sábado, 19 de abril de 2014

Morre Luciano do Valle aos 70 anos





Morreu, neste sábado, um dos principais narradores esportivos do Brasil, Luciano do Valle, de 70 anos. Ainda faltam informações precisas sobre a causa da morte, mas já foi divulgado que ele passou mal enquanto estava em um avião, viajando com a equipe da Rede Bandeirantes, para narrar o jogo entre Atlético-MG e Corinthians, em Uberlândia, pelo Campeonato Brasileiro.

Luciano fez história no esporte brasileiro por transmitir diversos esportes com a mesma qualidade. Além de narrar jogos de futebol, ele também foi importante no crescimento de esportes olímpicos, como boxe e vôlei. Desde a década de 70 ele era o principal narrador da Band, onde teve duas passagens, de 1983 a 2003 e depois de 2006 até os dias de hoje.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Chavesmaníacos - Dublagem incomoda em episódios inéditos de “Chaves”



Você se lembra da minha voz? Pois é, ela não continua a mesma... Foi essa a impressão que causou a nova dublagem de "Chaves". Claro que a gente adora o seriado - que é um clássico - e o simples fato do SBT ter anunciado a exibição de episódios inéditos já é uma alegria para os fãs. Mas não deixou de ser estranho!


Campeão de repetecos no canal de Silvio Santos e tido como um arrebatador infalível de audiência (hoje já nem tanto como em outros tempos), "Chaves" voltou à grade diária da emissora após um jejum de quase seis meses. Na divulgação, o locutor anunciava: “Você não vai acreditar na surpresa que o SBT está preparando! A série mais querida do Brasil há mais de 30 anos ainda tem novidades“.





A surpresa pode ter sido desagradável para alguns ao se deparar com as vozes diferentes de Quico, seu Madruga e do próprio Chaves. E tais mudanças têm explicação. No caso de Chaves, Marcelo Gastaldi - o dono daquela voz com a qual estamos mais que familiarizados - morreu em 1995, aos 50 anos. Em seu lugar, entrou Daniel Müller, que já tinha dividido a dublagem do desenho animado com Tatá Guarnieri (talvez, a garotada que curte a animação assimile a novidade na série com mais facilidade).




Já Nelson Machado, eterno dublador de Quico, foi substituído (ao que deu a entender, por decisão do SBT) nesse novo lote de episódios por Vinícius Souza. Marco Moreira empresta sua voz ao cult seu Madruga, antes defendido por Carlos Seidl. O dublador se recusou a continuar o trabalho, após 28 anos, por não receber os direitos autorais pelas sucessivas reprises na emissora.

Alguns "chavesmaníacos" acreditavam que tais episódios - apesar de dublados - nunca iriam ao ar. O pacote conta com 14 inéditos, produzidos pela Televisa entre 1972 e 1979. A nova dublagem foi feita em 2012. Na estreia, o SBT exibiu "A Guerra é de Terra", de 1976 - que entrou com a identificação EI (Episódio Inédito), após a exibição de outro (já velho conhecido).



Do sucesso desse lote de 14 episódios vai depender a dublagem de outros 39 que o SBT tem sob seu poder, totalizando 225. No total, "Chaves" - que foi exibido de 1971 a 1980, no México - teria 292 episódios. A exibição no Brasil começou em 1984 e nunca mais parou.

Além dos "episódios inéditos", os "chavesmaníacos" costumam se referir aos "episódios perdidos" - aqueles que sumiram do mapa, no SBT ou mundo afora, e podem voltar a qualquer momento - e aos "episódios semelhantes", que foram regravados com diferentes personagens reproduzindo ações do original.





A original - Outra particularidade da série de episódios inéditos, que voltou ao ar nesta segunda-feira (06/01), às 18h30, é que Sandra Mara Azevedo e Cecília Lemes dividem a voz de Chiquinha. Sandra foi a primeira a dublar a personagem, mas foi morar fora do Brasil e Cecília (que dublava a Paty) a substituiu, virando uma celebridade entre os fãs.




