quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Estupro coletivo e assassinatos em festa chocam cidade do interior do Nordeste

Quando a notícia correu, ninguém queria acreditar. “Nossa Senhora! Mataram a menina de Fátima e mataram a menina de Fuba!”, se espanta a dona de casa Maria José do Rego.
Um estupro coletivo, duas mulheres assassinadas e dez pessoas presas depois de uma festa de aniversário em uma cidadezinha do interior.
“Quem estava na festa, quem estava bebendo, quem estava brincando, quem matou, tudo era amigo”, diz o comerciante Antônio de Melo.

Queimadas, na região de Campina Grande, no agreste da Paraíba, ainda não se refez do choque.


“Triste. Abalou a cidade toda. Quando isso é lá fora, a gente acha meio difícil. Mas aqui? Na cidade da gente?”, lamenta a dona de casa Maria da Silva.


A primeira versão era a de um assalto. Homens vestindo máscaras de carnaval teriam invadido uma festa para estuprar as convidadas. Depois, levaram duas delas como reféns. A recepcionista Michele Domingos da Silva, de 29 anos, foi assassinada a tiros ao lado da igreja da cidade. A professora Isabela Monteiro, de 27, foi encontrada morta em uma estrada vicinal. O cunhado dela reconheceu o corpo.


“Ela estava parada, com o carro parado. Ela, em cima da caçamba, com as mãos amarradas, olhos vendados. A cidade parou com um crime desses”, relata o vendedor Dinarte de Arruda.


Quando o dono da festa foi dar queixa do assalto na delegacia, a polícia começou a desconfiar da reação dele.


“Como é que um crime tão bárbaro que aconteceu na sua residência, durante um aniversário de um irmão seu, meia hora depois você está sorrindo?”, questiona o delegado regional André Luis de Vasconcelos.


Eduardo dos Santos Pereira, de 28 anos, foi preso no velório de Isabela. Um a um, a polícia foi prendendo todos os acusados: três adolescentes e sete adultos, inclusive o aniversariante, Luciano dos Santos Pereira, de 22 anos, irmão de Eduardo.


Isabela morava com a mãe em uma casa de esquina. No mesmo quarteirão, na outra ponta, a menos de 50 metros, fica a casa de Luciano e Eduardo. Quem poderia suspeitar de uma festa em que o aniversariante e os convidados são vizinhos, amigos e alguns até parentes? A polícia da Paraíba já não tem dúvida alguma de que o que houve foi uma armadilha minuciosamente planejada, que resultou em duplo assassinato e em um caso de violência sexual jamais visto na região.


Os policiais encontraram grande quantidade de armas, presilhas e cordas para amarrar as mulheres. O grupo teria preparado o crime com 15 dias de antecedência.


“Inclusive um deles afirma que seria um presente para o aniversário de Luciano, do irmão mais novo de Eduardo. Um presente do Eduardo para o Luciano”, acrescenta o delegado.


A certa altura da festa, apagaram a luz, vestiram máscaras de carnaval e estupraram cinco convidadas. Uma delas era mulher de um primo dos donos da casa, que não sabia de nada. Isabela e Michele foram mortas porque reconheceram os estupradores. Os irmãos Eduardo e Luciano negam tudo e jogam a culpa nos outros.


“Jardel foi o mentor, dizendo que ia fazer isso. Queria pegar as meninas, que ele tinha vontade de ficar com as meninas”, conta Luciano Pereira em um vídeo da Polícia Civil da Paraíba.


Em outro inquérito, a polícia investiga a ligação deles com o traficante Nem, do Rio de Janeiro. A família de Nem tem origens na cidade de Queimadas. Eduardo já morou na Rocinha. Ele não trabalha e tem alto padrão de vida.


“Possuiu carros novos, cavalo de raça e vive sem nunca trabalhar, sem bater um prego em uma barra de sabão”, reforça o delegado.


A prefeitura cancelou o carnaval de rua. A juíza da cidade proibiu o uso de máscaras mesmo nos bailes de salão. Este ano, o que haverá em Queimadas são protestos sentidos e manifestações de solidariedade, como uma em frente à casa da família de Michele.


“Não tem ninguém que possa falar mal daquelas meninas trabalhadoras. Michele, por exemplo, era tudo nessa família. A gente dependia inclusive financeiramente dela”, conta Maria Domingos, mãe de Michele.


Na noite do crime, muito amigas, Michele e Isabela foram juntas à missa, comungaram e saíram direto da igreja para a festa. A mãe de Isabela teve um pressentimento e chegou a mandar uma mensagem no celular da filha.


“Vem para casa, já está tarde. Aí só sei que não teve resposta”, diz Maria de Fátima Monteiro, mãe de Isabela.


