O que é Mitologia
Mitologia é o estudo dos mitos (lendas e/ou histórias) de uma cultura em particular creditadas como verdadeiras e que constituem um sistema religioso ou de crenças específicos.
Os mitos são, geralmente, histórias baseadas em tradições e lendas feitas para explicar o universo, a criação do mundo, fenômenos naturais e qualquer outra coisa a que explicações simples não são atribuíveis. Mas nem todos os mitos têm esse propósito explicativo. Em comum, a maioria dos mitos envolvem uma força sobrenatural ou uma divindade, mas alguns são apenas lendas passadas oralmente de geração em geração.
Figuras mitológicas são proeminentes na maioria das religiões e a maior parte das mitologias estão atadas a pelo menos uma religião. Alguns usam a palavra mito e mitologia para desacreditar as histórias de uma ou mais religiões.
O termo é freqüentemente associado às descrições de religiões fundadas por sociedade antigas como mitologia romana, mitologia grega, mitologia egípcia e mitologia nórdica, que foram quase extintas. No entanto, é importante ter em mente que enquanto alguns vêem os panteões nórdicos e célticos como meras fábulas outros os têm como religião (ver Neopaganismo).
Pessoas de muitas religiões tomam como ofensa a caracterização de sua fé como um conjunto de mitos, pois isso é afirmar que a religião em si é uma mentira. Mesmo assim, muitas pessoas concordam que cada religião tem um grupo de mitos os quais desenvolveram-se somados às escrituras.
Porque especializar-se em Mitologia
Através do estudo aprofundado da Mitologia, o especialista em Religião tem a oportunidade de mergulhar no mundo das crenças desde as eras mais remotas. Através do estudo dos "deuses" e de tudo o que concerne a eles, o estudioso tem um leque mais abrangente para defender suas idéias e refutar as contrárias com maior embasamento.
Concentração em Goticismo
Porque?
Poderíamos oferecer outras áreas de concentração, mas como o movimento gótico tem sido tabú para muitos estudiosos de religião. Para uns trata-se de um movimento diabólico, para outros um movimento cultural que remonta o período pdo desenrolar da história do Cristianismo, marcando não só a arquitetura eclesiástica, mas também uma filosofia de vida. Por se tratar de um fenômeno pouco estudado, a FATEFFIR resolve então adotar como área de concentração esta temática. na verdade, a tese de doutoramento segue o padrão de exigências normais, ou seja, defesa de tese segundo padrões da ABNT e suas congêneres internacionais, mediante acompanhamento de equipe de orientadores da FATEFFIR.
A tese do doutorando deverá abranger a Mitologia em todas as suas fases da história:
Desde o período das origens da humanidade, passando por todas as fases da história, exemplo:
- Mitologia Mesopotâmica;
- Mitologia Egípicia;
- Mitologia Greco-Romana;
- Mitologia Afro-brasileira;
- Mitologia Romena;
- Folclores e lendas históricas mundiais de todas as épocas;
- Mitologia dos Movimentos de Cultura e Contra-cultura;
- Goticismo;
UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA E O SIGNIFICADO DO MOVIMENTO GÓTICO
O gótico designa uma fase da história da arte ocidental, identificável por características muito próprias de contexto social, político e religioso em conjugação com valores estéticos e filosóficos e que surge como resposta à austeridade do estilo românico.
Este movimento cultural e artístico desenvolve-se durante a Idade Média, no contexto do Renascimento do Século XII e prolonga-se até ao advento do Renascimento Italiano em Florença, quando a inspiração clássica quebra a linguagem artística até então difundida.
Os primeiros passos são dados a meados do século XII em França no campo da arquitectura (mais especificamente na construção de catedrais) e, acabando por abranger outras disciplinas estéticas, estende-se pela Europa até ao início do século XVI, já não apresentando então uma uniformidade geográfica.
A arquitectura, em comunhão com a religião, vai formar o eixo de maior relevo deste movimento e vai cunhar profundamente todo o desenvolvimento estético.
CONTEXTO E PRIMEIROS PASSOS
Os séculos XI e XII são séculos de mudanças sociais, políticas e económicas que em muito vão fazer despoletar as necessidades de uma expressão artística mais adequada às novas premissas sociais.
O comércio está em expansão e a Flandres, como centro das grandes transacções comerciais, leva ao desenvolvimento das comunicações e rotas entre os diversos povos e reduz as distâncias entre si, facilitando não só o comércio de bens físicos, como também a troca de ideais estéticos entre os países. A economia prospera e nasce um novo mundo cosmopolita que se alimenta do turbilhão das cidades em crescimento e participa de um movimento intelectual em ascensão.
Paralelamente assiste-se ao crescimento do poder político representado pelo monarca e à solidificação do Estado unificado, poderosa entidade que vai aspirar a algo que lhe devolva a dignidade e a glória de outros tempos e que ajude a nação a apoiar a imagem do soberano .
A igreja, por seu lado, vai compreender que os fiéis se concentram nas cidades e vai deixar de estar tão ligada à comunidade monástica, virando-se agora para o projecto do que será o local por excelência do culto religioso, a catedral. Ao contrário da construção humilde e empírica do românico, a construção religiosa gótica abre portas a um espaço público de ensinamento da história bíblica, de grandiosidade, símbolo da glória de Deus e da igreja, símbolo do poder económico da burguesia, do estado e de todos os que financiaram a elevação do emblema citadino.