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Secos & Molhados foi o nome de um grupo musical que fizeram um megasucesso na década de 70 e também de onde surgiu um dos grandes fenômenos da música popular brasileira, o cantor Ney Matogrosso.
A história de Secos & Molhados tem início quando João Ricardo, Fred e Antônio Carlos formaram um conjunto e se apresentavam no bairro do Bixiga, em São Paulo, mas o conjunto acabou logo se desfazendo.
Fred e Antônio Carlos resolveram seguir suas carreiras solos e assim João Ricardo resolveu formar novamente o grupo e saiu a procura dos novos integrantes. Através da compositora e cantora Luli, João conseguiu conhecer Ney Matogrosso e logo ficou impressionado com a versatilidade dele e propôs o convite, logo aceito. Algum tempo depois um amigo de João Ricardo chamado Gerson Conrad, que também era seu vizinho, passou a incorporar o grupo.
Em 1973, o grupo conseguiu gravar o primeiro disco e logo conseguiu atrair a atenção de todos, com suas apresentações nunca vista, contando com um figurino inusitado, maquiagens exageradas sobre o rosto e o vocal com uma incrível sonoridade, que logo acabou chamado a atenção de todos e vendendo uma quantidade inimaginável de discos.
Chegaram a fazer um grande show no Maracanãzinho que chegou a bateu todos recordes de audiência nunca jamais visto no Brasil. Apesar de todo o sucesso, o segundo disco da banda demora a sair, assim como começam as primeiras discussões e brigas entre os integrantes do grupo. O segundo disco chega em 1974, mas não repete o mesmo êxito estrondoso do primeiro e pouco tempo depois o grupo acaba se desfazendo.
Ney Matogrosso resolve desenvolver um trabalho solo e se dá muito bem na sua carreira e se torna um nome conhecido até os dias de hoje. Gerson Conrad lança um disco juntamente com a Zezé Motta e também chega às paradas de sucesso com algumas músicas do disco. João Ricardo resolve adquirir os direitos sobre o nome Secos & Molhados, após meses de brigas judiciais.
Assim em maio de 1978, João Ricardo resolve lançar um terceiro disco dos Secos & Molhados, agora contando no grupo com Lili Rodrigues, Wander Taffo, Gel Fernandes e João Ascensão e consegue chegar às paradas de sucesso com “Que Fim Levaram Todas as Flores?”.
Dois anos depois em 1980, João Ricardo resolve lançar o quarto disco do grupo Secos & Molhados, agora juntamente como Mozarte Melo, Roberto Lazzarini, Alexandre e Dadi, mas esse disco não consegue nenhum sucesso comercial.
João Ricardo ainda tenta uma quinta formação em 1988 juntamente com Tôto Braxil, um álbum denominado “A Volta do Gato Preto”. Em 1999, João Ricardo grava um disco chamado”Teatro?”, depois em 2000 o disco “Memória” e finalmente o disco “Puto” em 2007.
fonte: http://www.tvsinopse.kinghost.net/
MONTEVIDÉU, Uruguai, 20 Jun 2012 (AFP) -O governo uruguaio apresentará um projeto de lei para a "legalização controlada" da maconha, pelo qual o Estado vai produzir e distribuir a droga, visando combater o narcotráfico e a criminalidade, informaram as autoridades nesta quarta-feira.
"Pensamos que a proibição de certas drogas está criando mais problemas à sociedade que a própria droga (...) e com consequências desastrosas", disse em entrevista coletiva o ministro da Defesa, Eleuterio Fernández Huidobro, explicando que haverá "um controle severo do Estado sobre a produção e a distribuição" da maconha.
A decisão é inédita na América Latina.
A proposta foi apresentada entre uma série de medidas analisadas pelo governo do presidente de esquerda, José Mujica, com o objetivo de combater a violência no país. Estas medidas incluem o agravamento das penas sobre corrupção policial e tráfico de cocaína, além de maior rigor contra menores delinquentes.
Também estão previstos um fundo nacional para indenizar as vítimas de crimes violentos e um sistema especializado em denúncias de violência doméstica.
Atualmente, o Parlamento uruguaio analisa três projetos de lei, de distintos partidos, que prevêem a legalização do cultivo de maconha para consumo próprio, mas o governo teme que a medida seja utilizada pelo narcotráfico para transformar o país em um "centro de fabricação e distribuição internacional de drogas", disse o ministro Fernández Huidobro.
"Diante disto, nos inclinamos mais para o controle estrito do Estado sobre a distribuição e produção desta droga", explicou.
"Analisamos os tratados internacionais, as relações com nossos vizinhos e os temas diplomáticos que envolvem um passo desta natureza", destacou Fernández Huidobro.
Para justificar a decisão, o ministro citou o aumento de homicídios em acertos de contas entre delinquentes, que considerou "um sintoma claro do surgimento de certos fenômenos que antes não existiam no Uruguai".
Entre janeiro e maio de 2012, foram registrados 133 homicídios em todo o país, o que representa um aumento de 70% em relação aos 76 casos denunciados no mesmo período de 2011.
"Esta não é uma ideia original, é algo que estão discutindo" no mundo, que segue a "linha de (ex-chefe de governo espanhol) Felipe González", destacou Fernández Huidobro.
Segundo o ministro, "será política externa do Uruguai a luta pela legalização (da maconha) e pela eliminação da proibição iniciada em 1971 por uma decisão equivocada do presidente (Richard) Nixon, que provocou todo este desastre, declarando uma guerra vencida pelos narcos".
"Queremos (...) combater o tráfico e o consumo de cocaína, que é uma das drogas menos consumidas mas que tem efeitos inadmissíveis, e não é uma droga, é um veneno".
As 15 medidas anunciadas pelo governo foram reunidas em um amplo documento denominado "Estratégia pela vida e a convivência", no qual o governo atribui o aumento da violência "aos processos de exclusão (...) gerados a partir dos anos 70 durante a ditadura e que foram progressivamente consolidados nos anos 90".
fonte: G1