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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Homem é preso no Recife portando RG com foto do ator Jack Nicholson

Suspeito tentava abrir conta bancária em Boa Viagem quando foi preso.

Ao prestar depoimento na delegacia, ele negou todos os crimes.


RG falso com foto de Jack Nicholson (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

RG falso com foto de Jack Nicholson

Um homem de 41 anos foi preso nesta terça-feira (28) suspeito de usar documentação falsa para abrir uma conta bancária em uma agência no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Uma das várias carteiras de identidade em nome de outras pessoas que estavam com o suspeito tinha uma foto do ator norte-americano Jack Nicholson, em nome de João Pedro dos Santos. Não existe nenhuma semelhança física entre o suspeito e o ator.

O suspeito foi detido no interior do estabelecimento por agentes da Polícia Civil e levado à delegacia do bairro para prestar depoimento. “Ele negou tudo. Disse que só vai falar em juízo”, afirmou o delegado Erivaldo Guerra, responsável pelo caso. O suspeito deverá responder pelos crimes de uso de documento falso e falsificação de documento público. Ainda hoje, o suspeito segue para o Centro de Triagem, em Abreu e Lima, no Grande Recife.

Homem é preso com vários documentos falsos (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Homem foi preso com vários documentos falsos


fonte: G1


Iraniana perdoa homem que deformou seu rosto com ácido


Um homem iraniano que iria ser cegado como punição por deformar o rosto de uma mulher com ácido foi perdoado pela vítima, segundo o canal de televisão estatal.

Ameneh Bahrami lutou na Justiça para que Majid Movahedi fosse punido de acordo com a justiça retributiva (chamada de qisas) - parte da sharia (lei islâmica) que considera moralmente aceitável punir o criminoso de forma semelhante ao crime que ele cometeu.

No entanto, a mídia local disse que ela abriu mão do seu direito pouco antes do procedimento que cegaria o homem.

Um tribunal iraniano aceitou o pedido de Bahrami para que Movahedi fosse cegado em 2008, mas a sentença seria aplicada neste domingo.

Ele atacou a mulher em 2004, depois que ela recusou sua oferta de casamento, desfigurando seu rosto com ácido.

A Anistia Internacional fez uma campanha contra a sentença, que chamou de "punição cruel e desumana que pode ser qualificada como tortura".

Indenização
Segundo a agência de notícias estatal Isna, o promotor Abbas Jafari Dolatabadi, de Teerã, anunciou o perdão de Bahrami.

"Hoje, o procedimento que cegaria Majid Movahedi iria acontecer, na presença de um oftalmologista e de um representante da justiça, quando Ameneh o perdoou", disse o promotor.

"Eu lutei durante sete anos por este veredito para provar às pessoas que uma pessoa que joga ácido em alguém deve ser punida com qisas, mas hoje eu o perdoei porque é meu direito", disse a mulher à Isna.

"Eu fiz isso pelo meu país, já que todos os outros países estavam observando o que nós faríamos", afirmou.

Segundo a TV estatal, Bahrami afirmou que não planejava ir até o fim com a sentença.

"Eu nunca quis me vingar dele. Eu só queria que a sentença fosse dada por retribuição. Mas eu não teria ido até o fim. Eu não tinha intenção de tirar os olhos dele."

Segundo o promotor Dolatabadi, a mulher pediu dinheiro como indenização por seus ferimentos.

Ela afirma que nunca recebeu dinheiro da família de Movahedi e pediu uma compensação por suas despesas médicas, de 150 mil euros (cerca de R$ 336 mil).

Movahedi serviu sete anos de sua pena, que vai de dez a doze anos de prisão. Mas, segundo a mulher, ele não será libertado a não ser que a indenização seja paga.


fonte: BBCBrasil

Moradores de rua queimados no DF

Os dois homens detidos neste domingo suspeitos de atear fogo a dois moradores de rua em Santa Maria, no Distrito Federal, no último sábado (25), não foram reconhecidos por uma das vítimas, informou nesta segunda-feira (27) o delegado Guilherme Nogueira, que investigado o caso. Um dos moradores de rua atacado morreu neste domingo com queimaduras em mais de 60% do corpo.

De acordo com o delegado, depois que os dois suspeitos prestaram depoimento, policiais mostraram as fotos deles para o homem que segue internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), com 20% do corpo coberto por queimaduras. Segundo a Secretaria de Saúde, o estado de saúde do sem-teto de 42 anos é grave, mas estável.

Segundo o delegado Guilherme Nogueira, os dois suspeitos eram amigos das vítimas. "Eles são ‘companheiros de copo’, viviam juntos pelas ruas da cidade", disse. Nogueira disse que há cerca de um ano o grupo se desentendeu e as vítimas chegaram a ser ameaçadas, mas, segundo o delegado, os suspeitos não tiveram envolvimento com o crime.


O delegado disse que a polícia busca testemunhas do crime. De acordo com o delegado, no ataque foi usado, provavelmente, gasolina. Ele classificou o crime de “ato de vandalismo desumano”. A família de uma das vítimas tem residência fixa na cidade. A outra ainda não foi localizada, afirmou.

Ataque
Um homem que presenciou o crime disse à polícia que, entre 22h30 e 23h de sábado, um grupo de sete pessoas tentou colocar fogo no sofá onde os sem-teto dormiam. A primeira tentativa não deu certo. Cerca de 50 minutos depois, duas ou três pessoas voltaram ao local e incendiaram o sofá.

A testemunha contou que as pessoas aparentavam ser adolescentes e que fugiram depois de atear fogo no sofá e em um colchão. De acordo com a polícia, o ataque foi feito por pessoas que estavam a pé. A testemunha chamou o Corpo de Bombeiros, que fez os primeiros socorros no local e levou as vítimas para o hospital.

Segundo o delegado, os moradores de rua eram conhecidos nas imediações onde foram atacados. Eles não tinham passagem pela polícia e dormiam no sofá que ficava embaixo de uma árvore. De acordo com a polícia, a área é de ocupação mista – residencial e comercial – bem iluminada.

Índio Galdino
Em 20 de abril de 1997, cinco rapazes de classe média de Brasília atearam fogo ao índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, de 44 anos, que dormia em uma parada de ônibus, na Asa Sul, bairro nobre da capital.

Os rapazes fugiram, mas um outro jovem que passava no local anotou a placa do carro e denunciou o crime à polícia.

Galdino chegou ao hospital com 95% do corpo queimado e morreu no dia seguinte. Ele havia chegado a Brasília no dia anterior, 19 de abril, para participar de várias manifestações pelos direitos dos indígenas.





fonte: G1