sábado, 13 de abril de 2013

Crônica sobre a batalha dos aflitos - Gremistas devem ler

26/11/2005 - valeu a pena


Finalmente chegou o dia.
Finalmente o pacto terminou.
Foram longos e dolorosos cinco anos de angústia e sofrimento.
O preço que tivemos que pagar.
Não me arrependo.
Valeu a pena.

O que falar sobre a Batalha dos Aflitos que ainda não foi dito?
Qual história contar que ainda não foi contada?
Não há gremista nesse planeta que não se recorde com detalhes aquele 26/11/2005.
Pensei em escrever sobre como foi o meu dia.
Contar que estava aqui no Olímpico trabalhando.
Que não tive condições emocionais de fazer o texto para o site oficial.
Podia tentar descrever a emoção daquele momento.
Podia dizer que chorei.
Mas tudo isso seria chover no molhado.
Sendo assim, decidi reproduzir um texto escrito por mim alguns dias depois daquele jogo.
Pra mostrar que, só mesmo com a presença Dele nas arquibancadas dos Aflitos, o Grêmio conseguiria fazer o que fez:






PÉ QUENTE EM RECIFE:





Já havia decidido. Não adiantava tentar fazer com que eu voltasse atrás. Eu sei que tenho muito trabalho mas estava em dívida com o meu time do coração. Há mais de dois anos que eu não aparecia e esse era o momento certo. Além do mais, não poderia deixar de atender a tantos pedidos.
Achei minha camisa no fundo do armário. Não é a nova, mas trás boas recordações. Estava com ela naquele jogo contra o Corinthians, no Morumbi, na final da Copa do Brasil de 2001. Lembra? Aliás, aquele foi meu último jogo.
Dia de sol e calor em Recife. Com aquelas praias lindas, não resisti a um bom banho de mar pela manhã. Realmente eu tinha feito um ótimo trabalho.
Cheguei cedo aos Aflitos. Estádio pequeno, acanhado. Muito pior que o estádio da Ilha do Retiro, do Sport, que conheci no primeiro jogo da final da Copa do Brasil de 1989. Nos colocaram em um cantinho, atrás do gol, à direita do pavilhão. Estádio lotado, pressão de todas as partes. O jogo começou tenso. O time nervoso em campo, a torcida nervosa na arquibancada. Lance de perigo na área gremista e explosão da torcida adversária. Atônito, perguntei para um cara sem camisa ao meu lado que estava com um radinho na orelha:
- O que houve?
Ele resmungou:
- Pênalti.
O árbitro havia marcado penalidade máxima contra o Grêmio.
Prontamente falei:
- Não esquenta, vai errar.
Estiquei o pescoço para tentar ver a cobrança. O chute foi forte mas a bola estourou no poste. Delírio da torcida gremista que comemorou como se fosse um gol. O cara com o radinho na orelha pulou no meu cangote e gritava: “Tu é mago! Tu é mago!”.
Depois do pênalti perdido, o Náutico ainda teve duas grandes chances. Galatto salvou.
Estes talvez tenham sido os melhores lances da primeira etapa.
Me surpreendi com a qualidade desse jovem goleiro gremista.


Antes do início do segundo tempo, perguntei para o cara do radinho:
- Por que o Ricardinho não voltou?
- Sei lá, foi a resposta.
Lamentei por ter esquecido meu rádio.
- E quem é aquele alemãozinho? Perguntei já me dirigindo para outros torcedores. O gorducho de boné respondeu sem tirar os olhos do gramado:
- É o Lucas. Sobrinho do Leivinha.
Realmente eu precisava me atualizar mais.



O Náutico voltou determinado a vencer o jogo. O Grêmio recuou tentando manter o empate que dava a classificação.A cada gol perdido pela Portuguesa que jogava contra o Santa Cruz na outra partida, o cara do radinho soltava um palavrão. Achei interessante conhecer alguns xingamentos típicos do nordeste.
Aos 15 minutos, o técnico gremista colocou o Anderson em campo. Finalmente poderia ver ao vivo aquele menino de quem falavam maravilhas. Na frente de Galatto, o atacante Kuki perdeu um gol incrível. Essa eu tirei com os olhos!
Os donos da casa tentam mais um ataque pela direita. A bola bate na mão de Escalona que é expulso.
A apreensão está estampada na cara de cada gremista.
Dois minutos depois, o árbitro não marca uma penalidade sobre um atacante pernambucano.
 