Uma hora depois, recebeu a notícia do assassinato. “Criamos nossa filha com muito amor. Sair de dentro do seu ventre, criar, crescer, educar, para depois ver se destruir assim, por malvadeza? Nada vai trazer ela de volta, mas que a justiça seja feita.”


Na noite anterior ao seu assassinato, Isabela postou na internet a bela adaptação de Jorge Ben Jor da oração a São Jorge. Para os amigos, era uma premonição, um temor intuitivo. Diz a canção: “Para que meus inimigos tenham mãos e não me toquem. Armas de fogo, meu corpo não alcançarão”.


O povo da cidade de Queimadas e toda a sociedade brasileira esperam que a justiça seja feita e que os culpados paguem pelo crime bárbaro que cometeram.



fonte: fantastico.globo

TJ obriga Google a retirar sites que transmitem irregularmente TV Globo

Empresa de buscas afirmou não ter sido notificada sobre decisão judicial.
Multa por descumprimento é de R$ 5 mil por dia.

Uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo obriga que o Google retire de suas buscas sites que transmitem, em tempo real, a programação da TV Globo. O pedido de liminar feito pela Globo e pela Globosat alega que o Google, por meio de sua ferramenta de pesquisa, permite que internautas tenham acesso a sites que violam seus direitos autorais.

O G1 entrou em contato nesta quinta (23) com o Google no Brasil, que afirmou não ter sido notificado sobre a decisão, tomada em 16 de fevereiro. A empresa também disse que não comenta casos específicos. Conforme o pedido de liminar, a TV Globo alega já ter notificado o Google, que não retirou os sites de seus resultados de busca.

A decisão, deferida pela juíza Denise Cavalcante Fortes Martins, da 1ª Vara Cível Central da Capital, determina que o Google remova, no prazo de 48 horas, oito sites encontrados nas buscas. A multa pelo descumprimento da ordem foi fixada em R$ 5 mil por dia de atraso.


fonte: G1

Solto, fundador do Megaupload foi proibido de acessar a web

Kim Dotcom saiu da prisão e deve seguir cláusulas impostas pela justiça.

Pelas regras, helicópteros não poderão pousar na casa do executivo.


Fundador do Megaupload Kim Dotcom deixa tribunal depois de fiança ter sido concedida na Austrália (Foto: AFP)Fundador do Megaupload Kim Dotcom deixa tribunal depois de fiança ter sido concedida na Austrália

Kim Dotcom, o fundador do Megaupload, foi solto da prisão diante do comprometimento que cumprirá uma série de regras, que incluem a proibição do acesso à internet.

O Megaupload, um dos maiores sites de compartilhamento de arquivos, foi fechado pelo governo norte-americano por suspeita de contribuir para a prática da pirataria.

Dotcom está entre os acusados de facilitar milhões de downloads ilegais e foi solto na quarta-feira (22). Os advogados de dele dizem que a empresa apenas oferecia armazenamento online e que ele nega veementemente as acusações.

O fundador do site foi preso na Nova Zelândia em uma operação no dia 20 de janeiro. As condições da soltura de Dotcom foram liberadas pelas autoridades do país, após pedido feito pela Associated Press.

Nos termos de sua fiança, Dotcom só pode sair de sua casa em Auckland para aparições aprovadas, como participações no seu julgamento e consultas médicas. Ele não pode entrar em contato com os outros executivos do Megaupload que também foram presos durante a operação na Nova Zelândia. Outra cláusula de sua liberação é helicópteros não podem aterrissar em sua casa.

Dotcom não teve que pagar nenhum valor monetário pela sua fiança. Ele tem uma audiência sobre sua possível extradição para os Estados Unidos agendada para agosto.


fonte: G1

Mulher admite ter postado oferta por morte de ex-namorado no Facebook

London Eley, de 19 anos, evitou prisão e ficará em liberdade condicional.
Eley ofereceu US$ 1.000 para quem matasse o pai de seu bebê.

London Eley, de 19 anos, evitou ser presa ao admitir que ela postou no Facebook uma oferta de US$ 1 mil para que alguém matasse seu ex-namorado, que também é pai do seu filho. Eley mora na Filadélfia, nos Estados Unidos.

Na última terça-feira (3), Eley se disse culpada pela acusação de conspiração para cometer assassinato e foi sentenciada a de três a 23 meses de liberdade condicional.

Os investigadores disseram que Eley ofereceu o valor de US$ 1 mil para que alguém matasse Corey White em maio de 2011. Timothy Bynum, de 19 anos, teria dito que mataria o pai do bebê se recebesse o dinheiro adiantado.

O advogado de Bynum rejeitou um acordo semelhante ao proposto por Eley, dizendo que seu cliente considerou a publicação uma brincadeira e que escolhe ir a julgamento em março.

White tomou um tiro em agosto, mas Eley e Bynum estavam sob custódia na justiça na época. As autoridades dizem que a morte dele pode estar relacionada a drogas.


fonte: G1