sábado, 14 de julho de 2012

52 anos de Os Flintstones


Personagens





Os Flintstones é uma famosa série de televisão animada produzida pela Hanna-Barbera de 1960 a 1966. O desenho retrata o cotidiano de uma família de classe média da Idade da Pedra. Calcula-se que já foi assistido por 300 milhões de espectadores em 80 países, sendo dublado em 22 idiomas.




No desenho animado, a família Flintstone vive na cidade pré-histórica de Bedrock, trabalha numa pedreira e dirige um carro com rodas de pedra, movido pelos pés. Eles têm uma família de amigos, o casal Rubble, e animais de estimação: um dinossauro e um tigre dente de sabre. Com o tempo, surgiram a filha Pedrita, dos Flintstones, em 1962, e o filho adotivo Bambam, dos Rubbles, em 1963. 





Exibida pela primeira vez em 30 de setembro de 1960, Os Flintstones foi a primeira e a mais duradoura série animada de comédia de todos os tempos. Ela foi a primeira animação a exibir uma história contínua num episódio de meia hora, ao contrário dos desenhos animados até então, bem mais curtos. Ela foi também a primeira série de animação exibida em horário nobre e tornou seus criadores, a empresa Hanna-Barbera Productions, um dos maiores estúdios de Hollywood.


Os Flintstones moram em Bedrock, uma cidade com 2.500 habitantes, no ano 1.040.000 A.C.




Fred Flintstone ganha a vida como operador de dinossauro da Slaterock Gravel Company, é casado com Wilma e pai de Pedrita, sendo exímio jogador de boliche e membro da confraria dos Búfalos d'água. Seu patrão é o Senhor Pedregulho. O prato preferido de Fred é o Brontossaurobúrguer (ou Brontoburguer) com Cactus-Cola e também Costelas de Brontossauro. Nos episódios, Fred sempre entra em confusão. Seu famoso bordão é "yabadabadoo".



Fred é casado com Wilma Flintstone, uma exímia dona-de-casa, mãe de Pedrita. Sua melhor amiga é Betty Rubble. Wilma já pensou em trabalhar fora várias vezes, mas seu marido Fred é contra. Na série animada Wilma é da classe operária assim como Fred; porém, no filme Viva Rock Vegas é de família rica. Pedrita, filha do casal, casa-se com Bambam Rubble quando cresce. A mãe de Wilma, Pearl Slaghoople, visita frequentemente a família, trazendo aborrecimentos constantes a Fred, dando continuidade ao eterno, universal e engraçadissimo conflito entre sogra e genro. O mascote da família Flintstone é Dino, que sempre lambe seu dono quando ele chega do trabalho.


O melhor amigo de Fred é Barney Rubble, com quem sempre acaba brigando. Barney é casado com Betty e pai adotivo de Bambam. Se Fred faz alguma trapalhada, Barney estará junto, mesmo contra a sua vontade, pois Fred o obriga a fazer coisas que ele não quer fazer. Ainda quando o personagem tem uma boa idéia, Fred a toma para sí. É chamado de nanico por Fred.



Barney é casado com Betty Rubble. O nome de solteira de Betty é Betty McBricker. Esposa de Barney, é mãe adotiva de Bambam. Vizinha de Wilma Flintstone, sua melhor amiga, sempre acabam tirando Fred e Barney das enrascadas e confusões em que se meteram e sempre está com Vilma, mas tem um senso crítico mais apurado que seu ingênuo marido em relação a Fred. 




Bambam Rubble é o filho adotivo de Barney e Betty, conforme mostrado em episódio da série. Ele foi deixado à porta da casa dos Rubbles logo após o nascimento de Pedrita. Conhecido por sua força descomunal, ele ama pedrita desde a infância.



Fred Flinstone




Wilma Flinstone



Pedrita Flintstone



Barney Rubble



Betty Rubble




Bambam Rubble




Dino






tags: flinstones, desenhos animados, barney, bambam, hanna barbera, dino, tempo da pedra,

Estudante comandou robô por pensamento a 2.000 km de distancia



Um estudante de Israel controlou com total sucesso um robô apenas com a força do pensamento a 2.000 km de distância. As ondas cerebrais do universitário Tirosh Shapira foram gravadas por cientistas especialistas em computação da Universidade Bar-Ilan, sendo processados por um algoritmo e comandos correspondentes, em seguida o robô recebeu os dados via internet com base nos estudos do Béziers Technology Institute.

Shapira foi capaz de fazer o robô girar a cabeça em um ângulo de 30 graus para a esquerda e para a direita. Bastava o estudante imaginar as pernas andando e elas andavam; pensar nos braços direito e esquerdo se movimentando e eles assim o faziam.

Ele foi capaz também de fazer o robô encontrar um bule de chá e fazê-lo seguir uma pessoa. O teste bem sucedido foi relatado na revista New Scientist e apresentado na BioRob 2012. Pela primeira vez um robô foi controlado usando ressonância magnética funcional em uma distância tão grande.

Os próximos testes serão aplicados em um chip implantado em uma voluntária para tentar promover a reabilitação, fazendo com que uma paciente paralisada possa segurar uma garrafa de café, abri-la, se servir e colocar o copo na boca usando um braço robótico. Os testes cimentaram a primeira vez que um ser humano controlou um objeto físico usando o poder da mente através de sistemas eletrônicos em uma distância considerável.

A chave para o sucesso usando um robô teleoperado é imaginar a si mesmo como parte dele, pois a equipe francesa encaixou uma câmera no topo da cabeça do robô e Shapira em Israel podia ver o que existia a frente dele. “Eu realmente senti como se estivesse lá”, disse Shapira. A próxima etapa será a estimulação muscular, promovendo mais realismo ao robô HRP-4. Os pesquisadores testarão novas habilidades em voluntários com paralisia para que a nova tecnologia seja capaz de mudar vidas.

tags: estudante, robô, robótica, interessante, pensamento, ciencia, israel,

Vampiros existiram?

