sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Antigos Desenhos - Bons Tempos

Este post é para o pessoal nascido entre 60 e 70 até a década de 80. Tempo em que nem pensávamos que o computador se tornaria parte de nossas vidas e indispensável a nossos filhos. Um tempo de inocência em que meninas de 12 anos eram criança, tempo em que respeito aos pais e professores era regra e não exceção. Naquele tempo e muitos irão lembrar, tínhamos tempo de ir a missa ou culto aos domingos. A televisão só era dividida com um futebol nos campinhos próximos de nossas casas ou brincando na casa dos vizinhos, coisa que já não existe mais nas grandes e médias cidades. A disciplina era ditada pelos pais e não era deixada por conta dos professores como hoje nós vemos. Notas mais altas eram cobradas de nós e não dos já famigerados professores. Roupa nova rsrsrsrsrs, só era usada pela primeira vez na missa dos domingos e tênis no desfile de 7 de setembro. Brincávamos na chuva, no barro ou quer que fosse até anoitecer e só voltávamos pra casa quando a mãe já enfurecida nos chamava.
  Nossa infância foi muito simples, humilde, mas belíssima. por isso digo ao meu filho de 10 anos, que este tempo deve ser muito bem aproveitado, pois é a melhor época de nossas vidas, só que passa logo e infelizmente não volta mais. Espero que curtam este post para relembrar este tempo tão maravilhoso que é a infância..


Zé Colméia e sua turma

Wally Gator
O Urso do Cabelo duro

Tutubarão
Tom e Jerry
Taz
Tartaruga Touchê
Super Mouse
Space Ghost


Shazzan
Scooby Doo
Popeye
Pernalonga
Pepe Legal
Penélope Charmosa
Patolino
Papa-Léguas e o Coiote
A Pantera cor de Rosa
Os Impossíveis
Os Herculóides
Os Globetrotters
Os Flingstones
Os Jetsons
Mister Magoo
Manda Chuva
Maguilla Gorilla
Lula Lelé
Ligeirinho
Leoncio
Josie e as gatinhas
Jambo e Ruivão
Inspetor Bugiganga
Hong Kong Fu
Gato Félix
Frankstein Jr
Frangolino
Formiga Atômica
Pica-Pau
Faro Fino
O Fantástico Mundo De Bob
Faisca e Fumaça
Johny Quest
Corrida Maluca
Coelho Ricochete e Blaublau
Cavalo de fogo

Bionicão
Bibo Pai Bobi Filho

tags: desenhos, desenhos antigos, infancia, desenhos animados, pantera, manda-chuva, ttubarão, infância, anos60, anos 70, anos 80

No Rio Grande é Assim - Mas bah tchê!






















tags: rio grande do sul, tradição, gaucho, tradicional, coisas de gaucho

Por onde anda o Fofão?

Conheça Orival Pessini, o homem por trás do boneco mais amado da ‘Turma do Balão Mágico’

Por onde anda o Fofão?

Desde 1983, o Fofão, ser misterioso vindo do planeta Fofolândia, está na Terra passando um tempo enquanto sua mãe faz o almoço. Afinal, ele é jovem ainda, “pouco mais de oito milhõezinhos de anos...”, diz Orival Pessini, o homem por trás do boneco que surgiu no programa infantil “A Turma do Balão Mágico”, na Globo.

Pelo visto, a mãe de Fofão continua fazendo o tal do almoço. Afinal, ele está por essas bandas há 26 anos, e até hoje ainda desperta emoção nas crianças e nos adultos – as crianças de ontem.


“Muitos deles choram, querem apertar a bochecha, às vezes preciso de reforço na segurança” (risos), conta Orival. “Certa vez, encontrei a atriz Adriana Lessa em um programa de TV, mas eu já havia tirado a fantasia. Foi só falar com a voz do Fofão ao pé do ouvido, que ela começou a chorar. O personagem relembra uma fase boa da vida das pessoas, que é a infância”, avalia.

Várias faces

TV Globo/Reprodução

Orival Pessini e Jô Soares em 'Planeta dos Homens'

O ator, hoje com 65 anos, conta que sempre trabalhou com máscaras que ele mesmo criou. “Faço as máscaras em uma cabeça de gesso, feita nos moldes da minha própria cabeça”. Inspirou-se nos anos 70, ao assistir o “Chico Anysio Show”, em que o humorista interpretava vários personagens. Autodidata, Orival aprendeu sozinho a fazer esculturas, e depois foi atrás de fábricas de látex para criar as máscaras.