Como Sandra está de volta ao Brasil, dublou novamente a filha de seu Madruga, além de dona Neves. Cecília voltou, então, a dublar Paty - mas faz a voz de Chiquinha nos episódios de 1978 e 1979.Confira a lista com os 14 novos episódios (e como ficou a dublagem aqui):

1. O Cofre / Marteladas / Zarabatanas (1972)
2. O Marujo Enjoado / Sustos na Vila (1973)
3. Os Bombeiros (1975)
4. Entre Touros e Chifradas (1976)
5. A Guerra é de Terra (1976)
6. O Exame de Recuperação (1976)
7. A Venda da Vila - Parte 2 (1976)
8. O Festival da Boa Vizinhança (1976)
9. Pintando a Vila - Parte 2 (1977)
10. Um Gesseiro de Mão Cheia (1978)
11. Batendo uma Bolinha (1978)
12. Vai graxa? (1978)
13. O Engraxate - Parte 2 (1979)
14. O Parque de Diversões - Parte 1 (1979)





Apesar de soar esquisito e das reclamações nas redes sociais, cabe agora a quem é fã entender que, entre trocas e necessidades (outros dubladores originais já faleceram, como os de Dona Clotilde, Seu Barriga e Jaiminho, o carteiro), o conteúdo dessa série - que encantou não só a América Latina - é imortal. Tão cult como virou seu Madruga (e olha que a nova voz dele foi a que mais incomodou)!



Audiência - Segundo dados preliminares do Ibope, o retorno de Chaves à programação do SBT não incomodou a concorrência. O seriado marcou 4,6 pontos e ficou em terceiro lugar, atrás de Globo (16,8) e Record (7,9). De qualquer forma, elevou a audiência da emissora no horário. Cada ponto equivale a 62 mil domicílios na Grande São Paulo.


fonte: yahoo

domingo, 13 de abril de 2014

HÁ 30 ANOS, MARVIN GAYE ERA ASSASSINADO PELO PAI


  O músico morreu um dia antes de completar 45 anos, após ser alvejado pelo próprio pai

Um dos artífices da soul music, Marvin Gaye morria há exatos 30 anos. Se estivesse vivo, ele faria nesta quarta-feira, 2, 75 anos. O músico, que iniciou sua carreira na Motown, principal celeiro da música negra americana nos anos 1960, teve uma carreira de grandes sucessos. Ain’t No Mountain High Enough, I Heard it Through The Grapevine, What’s Going On e Mercy Mercy Me são alguns de seus hits, até hoje ouvidos em programações flashback de rádio.




Depois do grande sucesso de Sexual Healing, em 1982, que lhe rendeu dois prêmios Grammy, Gaye começou a ter crises depressivas e falava em suicídio. Ao se mudar para a casa do pai, o pastor Marvin Pentz Gaye Sr., os conflitos entre ambos se tornaram constantes. A última briga foi fatal. Um dia antes de completar 45 anos, o artista morreu com um tiro de espingarda disparado pelo pai. A arma foi presente do filho.




Gaye nasceu em Washington em 2 de abril de 1939. Como a maior parte de seus contemporâneos da Motown, começou cantando em igrejas. O pai, que tocava piano, era severo e batia no filho. Nos anos 1950, formou o quarteto vocal The Marquees. Após o fim do grupo se tornou músico de estúdio. Depois de conhecer o dono da Motown, Berry Gordy, lançou o primeiro single em 1961. Ele ficou 15 anos na gravadora.




Assista ao vídeo com toda a matéria!
 https://www.youtube.com/watch?v=4Ot_pBNsmpE

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Os Slogans Mais Sinceros da Internet

Os sloganas publicitários já fazem parte da cultura popular faz tempo.
Agora eles ganham bem humoradas versões, caso fossem sinceros.




















fonte: http://ctrlpels.blogspot.com.br/

STJ define valor de indenizações por danos morais

Veja alguns casos já julgados pelo STJ:
Tabela Indenizações - Dano Moral - STJ - Jeferson Heroico





















Por muitos anos, uma dúvida pairou sobre o Judiciário e retardou o acesso de vítimas à reparação por danos morais: é possível quantificar financeiramente uma dor emocional ou um aborrecimento? A Constituição de 1988 bateu o martelo e garantiu o direito à indenização por dano moral. Desde então, magistrados de todo o país somam, dividem e multiplicam para chegar a um padrão no arbitramento das indenizações. O Superior Tribunal de Justiça tem a palavra final para esses casos e, ainda que não haja uniformidade entre os órgãos julgadores, está em busca de parâmetros para readequar as indenizações. Algumas decisões já mostram qual o valor de referência a ser tomado em casos específicos.