Os vampiros são os personagens centrais de lendas urbanas, contos populares e do filme Crepúsculo. Mas os pesquisadores italianos acreditam ter encontrado os restos mortais de uma “vampira” de verdade em Veneza. Ela foi enterrada com um tijolo preso entre suas mandíbulas para impedi-la de se alimentar de vítimas de uma peste que varreu a cidade no século 16.

Matteo Borrini, um antropólogo da Universidade de Florença, diz que a descoberta na pequena ilha de Lazzaretto Nuovo, na lagoa de Veneza, reforça a crença medieval de que vampiros estavam por trás da propagação de pragas na antiguidade, como a Peste Negra.

Borrini afirma: “Esta é a primeira vez que a arqueologia consegue reconstruir o ritual de exorcismo de um vampiro. Isso ajuda a autenticar como o mito dos vampiros nasceu”.


O esqueleto foi descoberto em uma vala comum da praga de Veneza, de 1576, em Lazzaretto Nuovo, que fica a cerca de dois quilômetros a nordeste de Veneza. Ela foi usada como sanatório para doentes da peste.


A sucessão de pragas que assolaram a Europa entre 1300 e 1700 suscitou a crença nos vampiros, principalmente porque a decomposição dos cadáveres não era bem compreendida, explica Borrini.


Coveiros reabriam valas comuns e, às vezes, se deparavam com corpos inchados por gases, com cabelos ainda em crescimento e sangue escorrendo de suas bocas. Com isso, acreditavam que
“os mortos ainda estavam vivos”.

As mortalhas usadas para cobrir o rosto dos falecidos eram frequentemente atacadas por bactérias na boca, revelando dentes do cadáver. Assim, os vampiros se tornaram conhecidos como
“comedores de mortalha”.

De acordo com textos médicos medievais e religiosos, sobre os mortos-vivos foi jogada a culpa por espalharem a peste, a fim de sugar o restante de vida dos cadáveres, para adquirir força e voltar às ruas.


“Para matar um vampiro era preciso remover a mortalha de sua boca e colocar algo intragável lá. É possível que outros cadáveres já tenham sido encontrados com tijolos na boca, mas esta é a primeira vez que o ritual foi reconhecido”, ressalta Borrini.

Enquanto lendas sobre beber sangue datam de milhares de anos, a figura moderna do vampiro foi encapsulada em
“Drácula”, do autor irlandês Bram Stoker, em 1897, um romance baseado em contos do século 18 da Europa Oriental.







Fonte: http://www.circuitomt.com.br/editorias/mundo/15804-vampiros-de-veneza-tijolos-e-ossos-mostram-o-quanto-o-mundo-medieval-era-assustador.html
tags: vampiro, alho, dentes grandes, olhos vermelhos, mito,

O grande e o pequeno ladrão perante a justiça




Mas tem muita gente q respeita mais um fdp de deputado desses aí de meia tigela e não respeita uma mãe que rouba alimento e não aguanta mais seus filhos passando fome justamente por que um desses fdp ta desviando dinheiro da saude, de obras p creche de tudo que for possível e imaginavel e sempre terá outro mais filho da puta ainda p tirá-lo da cadeia. Como dizia meu tio: O melhor dos politicos foi aquele q ja nasceu morto e nao deixa de ser verdade. Tem uns ditos intelectuais q nunca trabalharam na porca de sua vida e ainda chama aposentado de vagabundo. E esse vagabundo que ja se aposentou duas ou tres vezes ainda vive e teremos q sustentá-lo até os 150 anos. Se m filho estivesse passando fome, nao tenha dúvidas que eu seria rebelde,revoltado e ladrão tb, Meus filhos são tudo p mim e politicos não passam de um bando de filhos da puta e mais nada!! Quantos e quantos anos nós teremos que carregar estes pesos mortos em nossas costas?
Na minha opinião esta senhora não está correta, mas e quantos de nós não faríamos o mesmo pelos nossos filhos ou mesmo por não ter se quer uma margarina para passar no pão e sabendo que muitas das pessoas respeitadas da sociedade brasileira faz coisa muita bem pior e está solto e como disse antes tem todo o apoio e o respeito da sociedade. No que influenciaria o roubo de uma margarina? Quem ela prejudicou? Ou ainda quantas pessoas ela prejudicou?
Agora vejamos quando um traste de um senador ou deputado ou ainda vereador desvia milhões de verbas públicas da saúde, aqueles fdps que assaltaram o Detran do RS e levaram milhões ( e estão livres, leve e soltos por aí ) ou ainda esses que se prostituiram para este tal de Cachoeira que hoje está na moda e amanhã será esquecido. Quantas pessoas esses verdadeoros trastes humanos prejudicaram? Quantas pessoas esses verdadeiros marginais assassinaram, entre eles crianças recém nascidas, adolescentes, adulto ou pobres pessoas idosas que trabalharam por toda sua vida para sustentarem estas ameba para elas nunca precisarem pegar no pesado na vida? Então qualquer juíz deve saber disso, mesmo este ter sido colocado lá por uma influencia externa, mesmo este ter saído de uma classe alta " que normalmente saem". Não entendo nada de direito, mas de trabalhar e ter que arrastar um monte de vagabundo, ah! Isso eu entendo, podem ter certeza! Então em primeiro lugar ao julgarem um caso desses deve-se levar em consideração, a repercussão de seu ato. Qual pesa mais? Uma coitada de uma mãe que rouba pra comer ou um filhinho de papai que jamais trabalhou na vida, sustentado pelo pai e depois pela sociedade, e mesmo este tendo fartas espanças, ainda ter que recorrer para o desviu de dinheiro que é do povo e não do governo. Para o mesmo povo que o sustenta, para o mesmo povo que elegeu o dito verme!!!