Seus primeiros personagens de destaque na televisão foram os macacos Sócrates e Charles. O programa era “Planeta dos Homens” (1976 a 1982) e tinha no elenco Jô Soares, Paulo Silvino, Costinha, Agildo Ribeiro e outros comediantes.


“Aí o Boni me pediu para criar um personagem infantil. Eu nunca tinha feito nada para crianças, os macacos eram divertidos, mas tinham um viés político. Como na época estava na moda o E.T. (do filme de Steven Spielberg), feio mas com um grande coração, resolvi criar algo no gênero. O Fofão acabou sendo uma mistura de urso, cachorro, palhaço, gente, tem de tudo. O bochechão dele virou sucesso absoluto”, lembra o ator.


Somos amigos, amigos do peito...

Fofão ao lado de Simony

Junto com Fofão surgiu o “Balão Mágico”, apresentado por ele e por Simony. No início, Fofão não falava, mas o personagem ganhou espaço ao tomar a sopa de letrinhas que a menina lhe dava. “A Simony tinha só seis anos, mal sabia ler. Eu a ajudava a decorar as falas. Por isso o personagem precisou crescer”, explica.

Fofão ficou tão famoso que virou boneco e vendeu cerca de quatro milhões de unidades. “Era um presente tanto para meninos como para meninas. No dia dos namorados, em 1986, as lojas precisaram pedir uma nova remessa, pois os rapazes estavam dando bonecos do Fofão em vez de ursos de pelúcia”, conta Orival.


Famoso desconhecido

Além de Fofão, Orival também é conhecido por personagens como o estudante “riponga” Patropi, o sexólogo Ranulpho, o faz-tudo Juvenal, entre outros. Todos com máscaras feitas pelo próprio ator. O fato de sempre aparecer mascarado na TV o fez passar por situações engraçadas.

Como, por exemplo, ouvir comentários na rua sobre seus personagens, ou ver uma criança segurando um boneco do Fofão, sem que ela soubesse que o Fofão em pessoa estava bem ali ao lado. “Eu costumo brincar que sou o ator mais famoso desconhecido do Brasil”, ri Pessini, que diz não sentir falta de ser reconhecido.

Até Ivete queria um Fofão

Orival Pessini e um de seus personagens, o Patropi

Em quase 30 anos de “fofura”, Orival teve diversos momentos marcantes. Um deles aconteceu em um show no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, mais de 20 mil pessoas presentes. Antes do espetáculo começar, um pai chegou com um menino de 13 anos na cadeira de rodas. “Ele não falava nem andava, mas adorava ver o Fofão na TV. Eu abracei o menino e comecei a falar com ele com a voz típica do personagem. O menino ficou numa alegria tão grande que murmurou o nome do Fofão. Foi uma surpresa para o pai, que de tão emocionado começou a chorar”.

Outra lembrança boa é do Fortal de 2007(carnaval fora de época em Fortaleza), quando, vestido de Fofão, Orival pulou por 1h30 no trio elétrico ao lado de Ivete Sangalo. “Quando ela me viu fantasiado, me deu um abraço e disse que amava o Fofão. Contou que o sonho dela era ter um boneco do personagem. Mas como o pai tinha seis filhos, não dava para comprar tudo que ela pedia sempre”, conta.


Para quem acha que se vestir de Fofão dá um trabalho danado, Orival explica que fica caracterizado em segundos. Além disso, a roupa não esquenta nem pesa. “O macacão é feito de um jeans, bem largo. A camiseta é de algodão, e o tecido foi feito especialmente para o personagem. As mãos e os pés que esquentam mais, pois são feitos de lã”, diz o ator, que apesar de parecer enorme na TV, tem o tamanho do brasileiro médio, 1,73m. “É que o Fofão é cabeçudo...Que bonitinho!” (risos), brinca Orival, imitando o personagem.



