terça-feira, 17 de abril de 2012

A epopeia dos irmãos Villas Bôas



E-mail















Escrito por Sérgio de Souza

Com sábia humildade, entregam ao País um documento de inestimável proveito para o autoconhecimento.

A história desses três irmãos lendários começa em 1941. Orlando, Cláudio e Leonardo moravam em São Paulo: o primeiro era escriturário na Esso, o segundo entregava avisos da Prefeitura e o terceiro era funcionário de uma empresa distribuidora de gás para geladeira. Orlando tinha 27 anos, Cláudio, 25 e Leonardo, 23.

De uma família de onze filhos, pai fazendeiro de café, os três tiveram de interromper os estudos na adolescência, depois que o pai ficou doente, vendeu a fazenda e trouxe todos para São Paulo. No ano de 1941 o pai morre e, cinco meses depois, a mãe. Os três deixam o casarão que a família ocupava no bairro de Pinheiros, alugam uma casa menor para os irmãos e vão para uma pensão na Vila Buarque, bairro no centro de São Paulo.

Criados no interior, não viam futuro na cidade grande. À noite, na pensão, liam e conversavam sobre o sertão, Cláudio abrindo grandes mapas do Brasil sobre os quais os três se debruçavam, deixando o sonho correr livre.

Até que em 1943 ficam sabendo que o governo federal acabara de criar a Expedição Roncador-Xingu, com o objetivo principal de “conhecer e desbravar as áreas que aparecem em branco nos mapas”. O país contava então 43 milhões de habitantes.

Sem imaginar que iriam passar 40 anos na selva, Orlando, Cláudio e Leonardo decidem inscrever-se. Procuram a Fundação Brasil Central, criada na mesma ocasião para orientar e administrar os trabalhos da Expedição Roncador-Xingu. São recusados. Por ordem superior, só eram aceitos “sertanejos”, porque “têm mais resistência que gente da cidade”.

Os três resolveram então ir diretamente para Barra do Garças, onde estava sendo montada a base da Expedição. Vão disfarçados de “sertanejos” e ganham o emprego: Cláudio e Leonardo, na enxada; Orlando, auxiliar de pedreiro.

O encarregado de montar a base da Expedição, único que não era sertanejo ali, não tinha com quem discutir ou dividir os problemas. Até que um dia um avião atola no campo da base e são chamados para ajudar no desencalhe os dois trabalhadores que estão mais próximos. Eram Cláudio e Leonardo. Na conversa, revelam-se educados e alfabetizados. No dia seguinte, Cláudio é nomeado chefe do pessoal, Leonardo chefe do almoxarifado e Orlando secretário da base.

Daí em diante começará a epopeia, que Orlando e Cláudio narram num diário detalhado, no livro que batizaram de A Marcha para o Oeste.

Essa aventura, sem paralelo na história do país e com contorno de ficção, deixou números impressionantes: 1.500 km de picadas abertas, 1.000 km de rios percorridos, 43 vilas e cidades nascidas no roteiro da marcha, 19 campos de pouso, sendo que quatro se tornaram bases militares e pontos de apoio de rotas aéreas internacionais, 5 mil índios contatados.

E a criação do Parque Nacional do Xingu, uma “Sociedade de nações”, como disseram os Villas Bôas, onde vivem atualmente 6 mil índios falando dez línguas diferentes. Em suas 18 aldeias, o Parque abriga cuicuros, calapalos, nauquás, matipuís, meinacos, auetis, uaurás, iualapitis, camaiurás, trumaís, txicãos, suiás, jurunas, caiabis, metotires, mencragnontires e crenacarores.

Tudo isso valeu aos irmãos quatro comendas estrangeiras, onze nacionais, seis títulos e diplomas de honra ao mérito, inclusão no Who’s Who, indicação para o Prêmio Nehru da Paz e para o Nobel da Paz. Valeu também, a Orlando e a Cláudio, 200 malárias para cada um.

Até aqui, Orlando e Cláudio escreveram doze livros, extraídos de sua experiência indigenista, e fizeram inúmeras conferências, depois da aposentadoria em 1978, quando deixaram o Parque Nacional do Xingu e vieram morar em São Paulo, como assessores da presidência da Fundação Nacional do Índio.

A última obra dos irmãos, A Marcha para o Oeste, é simplesmente um relato de tudo o que foi vivido pela Expedição Roncador-Xingu, sem preocupação especial com a pesquisa científica, mesmo porque não era o caso e porque ao longo da marcha sempre abrigaram e orientaram os estudiosos que foram ao seu encontro. No entanto, com sábia humildade, deixaram implícita a preocupação científica, e entregam ao País um documento de inestimável proveito para o seu autoconhecimento.


fonte: http://www.almanaquebrasil.com.br

Irmão de R10 é condenado à prisão por lavagem de dinheiro e já negocia com 3 presídios


Diretor de Bangu II contratou caixas de som para receber o empresário.


ASSIS

Empresário foi condenado mas pode recorrer

O irmão e empresário do Ronaldinho Gaúcho, Assis, foi condenado à prisão em regime semiaberto por lavagem de dinheiro e sonegação de impostos. Setenciado a 5 anos, Assis já está negociando com 3 presídios diferentes.

- Ele entrou em contato com o Central, Bangu II e com o Presídio de Charqueadas. Inclusive o Diretor do Bangu II alugou caixas de som para a chegada do Assis – disse o promotor, Isaac Morais.