Como acreditar na justiça pois se até em seu símbolo esta encontra-se com os olhos vendados?
O significado pode até ser muito nobre, mas na prática o entendimento é bem outro.

Se você também não pode ver uma injustiça dessas compartilhe, mesmo essa sendo apenas um exemplo das muitas mães e pais injustiçados neste país que em renda está cada vez aumentando, mas em respeito ao povo e em cumprimento das leis está cada vez pior. Quem tem bons advogados tem o direito de matar os próprios pais e terão plena certeza que mais cedo ou mais tarde a justiça monetária será feita. Não sei o que vou conseguir com isso, mas se chegar a mudar a cabeça de uma só pessoa, já será um começo e onde tem um começo, é sinal de que algum dia isso terá fim! Abraço


Se estes vermes tivessem o azar de terem nascido na China, hoje eles não estariam aqui pra contar histórias e rirem da cara do povo e contar o dinheiro que é arrancado de nossos bolsos direto para a conta deles. Na China a familia desses vagabundos não seriam ressarcidas e teriam, sim que pagar o prejuízo por terem desovado seus vermes por aí. Isso é responsabilidade de criação. Se tu cria um imprestável desses, então a responsabilidade é tua! Aqui no Brasil tu cria o verme, ele rouba a sociedade e todos tem que pagar pra este ser desprezível continuar vivendo e ainda continuar furtando.
Ou será que a lei do talião seria mais própria? Aí teríamos um congresso nacional formada quase que na totalidade de manetas ou ainda alguns não teriam as duas mão poi na lei do talião ladrão tem sua mão cortada fora. Qual o tipo de lei correto não sei, mas tenho certeza que a que está em vigor hoje é a que mais forma larápios em nosso rico país: ( Não gosto de dizer que nosso país é pobre pois não é, mas também nao podemos falar demais pois se nossos políticos sabem disso o rombo nos cofres será ainda maior )

Auri Luis Martini

Você sabia que Bambam é filho adotivo de Barney e Betty Rubble?

Confesso que não sabia que Bambam Rubble é o filho adotivo de Barney e Betty, conforme mostrado em episódio da série. Ele foi deixado à porta da casa dos Rubbles logo após o nascimento de Pedrita. Conhecido por sua força descomunal, ele ama pedrita desde a infância.






Criado na década de 60, pela dupla Hanna-Barbera este desenho animado passa-se na idade da pedra. Flintstones e seus amigos, moram na cidade de Bedrock, uma cidade com 25.000 habitantes, no ano 1.040.000 a.C. Este desenho animado já foi visto por mais de 300 milhões de telespectadores em oitenta países, e foi produzido em 22 idiomas. Com certeza para quem hoje tem mais de 35 anos, será fácil lembrar dos episódios engraçados onde Fred Flinstones metia-se em grandes encrencas com o seu fiel amigo Barney. Saudades daqueles tempos!



Os personagens:
Fred Flintstone: Ganha a vida como operador de dinossauro da Slaterock Gravel Company, é casado com Wilma e pai de Pedrita, sendo exímio jogador de boliche e membro da confraria dos Búfalos d´água. Seu prato preferido é Brontossaurobúrguer (ou Brontoburguer) com Cactus-Cola e também Costeletas de Brontossauro alem disso sempre entra em confusão.Seu famoso bordão é yabadabadoo.




Wilma Flintstone: Ganha a vida como uma exímia dona-de-casa, casada com Fred e mãe de Pedrita e sua melhor amiga de Betty Rubble e quando pensa em trabalhar fora lá vem o Fred para brigar. Na serie animada tem origem na classe operária assim como Fred, no filme Viva Rock Vegas é de família rica.





Barney Rubble: Melhor amigo de Fred mas sempre acabam brigando, é casado com Betty e pai adotivo de Bambam. Se Fred faz alguma trapalhada, sem sombra de dúvida, Barney estará junto, seja querendo ou contra a sua vontade pois Fred obriga ele a fazer coisas que ele não quer fazer. Ainda quando o personagem tem uma boa idéia, Fred a toma para sí. É chamado de nanico por Fred.






Betty Rubble. O nome de solteira de Betty é Betty McBricker. Esposa de Barney, é mãe adotiva de Bambam. Vizinha de Wilma Flintstone, sua melhor amiga, sempre acabam tirando Fred e Barney das enrascadas e confusões em que se meteram e sempre está com Vilma, mas tem um senso crítico mais apurado que seu ingênuo marido em relação a Fred.




Pedrita Flintstone: Filha de Fred e Wilma, e quando cresce casa com Bambam Rubble.



Bambam Rubble: Filho adotivo de Barney e Betty conforme mostrado em episódio da série, foi deixado à porta da casa dos Rubbles logo após o nascimento de Pedrita, conhecido por sua força descomunal, ele ama pedrita desde da infância





A sogra de Fred: A mãe de Wilma a visita freqüentemente trazendo aborrecimentos constantes a Fred, dando continuidade ao eterno, universal e engraçadissimo conflito entre sogra e genro.
Senhor Pedregulho: Patrão de Fred na pedreira onde trabalha
Dino: o mascote de Fred sempre lambe seu dono quando ele chega do trabalho.