Fonte: globo.com

Um pouco da história de Bárbara Paz - Campobonense


Quando estava com dezessete, mamãe faleceu. Achei que minha peça tinha acabado, mas o espetáculo acabara de começar. Coloquei tudo dentro de uma mala, caminhei sete quadras, sem maestro, sem orquestra, sozinha e silenciosa.



Saudades
Mamãe serena como sempre
Conversa comigo, desabafa sua dor
Sua tristeza tem cheiro
Faz cinco anos, parece que foi ontem
Choro como um criança
Meu coração fica apertado
Lembro-me nitidamente de seus olhos azuis transparentes
E nós duas sentadas na cama conversando
Ela desabafando, me contando seus amores, suas alegrias,
Suas tristezas,
Seus vestidos de festa, suas paixões não correspondidas
Acordar na madrugada, a insônia da dor
E eu virada para o lado fingindo estar dormindo
Escutando cada palavra dela,..chamando sua mãezinha para vir buscá-la
Sua dor foi imensa
As preocupações de deixar seus netos abandonados pela vida
E a certeza de um amanhã
Coragem de uma lutadora
Sua vida caminhava pelas filhas, pelos netos, pelo pai
Não havia mais carne, seu peso não chegava a 40 kilos
Mas suas pernas dirigiam-se todos os dias à mesa junto as filhas
Mesmo que o pão e o leite faltassem, a farinha existia
Mesmo que seu tão sonhado banquete não existisse no Natal
Na cama havia um champanhe
Nosso último vinho foi tomado
Ah, lembro-me tão bem que o vinho foi como seu sangue para mim
Não tinha mais forças para caminhar
Suas pernas estavam inutilizadas
Mas seu coração permanecia pulsante
Ela sentada na cama, eu no chão
Pediu um vinho estava com vontade
Quatro dias antes bebemos e brindamos sua partida
Foi lindo. Foi triste, inesquecível
Semana sofrida, algo estava para acontecer
Ao seu pedido não fui trabalhar pela manhã
Ajudei a trocar-se, maquiar-se, vaidosa até seu último momento
Suas palavras sufocavas
Onze e meia chegamos ao hospital
Ficou para mais um dia daqueles
Rotineira filtração de sangue
Foi mamãe com cadeiras de rodas acenando
Ela me chamava
Não fui
Dor
Queria apenas mostrar sua filha aos novos médicos
Orgulho de mãe, desobediência de filha
Ao meio dia sua alma foi filtrada deste mundo
No seu caixão
Seu rosto estava tão bem, parecia que sorria
Foi como uma estrela para um lugar indefinido
Enfim ela foi em paz, para sua mãe, para seu marido...
Deixando a saudade de uma bela mulher
Deixando sua coragem, sua alegria,
Suas histórias, suas esperanças
E eu, a cama, o colchão, as madrugadas, os sonhos
Mãe
Mãezinha
Amiga
Companheira
Minha estrada



São Paulo, cidade de grandes realizações. Cidade dos meus sonhos. Cheguei em 1992, como inseto lá do interior do Rio Grande do Sul. Inquieta como sempre. Lembro-me de estar vagando, indo de um lugar para o outro, parando às vezes os tempo suficiente para perceber que a perplexidade das outras pessoas era maior que a minha.

Comecei a fazer teatro, trabalhei como modelo, chorei muito, e assim comecei a delinear a minha história. Sozinha e insensata fui atrás de trabalho.. Fiz fotos publicitárias, editoriais de moda,desfiles e até ganhei alguns concursos .Uma nova vida ,um novo ato começara.

Depois de 6 meses que estava instalada em SP, fui para Campo Bom passar o primeiro final de ano sem minha mãe, só com minhas irmãs, meus sobrinhos e meu avô. Na noite de Natal, sofri um grave acidente que me deixou duas cicatrizes no rosto. Achei novamente que minha peça tinha terminado. Fiquei dois anos estudando, fui parar no meu subterrâneo, no caos de Dostoievski, Fernando Pessoa e todos os malditos que são amados por sua insensatez. Trabalhei na faculdade na qual cursava Jornalismo e continuei minhas aulas de teatro aos sábados. Já que meu rosto deixara de ser perfeito, acabei descobrindo dentro de mim alguma coisa que me impulsionava a cavar personas e sentimentos naquele poço imenso de emoções que habitavam minha alma. E dentro desse universo de recusa às cicatrizes, descobri uma nova Bárbara.