Com a decisão da justiça pelo regime semiaberto o craque Ronaldinho já está marcando as festas para o período da tarde, inviabilizando seus treinamentos no Flamengo. A mudança privilegia o horário de Assis que deve se apresentar no início da noite no Presídio. No regime semiaberto o empresário precisa dormir preso mas passa o dia em liberdade.

- No Qatar eles treinam à noite então não vejo problema em marcar as festas durante o dia – teria dito o jogador do Flamengo.

Um grupo de investidores estaria viabilizando a contratação do Assis para o presídio de Charqueadas.

Obs:: E acredito que pelo menos metade do Rio Grande do Sul irá comemorar com direito a banquete e fogos de artifícios, pois na opinião dos gremistas e até de alguns colorados mais concientes, o lugar dele( Assis ) e de seu irmão dentuço, sempre foi atrás das grades!!!

fonte: obairrista

Atitude de verdadeiro Campeão

BELO EXEMPLO

Antonio Di Natale pediu a custódia da irmã do falecido Morosini (jogador italiano que morreu em campo nesse final de semana) a mesma é deficiente mental e não havia ninguém que pudesse cuidar dela, já que Morosini era o único parente vivo, com isso a guarda seria passada a um tutor.

Antonio será o tutor, e começa um movimento pedindo a todos os capitães do Campeonato Italiano para cuidar dela, não só nesse momento de dor, mas para sempre.

Se você achou a atitude de Di Natale fantástica, comente:
De: SporTV

Raul Seixas e a Ditadura Militar

Contracultura

A contracultura, movimento conhecido pelas diversas experiências de rejeição aos sistemas político e econômico da década de 1960 e 1970, também teve o Brasil como locus para suas ideias, e foi na esfera cultural que a contracultura conseguiu infiltrar-se com maior força no país.
Este movimento foi formado por uma base de rebelião juvenil, conforme afirma Boscato, que acreditou nos caminhos abertos por Che Guevara em busca de uma nação socialista internacional ou ainda àqueles que não se enquadrariam em nenhum sistema econômico homegeinizador e viam nas sociedades alternativas uma forma de driblar a sociedade oficial.
A contestação no Brasil surgiu durante o período mais grave do regime militar, “no momento em que se prendia, torturava e eliminava quem ousasse se opor ao governo e a censura tomava conta dos meios de comunicação” . A cultura converteu-se em uma trincheira da oposição e os ventos da contracultura encontraram na música um nicho de debate e de crítica do governo militar. 
 
O Ato Institucional 5 que proibiu qualquer manifestação política, deu poderes extraordinários ao presidente, além de aplicar medidas de segurança no caso de recusa da sociedade foi imposto em 1968 no governo de Costa e Silva. Já no início da década de 1970 o então presidente, General Médice, assinou o Decreto-lei 1077 que estabeleceu a censura prévia nos programas de TV e nas publicações de periódicos e livros. O texto era claro: “Não serão toleradas as publicações e exteriorizações contrárias à moral e aos bons costumes quaisquer que sejam os meios de comunicação” e ainda “Verificada a existência de matéria ofensiva à moral e aos bons costumes, o Ministro da Justiça proibirá a divulgação da publicação e determinará a busca e a apreensão de todos os seus exemplares”

Instaurado o autoritarismo no país através de leis como a 1077/1970 e dos atos institucionais que tolhiam os direitos da população, a cultura serviria como um viés para que a esquerda pudesse se articular.
Foi na música que o baiano Raul Seixas encontrou uma arma de crítica ao governo e uma maneira de debochar do conformismo nacional frente ao milagre econômico . Esta característica ficou evidente em seu primeiro álbum solo Krig-ha, Bandolo!, lançado em 1973 em pleno governo Médice. A música Ouro de Tolo reduziu a nada as vantagens ilusórias ofertadas pela ditadura:

Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros
Por mês...
(...)
Ah!
Eu devia estar sorrindo
E orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
(...)
Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto "e daí?"

O autor Marcos Napolitano mostra como a esfera cultural foi foco da chamada “comunidade de informações”, responsável pela elaboração de perfis e prontuários dos suspeitos de atividades tidas como subversivas. Músicos como Geraldo Vandré e Chico Buarque de Hollanda foram alvos constantes da vigilância e do controle dos agentes, que atuaram entre 1967 e 1982. No início da década de 1970 a vigilância sobre a MPB esteve relacionada com o movimento estudantil, sendo este uma das principais peças acusatórias observadas pelo autor nos prontuários dos vigilantes especialmente do DOPS . As participações em festivais e no movimento do MDB também integravam esta lista. Já no início da década de 1980 os olhos dos censores recaíram sobre os movimentos operários, como dos metalúrgicos do ABC paulista.


O historiador Marcelo Ridenti também traz o engajamento por parte da música como contestadora do governo militar. Fica claro em sua obra Em busca do povo brasileiro: artistas da revolução, do CPC à era da TV, a ambigüidade do meio musical brasileiro onde ao mesmo tempo em que foi grande alvo da censura, consolidou-se numa indústria cultural que deu emprego para um grande número de pessoas.
Em sua tese de doutoramento Luis Alberto de Lima Boscato discute a Contracultura através da obra de Raul Seixas mostrando a mescla de influências do baiano. As idéias do mago Aleister Crowley, a Nova Utopia proposta por Lennon e Yoko Ono e o Anarquismo “fizeram a cabeça” do cantor e são explícitas as suas influências nas letras de suas músicas.