Hoppy: o mascote dos Rubbles, trata-se de um “cangurussauro”. No primeiro episódio em que apareceu foi confundido com um rato gigante por Fred na garagem dos Rubbles. A confusão de um canguru com um rato de tamanho descomunal também ocorreu em outro desenho famoso de Hanna Barbera, com o personagem Silvester(Frajola), um rato e um filhote de canguru.



tags: dino,fred,bety,barney,wilma,flingstone,desenho animado, filho adotivo,tempo da pedra,

Morre filho de Sylvestre Stallone


A morte do filho Sage na sexta-feira teria "arrasado" o astro de Hollywood Sylvester Stallone, segundo comunicado divulgado por sua assessoria.

O também ator Sage Stallone morreu na sexta-feira aos 36 anos, sob suspeita de possível overdose de medicamentos, de acordo com notícias na imprensa americana.

"Sylvester Stallone está arrasado e de luto pela morte súbita de seu filho, Sage Stallone... A sua perda será sentida para sempre", diz a nota da assessora Michelle Bega.

"A sua compaixão e pensamentos estão com a mãe de Sage, Sasha. Sage era um jovem maravilhoso e muito talentoso."

Sasha Czack foi a primeira esposa de Sylvester Stallone.

Sage foi encontrado morto em seu apartamento em Studio City, nos arredores de Hollywood.

O filho de Stallone foi atestado morto ainda no local, e não foram encontradas marcas de violência ou traumas. Um médico legista afirmou ainda que não há sinais de uma nota de suicídio.

Sage Stallone estrelou Rocky V ao lado do pai quando tinha 14 anos.

Frascos de medicamentos

Os investigadores encontraram frascos de medicamentos no apartamento, mas o conteúdo não foi divulgado. O médico-legista-chefe-assistente Ed Winter afirmou que ainda não se sabe se os remédios tiveram influência no óbito.

O corpo de Sage Stallone será autopsiado nos próximos dias, mas o resultado do exame só deve ser divulgado dentro de algumas semanas, após testes toxicológicos, segundo informações de Winter para a agência de notícias Associated Press.

Sylvester Stallone e Sage Stallone, ainda criança, no set de gravações do filme "Rocky V", em 1990 (Foto: Courtesy MGM/UA/Reuters)

O website TMZ afirmou que fontes anônimas disseram que Sage Stallone teria morrido de overdose de medicamentos, e que as autoridades estariam tentando descobrir se foi intencional ou acidental.

O advogado de Sage Stallone, George Braunstein, afirmou que o corpo foi encontrado por um empregado.

"Ele estava de bom humor, trabalhando e com vários tipos de projetos. Estava planejando o casamento. Era um cara extremamente amoroso e maravilhoso. É uma tragédia", afirmou Braunstein ao jornal americano New York Post.

Sage Stallone participou de diversos filmes depois de sua estreia como filho de Stallone nas telonas em Rocky V, em 1990. Ele também atuou ao lado do pai seis anos depois, na fita Daylight.



tags: morte, stallone, morre filho, rocky 5, overdose

fonte: http://www.fofocandoblog.com/

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Curiosidades sobre Ozzy Osbourne






Ozzy OsbourneJohn Osbourne nasceu a 3 de dezembro de 1948 em Birminghan, Inglaterra. Aos 20 anos montou a sua primeira banda, Earth, a início baseada em repertório de blues. Ao descobrir que o nome Earth já pertencia a uma outra banda adotaram o nome Black Sabbath de uma das composições de Ozzy. As letras e melodias sombrias de Ozzy e sua performance elétrica marcaram a banda nos seus primeiros oito álbuns, fase mais clássica e que fez com que o Black Sabbath fosse considerado até hoje o maior expoente entre os pioneiros do heavy metal.
Em 1979 Ozzy abandonou o Black Sabbath para seguir carreira solo, em virtude de desentendimentos com os outros integrantes (na verdade Ozzy foi praticamente despedido por Tonny Iommi em virtude dos problemas constantes com drogas e álcool). A esposa e empresária Sharon Arden foi responsável por sua recuperação.







Para acompanha-lo na nova fase da carreira convocou Randy Rhoads (antigo guitarrista da banda Quiet Riot), que logo se tornaria um dos maiores guitar heroes da história ao lado do lendário vocalista do Black Sabbath. Durante os testes para escolha do guitarrista a má impressão inicial passada pelo garoto franzino e tímido só durou até que ele mostrasse sua música. Com Randy Rhoads Ozzy gravou Blizzard Of Oz e Diary Of A Madman.


ozzy

Em 1982 Rhoads morreu em um desastre de avião, uma perda insubstituível. Em meio a constantes trocas de agressão pela imprensa entre Ozzy e sua antiga banda (que agora se apresentava com Ronnie James Dio nos vocais) foi gravado Talk Of The Devil (ou Speak Of The Devil, como foi lançado nos Estados Unidos), um álbum ao vivo contendo apenas músicas da época de ouro do Black Sabbath (todas de autoria de Ozzy). Posteriormente Ozzy lançaria um novo álbum ao vivo, Tribute, em homenagem ao companheiro Randy Rhoads, este contendo composições de sua carreira solo.
Com Jake E. Lee assumindo o cargo de guitarrista (e posteriormente Zakk Wilde), Ozzy continuou lançado álbuns, apesar dos constantes problemas com bebidas.