Aquela que não é só carne, não é só rosto e pele. Ela é como se fosse do avesso, o interno. A vida que habita dentro de mim apaga o externo, a “casca”.



Mamãe foi uma mulher invejável. Loira de olhos azuis.


Sofreu uma grave seqüela no meu parto — um rim secou — e ela ficou dezessete anos fazendo hemodiálise. Passei minha infância acompanhando-a em hospitais. O hospital era meu livro preferido, aprendi tanto que as aulas que perdia não me faziam falta. A vida não estava numa sala de aula e a morte também não estava num hospital .

Seis anos após meu nascimento papai não agüentou mais o tranco e acabou falecendo. Ficamos nós, 5 mulheres a espera de um maestro.

Mamãe reativou as forças, cuidou de mim e eu dela. Fomos amigas, colegas e parceiras do destino. Seguramos a barra e crescemos juntas.



Encontrava minha felicidade num pequeno circo que tinha na esquina da minha rua.Adorava observar a vida através dos palhaços, aquela melancolia me fascinava. Era minha leitura diária..


A escrita foi sempre aquela que acreditou em mim, que me escutou,
me executou e me calou.


Foi através dela que me descobri mulher.

Legendava em meus diários a inexplicável vida cotidiana. A incompreensão da doença, da morte e do amor. Rabiscava nas paredes, nos cadernos e nas memórias partes de uma história que aquela criança Bárbara construía com o passar dos dias.

Meu pai foi um grande político de uma pequena cidade gaúcha chamada Campo Bom, perto de Porto Alegre. No meu batizado um verdadeiro comício foi formado. A pequena loirinha de olhos verdes e sobrancelhas pretas chegara para iluminar a família Paz. Mas como as coisas nem sempre dão certo...

Fui a quarta filha a nascer. A ultima de quatro mulheres, única a nascer em hospital, todas as outras foram de parteira.


Aos nove anos comecei a trabalhar. Afinal, depois que papai faleceu voltamos a ser uma família bem humilde. Uma família feliz, mas que nem sempre tinha tudo. Minha felicidade consistia em ir para o quarto vestir roupas, me maquiar e fazer meu circo em casa mesmo e deixar o pessoal louco de tanto dar risada... Era a verdadeira palhaça... Dos meus olhos lágrimas escorriam ao ver mamãe sorrir tanto... Então aos nove comecei a pintar esculturas de gesso e as vendia na praça da minha cidade.
Mamãe não ficou muito contente, afinal eu era uma criança...

Apesar de ter minhas bonecas, meus carrinhos, minha casinha,( brincar até dizer chega) O mundo dos adultos me fascinava mais. E eu criava sempre meus shows através das histórias que ouvia. Dizia para mim mesma que era hora de refletir, descer das árvores... Afinal, eu era uma moça e não um guri. -Vá para dentro e trate de cuidar do seu futuro.”


Enfim, aos doze já estudava em escola estadual, pois nossa situação era cada vez mais difícil... As contas de casa, os medicamentos que mamãe tinha que tomar... Fui virando mulher rápido, tendo a criança nítida nos meus olhos... Nesta época as escolas estaduais entraram em greve. Então, decidi por livre e espontânea vontade fazer minha carteira de trabalho...

Fiz a carteira e arrumei emprego numa fábrica de calçados.

Cheguei em casa pulando de alegria. Queria muito poder mudar a nossa situação. Lembro que minhas pernas eram dois gambitos de tão magrinha e minhas tias me davam óleo de fígado de bacalhau para ver se eu desenvolvia . “Tadinha da Barbinha, tão magrinha.”, e tocavam fortificante em mim... Acabei trabalhando na fabrica dois meses, que foi o tempo exato das aulas voltarem... E assim não parei, estudava de manhã e trabalhava à tarde, agora em uma boutique onde fiquei por dois anos. Depois fui parar em loja de surfwear, agência de publicidade, onde comecei a fazer meus primeiros trabalhos como modelo.




