sábado, 28 de maio de 2016

NOJO Fabrício Carpinejar - Crônica sobre o estupro coletivo





NOJO

Tenho nojo de ser homem, tenho medo de ser pai. A adolescente de 16 anos vítima de estupro de 33 homens no Rio de Janeiro não me permite mais dormir, muito menos acordar. Fico como um zumbi sem vontade de sair para a rua, de falar com a família, de conversar com os amigos. A vida me roubou o respeito para sorrir. Meu sorriso morreu. Meu sorriso não tem mais graça. Pois uma criança dentro de uma mulher não terá mais infância para sorrir. Nem maturidade para chorar.
É a impunidade gloriosa: dopam e estupram, estupram e se revezam, e ainda mostram o objeto do estupro como um troféu na web e ninguém é preso imediatamente. Os agressores zombam, debocham, escarnecem sobre a fragilidade da vítima. Culpam a vítima por ser distraída e crédula. Culpam a vítima por ser mulher. A truculência vem sendo única razão nesta terra sem leis e sem prisão.
Não dá para ser mulher no país. Não dá para ser decente no país. Não dá para ter alma neste país. Ela se tornou um lixo, uma boneca com a sexualidade esfaqueada centenas de vezes, uma presa da mais insana misoginia. Que covardia pode ser maior que esta? Era menor, era indefesa, foi drogada, foi encurralada, não tinha como escolher, não tinha como se defender, não tinha como gritar, não sabia onde estava.
Por mais que tome banho, não se lava a memória. Poderia ser a minha filha. Poderia ser minha mulher.
É um ex-namorado que leva a uma emboscada, é um bando de animais brincando com armas, rindo de matar, rindo de ferir, rindo de abusar, rindo de destruir alguém. A brutalidade ri dos inocentes, o machismo ri dos direitos humanos. Enquanto a gargalhada da violência for maior que o gemido, for maior que a nossa dor, for maior que o nosso não, for maior que o nosso pedido de socorro, não me chamem mais de brasileiro. Deixou de ser uma nacionalidade, é uma acusação.



Fabrício Carpinejar


MOMENTO DE REFLEXÃO - Crônica





Vale a pena ler!

Um homem trabalhava num frigorífico.
Um dia, quando terminou o seu horário de trabalho, foi a uma das câmaras frigoríficas para fazer uma inspeção de última hora, mas por uma fatalidade, a porta fechou-se e ele ficou trancado.
Ainda que tenha gritado e batido na porta com todas as suas forças, ninguém o ouviu. A maioria dos funcionários já tinha ido embora e era impossível ouvir os gritos vindos de dentro da câmara.
Cinco horas mais tarde, quando o homem já estava à beira da morte, alguém abriu a porta. Era o segurança que lhe salvou a vida.
Após recuperar-se, o homem perguntou ao segurança como foi possível ele passar e abrir a porta, quando isso não fazia parte da rotina do seu trabalho.
O segurança explicou: “Eu trabalho nesta empresa há trinta e cinco anos”. “Centenas de trabalhadores entram e saem todos os dias, mas você é o único que me cumprimenta pela manhã e se despede de mim à tarde”.
Os outros tratam-me como se eu fosse invisível.
Hoje, como todos os dias, você me disse
“OLÁ” na entrada, mas não ouvi o seu ‘ATÉ AMANHÔ. Espero o seu “


olá” e o seu “até amanhã” todos os dias.
Para você eu sou alguém...
Ao não ouvir a sua despedida, sabia que algo podia ter acontecido...


MOMENTO DE REFLEXÃO
Sejam humildes e amem o próximo.
Deem sempre provas de atenção, respeito, piedade, perdão, paciência. Troquem sinais de benevolência, apreço, afeto, gratidão, amor...

 DE AUTORIA DE SIMONE VERCOSA

Para vocês o meu... OLÁ E ATÉ AMANHÃ

terça-feira, 17 de maio de 2016

10 DÚVIDAS SOBRE A CERVEJA






















1.A CERVEJA MATA?