Raul Seixas não se encaixava na chamada esquerda, porém também não fechou os olhos diante da repressão do regime militar. Suas letras eram explícitas e alfinetavam o governo e a postura apática e omissa da sociedade que se calou diante do milagre econômico. Nada mais objetivo que a Marcha do Ouro de Tolo para mostrar como Raul e seu parceiro Paulo Coelho partiram para a ação contra a censura, o autoritarismo e o conservadorismo.
Brevemente, a Marcha do Ouro de Tolo foi uma passeata no centro do Rio de Janeiro em janeiro de 1973 onde a imprensa foi convocada para cobrir o evento. A música foi repetida por 40 vezes e a conservadora Rede Globo exigiu que a vinculação no Jornal Nacional só poderia ser feita com a substituição do verso: “eu devia estar feliz porque consegui comprar um corcel 73” teve que ser trocada para “eu devia estar feliz porque consegui comprar um carrão 73”(grifo meu), simplesmente para a emissora não fazer propaganda gratuita para a Ford.

Uma música despertou olhar dos censores, era “Como vovó já dizia”, anteriormente chamada de “Óculosescuro”, que fazia parte do álbum O Rebu e foi trilha sonora da telenovela homônima em 1975. O verso que dizia “quem não tem papel dá recado pelo muro” foi substituído por “quem não tem filé come pão e osso duro” e ainda o verso que dizia “quem não tem presente se conforma com o futuro” virou “quem não tem visão bate a cara contra o muro”. Dentre outras modificações que a música teve que passar para ser liberada.

Uma das bandeiras levantadas pelo movimento contracultural foi a busca pela liberdade sexual. No Brasil, a legislação primava pela moral e os bons costumes, conforme destacados anteriormente, mostra claramente a postura conservadora no qual a sociedade esteve submetida. A liberdade cantada por Raul também abarcou a sexualidade, sua música “A Maçã” que compõem o álbum Novo Aeon, lançado em 1975, traz claramente a idéia da poligamia:

Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar

Raul foi singular, seu estilo americanizado e anarquista nada agradou a esquerda armada brasileira. Porém, assim como muitos militantes Raul e Paulo Coelho também foram presos e torturados pelo regime que fechou o cerco no início da turnê de Krig-Há Bandalo! Quando indagado sobre sua prisão e expulsão do país em uma entrevista à Revista Bizz em março de 1987, Raul responde que:

"Veio uma ordem de prisão do Exército e me detiveram no Aterro do Flamengo. Me levaram para um lugar que não sei onde era. Imagine a situação; estava nu, com uma carapuça preta. E veio de lá mil barbaridades. Tudo para eu dizer os nomes de quem fazia parte da Sociedade Alternativa, que, segundo eles, era um movimento revolucionário contra o governo. O que não era. Era uma coisa mais espiritual. Preferiria dizer que tinha pacto com o demônio a dizer que tinha parte com a revolução. Então foi isso, me escoltaram até o aeroporto." (História do Rock Brasileiro: dos Novos Baianos à Rita Lee. Revista Superinteressante. Ed. Abril, 2004. Página 38)



A paranóica direita militar via na sociedade alternativa um foco de um possível movimento revolucionário. E como declarado pelo próprio Raul esta era “uma coisa mais espiritual” e mesmo sendo um dos muitos artistas que criticaram o governo dos militares, o cantor nunca tomou uma posição partidária quanto ao regime.

Raul cantou a liberdade em todos os seus possíveis significados, especialmente o de não ter opinião. Lamentavelmente, eu diria, sua obra foi vinculada a greve de 1979, quando em um cartaz de 1º de maio, havia uma mosca com o rosto do sindicalista e futuro presidente Luis Inácio Lula da Silva e os dizeres “se você mata uma vem outra em meu lugar” . Justo ele que debochou das opiniões prontas da direita, da esquerda e de quem quer que fosse. A mosca na sopa da ditadura foi absorvida pelo que ela mais abominava: ter posição.

Ouro de Tolo!

http://www.youtube.com/watch?v=cn0S56WPkjQ


Referências

BOSCATO, Luis Alberto de Lima. Vivendo a sociedade alternativa: Raul Seixas no panorama da contracultura jovem. Tese de Doutorado em História Social. USP, 2006.

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2003

História do Rock Brasileiro: dos Novos Baianos à Rita Lee. Revista Superinteressante. Ed. Abril, 2004, pp 36 - 45

MOTTA, Nelson. Metamorfose ambulante ou ouro de tolo? Disponível em http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/12/406073.shtml

NAPOLITANO, Marcos. A MPB sob suspeita: a censura musical vista pela ótica dos serviços de vigilância política (1968-1981). Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 24, nº 47, 2004

PRADO, Luiz Carlos D; EARP, Fábio Sá. O “milagre” brasileiro: i. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida N (orgs). 2ª ed. O Brasil Republicano: o tempo da ditadura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, pp. 207-241

RIDENTI, Marcelo. Todo artista tem de ir aonde o povo está. In: Em busca do povo brasileiro: artistas da revolução, do CPC à era da TV. São Paulo: Record, 2000, pp.319-363



tags: raul seixas, ditadura militar, covardes, militar, censura, presos politicos, atraso brasileiro,

As Aventuras de Janis Joplin no Brasil: Sexo, Drogas & Rock N’ Roll




O cantor carioca Serguei Bustamante, 77 anos, lenda viva do rock’n'roll brasileiro, conheceu Janis Joplin nos Estados Unidos em 1968. Voltou a encontrá-la em 1970, quando a cantora americana veio para o Brasil para descansar e como ela mesmo disse “Esqueçer de Todos”. Em uma entrevista à revista TRIP, ele narra de um jeito meio psicodélico – e muito emocionado – como foi ouvir Janis sussurrar em seu ouvido. Para saber mais sobre a estadia da cantora americana no Brasil clique aqui.