 O gordo de boné tira os olhos do gramado pela primeira vez e sussurra baixinho em minha direção tapando a boca com as mãos talvez para que o árbitro não escutasse:
- Foi.
Eu respondi:
- Foi, mas ele não deu.
Não deu aquele. Mas não demorou muito para prevalecer a lei da compensação. Num lance rápido, lá do outro lado da área, uma suposta mão na bola do Nunes. Ele deu pênalti. Bateu o desespero. Dirigentes invadindo o campo, jogadores pressionando o árbitro. Deu até vontade de intervir mas prometi que ia me conter.
  Nunes, Patrício e Domingos expulsos na confusão. Só sete jogadores em campo contra 11 do Náutico. O gordo de boné sentou pela primeira vez e ali ficou. Olhando pro chão tentando acertar cascas de amendoim dentro de um copo de refrigerante cheio de xixi. O cara do radinho tentava enfiar o aparelho dentro do ouvido para ver se escutava o nome de quem havia sido expulso e quantos eram.
Depois de quase meia hora de bola parada, o lateral do Náutico ajeitou na marca da cal para fazer a cobrança.
No segundo degrau da arquibancada, um jovem torcedor identificado com a Alma Castelhana se virou, olhou em minha direção e gritou:
- Faz alguma coisa!
Mas “fazer o que?” pensei.
Quando o jogador partiu pra bola, escutei alguém dizer as minhas costas:
- Não esquenta, vai errar.
Galatto se atirou para o canto esquerdo e defendeu com as pernas.
Incrível a loucura que tomou conta dos torcedores gremistas. Muitos corriam pra cima e pra baixo sem saber o que fazer. O cara do radinho tentava recuperar as pilhas que haviam caído e dizia:
- Espera cobrar o escanteio. Espera cobrar o escanteio.
Olhei para trás em busca do dono daquela voz que havia repetido as minhas proféticas palavras do primeiro pênalti.
Tentando se esconder atrás do gordo de boné, lá estava ele.
- Só podia ser você! Exclamei sorrindo.
Eurico Lara desceu dois degraus e veio em minha direção.
- Oi Mestre, o pessoal lá de cima disse que eu ia te encontrar aqui - Falou me abraçando e completou - O que achou da defesa? Perguntou com um sorriso maroto de quem acaba de fazer arte.
- Tu não tem jeito mesmo, suspirei.
A apreensão era tanta que a torcida gremista passou a acompanhar o desfecho final em completo silêncio.
- Vai ser difícil agüentar a pressão com apenas seis jogadores na linha, disse Lara me olhando de canto de olho para ver a minha reação.
Devolvi a olhada e caí na gargalhada quando ele deu aquela balançada de sobrancelha como se estivesse perguntando “Tá. E aí? Vai ficar nisso?”.
- Não posso, lamentei.
Ele me olhou e apelou:
- O Senhor está me devendo essa desde aquele jogo contra o Ajax em 95 que não quis que a gente fosse.
O cara do radinho me olhou. Olhei pra ele, olhei pro Lara. Suspirei:
- Tá bom, tá bom. Deixa esse finalzinho comigo.
Anderson desceu com a bola pela esquerda e foi derrubado na frente do banco de reservas tricolor. Cartão vermelho para o zagueirão pernambucano.
Abatidos pela penalidade perdida e com pouco tempo para tentar um gol, os jogadores do Náutico não se deram conta quando a falta foi batida com rapidez. Em velocidade, Anderson passou por dois e largou a bola no fundo das redes.
Grêmio 1 a 0!
Nova loucura nas arquibancadas. O espacinho destinado ao torcedor gremista ficou pequeno para tamanha festa. Nessa hora, o cara do radinho já havia rolado até o alambrado e, com as costas esfoladas, estava abraçado ao policial militar que tentava se desvencilhar
. 

Olhei pro Lara e disse:
- Gostou? Grande vitória, né?
Com o espanto na cara, balançou a cabeça positivamente.
- Graças a Deus. Graças a Deus.
Com a missão cumprida já não restava mais nada a fazer ali e ainda tinha muito trabalho acumulado para resolver.
- Vamos comigo? Perguntei.
- Ainda não. Vou dar um pulo lá no Sul para ver como está a festa.
- Então faz um favor. Antes de subir, passa ali no Olímpico e me compra uma camisa nova da Puma. Depois a gente acerta. 



fonte:  http://www.marcioneves.net/2010/11/26112005-valeu-pena.html

sexta-feira, 29 de março de 2013

A origem do Gaucho





 O mito gaúcho é recente, sua data mais antiga é 1617, "mozos perdidos", que viviam inicialmente na proximidade de Santa Fé, atual Argentina.

Em Buenos Aires eram chamados de "cuatreros e vagabundos", que roubavam e assolavam o campo. Em 1642, os jesuítas registraram vagabundos que pilhavam as estâncias das missões. Em 1759, foram designados de "gaudérios ou gaúchos", estes homens que circulavam pela Capitânia de Rio Grande de São Pedro. Durante a época das safras eles conseguiam empregos temporários nas fazendas de criação de gado.

Durante a Revolução Farroupilha, eles perdem seu termo pejorativo e passam a serem considerados homens dignos, bravos, patriotas e destemidos. Eles são cultuados, a partir deste momento como indivíduos irreverentes, guerreiros, ligados as lidas do campo e do gado.