Sim. Sobretudo se a pessoa for atingida por uma caixa de cerveja com garrafas cheias. Além disso, casos de infarto do miocárdio em idosos teriam sido associados às propagandas de cervejas com modelos boazudas. 


2. O USO CONTÍNUO DO ÁLCOOL PODE LEVAR AO USO DE DROGAS MAIS PESADAS?

 Não. O álcool é a mais pesada das drogas: uma garrafa de cerveja pesa cerca de 900 gramas.  


3. CERVEJA CAUSA DEPENDÊNCIA PSICOLÓGICA?

Não. 89,7% dos psicólogos e psicanalistas entrevistados preferem uísque.  


4. MULHERES GRÁVIDAS PODEM BEBER SEM RISCO?

 Sim. Está provado que nas blitz a polícia nunca pede o teste do bafômetro para as gestantes. E se elas tiverem que fazer o teste de andar em linha reta, sempre podem atribuir o desequilíbrio ao peso da barriga.  


5. CERVEJA PODE DIMINUIR OS REFLEXOS DOS MOTORISTAS?

 Não! Uma experiência feita com mais de 500 motoristas: foi dada uma caixa de cerveja para cada um beber e, em seguida, foram colocados um por um diante do espelho. Em nenhum dos casos, os reflexos foram alterados.  


6. A BEBIDA ENVELHECE?

 Sim. A bebida envelhece muito rápido. Para se ter uma idéia, se você deixar uma garrafa ou lata de cerveja aberta ela perderá o seu sabor em aproximadamente quinze minutos. 


7. A CERVEJA DIMINUI O RENDIMENTO ESCOLAR?

 Não, pelo contrário. Alguns donos de faculdade estão aumentando suas rendas com a venda de cervejas nas cantinas e bares da esquina. 


8. O QUE FAZ COM QUE A BEBIDA CHEGUE AOS ADOLESCENTES?

 Inúmeras pesquisas foram feitas por laboratórios de renome e todas indicam, em primeiríssimo lugar, o garçom.  


9.CERVEJA ENGORDA?

 Não. Em 100% dos casos, quem engorda é você. 


10. A CERVEJA CAUSA DIMINUIÇÃO DA MEMÓRIA?

 Que eu me lembre não.





segunda-feira, 16 de maio de 2016

Quando você usa leggings da forma errada - Só rindo mesmo



As leggings estão aí o ano todo e, muitas vezes, revelando mais do que a gente gostaria de ver - as cor da pele principalmente podem ser particularmente problemáticas.
























































fonte: http://www.naoacredito.com.br/leggings-sem-nocao/

segunda-feira, 9 de maio de 2016

O que siginifica os tênis pendurados nos fios de eletricidade?






Você já deve ter visto em sua cidade alguns tênis pendurados nos fios de energia elétrica, e isso não é uma mania somente no Brasil, em várias partes do mundo isso ocorre, mas não pense é que uma brincadeira de criança.




Em alguns lugares isso se chama shoefiti, uma palavra que vem a ser uma mistura entre “shoe” (sapato) e “fiti” (do grafiti das paredes). Por que esta moda é uma espécie de grafiti aéreo. Suas origens estão nas ruas dos Estados Unidos onde se tinha o costume de pendurar os sapatos nos fios e cabos para sinalizar o limite do território de algumas gangues de rua. Mas em outros lugares são mais do que isso.







Na Austrália também há um significado para esses tênis e é um tanto curioso, na verdade, eles são pendurados quando alguém perde a virgindade, já na Espanha os tênis são pendurados quando há um acordo entre a polícia e a máfia.