O assunto foi abordado em reportagem especial publicada pela Assessoria de Imprensa do STJ neste domingo (13/9). Segundo o texto, o valor do dano moral tem sido enfrentado no STJ sob a ótica de atender uma dupla função: reparar o dano para minimizar a dor da vítima e punir o ofensor, para que o fato não se repita. Como é vedado ao Tribunal reapreciar fatos e provas e interpretar cláusulas contratuais, o STJ apenas altera os valores de indenizações fixados nas instâncias locais quando se trata de quantia tanto irrisória quanto exagerada.

A dificuldade em estabelecer com exatidão a equivalência entre o dano e o ressarcimento se reflete na quantidade de processos que chegam ao STJ para debater o tema. Em 2008, foram 11.369 processos que, de alguma forma, debatiam dano moral. O número é crescente desde a década de 1990 e, nos últimos dez anos, somou 67 mil processos só no Tribunal Superior.

O ministro Luis Felipe Salomão, integrante da 4ª Turma e da 2ª Seção do STJ, é defensor de uma reforma legal em relação ao sistema recursal, para que, nas causas em que a condenação não ultrapasse 40 salários mínimos — por analogia, a alçada dos Juizados Especiais —, o recurso ao STJ seja barrado. “A lei processual deveria vedar expressamente os recursos ao STJ. Permiti-los é uma distorção em desprestígio aos tribunais locais”, critica o ministro.


Subjetividade


Quando analisa o pedido de dano moral, o juiz tem liberdade para apreciar, valorar e arbitrar a indenização dentro dos parâmetros pretendidos pelas partes. De acordo com o ministro Salomão, não há um critério legal, objetivo e tarifado para a fixação do dano moral. “Depende muito do caso concreto e da sensibilidade do julgador”, explica. “A indenização não pode ser ínfima, de modo a servir de humilhação à vítima, nem exorbitante, para não representar enriquecimento sem causa”, explica.

Para o presidente da 3ª Turma, ministro Sidnei Beneti, essa é uma das questões mais difíceis do Direito brasileiro atual. “Não é cálculo matemático. Impossível afastar um certo subjetivismo”, avalia. De acordo com o ministro Beneti, nos casos mais frequentes, considera-se, quanto à vítima, o tipo de ocorrência (morte, lesão física ou deformidade), o padecimento da própria pessoa e dos familiares, circunstâncias de fato (como a divulgação maior ou menor), e consequências psicológicas de longa duração para a vítima.

Quanto ao ofensor, considera-se a gravidade de sua conduta ofensiva, a desconsideração de sentimentos humanos no agir, suas forças econômicas e a necessidade de maior ou menor valor, para que a punição tenha efeito pedagógico e seja um desestímulo efetivo para não se repetir ofensa.

Tantos fatores para análise resultam em disparidades entre os tribunais na fixação do dano moral. É o que se chama de “jurisprudência lotérica”. O ministro Salomão explica: para um mesmo fato que afeta inúmeras vítimas, uma Câmara do Tribunal fixa um determinado valor de indenização e outra Turma julgadora arbitra, em situação envolvendo partes com situações bem assemelhadas, valor diferente. “Esse é um fator muito ruim para a credibilidade da Justiça, conspirando para a insegurança jurídica”, analisa o ministro do STJ. “A indenização não representa um bilhete premiado”, diz.

Como instância máxima de questionamentos envolvendo legalidade, o STJ definiu algumas quantias para determinados tipos de indenização. Um dos exemplos são os casos de morte dentro de escola, cujo valor de punição aplicado é de 500 salários mínimos. Quando a ação por dano moral é movida contra um ente público, cabe às turmas de Direito Público do STJ o julgamento do recurso. Seguindo o entendimento da 2ª Seção, a 2ª Turma vem fixando o valor de indenizações no limite de 300 salários mínimos. Foi o que ocorreu no julgamento do Recurso Especial 860.705, relatado pela ministra Eliana Calmon. O recurso era dos pais que, entre outros pontos, tentavam aumentar o dano moral de R$ 15 mil para 500 salários mínimos em razão da morte do filho ocorrida dentro da escola, por um disparo de arma. A 2ª Turma fixou o dano, a ser ressarcido pelo Distrito Federal, seguindo o teto padronizado pelos ministros.