À imagem satânica reforçada por maquiagem e efeitos de palco se somava a grande repercussão por parte da imprensa sensacionalista da famosa mordida na cabeça de um morcego. O caso realmente ocorreu, em um show ao vivo, mas Ozyy pensava se tratar apenas de um morcego de plástico jogado ao palco por um fã. Só percebeu que se tratava de um animal de verdade tarde demais (o que o levou a ter de tomar injeções anti-rábicas, ter choques anafiláticos e cancelar dezenas de shows por problemas de saúde gerados pela vacina). Em uma outra oportunidade arrancou com os dentes as cabeças de duas pombas brancas que executivos da gravadora insistiam que ele soltasse após uma assinatura de contrato. Obviamente não havia muita intenção em diminuir a repercussão de tais fatos, visto que era marketing eficiente e barato.






tags: ozzy, rock, metal, curiosidade,

Tattos em homenagem a banda Iron Maiden

Postei uma série de tattoos mas confeço que as que mais curto mesmo serão as próximas, se curtirem também, comentem:






























tags: tatto, tatuagem, iron maiden, rock, rock'nroll, fanatismo, musica

Entrevista de Raul Seixas a revista Superinteressante


Autoproclamado o “primeiro artista de iê-iê-iê pós-romântico”, Raul Seixas cravou a desilusão da nossa classe média nas paradas com um dos maiores hits de 1973, a balada folk “Ouro de Tolo”. O sucesso transformou o produtor meticuloso em um ídolo pop, dali em guru/filósofo e dali em um mito do rock nacional. Para muito além das lendas, conheça o que realmente se passava na cabeça de Raulzito em três entrevistas históricas, em três momentos diferentes de sua carreira
Quando ganhou as rádios com “Ouro de Tolo”, vendendo 60 mil singles em poucos dias, Raul Seixas já podia se considerar um veterano.
Aos 27 anos (três a menos do que Celly Campello, por exemplo), o baiano de Salvador já tentava a sorte no Rio de Janeiro havia meia década. Apadrinhado por Jerry Adriani, Raul chegou com sua banda soteropolitana de iê-iê-iê (Raulzito & Os Panteras), um explosivo fracasso surgido quando ninguém mais queria saber de jovem guarda. Aceitou um convite para trabalhar como produtor na CBS, onde compôs e coordenou discos de gente tão diversa quanto Trio Ternura, Renato & Seus Blue Caps, Tony & Frankie, Leno e outros.
Por força do trabalho, descobriu o capixaba Sérgio Sampaio. “Acreditei tanto nesse cara que ele me convenceu a voltar a ser artista”, diria anos depois. Durante uma viagem da cúpula da CBS, Raul aproveitou os estúdios da casa e registrou um disco absolutamente caótico chamado Sociedade da Grã-Ordem Kavernita Apresenta: Sessão das Dez, gravado ao lado de Sampaio, Miriam Batucada e Edy Star. Acabou demitido.
Em 1972, sem nada a perder, inscreveu-se no VII Festival Internacional da Canção com um curto-circuito entre baião e rock chamado “Let Me Sing, Let Me Sing”, que defendeu vestido de couro preto, como o Elvis de 1968. Rapidamente, foi contratado pela central de malucos que era a gravadora Philips. Raul já sabia tudo de estúdio, já sabia como manipular o gosto médio brasileiro e como provocar o público.
“Ouro de Tolo”, balada triste à moda de “Sentado à Beira do Caminho” e “Detalhes” (hits recentes de Roberto e Erasmo), com uma letra verborrágica à moda de Bob Dylan, era um sucesso esperado.
Antes do single, Raul já chamara a atenção ao aparecer no Programa Silvio Santos falando sobre discos voadores. Depois, saiu com seu parceiro, o letrista Paulo Coelho, pelo centro do Rio de Janeiro, cantando “Ouro de Tolo” 40 vezes, cercado por uma multidão de curiosos. E ainda topou trocar o “Corcel 73” da letra original por “carrão 73”, porque a Globo não queria fazer “propaganda gratuita” da Ford.


Assim, não espantou o sucesso da canção, nem que seu primeiro álbum-solo, Krig-Ha, Bandolo!, lançado em julho de 1973, tenha sido um hit nacional, emplacando outros clássicos como “Mosca na Sopa”, “Al Capone” e “Metamorfose Ambulante”, além de divulgar a imagem do cantor como ícone popular. A entrevista a seguir foi realizada no auge desse sucesso inicial e publicada em novembro de 1973 na revista Pop.
Como você define sua música?
Minha música é vendável, consumível, para ser entendida por todo mundo. Não adianta dizer as coisas para grupos pequenos, fechados. Minha música entra em todas as estruturas.
Se você tivesse de classificar sua música, como faria?
Sou o único no Brasil que faz o iê-iê-iê realista, pós-romântico. É uma visão nova das coisas.
Você considera a televisão importante para divulgar seu trabalho?
Numa certa medida, sim. Mas não dá para apresentar o trabalho como um todo. A gente não consegue se mostrar como é, frustra um pouco, sabe? De agora em diante, só vou fazer programas especiais.
Então o palco seria o lugar ideal para você mostrar seu trabalho?
É isso, adoro o palco. As luzes me fascinam, é um negócio mágico. A comunicação direta com o público é emocionante. Nos shows, a gente pode fazer um trabalho mais criativo, criando em cima das coisas que já fez.
E a música popular brasileira, Raul, como vai?
Hoje, felizmente, não existe mais a preocupação em classificar rumos e tendências. Cada um faz seu trabalho individualmente. Existem os trabalhos de Gil, Caetano, Macalé, Sérgio Sampaio, Milton Nascimento, Luiz Melodia, Novos Baianos, Gonzaguinha...
O que você acha dos trabalhos de Caetano e Gil?
Prefiro não falar sobre isso, não seria honesto. Se alguém tiver de falar, que sejam eles mesmos. Só posso dizer que eles sabem muito bem o que estão fazendo.
Você foi influenciado por eles?
Sim, eles são maravilhosos, foram eles que me deram o “primeiro tapa”. E tem também o Luiz Gonzaga, que eu sempre curti muito. É um negócio incrível, forte, comunicativo. Ficou, determinou as coisas pra mim.
Fora do Brasil, quem você considera mais importante na música pop?
John Lennon, o único cara que faz um trabalho concreto e objetivo nos Estados Unidos. Acho que a Yoko Ono abriu muito a cabeça dele.