Nesse trajeto minha mãe foi ficando mais fraca e eu na batalha tentando descobrir o que fazer para ajudá-la . Curá-la ? Impossível ..., então saborear os últimos dias ao seu lado tentando fazê-la mais feliz... com uma filha tão tagarela ao seu lado...
E fiz... Segui minha mãe, que era prenda de CTG (centro de tradições gaúchas).Onde tivesse música eu arrasava de tanto dançar. Sempre fui muito boa dançarina e boa de papo. Mamãe costumava dizer que eu traria o seu sorriso de volta, brilhando nos palcos da vida. Sempre soube que dentro de mim a artista existia constantemente... e que um dia eu iria para bem longe resgatar tudo... ou achar a arte de alguma forma em mim.

Acho que por isso sempre tive a certeza que o palco seria meu companheiro neste espetáculo da vida.







Descobri uma nova luz: a minha!

Maquiei minhas cicatrizes e voltei a procurar trabalho. “Dentro de cada refletor se escondem milhões de cicatrizes”. Assim não me escondi, continuei minha luta. Passei em alguns testes e fui vetada em outros. Virei um touro, uma pintura de Basquiat.

Minha obra

Pinceladas de barro cor da pele cobrem minhas cicatrizes como um carinho
Todas as manhãs antes de me iludir com a vida,
Lavo no escuro adocicado minhas pequenas pupilas
e escorrego o sabão nos cílios da pequena boneca
Cubro a alma com uma pitada de lápis nas sobrancelhas finas,
faço as ficarem bem grossas com o perfil de misteriosa...
Minhas mãos já sabem de cor a forma de cada olheira...
Profundas de tanta chuva que tomou
É como se cobrisse minha alma todas as manhãs,
É como se a mim /só eu conhecesse...
Quando estou definitivamente uma pintura de Basquiat
Olho-me no espelho e o que vejo?
Um touro, uma donzela, um inseto, uma traça, um sonho!
Não sei bem se vejo ou deliro, mas crio coragem e abro a porta.
Quase sempre venta e lacrimeja
Coloco a bagagem nas costas
E de costas me olho mais uma vez no espelho
Sim, agora estou pronta!
Mensageiros do destino me perdoem,
tenho pressa, saiam da frente!
Que meu cansaço derrete meu barro e a escultura cai
Tenho pressa...
minha vida é passageira e meu escudo de pele ???, Moldado por cicatrizes

Quando chego em casa,
sento, tiro os sapatos, calço minha essência e choro.
Quando a obra facial se desfaz,
Coloco as mãos sobre o rosto e sorrio,
Acendo uma vela, abro a torneira
E lavo minha alma,
Agora nua.


Com toda esta força não me faltaram personagens. Trabalhei com Parlapatões, Pia Fraus, Antunes Filho e outros grandes diretores da nossa geração.




Fiz algumas participações em TV, alguns testes de novela e, em outubro de 2001, fui convidada a participar do primeiro “reality show” do país: Casa dos Artistas.

Fui a vencedora e do dia para noite virei uma “pessoa pública”. Vivi no olho do furacão, um misto de vitória e contemplação. Ganhei uma grana e protagonizei uma novela. Não tinha noção de tais acontecimentos. Estar em todas as bancas de jornal, revistas e programas vespertinos não era bem o meu intuito, mas aconteceu e foi lindo. Direcionei todas esta atenção para o meu amado teatro.

Hoje, passados 13 anos, moro no centro de São Paulo, sou atriz, autora das minhas inquietações. Crio debaixo dessa mistura de raças e auto-falantes. Amo esta terra que quando cheguei abriu-me os braços feito Cristo.

São Paulo é a metrópole do progresso
Do regresso e do sucesso
Do teatro de Ainda e do Índio Guarani
Do profano e do profeta
Dos passos e compassos que constroem a orquestra do Paulista
O enredo do turista e a vida do artista
Via(tudo)do chá e do café /do concerto e do dia a pé
Do engravatado ao extraviado / das origens as embarcações
Passagens de emoções e frustrações pisam São Paulo
Agridem e acariciam nossos Gigantes sem botas e peito aberto
Caminham desesperados em busca de uma saída
De uma seta de uma meta
Pai, mãe, vó, amante, prostituta , mendigo e poeta ....
Vagam preenchidos de desejos
De selos, conselhos e relhos...
Correm em cima da terra da garoa/ derramando lagrimas e dádivas
Sem (vergonha) e sem recreio.