O patamar, no entanto, pode variar de acordo com o dano sofrido. Em 2007, o ministro Castro Meira levou para análise, também na 2ª Turma, um recurso do estado do Amazonas, que havia sido condenado ao pagamento de R$ 350 mil à família de uma menina morta por um policial militar em serviço. Em primeira instância, a indenização havia sido fixada em cerca de 1.600 salários mínimos, mas o tribunal local reduziu o valor, destinando R$ 100 mil para cada um dos pais e R$ 50 mil para cada um dos três irmãos. O STJ manteve o valor, já que, devido às circunstâncias do caso e à ofensa sofrida pela família, não considerou o valor exorbitante nem desproporcional (REsp 932.001).

Já os incidentes que causem paraplegia na vítima motivam indenizações de até 600 salários mínimos, segundo o tribunal. A subjetividade no momento da fixação do dano moral resulta em disparidades gritantes entre os diversos Tribunais do país. Num recurso analisado pela 2ª Turma do STJ em 2004, a Procuradoria do estado do Rio Grande do Sul apresentou exemplos de julgados pelo país para corroborar sua tese de redução da indenização a que havia sido condenada.

Feito refém durante um motim, o diretor-geral do hospital penitenciário do Presídio Central de Porto Alegre acabou paraplégico em razão de ferimentos. Processou o estado e, em primeiro grau, o dano moral foi arbitrado em R$ 700 mil. O Tribunal estadual gaúcho considerou suficiente a indenização equivalente a 1.300 salários mínimos. Ocorre que, em caso semelhante — paraplegia —, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais fixou em 100 salários mínimos o dano moral. Daí o recurso ao STJ.

A 2ª Turma reduziu o dano moral devido à vítima do motim para 600 salários mínimos (Resp 604.801), mas a relatora do recurso, ministra Eliana Calmon, destacou dificuldade em chegar a uma uniformização, já que há múltiplas especificidades a serem analisadas, de acordo com os fatos e as circunstâncias de cada caso.

Passado o choque pela tragédia, é natural que as vítimas pensem no ressarcimento pelos danos e busquem isso judicialmente. Em 2002, a 3ª Turma fixou em 250 salários mínimos a indenização devida aos pais de um bebê de São Paulo morto por negligência dos responsáveis do berçário (Ag 437968). Assim foi fixado o limite de 250 salários para os casos de morte de filho no parto.

Caso semelhante foi analisado pela 2ª Turma neste ano. Por falta do correto atendimento durante e após o parto, a criança ficou com sequelas cerebrais permanentes. Nesta hipótese, a relatora, ministra Eliana Calmon, decidiu por uma indenização maior, tendo em vista o prolongamento do sofrimento.

“A morte do filho no parto, por negligência médica, embora ocasione dor indescritível aos genitores, é evidentemente menor do que o sofrimento diário dos pais que terão de cuidar, diuturnamente, do filho inválido, portador de deficiência mental irreversível, que jamais será independente ou terá a vida sonhada por aqueles que lhe deram a existência”, afirmou a ministra em seu voto. A indenização foi fixada em 500 salários mínimos (Resp 1.024.693).

O STJ reconheceu a necessidade de reparação a uma mulher que teve sua foto ao lado de um noivo publicada em jornal do Rio Grande do Norte, noticiando que se casariam. Na verdade, não era ela a noiva, pelo contrário, ele se casaria com outra pessoa. Em primeiro grau, a indenização foi fixada em R$ 30 mil, mas o Tribunal de Justiça potiguar entendeu que não existiria dano a ser ressarcido, já que uma correção teria sido publicada posteriormente. No STJ, a condenação foi restabelecida (Resp 1.053.534) a R$ 30 mil, limite então pacificado para casos de fofoca social.

Um cidadão alagoano viu uma indenização de R$ 133 mil minguar para R$ 20 mil quando um caso de protesto indevido de seu nome chegou ao STJ. Sem nunca ter sido correntista do banco que emitiu o cheque, houve protesto do título devolvido por parte da empresa que o recebeu. Banco e empresa foram condenados a pagar cem vezes o valor do cheque, de R$ 1.333. Houve recurso e a 3ª Turma reduziu a indenização. O relator, ministro Sidnei Beneti, levou em consideração que a fraude foi praticada por terceiros e que não houve demonstração de abalo ao crédito do cidadão (Resp 792.051).