O gaúcho, foi uma figura masculina, que em meados do século dezenove já era mito. Símbolo dos pampas, no decorrer da história, torna-se um arquétipo de "Ser Nacional". Era-lhe atribuídos predicados múltiplos como: hombridade, valentia, espírito de luta entre outras. Um homem que havia forjado uma forma de vida sob a qual o estigma da liberdade sinaliza seus passos. Um ser indomável que vivia solitário e desprendido de qualquer conforto.
Foi estilizado e cultuado na literatura como um "centauro dos pampas"ou "monarca das coxilhas", um semi-deus que galopava livre distribuindo justiça e generosidade.
Grande parte da ideologia do gaúcho, encontra-se hoje preservada pelos atuais CTG's, que surgiram no final da década de 40, frutos de um desejo apaixonado de resgatar as raízes da cultura gaúcha. Através de suas atividades, reproduzem com orgulho os hábitos do homem do campo, que colonizou e fez crescer o Estado, mantendo sempre acesa a chama da história.

Todo o povo gaúcho, sempre exaltou a coragem de seus ancestrais, canta seu apego à terra e seu grande amor pela liberdade.




tags: gaucho, gaudério, raízes, nativo, pampas,

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Buraco Gigantesco mata na Guatemala

Sinkhole Guatemala City


Este sumidouro devastou um bairro na Cidade da Guatemala, pelo menos três pessoas foram mortas durante o incidente. A pior parte é que a comunidade científica da Guatemala prevêem que este buraco gigantesco poderia ficar maior. Imagens do interior.

 


 


 


 


 






  tags: buraco, gigantesco, mata, morte,

O incrível Bottomless Pit - Monticello Dam furo de drenagem

Glory Holes são utilizados para a barragem é para drenar o excesso de água durante a estação seca. Este é o maior de todos eles no mundo, está localizado em Lake Berryessa. Ele é usado muito raramente, mas é bem vista para ver o que está sendo colocado em uso.
Localizado no condado de Napa, Califórnia, EUA buraco essa glória foi construído entre 1953 e 1957. O diâmetro do furo é 72 pés (22m) de largura, enquanto a queda crítica é 280 pés (86m).
 

É proporções são inacreditáveis ​​quando você colocá-los em escala.
 


 

Arial vê do buraco glória, quando ele não está operacional.
 


 


 


 

O buraco glória durante a construção. Boa foto para ver que tipo de estrutura que realmente é quando não está submersa na água.
 





tags: incrivel, interessante, furo de drenagem, buraco, construção, estrutura

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Bebê é ‘congelado’ por 4 dias


 

A vida de um recém-nascido foi salva após médicos usarem uma técnica para esfriar seu corpo durante quatro dias. Edward Ives nasceu com apenas 5% de chance de sobreviver, devido a uma taquicardia supraventricular, que fazia seu coração bater duas vezes mais rápido que o normal. Essa condição reduzia o fluxo de sangue para seus órgãos vitais.
Os médico resolveram tratá-lo com um cobertor especial, recheado com um gel gelado, para baixar a temperatura do seu corpo de 37º para 33,3ºC. “Foi horrível vê-lo ali deitado congelando. Ele estava sedado, então nem se mexia muito. Eu precisava me lembrar a todo tempo que aquilo estava salvando a vida dele”, afirmou Claire Ives, a mãe do garoto, ao site inglês Daily Mail. Após quatro dias de tratamento, seu coração voltou a bater normalmente, e um mês depois ele teve alta do hospital.
Claire desconfiou que alguma coisa estava errada ainda grávida. Ela foi ao hospital e os médicos descobriram o problema no coração. Eles tentaram medicá-la, mas o remédio não surtiu efeito. Dois dias depois Claire se submeteu a uma cesárea. Ela estava grávida de 35 semanas. Edward foi levado para o tratamento imediatamente. Hoje, com seis meses, ele é uma criança saudável.

tags: milagre, cirurgia, congelado, coração, taquicardia

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Dreamland Museu de Cera de Gramado - RS

MUSEU DE CERA DE GRAMADO – RS – BRASIL!



Se você visitar Gramado, aqui no Rio Grande do Sul no Brasil, uma das paradas obrigatórias além do Zoológico é o museu de cera chamado Dreamland, lá você encontrará as réplicas de Princesa Diana, Elvis Presley, Michael Jackson, James Dean, Arnold Schwarzenegger, Ayrton Senna, entre tantas outras figuras conhecidas que você admira, eu quero muito conhecer o museu de cera de Gramado, ele está na minha lista de paradas obrigatórias em uma viagem, confira algumas imagens desses astros da música, política, futebol e automobilismo que você admira muito! Os ingressos são R$ 20,00 para adultos, R$ 15,00 para adolescentes, R$ 10 para idosos e Crianças não pagam. Vale lembrar que o Dreamland Museu de Cera de Gramado faz parte de um projeto de cinco diferentes atrações turísticas e fica localizado no endereço abaixo:

Avenida das Hortênsias, 5507 – Carniel – 95670-000 – Gramado – Rio Grande do Sul – Brasil.



O ator James Dean.


Arnold Schwarzenegger 


 MichaelJackson!


Princesa Diana!

Elvis Presley!





 
Capitão JackSparrow
 
 
tags: museu, arte, gramado, turismo