Bárbara

Por onde anda Walter Mercado ?



Conhecido pelo bordão 'Ligue já!', ele contraiu doença durante o Natal.
O reconhecido astrólogo porto-riquenho Walter Mercado está internado em um hospital de San Juan, em Porto Rico, recuperando-se de uma pneumonia que sofreu durante o Natal, disse nesta quarta-feira (11) sua agente a meios de comunicação locais.


Rossana Roig afirmou que a situação de Mercado, de 79 anos, se complicou após ser diagnosticado com bronquite, por isso pediu que seus fãs rezem por sua saúde.

'Walter está estável, tem bom semblante e está conversando, mas ontem foram realizados novos exames que detectaram a pneumonia', declarou Rossana.

Na terça-feira, Mercado admitiu em comunicado de imprensa que foi hospitalizado por 'um resfriado com princípio de bronquite e dores no peito'.

'Estou sob observação já que a equipe médica quer tomar toda precaução necessária para minha pronta recuperação. Agradeço ao público sua compreensão e carinho', acrescentou.

Walter Mercado é famoso por seu visual andrógino, pelo modo extravagante de se vestir, com capas coloridas e brilhantes, e também pelo penteado volumoso e maquiagem carregada.

No Brasil, tornou-se conhecido no fim da década de 1990 em comerciais que anunciavam seu serviço de consulta astrológica. Seu bordão era o famoso 'Ligue já!', caracterizado pela pronúncia porto-riquenha (soando como 'djá').




fonte G1

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Patrick Swayze


Biografia

Patrick Swayze nasceu em Houston, Texas, filho de Patricia "Patsy" Yvonne Helen, coreógrafa, instrutora de dança, e dançarina - e Jesse Wayne Swayze. Embora o sobrenome "Swayze" seja de origem francesa, é sobretudo de ascendência irlandesa. O irmão dele, Don Swayze, também é ator.

Até os 20 anos, Swayze vivia no bairro de Oak Forest, Houston, onde estudou em Santa Rosa de Lima, uma escola católica. Durante este tempo, desenvolveu múltiplas habilidades artísticas e desportivas, como patinagem no gelo, balé clássico, e representação. Estudou ginástica na vizinha San Jacinto College, por dois anos. Em 1972, mudou-se para Nova York para completar sua formação formal de dança no Ballet Harkness e Joffrey Ballet. A escola de dança da mãe de Patrick Swayze realmente foi o amuleto da sorte do ator. Além de ter dado uma carreira de sucesso para o filho, a professora Patsy Swayze também foi o cupido da relação de Patrick com uma das suas alunas, na época com 15 anos de idade, Lisa Niemi. Casados desde o dia 12 de Junho de 1975, o casal não teve filhos.

Morte

Swayze morreu em 14 de setembro de 2009, aos 57 anos, após sofrer por dois anos com um câncer pancreático. Antes de saber da doença, o ator disse que num primeiro momento pensou estar a sofrer de indigestão crônica. Quando os sintomas pioraram, procurou seu médico tendo sido feita uma biópsia e o diagnóstico foi câncer. Sua assessora de imprensa confirmou a morte, afirmando que ele estava ao lado da família. Seu corpo foi cremado e suas cinzas dispersas em seu rancho no Novo México.


tags: ator, morte, cancer, pancreas,

Notebook, netbook ou tablet?

Descubra qual deles se adequa mais as suas necessidades pra não se arrepender depois da compra…

notebook vs tablet Notebook x Netbook x Tablet: qual computador móvel escolher?
Em tempos de tenologia barata, seja pela massificação da tecnologia, seja pelo dólar barato, cada vez mais pessoas estão tendo acesso aos novos gadgets do mercado. Hoje em dia é comum que alguém tenha um desktop em casa e mesmo assim queira uma solução móvel, seja um notebook, um netbook ou mesmo um tablet pra levar por aí. Mas afinal, qual deles é o melhor?

A resposta para essa pergunta é bem pessoal, mas podemos te ajudar a decidir citando os prós e contras para cada um. Vamos lá?

Notebook
notebook 150x150 Notebook x Netbook x Tablet: qual computador móvel escolher?
Foi-se o tempo em que os notebooks tinha configurações mais modestas e custavam caro. Hoje em dia, o preço caiu bastante e eles estão com um desempenho tão bom ou até melhor do que muitos desktops.