Outra situação com limite pré-estabelecido é o disparo indevido de alarme antifurto nas lojas. Já noutro caso, no ano passado, a 3ª Turma manteve uma condenação no valor de R$ 7 mil por danos morais devido a um consumidor do Rio de Janeiro que sofreu constrangimento e humilhação por ter de retornar à loja para ser revistado. O alarme antifurto disparou indevidamente. Para a relatora do recurso, ministra Nancy Andrighi, foi razoável o patamar estabelecido pelo Tribunal local (Resp 1.042.208). Ela destacou que o valor seria, inclusive, menor do que em outros casos semelhantes que chegaram ao STJ. Em 2002, houve um precedente da 4ª Turma que fixou em R$ 15 mil indenização para caso idêntico (Resp 327.679).

Há casos, porém, que o STJ considera as indenizações indevidas. O STJ firmou jurisprudência no sentido de que não gera dano moral a simples interrupção indevida da prestação do serviço telefônico (Resp 846273), por exemplo.



fonte: http://www.conjur.com.br/

CHE GUEVARA- Um ícone da juventude dos anos 60





O poster mais famoso do mundo, institulado "O Guerrilheiro"Era encontrado com frequencia nos quartos dos dos jovens dos anos 60, oprimidos com a ditadura militar,usando este ícone do Che, como manifestação de rebeldia.

A figura do Che Guevara e suas idéias de igualdade social acabou o transformando em um símbolo de luta para todos os povos.





BIOGRAFIA "CHE GUEVARA - UMA BIOGRAFIA" ("CHE GUEVARA: REVOLUTIONARY LIFE"), DE JON LEE ANDERSON


Na certidão de nascimento, Ernesto Guevara de La Serna nasceu em 14 de junho de 1928, porém, nasceu um mês antes, em 14 de maio, em Rosario, Argentina. Isto, porque sua mãe ficou grávida antes do casamento, contrariando as normas da sociedade fidalga a que pertencia. Algum tempo depois do casamento, a riqueza desapareceu, restando apenas o sobrenome pomposo e recordações. Mesmo assim, Ernesto e os irmãos tiveram uma excelente educação, como se o pai não perdesse um negócio atrás do outro, acabando com seu dinheiro e o da esposa.



No início da juventude, Ernesto demonstrou possuir espírito aventureiro e, sozinho, realizou uma viagem pelo interior da Argentina, numa bicicleta com motor. Anos depois, percorreu a Europa na garupa de uma moto, com aquele que viria a ser seu melhor amigo, Alberto Granado. Ernesto, inteligente, pesrpicaz, culto, estudou medicina e especializou-se em alergias. Intencionava realizar uma grande descoberta científica, para tornar-se conhecido. Realizou pesquisas, escreveu artigos científicos, viajou pela América do Sul, constatando como a população sofrida vivia. Chegou ao México numa época em que havia muitos revolucionários asilados. Conheceu aquela que seria sua primeira mulher, uma guerrilheira peruana. Conheceu Raúl Castro, e, por seu intermédio, o irmão dele, Fidel Castro, o jovem advogado, líder do Movimento 26 de Julho, uma espécie de união de movimentos contrários, que lutavam pela revolução em Cuba. Foi convidado por Fidel Castro a integrar a guerrilha e aceitou, sem saber o que o esperava. Àquela altura, era chamado de Che Guevara.



A figura do Che Guevara e suas idéias de igualdade social acabou o transformando em um dos ícones da juventude dos anos 60, e um símbolo de luta para todos os povos.
Depois, veio a Rede Globo e anestesiou toda as gerações subsequentes,
Em Cuba, Che adaptou-se a outra pátria, liderou guerrilheiros em batalhas sangrentas, viajou por lugares inóspitos, ganhou a confiança de Fidel, estudou, consolidou-se como comunista, mesmo não pertencendo ao Partido Comunista. Anos depois, em 1959, os rebeldes cubanos finalmente desceram a Sierra Maestra e tomaram Havana. Cuba estava livre.


