescritível, e não tem o banco do passageiro na frente .

83- Já foi no " Ocidente", no Bom Fim, mas nega até a morte!

84- Chama arquibancada de "Geral".

85- Chama "Geral" de "Coréia".

86- Os Colorados acham que o Beira-Rio é maior que o Olímpico.

87- Os Gremistas acham que o Olímpico é o maior que o Beira-Rio.

88- Chama cavalo de "pingo".

89- Chama menino de " piá".

90- Chamam os gays de "Odete".

91- Chamam as lésbicas de "Machorra".

92- Chama os vizinhos "as véia(o) aí do lado". Independente da idade deles.

93- Chama massa de ar polar de "minuano".

94- Já cantou muito Kleiton & Kledir.

95- É sócio, ou já foi, do Grêmio Náutico União ou da Sogipa.

96- Sempre quis ser sócio do Leopoldina Juvenil.
97- Tem fixação por "produtos coloniais".

98- Espera o ano todo pela Feira do Livro.

99- Tem a mania de falar "Buenas Tchê".

100- Acha que as gaúchas são as mulheres mais bonitas do Brasil ( e são mesmo!! )!...