Além dele, você se liga em alguém mais?
Gosto muito do Frank Zappa e seu grupo, Mothers of Invention, gosto do Genesis e do John McLaughlin – tremendo guitarrista. Sou muito ligado também nos Rolling Stones, que eu amo. Amo toda aquela zoeira que eles fazem. Mick Jagger é incrível, não existe. Fico imaginando Jagger e Lennon juntos, não dá nem pra pensar... o mundo virava de cabeça pra baixo. Eu procuro fazer alguma coisa parecida com o trabalho deles. Eles me influenciam na medida em que eu acredito e entendo o que eles fazem.
Raul conheceu o mochileiro-escritor-teatrólogo-compositor carioca Paulo Coelho após ler um texto sobre discos voadores publicado na revista hippie A Pomba. A parceria entre os dois renderia grandes clássicos do rock nacional, como “Tente Outra Vez”, “Medo da Chuva” ou “Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás”. Segundo um antigo amigo de Raul, o professor de inglês Cláudio Roberto (depois também seu parceiro em canções como “Maluco Beleza”), a influência de Paulo Coelho passou a nortear os passos do cantor. “Raul abraçou toda a megalomania, todo o sonho de poder de Paulo e isso fez muito mal a ele.” O cantor foi levado pelo escritor a conhecer uma ordem filosófica baseada na Lei de Thelema, desenvolvida pelo bruxo inglês Alester Crowley. O entusiasmo da dupla com a organização antideísta os levou a submeter diversas letras aos instrutores – uma delas, “Sociedade Alternativa”, praticamente repete o chamado Livro da Lei, outras, como “A Maçã” e “Tente Outra Vez”, seriam creditadas a Mauro Motta, por quem eram discipulados na Astrum Argentum (AA).


A obsessão dos dois em construir “uma verdadeira civilização thelêmica”, evidentemente, trouxe problemas com a Censura. Logo no show de lançamento de Krig-Ha, Bandolo!, a polícia apreendeu o gibi/manifesto A Fundação de Krig-Ha e o queimou como “material subversivo”. A Censura começou a cercar. A letra de seu single “Como Vovó Já Dizia” teve de ser mudada.
Um ano depois, finalmente, Raul e Paulo foram detidos para interrogatórios. Foram torturados durante seu período de maior fixação esotérica (e de maior envolvimento com drogas) e no auge da idéia da criação de uma sociedade alternativa. “Gita”, escrita nessa época, foi seu maior hit, vendendo 600 mil exemplares e puxando o álbum de mesmo nome para torná-lo o maior êxito de sua carreira.
Depois da prisão, da tortura e do exílio, tudo mudou. O álbum mais místico e impenetrável de Raul, Novo Aeon (1975), foi um fracasso comercial. As drogas e o ocultismo renderam experiências sobrenaturais confusas das quais nem o cantor nem o escritor nunca falaram abertamente. Veio a decepção com a AA e o encerramento da parceria. Paulo Coelho se converteu ao catolicismo – o que sedimentaria o caminho para que ele se tornasse um dos escritores mais famosos do mundo. Raul, por seu lado, foi se afastando do sucesso popular e se transformando em um personagem folclórico do rock brasileiro. A entrevista abaixo flagra o cantor rememorando a música e o ambiente das mudanças mais radicais de sua vida. Foi conduzida por Sonia Maia e publicada na revista Bizz em março de 1987.
Falando um pouco sobre MPB, o que foi significativo na época?
O tropicalismo foi importante, deu uma guinada na MPB. Não adianta você pichar, dizer que não deu, porque deu. E foi um movimento consciente, os meninos eram inteligentes.
Como era a sua relação com os empresários? Quais as dificuldades que você enfrentava?
Quando estive com o Guilherme Araújo (1973/74), fui destacado para ser mais um baiano. Era baiano, mas não era dos baianos. Os empresários cuidavam dos livros, economicamente falando, e me passavam para trás. Jogavam tudo que era meu no imposto de renda deles. Esse negócio começou a me dar bronca. Tentei outros caras, mas os lugares em que ia tocar não me contentavam. Era muita feira de gado. Os empresários me passam para trás porque sou muito ingênuo nessa coisa de dinheiro. Muitas vezes eu fazia arbitrariedades porque sabia que não ia receber.
O que aconteceu nos bastidores do Festival Internacional da Canção de 1972?
Eu ia tirar a segunda colocação nesse festival com “Let Me Sing, Let Me Sing”, e o pessoal federal estava atrás da coxia dizendo que se eu ganhasse estava frito. Nunca tinha visto isso. Fiquei apavorado! Eu não podia ganhar! Isso porque o júri, segundo eles, era anarquista – Rogério Duprat, Guilherme Araújo, Nelsinho Motta. Peguei o terceiro lugar.
Desde o começo você apostava na fusão do rock com a música regional brasileira.
Nasci numa época fértil da música no Brasil. Tinha bossa nova, chachachá, Luiz Gonzaga, Trio Los Panchos, Yma Sumac. Quando resolvi escancarar, escancarei tudo de vez. E com o rock, porque morava ao lado do consulado e andava com os americanos. Era um negócio fabuloso, uma cultura fascinante, e juntei tudo numa coisa só.
Fale um pouco da sua parceria com Paulo Coelho.
Posso dizer que existia uma briga cultural com ele, para ver quem ganhava. Eu era o melhor amigo do inimigo, e vice-versa. Depois, houve um certo desgaste no relacionamento. Mas sempre foi uma boa parceria, saíram obras lindíssimas.
Em 1973, você se envolveu com ocultismo. Você chegou até a ser expulso dessa sociedade esotérica...
Além de ser expulso da AA, fui posto para fora do país. Essa sociedade simpatizou com a músicaSociedade Alternativa” e com o trabalho que estávamos fazendo na época, que era uma reestruturação de todos os valores. Mas isso acarretou muitos prejuízos para mim. Essa mudança de valores não foi completa porque o governo não gostou. A AA me deu um terreno enorme em Minas Gerais para construir a Cidade das Estrelas, meu sonho na época. Tipo colocar o antiadvogado, o antiguarda, o antitudo... Mutação radical de valores mesmo.
Você já disse que a Sociedade Alternativa nunca começou nem terminou, que ela sempre existiu.
Ela sempre existiu, desde o tempo do Egito antigo. Inclusive o filósofo e estudioso Aleister Crowley, que é o papa maior dessa entidade, se baseou nos papiros egípcios, uma coisa de Osíris, Íris e Hórus – pai, mãe e filho. E ele descobriu um segredo terrível.
Qual era o segredo?
Não sei, porque era neófito. Só na quarta iniciação eles contavam o segredo (risos). Por isso disse que nunca começou nem terminou. O que é, é. E sempre será.