Che passou a viver com uma jovem revolucionária cubana, com quem se casaria, e, no governo de Fidel, teve enorme importância na execução de práticas inspiradas tanto no socialismo marxista, quanto em outros filósofos esquerdistas da época. Implementou o Instituto Nacional de Reforma Agrária (INRA), que, em essência, seria a gênese da Revolução Cubana, com o Departamento de Industrialização, e auxiliou na elaboração da Lei de Reforma Agrária. Entretanto, Fidel relutava em proclamar a Revolução Cubana como sendo socialista, já que muitos que a integravam não eram socialistas. Isto somente ocorreu anos depois, chegando a dizer: "Sou marxista-leninista e o serei até morrer (...)". Depois, criou o Partido Comunista Cubano.
Che era uma figura incomum e exercia uma influência quase mística sobre as pessoas, reunindo em torno de si um número cada vez maior de discípulos, mas vivia modestamente, como se ainda vivesse clandestinamente nas serras cubanas, e trabalhava até tarde da noite. Che desagradou a ala moderada do Movimento 26 de Julho, pelas práticas visivelmente comunistas e violentas, mas prosseguiu com o trabalho, contando com a confiança de Fidel, que, aos poucos, controlava todo o Movimento 26 de Julho e instituições cubanas.

Vallegrande lavanderia onde o corpo de Che  foi colocado em exibição pública.

Che foi enviado por Fidel a vários países, como representante de Cuba. Entre outros, visitou a URSS e China, potências comunistas que divergiam. Foi nomeado, também, presidente do Banco Nacional de Cuba, encontrando tempo para continuar a escrever artigos e livros, e visitar países da América Latina, com intenções revolucionárias, principalmente Argentina e Brasil. Em 1964, deixou Cuba e regressou ao campo de batalha, mais propenso ao modelo comunista chinês, enquanto Fidel estreitava os laços econômicos com a URSS, de quem Cuba tornaria-se dependente por mais de duas décadas.


Che experimentou derrotas táticas, como no Congo e, mais tarde, na Bolívia, onde foi capturado. Em 9 de outubro de 1967, foi executado. Segundo a lenda, suas últimas palavras foram, dirigindo-se ao executor:
"Sei que você veio para me matar. Atire, covarde,você só vai matar um homem." Seu corpo foi ocultado.
A morte de Che transformou-o em marte da Revolução Cubana e de outras revoluções vindouras. Mais que isso, passou a ser um mito mundial, um exemplo. A célebre fotografia de Alberto Korda, em que captou Che olhando ao horizonte, de boina, cabelos revoltos e barba desgrenhada, com expressão de revolta, indignação, em 1960, é a marca indelével do médico de família rica, porém, falida, que tornou-se guerrilheiro, abdicando do convívio familiar para dedicar-se à revolução, sem jamais desistir dos ideais.



Trinta anos depois da execução, Cuba festejou o encontro dos restos mortais de seu filho adotivo e herói da revolução. Entretanto, segundo diário do oficial encarregado de ocultar os corpos executados, disponibilizado por sua viúva, o local do encontro não era o mesmo do ocultamento, porém, não havia indicação precisa do local real. Ou seja, é possível que o corpo do mito Che Guevara ainda esteja oculto, quarenta anos depois de sua morte.



http://elsonteixeiracardoso.blogspot.com/2007/06/resumo-sobre-biografia-che-guevara-uma.html
(Arte: Célebre fotografia de Che Guevara, captada por Alberto Korda, em 1960)
(Elson Teixeira Cardoso)

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Arqueólogos encontram banheiro do século 14 com excrementos em “excelente estado”


Banheiro descoberto do século 14

Arqueólogos descobriram “banheiros fedorentos” de mais de 700 anos atrás na Dinamarca. Eles descreveram os excrementos humanos como estando em “excelente estado”.

As instalações sanitárias contavam com barris e ainda cheiravam o odor característico de banheiros não tão agradáveis. Ainda não se sabe se tratava-se de um sanitário residencial ou um lavatório público.

A expectativa é usar os excrementos encontrados para descobrir o que as pessoas comiam no país na época. A descoberta do local foi feita em uma escavação arqueológica na Praça Vihelm Wemers, em Odense, na ilha de Funen.

Os barris de madeira tinham detalhes sobre o proprietário e eram ligados com argila, a fim de evitar perda de água. A escavação que já é a maior feita em área urbana no país continua.




Fonte: Daily Mail