A gente se conheceu em Long Island, num festival de rock num parque, na época em que eu morava nos EUA. Ela chegou em mim e disse: ‘
Você tem muito feeling‘. De cara, ficamos amigos. Fui com ela para San Francisco, passei um mês com ela lá. Tivemos uma convivência ótima. Janis tinha mania de tomar suco de laranja, era um ritual, preparava suco toda hora – depois jogava gim. Um dia, ela estava fazendo suco e bateram na porta. Fui ver, era um black power esquisito. Pode abrir, ela falou. Foi assim que conheci o Jimi Hendrix. Sei que eles começaram a discutir muito, depois se beijaram – era um outro estilo de vida, tá me entendendo ? Dali a uns dois dias fomos à casa de Jimi, em Los Angeles. Sempre fui muito atirado, dançava, rebolava, ficava fazendo assim com a língua. Aí, a Janis veio e falou para eu parar com aquilo de mostrar a língua, senão aquele cabeludo afundado no sofá ia me enfiar um sunshine na boca. O cabeludo era Jim Morrison.


Numa outra festa, no Motel Senegal Boulevard, com Jimi Hendrix, Kris Kristofferson
(parceiro de Janis em ‘Bobby McGee‘) Jim pediu para Janis fazer um boquete nele. Ela fingiu que ia fazer, mas preferiu atirar a garrafa de whisky na cabeça dele. Jim nem estrilou: ’Vou tirar uma soneca‘, disse. Uns dois anos depois, eu caminhava pela calçada em frente ao Copacabana Palace – naquela época a gente podia andar na Avenida Atlântica sem ser assaltado – quando vejo um casal bem diferente: um loiro alto, bonito, interessante e uma mulher com turbante e saia cigana. Puta que pariu! ‘Janis!’, gritei, e logo nos beijamos na boca.


Nessa época, eu cantava num buraco chamado New Holliday, no porão 73 do Leme, em Copacabana. Cantava coisas como ‘Satisfaction‘ e ‘
Tropicália‘, abria o show da Darlene Glória. Quis levar a Janis lá. O gerente, um português, barrou-a na porta: ‘Esta mendiga imunda não pode entrar aqui‘. Imagine, num bar de putas a Janis foi barrada! Briguei com o português e ela acabou entrando. Alcione estava cantando ‘Upa neguinho‘.





A Janis logo sentou e pediu vodca – sabe, quando você toma metadona dá muita vontade de beber vodca, e ela fazia tratamento com metadona, na época, pra sair fora da heroína. Tinha uma bandinha tocando, subi no palco e falei ‘com vocês, a maior cantora de todos os tempos‘. Pedi para os caras a acompanharem, mas eles não sacavam a música, ficaram nervosos. Então ela soltou a voz e cantou ‘Ball and chain‘. Meu Deus (Serguei emociona-se, chora)… O canto dela era sublime! A boate toda se levantou. Alcione gritou desvairada. Tony Tornado, que também se apresentava ali, tremia todo, sem camisa. O português se ajoelhou aos meus pés e pediu: ‘Puta que pariu! Como fui barrar essa maluca ? Dá na minha cara, que eu mereço!‘. Logo em seguida, ela cantou ‘What I’d say‘, do Ray Charles. Foi lindo, a glória, uma loucura total. A boate inteira nos mandava bebida.


Saí de lá, alcancei ela com o David Niehaus, o tal holandês loiro, já na praia. Uma lua cheia… Você sabe, né, sou um sem-vergonha por natureza: transamos nós três até de manhã. Na verdade, eu estava mais ligado no holandês, aquela bunda branca ao luar, não tinha muita atração nela porque pra mim a Janis era algo inatingível, um ídolo, sensualidade e protesto, tudo. Ela era tudo o que eu queria ser. Mesmo que a gente estivesse próximo, transando, pra mim ela era um ponto de luz perdido no espaço.





A matéria completa publicada na revista TRIP pode ser vista aqui.



Serguei Bustamante

Serguei e Janis no Rio em 1970
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Super ônibus Abu Dhabi & Dubai

Recepção do primeiro ônibus para fazer o transporte entre Abu Dhabi e Dubai.
Super Serviço de ônibus Abu Dhabi & Dubai Velocidade de 250 Km/hr.










segunda-feira, 16 de abril de 2012

Arnaldo Jabor sobre o RS, vale a pena ler!




Mais uma de Arnaldo Jabor sobre o RS, vale a pena ler!



Pois é. O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo ressentimentos passivos.

Olham o escândalo na televisão e exclamam 'que horror'.

Sabem do roubo do político e falam 'que vergonha'.

Vêem a fila de aposentados ao sol e comentam 'que absurdo'.

Assistem a uma quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem 'que baixaria'.

Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram 'que medo'. E pronto! Pois acho que precisamos de uma transição 'neste país'.

Do ressentimento passivo à participação ativa'.

Pois recentemente estive em Porto Alegre, onde pude apreciar atitudes com as quais não estou acostumado, paulista/paulistano que sou.