Pontos Positivos

- Preço acessível
- Alto desempenho
- Rodam os mesmos programas que um desktop
- Tela grande

Pontos Negativos
- Pouco prático, difícil de carregar
- Baterias não duram tanto e precisam de tomada
- Se você não utiliza muito além do pacote Office e um navegador de internet, pode ser um desperdício de recursos

Indicado para: pessoas que precisam de uma máquina com alto desempenho e que podem abrir mão da praticidade e não precisam carregá-lo pela rua, pois chama bastante atenção.

Netbook
netbook 150x150 Notebook x Netbook x Tablet: qual computador móvel escolher?
Os netbooks surgiram há alguns anos tentando preencher uma lacuna entre as pessoas que achavama um notebook muito grande, mas não estavam satisfeitas com os pequenos smartphones. Costumam não ter um grande desempenho, mas cumprem com aquilo a que se propõem.

Pontos Positivos

- Preço acessível
- Facilidade para carregar e não chama atenção na bolsa
- Duração da bateria bastante longa

Pontos Negativos

- Recursos modestos e baixo desempenho
- Pouca memória para armazenamento
- Não roda os mesmos programas que um notebook rodaria
- Tela bem pequena

Indicado para: pessoas que precisam de uma máquina portátil e podem abrir mão do alto desempenho, pois só utilizam pacote Office e um navegador internet.

Tablet
ipad chines Notebook x Netbook x Tablet: qual computador móvel escolher?
Os tablets são uma tecnologia nova, que teve seu “boom” há pouco tempo, com o lançamento do Ipad da Apple. Disseminaram-se rapidamente e já são encontrados em várias marcas, modelos e configurações. O fator em comum é a portabilidade, os recursos multimída e a tela touchscreen.

Pontos Positivos

- Mobilidade total, sendo leves e discretos
- Recursos multimídia impressionantes
- Duração da bateria bastante longa
- Excelentes para leitura de livros, periódicos e visualização de vídeos e filmes

Pontos Negativos

- Preço ainda bastante salgado
- Pouca memória para armazenamento
- Voltados mais para navegação e leitura. Não roda os mesmos programas que um notebook ou um netbook rodaria

Indicado para: pessoas que podem gastar um pouquinho mais para ter facilidade para navegar na internet e querem um dispositivo para lazer ao jogar e ver filmes, e ainda, olhar um email de trabalho ou abrir um documento de vez em quando.


fonte: http://naoacredito.blog.br

Curiosidades sobre Rod Stwart


  • Antes de fazer sucesso, Rod Stewart era coveiro.
  • Rod Stewart casou-se três vezes e teve sete filhos:
    • Casamento com Alana Hamilton: 1979-1984, com quem teve dois filhos.(Kimberly e Sean). Ex-mulher de George Hamilton ;
    • Casamento com Rachel Hunter: 1990-2006 com com quem teve dois filhos (Renee e Liam).
    • Casamento com Penny Lancaster: 2007 até hoje com com quem teve um filho (Alastair Wallace).
    • Rod teve mais dois filhos com duas namoradas (Susannah Boffey e Kelly Emberg)
  • Em 1999, Rod Stewart foi diagnosticado com câncer na tireóide e por isso teve que fazer uma cirurgia em 2000.
  • Ele é grande fã de futebol e torce para o clube escocês Celtic Football Club. Na Inglaterra, ele prefere o Manchester United.
  • Em 2005 ele recebeu uma estrela com seu nome na Calçada da Fama.
  • Em 2006 o cantor, recebeu o título de Comandante do Império Britânico pela rainha Elizabeth II. Ele disse que estava muito feliz com o prêmio, quando recebeu a notícia em sua casa em Palm Springs, na California.
  • Rod Stewart atuou quatro vezes em Portugal, em Julho de 2003 no Estádio do Restelo, em Julho de 2005 no Pavilhão Atlântico a 7 de Outubro de 2007 no Cassino Estoril e a 1 de Junho de 2008 no Rock in Rio.
  • Rod Stewart fez um show em 1994 na praia de Copacabana da cidade do Rio de Janeiro para 3,5 milhões de pessoas durante a comemoração do ano novo, um recorde histórico.
  • A música Hard luck woman do Kiss, foi escrita para Rod Stewart, mas ele a rejeitou.
  • A música Young Turks está presente no jogo Grand Theft Auto San Andreas , na rádio K-DST.
  • Por causa de sua paixão pelo futebol, e sua amizade com os ex-craques Paulo Cesar Caju e Marinho Chagas, nos anos 70 o cantor declarou o seu amor pelo Rio de Janeiro e pelo Fluminense Football Club, que na época possuia um time de grandes jogadores como Rivelino, Dirceu, Doval, Paulo Cesar, Carlos Alberto Torres e onde posteriormente jogou Marinho Chagas.


