quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Internet no Brasil é mais lenta que em países como Haiti e Quênia
A velocidade média da conexão no Brasil é de 105Kbps, o que coloca o país na 163ª posição no ranking com 224 países, conforme estudo publicado pela Pando Networks. Com o resultado, o Brasil fica atrás de países como Haiti, Níger, Quênia, Angola, Paquistão, Etiópia e Papua-Nova Guiné.
A conexão por aqui é mais lenta do que em outros países da América Latina, inclusive. Na Argentina, por exemplo, a média é de 135Kbps. No Chile, o número é ainda maior, 288Kbps. Nosso país só perde para o Paraguai, Bolívia, Guiana e Suriname.
Quanto mais clara a cor do mapa, mais lenta a conexão
A cidade de Itapema, em Santa Catarina, é a cidade com a segunda conexão média mais lenta do mundo: 61 Kbps. Só perde para Algiers, na Argélia, com 56 Kbps.
A média mundial é de 580Kbps e os Estados Unidos ficaram um pouco acima, com 616Kbps. Ainda assim, longe da conexão mais rápida do planeta, que é da Coreia do Sul. Por lá, a velocidade média é de 2,2Mbps. A Romênia ficou em segundo lugar, com 1,9 Mbps.
O estudo se baseou em 27 milhões de downloads feitos a partir de 20 milhões de computadores entre janeiro e junho de 2011. Clique aqui para conferir um mapa interativo com as médias das conexões nos países analisados.
Internet 0800 no Brasil
A partir de março, começam os primeiros testes com um novo modelo de acesso à Internet, semelhante aos telefones com prefixo 0800, nos quais o custo da ligação é pago pela empresa prestadora do serviço. O objetivo é aplicar a tarifação invertida para sites específicos, como acesso a bancos, compras ou atendimento ao consumidor.
“A ideia é tentar desenvolver uma conexão de Internet em que a pessoa entra para fazer uma reclamação, pedir atendimento em call center, compras ou operação em um banco. Isso possibilitaria que o cliente dessa empresa fizesse uma conexão que não seria tarifada para ele, e sim para a empresa que franqueou a ligação”, explica o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
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A novidade não irá substituir o serviço telefônico grátis, mas funcionará como uma alternativa. Como exemplo, o ministro citou os bancos, que poderão franquear o acesso à web dos correntistas que quiserem fazer transações pela rede. “Eles têm muito interesse no uso do home banking, porque economiza e melhora a parte operacional”, justifica.
Conforme informações da Agência Brasil, o local escolhido para os primeiros testes, que serão realizados pelo Ministério das Comunicações, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI), foi a região administrativa do Varjão, no Distrito Federal, com cerca de 9 mil habitantes.
A advogada Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) avalia que essa gratuidade é importante, mas ressalta que o custo de implantação do serviço não pode ser repassado ao consumidor, refletindo em tarifas mais altas de acesso.
fonte: adrenaline.uol
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