Um regionalismo que simplesmente não existe na São Paulo que, sendo de todos, não é de ninguém. No Rio Grande do Sul, palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa.

Abriram com o Hino Nacional. Todos em pé, cantando.

Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul.

Fiquei curioso. Como seria o hino?

Começa a tocar e, para minha surpresa, todo mundo cantando a letra!

'Como a aurora precursora / do farol da divindade, / foi o vinte de setembro / o precursor da liberdade '.

Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão. Com garrafa de água quente e tudo. E oferece aos que estão em volta.

Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem.

E eu fico pasmo. Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem. Aquilo cria um espírito de comunidade ao qual eu, paulista, não estou acostumado.

Desde que saí de Bauru, nos anos setenta, não sei mais o que é 'comunidade'.

Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo. Aliás, você sabia que

São Paulo tem hino? Pois é... Foi então que me deu um estalo.

Sabe como é que os 'ressentimentos passivos' se transformarão em participação ativa?

De onde virá o grito de 'basta' contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil? De São Paulo é que não será.

Esse grito exige consciência coletiva, algo que há muito não existe em São Paulo. Os paulistas perderam a capacidade de mobilização. Não têm mais interesse por sair às ruas contra a corrupção.

São Paulo é um grande campo de refugiados, sem personalidade, sem cultura própria, sem 'liga'.

Cada um por si e o todo que se dane. E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes.

Penso que o grito - se vier - só poderá partir das comunidades que ainda têm essa 'liga'. A mesma que eu vi em Porto Alegre.

Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira. Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo.

Que venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles. De minha parte, eu acrescentaria, ainda:

'...Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra...'
Pois é. O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo ressentimentos passivos.

Olham o escândalo na televisão e exclamam 'que horror'.

Sabem do roubo do político e falam 'que vergonha'.

Vêem a fila de aposentados ao sol e comentam 'que absurdo'.

Assistem a uma quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem 'que baixaria'.

Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram 'que medo'. E pronto! Pois acho que precisamos de uma transição 'neste país'.

Do ressentimento passivo à participação ativa'.

Pois recentemente estive em Porto Alegre, onde pude apreciar atitudes com as quais não estou acostumado, paulista/paulistano que sou.

Um regionalismo que simplesmente não existe na São Paulo que, sendo de todos, não é de ninguém. No Rio Grande do Sul, palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa.

Abriram com o Hino Nacional. Todos em pé, cantando.

Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul.

Fiquei curioso. Como seria o hino?

Começa a tocar e, para minha surpresa, todo mundo cantando a letra!

'Como a aurora precursora / do farol da divindade, / foi o vinte de setembro / o precursor da liberdade '.

Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão. Com garrafa de água quente e tudo. E oferece aos que estão em volta.

Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem.

E eu fico pasmo. Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem. Aquilo cria um espírito de comunidade ao qual eu, paulista, não estou acostumado.

Desde que saí de Bauru, nos anos setenta, não sei mais o que é 'comunidade'.

Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo. Aliás, você sabia que

São Paulo tem hino? Pois é... Foi então que me deu um estalo.

Sabe como é que os 'ressentimentos passivos' se transformarão em participação ativa?

De onde virá o grito de 'basta' contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil? De São Paulo é que não será.

Esse grito exige consciência coletiva, algo que há muito não existe em São Paulo. Os paulistas perderam a capacidade de mobilização. Não têm mais interesse por sair às ruas contra a corrupção.

São Paulo é um grande campo de refugiados, sem personalidade, sem cultura própria, sem 'liga'.

Cada um por si e o todo que se dane. E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes.

Penso que o grito - se vier - só poderá partir das comunidades que ainda têm essa 'liga'. A mesma que eu vi em Porto Alegre.

Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira. Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo.

Que venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles. De minha parte, eu acrescentaria, ainda:

'...Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra...'

Você sabe o que é Foliculite? - Importante

Foliculite é uma patologia de pele caracterizada pela inflamação dos folículos pilosos. Essa inflamação é causada com maior frequência por um tipo de bactéria Gram-positiva, que possui formato esférico, com cerca de um micrômetro de diâmetro, denominada estafilococos, especificamente o Staphylococcus aureus, que é o principal causador da foliculite superficial.

No entanto, a foliculite pode ser desencadeada por certos fungos como o Tinea barbae (foliculite na barba), fungos do gênero Malassezia (foliculite pitirospórica), por vírus herpes simplex (foliculite herpética) e por outras bactérias como a Pseudomonas aeruginosa (foliculite bacteriana).

As áreas do corpo humano de maior ocorrência de foliculites são a face, o couro cabeludo, as axilas, as coxas, as nádegas e a virilha, que podem ser contaminadas por bactérias, fungos e vírus espontaneamente ou favorecida pela depilação, pelo atrito da roupa com a pele, excesso de umidade e suor, entre outros fatores.

Pessoas negras, asiáticas e com baixa imunidade possuem uma predisposição maior para desenvolver foliculites. Em pessoas com o sistema imunológico comprometido, como no caso de indivíduos aidéticos, desenvolve-se um tipo de foliculite chamado foliculite eosinofilica, onde a causa ainda é desconhecida. Já indivíduos negros e asiáticos, possuem maior formação de queratina sob a pele se comparados com os caucasianos, o que impede que o pêlo suba naturalmente à superfície da pele, causando infecção.