tags: curiosidades, ros stwart, cantor ingles,

Herbert de Sousa ( O Betinho ) - Um Lutador





"A alma da fome é política!" A afirmação de Herbert José de Sousa - o Betinho - nada tem de enigmática. Ela ilustra exemplarmente uma vida de lutas, de empenho e de trabalho pela cidadania e pela vida.

Herbert José de Sousa foi o quarto filho de uma família de oito irmãos, entre os quais o cartunista Henfil e o músico Chico Mário. Sua infância foi marcada por fatos incomuns. Já nos primeiros dias de vida, teve hemofilia, uma doença no sangue que impede a coagulação.

Passou oito anos morando numa penitenciária, onde seu pai trabalhava.
Herbert de Sousa começou a sua militância política na Juventude Católica, em Belo Horizonte. Estudou na Universidade de Minas Gerais e formou-se em sociologia em 1962. Trabalhou depois no Ministério da Educação e Cultura e na Superintendência de Reforma Agrária.





Depois do golpe militar de 1964, Betinho engajou-se na resistência contra a ditadura. Passou sete meses no Uruguai e depois, de volta ao Brasil, foi trabalhar como operário na cidade paulista de Mauá.

Em 1971, Herbert de Sousa partiu para o exílio. Morou em diversos países. No Chile, deu aulas na Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais e assessorou o presidente Salvador Allende, deposto em 1973 pelo general Augusto Pinochet. Escapando da ditadura chilena, Betinho exilou-se no Canadá e depois no México. Fez doutorado e foi professor na Universidade Autônoma do México.





Com a anistia política, em 1979, Herbert José de Sousa retornou ao Brasil. Tornou-se um dos símbolos da resistência política. Dois anos depois, fundou o IBASE (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas).

Herbert de Sousa foi um dos primeiros intelectuais a advogar em favor das organizações não-governamentais, que não dependem do estado nem da iniciativa privada. Foi também um dos fundadores da campanha nacional pela reforma agrária.

Em 1990, o movimento Terra e Democracia, que Betinho liderava, reuniu no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, milhares de pessoas para lutar pela democratização da terra. 




Herbert de Sousa teve confirmado o diagnóstico de sua contaminação pelo HIV, o vírus causador da Aids, em 1985, contraído numa de suas inúmeras transfusões de sangue no tratamento da hemofilia.

No ano seguinte, fundou a
ABIA, uma associação para lutar pelos direitos das pessoas portadoras do HIV ou dos doentes com Aids. Betinho dirigiu essa organização por onze anos.

A doença atingiu também sua família: no período de um ano, Betinho perdeu dois irmãos vítimas da Aids. A maneira de lidar com a doença foi falar sobre ela. Herbert de Sousa iniciou uma grande campanha nos meios de comunicação para esclarecer as pessoas sobre a doença.

Em 1992, Betinho liderou o movimento pela Ética na Política, que culminou com o
impeachment do então presidente Fernando Collor, em setembro do mesmo ano. Esse movimento plantou os alicerces do movimento Ação da Cidadania contra a Miséria e pela Vida. A partir da participação de Betinho, o problema da fome e da miséria tornou-se visível e concreto para todos os brasileiros.

Herbert de Sousa abriu várias frentes de trabalho, principalmente no seu relacionamento com a mídia. Em 1993, foi considerado
"homem de ideias do ano", pelo Jornal do Brasil.

Depois de muito lutar contra a doença, Betinho faleceu em 1997, aos 61 anos, em sua casa, no bairro do Botafogo.