Conte os detalhes de sua expulsão do Brasil, em 1974.
Veio uma ordem de prisão do Exército e me detiveram no Aterro do Flamengo. Me levaram para um lugar que não sei onde era. Imagine a situação: estava nu, com uma carapuça preta. E veio de lá mil barbaridades. Tudo para eu dizer os nomes de quem fazia parte da Sociedade Alternativa, que, segundo eles, era um movimento revolucionário contra o governo. O que não era. Era uma coisa mais espiritual. Preferiria dizer que tinha pacto com o demônio a dizer que tinha parte com a revolução. Então foi isso, me escoltaram até o aeroporto.
Chegaram e literalmente mandaram embora?
“Literalmente” é choque no saco. Fui torturado no governo Geisel. Fiquei três dias num lugar desconhecido, apavorado.
E te largaram nos Estados Unidos?
Sim, mas eu tinha família lá, era casado com uma americana. Primeiro, fui para a Geórgia e comprei um Cadillac ano 57, cor-de-rosa, do tempo do Elvis. Chegamos a Nova York e fomos morar no Greenwich Village. Ali é brabeza. Uma noite fui parar numa rua sem saída. E lá vi um palhaço – bonito, todo vestido pomposamente – comendo lixo. Ele me ofereceu. O lixo americano é bem mais saudável, tem uma porção de coisas. Fiz a festa.

E os óvnis?
Em 1973, comecei a falar nisso e ninguém me levou a sério. Aí me encheram tanto que parei, estava cansado de dar murro em ponta de faca. Compus “Ouro de Tolo” porque realmente vi um disco voador. Foi um toque estranho mesmo, me senti impelido. Eu vomitei a música. Foi na Barra da Tijuca e durou uns 10 minutos. E eu sou cético, agnóstico...
Ao longo da década de 80, Raul enfrentou toda sorte de dificuldades – brigando com a imagem de “guru” que o aprisionava, com a indústria do disco, com a saúde debilitada, com o alcoolismo, com a diabetes, às vezes com seu próprio público. Fechou-se em sua nostalgia e passou a ser visto como uma figura romântica, saudosa dos bons tempos do “verdadeiro rock’n’roll”. Depois de quatro anos afastado dos palcos, vivendo sozinho em um pequeno apartamento no centro de São Paulo, o ex-Camisa de Vênus Marcelo Nova convidou o ídolo para uma série de 50 shows celebratórios por todo o Brasil. Em 21 de agosto de 1989, na véspera de ver lançado o disco de canções inéditas que gravaram em conjunto (A Panela do Diabo), Raul Seixas morreu, de parada cardíaca. Nascia o mais forte mito da história da música brasileira. Na entrevista a seguir, conduzida por Luísa de Oliveira e publicada na revista Bizz em março de 1986, Raul reafirmava sua convicção no rock’n’roll original e explicava por que acreditava que o estilo morrera em 1959.


Quando você começou a ouvir rock’n’roll?
Eu tinha 9 anos e morava perto do consulado americano. Andava muito com o pessoal de lá e foram eles que me apresentaram Little Richard, o primeiro que fez minha cabeça, Howlin’ Wolf, Bo Diddley, Chuck Berry... Aos 10 anos já tocava nos Relâmpagos do Rock. Tínhamos um amplificador que era um rádio de válvula adaptado pelo meu pai. Isso em 1954, 55, ninguém sabia o que era rock. Eu tocava e me atirava no chão, imitando o Little Richard, como via nos filmes americanos. E sempre notava que as primeiras filas ficavam vazias. É que as mães pensavam que eu era epiléptico. Tocamos assim até 1966, quando fui gravar Raulzito & Seus Panteras.