Pessoas com foliculite possuem como sintomas pústulas localizadas em torno de um folículo piloso, sendo que a área atingida fica avermelhada, apresenta coceira e em alguns casos ardor. O diagnóstico da doença é através da avaliação do aspecto da pele, sendo necessário a realização de teste laboratorial, para identificar o agente responsável pela infecção, seja ele fungo, bactéria ou vírus.

O tratamento pode incluir o uso de antibióticos aplicados sobre a pele (mupirocina) ou tomado por via oral (dicloxacilina), e também medicamentos antifúngicos para controlar a infecção. É importante tratar a foliculite em seu estágio inicial para evitar que ela atinja outras áreas do corpo, cause a furunculose e deixe cicatriz na pele. É recomendado ainda lavar a pele infectada delicadamente com sabonete antibactericida, evitar depilar zonas irritadas e evitar utilizar tolhas úmidas e usadas.

Para prevenir o aparecimento de foliculite, deve-se evitar o uso constante de roupas apertadas; ao usar lâmina sobre a pele, manuseá-la com cuidado e não reutilizá-la; somente entrar em banheiras de hidromassagens devidamente limpas; evitar piscinas que não sejam tratadas com cloro; evitar alimentos gordurosos e optar por alimentos saudáveis, tais como os legumes, verduras e frutas.



Fontes:
http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/foliculite.shtml
http://www.manualmerck.net/?id=227&cn=1848
http://cyberdiet.terra.com.br/foliculite-tratamentos-e-cuidados-6-1-5-400.html
http://blogs.abril.com.br/bulledebeaute/2008/09/foliculite-trate-problema-pela-raiz.html
http://www.copacabanarunners.net/foliculite.html

Vinícola espanhola produzindo vinho com barril do Chaves


Uma vinícola espanhola está produzindo vinho com o barril da série de comédia mexicana "Chaves", no qual o personagem título, interpretado por Roberto Gómez Bolaños, morava.



Segundo informações do jornal La Vanguardia, o barril de carvalho francês ficou abandonado durante anos nos estúdios da Televisa, emissora que produzia o programa; e agora a vinícola, que não teve o nome revelado, comprou o objeto para elaborar vinhos ecológicos.

O barril tem capacidade de 225 litros e foi vendido por 3.351 pesos mexicanos, equivalente a 467,80 reais. Calcula-se que o barril irá render 300 garrafas de vinhos que serão vendidas por aproximadamente 175 reais cada.


fonte: G1

Por onde anda Gilberto Barros, o Leão?



Gilberto Barros, mais conhecido como o Leão, teve o seu último trabalho na Rede Bandeirante à frente de um programa de games, que infelizmente não decolou. O Leão já chegou, no passado, a comandar seis programas diários na Band. A direção dos programas era feita pelo diretor Vildomar Batista, que atualmente é diretor do programa “Tudo é Possível” da Rede Record. Nas noites de segunda a sexta feira, Leão comandava o “Boa Noite Brasil” que ficou no ar por mais de um ano, mas depois foi cancelado pela emissora devido a baixa audiência da atração. Nas tardes de sábado, Gilberto Barros apresentava o “Sabadaço”, um programa de entretenimento que também, devido a problemas com o ibope, veio a ser cancelado pela emissora. Atualmente Gilberto Barros estaria negociando com a Rede TV! para ter um programa aos sábados na emissora, nada ainda é confirmado. Dizem por aí que o Leão já teria assinado o contrato e que um camarim exclusivo para ele já estaria sendo montado na emissora. Vamos aguardar para ver se realmente o LEÃO estará de volta na TV em 2012, para animar e alegar o público brasileiro
Observação:

Já estamos em 2013 mês de novembro e não apareceu em tv alguma. Continuamos esperando! 

domingo, 15 de abril de 2012

As 10 capas de álbuns mais famosas da indústria fonográfica


Nem só de música sobrevive um álbum. A prova disso é o fato de que as capas que ilustram obras fonográficas acabam por difundi-las e também imortalizá-las de uma vez por todas, isso quando não proporcionam o efeito contrário. Como veremos a seguir, a arte gráfica de um álbum diz muito sobre ele, complementa por vezes a mensagem que o artista quer passar com sua obra. Assim, decidimos listar abaixo aquelas capas que ficaram mundialmente conhecidas, contribuindo para a divulgação não só dos álbuns que ilustram, mas também para a nossa cultura pop como um todo.


10. The Freewheelin' Bob Dylan

The Freewheelin' Bob Dylan foi o segundo álbum de estúdio de Dylan, e o que o colocaria de vez entre os maiores nomes da música folk dos anos 60. A capa do álbum tem uma fotografia do cantor com sua então namorada Suze Rotolo (1943-2011). Ela foi tirada em fevereiro de 1963, poucas semanas depois que Rotolo havia retornado da Itália. A foto foi tirada pelo fotógrafo Don Hunstein na esquina da Jones Street com a 4 West Street, em Greenwich Village, Nova York, perto do apartamento onde o casal viveu de 1961 a 1964. Sem sombra de dúvidas, essa é uma das mais conhecidas capas de todos os tempos.

9. War

Que muitas bandas de rock adoram colocar crianças nas capas de seus discos, isso todo mundo já sabe. O U2 não foi exceção. Em 1983, a banda decidiu estampar as feições do garoto Peter Rowen, irmão de um amigo de Bono, chamado Guggi. O vocalista da banda justificou tempos mais tarde o pensamento da banda sobre o conceito do garoto na capa do álbum: "Ao invés de colocar os tanques e armas na capa, nós colocamos um rosto de uma criança. A guerra pod ser também uma coisa mental, uma coisa emocional entre amores. Não precisa ser uma coisa física". O rapazinho ainda apareceria em outros álbuns do U2, como Three, Boy, The Best of 1980-1990 e Early Demos.

8. Born in the USA

O sétimo álbum de estúdio do cantor norte-americano Bruce Springsteen deu o que falar. Não só pelo seu conteúdo politizado, em que critica a postura de seu país durante períodos de conflito pós-guerra do Vietnã, e não à base de elogios exacerbados, como muitos pensam, mas também pela capa que, até hoje, faz com que mulheres do mundo inteiro fiquem pensando "bobagens". A foto da capa nada mais é senão um recorte do traseiro de Bruce, de frente à bandeira dos Estados Unidos, fazendo a linha 'operário', 'trabalhador braçal'. Durante muito tempo houve quem pensasse que Bruce estaria urinando na bandeira norte-americana, fato desmentido pelo cantor.

7. Queen II

O segundo álbum de estúdio do Queen, como o próprio título sugere, tem estampado em sua capa uma singela foto dos quatro integrantes da banda olhando para frente, estando seus rostos contrastando em um fundo preto. A foto foi tirada pelo fotógrafo Mick Rock, que quis dar a impressão de que os músicos fossem Estátuas da "Ilha de Páscoa", mesmo admitindo que se inspirou em uma cena da atriz Marlene Dietrich no filme Expresso Xangai, de 1932. A imagem da capa foi reutilizada muitas e muitas vezes pela banda, sendo as mais célebres no clipe de Bohemian Rhapsody, de 1975, e anos mais tarde em One Vision, de 1986.

6. Nevermind

A capa do álbum mais famoso da banda grunge de Seattle, Nevermind, ficou eternizada por trazer um inocente bebê nadando enquanto segue a nota de 1 dólar. O bebê, que se chama Spencer Elden, é filho de um fotógrafo amigo da banda, e à época da foto tinha apenas 3 meses de vida. O conceito da fotografia da capa do álbum surgiu após Kurt Cobain e David Grohl assistirem a um documentário sobre partos na água. A foto foi feita, então, em Pasadena, mais precisamente no Aquatic Centre of Rose Bowl. Em 2008, nesse mesmo local, aos 18 anos, o adolescente Spencer Elden recriou a famosa foto, repetindo o feito de 2001, quando das comemorações de 10 anos de Nevermind.

5. London Calling

Poucos sabem, mas a mais famosa capa de um álbum do The Clash e uma das mais conhecidas da música nada mais é senão uma releitura da capa do álbum de estreia de Elvis Presley. A capa de London calling traz o baixista Paul Simonon destruindo seu baixo no palco do Palladium em Nova York, mais precisamente em 21 de setembro de 1979, quando a banda fazia sua 5ª turnê pela América. A foto em questão foi tirada pela fotógrafa Pennie Smith, que acreditava que a foto jamais poderia ser usada, mas o vocalista Joe Strummer e o designer gráfico Ray Lowry acreditaram que a foto poderia sim ser usada na capa do álbum que seria lançado em breve. Em 2002, a foto tirada por Pennie foi reconhecida como a melhor foto da história do Rock, sendo a capa de London Calling considerada a 9ª melhor capa de todos os tempos pela revista Q Magazine, em 2001.

4. Abbey Road

O célebre design da capa de Abbey Road, uma foto que mostra os Beatles atravessando a rua em uma faixa de pedestres, foi baseado em ideias esboçadas por McCartney postas em prática em 08 de agosto de 1969 no lado de fora dos estúdios da EMI, em Abbey Road, por volta das 11:30 daquele dia. O fotógrafo Iain Macmillan registrou a imagem em uma sessão de apenas 10 minutos, enquanto estava em uma escada e um policial segurava o tráfego. A foto mostra Lennon liderando a fila, seguido por Starr, Paul McCartney e Harrison. Segundo informações divulgadas à época, com a exceção de Harrison, o grupo está vestindo ternos desenhados por Tommy Nutter. O fusca que aparece na foto foi vendido em 1986 por £ 2.530 e em 2001 estava em exibição em um museu na Alemanha. Nem é preciso dizer que a capa é uma das mais "plagiadas" e imitadas de todos os tempos, sendo a faixa de Abbey Road hoje um ponto turístico de Londres. A foto também serviu de base para argumentos infundados sobre a suposta morte de Paul, já que ele é o único descalço na foto.

3. Velvet Underground & Nico

A clássica capa contendo a imagem de uma banana fez de "Velvet Underground & Nico" uma das capas mais famosas de todos os tempos. A ilustração feita pelo artista plástico Andy Wahrol convidou, nas primeiras cópias vendidas, o proprietário do disco a descascar a casca da banana, revelando-lhe por baixo de um adesivo autocolante o fruto cor de carne. A MGM, responsável pela produção do álbum à época pagou os custos da capa, imaginando que qualquer ligação com Warhol poderia impulsionar as vendas. A maioria dos álbuns lançados em vinil não possuem o adesivo peel-off; as cópias originais do álbum com o recurso adesivo-casca agora são itens raros de colecionador. O álbum foi reprensado em vinil pesado em 2008 e esta edição também apresenta a banana autocolante.