Como era o rock baiano na época?
Eram poucos os conjuntos... The Gentlemen, Os Minos, em que tocava o Pepeu. Mas o pessoal que vinha do Rio ouvia falar de um tal grupo baiano que mais entendia de rock’n’roll. Assim, acompanhamos todo mundo da jovem guarda: Ed Wilson, Roberto Carlos, Wanderléa, Jerry Adriani, Wanderley Cardoso. Mas eu gostava mesmo era dos Jet Blacks.
Qual era a visão do povo em relação ao rock?
A bossa nova surgiu com o chachachá, e o rock’n’roll, com uma influência do calipso. Era chique tocar bossa nova e o chachachá era permitido. Com o rock era outra história: eu tinha de ir até o clube das empregadas para dançar com elas. A empregada lá de casa era minha fã. Chegou uma vez para a minha mãe e disse que tinha dançado comigo. Minha mãe quase morreu... E eu ia dançar também com o pessoal da TR, uma transportadora de lixo. Era a moçada que curtia rock. Não se falava disso na sociedade. Rock era coisa de empregada. Lembro que a gente tocava num lugar chamado Cinema Roma – era o templo do rock. E no Teatro Vila Velha se apresentavam os intelectuais: Caetano, Gil, Tom Zé, Maria Bethânia, que faziam bossa nova.
Você era marginalizado por isso?
Se era... Freqüentava o Iate e o Tênis, que eram os clubes mais metidos a besta de Salvador. Chegava de camisa vermelha, com gola levantada e ficava num canto tomando cuba-libre enquanto os outros dançavam. Mas não me importava, me achava importante, tipo “tô revolucionando tudo”.
E como você vê o rock nas décadas seguintes?
Pra mim, ele morreu em 1959. Rock’n’roll era um comportamento, James Dean, todo um momento histórico. Aí veio o caos, quando as indústrias não podiam mais parar de fabricar discos. Quando entrou a década de 60, botaram Chubby Checker para cantar “Hava Naguila”, inventaram o hully gully e o twist. O movimento já tinha passado.
Tem um escrito seu muito interessante, “Duas palavras sobre a Revolução Pop”...
Digo isso na música “A Verdade Sobre a Nostalgia”, do disco Novo Aeon: “Mamãe já ouve Beatles, papai já desbundou/ com meu cabelo grande/ eu fiquei contra o que eu já sou”. Não é isso? Esse movimento todo foi por água abaixo porque o sistema se utilizou disso e os jovens não notaram que estavam comprando roupa hippie. Como os punks comprando roupa punk, raspando a cabeça e cantando músicas que o sistema comercializa. Não é assim que se entra. Tem de entrar em buraco de rato. Não como esses conjuntos que a Globo faz, que são meteoros e são “sucumbidos”. As coisas pré-fabricadas não duram.
Para muita gente, você sempre teve fama de irresponsável. Considera isso uma injustiça?
Sou teimoso e todos querem que eu seja certinho. Não, sou chato mesmo, “mosca na sopa” até hoje. Sou mais anárquico do que irresponsável, mas sei jogar direitinho, com uma boa dose de cautela. Se você mover uma peça errada, dança.

Fatos Históricos da época

1973
JANEIRO
• O ditador Ferdinand Marcos assume a Presidência das Filipinas.
MARÇO
• Sai Dark Side of the Moon, do Pink Floyd, que ficaria nas paradas de sucesso por 741 semanas, um recorde até hoje.
• As tropas americanas deixam o Vietnã.
ABRIL
• Estréia o programa Globo Repórter.
• O reggae chega ao Primeiro Mundo com o lançamento de Catch a Fire, de Bob Marley.
MAIO
• A Censura proíbe a execução da música “Cálice”, de Chico Buarque, durante o festival Phono 73, organizado pela gravadora Philips. Os microfones dele e de Gilberto Gil, que cantavam a música, são desligados.
• A Censura Federal proíbe a exibição de dez filmes em todo o país, entre eles o brasileiro Toda Nudez Será Castigada e várias produções estrangeiras.
• O Secos & Molhados começa a gravar seu primeiro LP, que, lançado poucos meses depois, se tornaria o maior sucesso comercial do rock brasileiro dos anos 70.
JUNHO
• Sai Krig-Ha, Bandolo!, primeiro álbum- solo de Raul Seixas.
AGOSTO
• Estréia o programa Fantástico, da TV Globo.
SETEMBRO
• O stone Keith Richards é preso na Inglaterra com posse de várias drogas, além de armas e munição ilegais.
• O presidente Salvador Allende é morto e Augusto Pinochet torna-se ditador no Chile.
NOVEMBRO
• Os Estados Unidos lançam o Mariner 10, em missão de objetivo científico, rumo a Marte.
DEZEMBRO
• Estréia nos Estados Unidos o filme O Exorcista, que desencadeia uma febre de produções de horror.
• Vários artistas, encabeçados por Jards Macalé, apresentam o show Banquete dos Mendigos, no Rio, em homenagem à Declaração Universal dos Direitos do Homem. O disco com a gravação do show é censurado.

O personagem: Sérgio Sampaio

Magrelo, feio e de pavio curto, Sérgio Sampaio tinha muito brilho e nenhuma disciplina. Estourou no FIC com “Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua”, que vendeu 500 mil cópias. Seria um começo, mas Sérgio esparramou-se numa rotina de pó, álcool e noites sem dormir. Faltava aos compromissos de divulgação do disco. Pior: quando dava as caras na TV, sua aparência assustava as pessoas e os discos vendiam menos. Raul Seixas foi seu grande amigo célebre. Foi ele que o tirou das pensões imundas e o levou para a própria casa, além de lhe arrumar um emprego na CBS. Eles continuaram próximos até o fim da vida de Raul. Sampaio era cachoeirense e seu ídolo foi o conterrâneo Roberto Carlos. “Meu maior sonho é compor para o rei”, dizia. Até que um assessor do cantor pediu algo “nos moldes do ‘Bloco’”. Sampaio devolveu uma pedrada, “Meu Pobre Blues”, um texto ácido sobre a fase “adulta” do rei. Óbvio que Roberto nunca mais lhe pediu nada. Sampaio deu forma aos discos Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua (1973), Tem Que Acontecer (1976) e Sinceramente (1983), testemunhas da queda de um homem. Um herói expulsando os demônios com toda a clareza do pensamento. Um espetáculo trágico. O fim foi doloroso, uma luta entre as crises de pancreatite e a vontade de retomar a música. Infelizmente, em 1994, a doença venceu.



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