2. Dark Side of The Moon

O Pink Floyd esteve em pleno apogeu no início da década de 1970, mais precisamente quando lançou aquela que é considerada por muitos a sua obra-prima: o álbum Dark Side of the Moon, de 1973. O conceito da capa foi criado por um dos associados no projeto, George Hardie, da Hipgnosis, que ofereceu à banda uma escolha de sete projetos, mas todos os quatro membros concordaram que o prisma foi de longe o melhor. A luz que emana do prisma na capa do álbum tem seis cores, faltando indigo em comparação com a tradicional divisão do espectro em vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta. (Um prisma real iria apresentar um espectro contínuo sem fronteiras definidas entre as cores e luzes coloridas dentro do prisma). A ideia, apesar de simples, ajudou Dark Side a se consolidar como um dos mais importantes e imponentes álbuns de todos os tempos.

1. Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band

Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band rendeu aos Beatles um Grammy pelo design da capa, que fora projetada por Robert Fraser, Peter Blake e Jann Haworth, sua esposa e parceira artística, e fotografada por Michael Cooper. O projeto apresenta uma colorida colagem de fotografias de papelão em tamanho real de pessoas famosas na frente enquanto que as letras foram impressas na contracapa. A ideia foi pioneira no Reino Unido, já que essa foi a primeira vez que esse tipo de arte havia sido feita em um LP pop britânico. É interessante notarmos que os Beatles aparecem em dois momentos distintos na capa - o primeiro, no canto esquerdo, quando ainda estavam no início da carreira, usando terninho e cabelo em formato de cuia, e na parte central, em disfarce de sargento. Para conhecer as personalidades que constam na capa, acesse o seguinte link: Ao lado de "Abbey Road", Sgt Pepper's... continua sendo uma das capas mais plagiadas da história da música.



fonte: http://os10maiores.blogspot.com.br

Robin Gibb, ex-Bee Gees, em coma em Londres



O músico Robin Gibb, ex-integrante do grupo britânico Bee Gees, está hospitalizado em Londres em estado de coma devido a uma pneumonia, informou neste sábado o periódico "The Sun". O artista, de 62 anos, internado em uma clínica particular, está acompanhado por sua esposa, Dwina, seu irmão Barry e seus três filhos, que temem por sua vida, segundo o tabloide britânico.


Gibb, que conseguiu recuperar-se de um câncer diagnosticado em 2010 e que há duas semanas foi submetido a uma operação no intestino, sofre agora com uma pneumonia. O músico cancelou na última terça-feira (10) sua participação em Londres no lançamento de "Titanic Requiem", álbum inspirado no naufrágio do famoso transatlântico que foi composto junto com seu filho RJ Gibb.

Robin Gibb já cancelara todos suas aparições públicas anteriores ao lançamento do álbum devido à operação intestinal realizada em 25 de março. Em 2011, o músico fora submetido a uma cirurgia para corrigir uma obstrução intestinal, o mesmo problema que em 2003 provocou a morte de seu irmão gêmeo, Maurice, também integrante do Bee Gees.

O Bee Gees, que também era integrado por seu irmão mais velho, Barry, foi um dos grupos mais famosos das décadas de 70 e 80, com mais de 200 milhões de álbuns vendidos e canções mundialmente famosas como "How Deep is Your Love" e "Stayin' Alive".



fonte: Ig

Luiz Américo - Quem lembra?

Esta é a nossa realidade, ouçam este disco com cuidado, muita atenção, porque voces verao um pouco de cada brasileiro nesse, felicidade demais nesta postagem, por isso Deleitem-se!!!
Daniel de Mello e a Música da Minha Gente
Saravá!!!

Luiz Américo, nome artístico de Américo Francisco Filho,nasceu em Santos,em 22 de agosto de 1946
Começou cantando desde menino e foi no concurso de calouros do Sílvio Santos que "Américo Francisco", como era conhecido, despontou para o cenário nacional, ganhando todas as provas do concurso. Surgiram os convites de grandes gravadoras e aí já como Luiz Américo conseguiu seu primeiro sucesso, Desafio, mais conhecida como "Cuca cheia de cachaça" e daí em diante foram vários, Camisa 10, Fio da véia, Carta de alforria, Casa cheia, O gás acabou, Na hora da sede, entre tantos outros. Foram oito discos de ouro e suas músicas executadas em todas as rádios do Brasil e exterior e imagem marcada pelo seu boné em todos os programas de TV da época, sem dúvida um dos maiores ídolos da geração da década de 1970 & 1980.


Seu maior sucesso foi a canção Camisa 10, que teve uma grande repercussão por falar da Seleção Brasileira de Futebol de 1974, que depois de se tornar tricampeã México, atravessava um período de altos e baixos para disputar a Copa da Alemanha de 1974. Vendeu milhares de cópias. Recebeu prêmios no Brasil e no exterior. Hoje ele é dono de uma casa noturna chamada Lucky Scope no Guarujá, e seus filhos cantores no Grupo Feitiço (banda de samba) montaram uma casa de samba em sua homenagem com o nome de Typographia Brasil em Santos, onde o cantor se apresenta até hoje. Seus sucessos já foram gravados por Clementina de Jesus, Ângela Maria, Sílvio Caldas, Wilson Simonal e estão sendo re-gravados por cantores da atualidade como Zélia Duncan, Zeca Baleiro, Marcelo D2 entre outros.
Atualmente reside na cidade do Guarujá.
Fonte: Wikipedia