E no Brasil, jogar os tênis nos fios é um ato de bullying (sendo que geralmente os tênis são da vítima, que volta pra casa descalça) ou é um sinal de ponto de venda de drogas





Perigos de jogar os tênis nos fios de energia elétrica



Muitas concessionarias de energia elétrica recebem chamados para resolver problemas ocasionados por objetos presos nos cabos, não é preciso dizer que isso prejudica todo mundo do bairro, podendo interferir no fornecimento de energia elétrica e em alguns casos ocasionar curtos-circuitos.

A situação é ainda mais perigosa quando as pessoas tentam retirar os calçados pendurados nos fios, pois o risco de acidentes é muito alto.




Fontes: Ecycle, M.C

quarta-feira, 4 de maio de 2016

A BELEZA QUE PÕE A MESA - FABRÍCIO CARPINEJAR





A beleza dura pouco. Dez minutos, um olhar, um aperto de mão, um beijo na face.

A beleza é provisória.

A beleza pode ser destruída rapidamente pela fala, pode ser desmanchada imediatamente por um gesto, pode ser derrubada velozmente por uma grosseria.

Se vejo uma mulher bonita, ela ainda não é bonita. Será bonita por aquilo que fizer. Ninguém é bonito por antecipação.

A aparência é efêmera e enganadora. A aparência tem pretensões de uma mentira. Igual à verdade, precisa de provas.

Mesmo que tenha o rosto formoso e simétrico, os lábios carnudos, as curvas do corpo na medida certa, nada assegura que seja bonita. É colocar cedilha no lugar errado, é ofender de graça, é cuspir ódio, que se torna feia.

Já vi mulher bonita muito feia. Já vi mulher feia se revelar essencialmente bonita.

A arrogância estraga a beleza. A humildade salva a beleza.

Saber-se linda e se achar feia são pretensões perigosas. Não enxergamos somente com a visão, mas com o olfato, o tato, o paladar e a audição.

Ser bonita para os olhos é raso. Quem canta, quem dança, quem conversa com as ideias encadeadas, quem explode uma primavera temporã em seus cabelos assume uma lindeza inédita e permanente.

A generosidade, a cordialidade, a esperança e a firmeza garantem a longevidade da atração.

Quando uma mulher linda se aproxima, espero pacientemente que ela se mostre. Não há pressa para descobrir. Será mesmo linda pela forma que segura o cálice, pela forma que cuida de quem está excluído, pela forma que procura manter ou acabar com o silêncio, pela forma que olha nos olhos e segura o mundo no queixo.

Não há nada mais bonito do que uma mulher com temperamento difícil. Aquela que briga por suas crenças é inesquecível. Não ser esquecido é o que cada um deseja secretamente para a sua vida, é a maior ambição do amor. Mulher que aceita tudo, sem alma nas palavras, por sua vez, é tão sem graça.

Não é a roupa que define o ângulo do arrebatamento, são a simplicidade e o despojamento. Estar confortável em si, demonstrar alegria de ser, rir com a língua mais do que com os dentes sustenta o charme.

A empatia é a beleza que fica. A beleza é um mero cumprimento.



Publicado no jornal Zero Hora
Coluna Semanal, p.4
Porto Alegre, 03/05/2016
Edição 18515

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Por onde anda o ex atacante Iura?






por Rogério Micheletti

Iura, o Julio Titow, ex-ponta e meia-esquerda do Grêmio, campeão gaúcho de 1977, tem seis filhos e é dono de uma clínica de odontologia, a
"Dentária Yura Ltda", na rua General Vitorino, 250, em Porto Alegre. O slogan de sua empresa é "O Atleta da Odontologia".




Em pé, da esquerda para a direita: Jorge Tabajara, Cláudio Radar, Beto Bacamarte, Ancheta, Cacau e Picasso. Agachados: Zequinha, Yúra, Luiz Freire, Neca e Loivo.A foto e a legenda foram retirados do blog Tardes de Pacaembu



Iura jogou no Grêmio de 1972 a 1981. Ele encerrou a carreira aos 27 anos, por causa de uma lesão no fêmur. "A lesão já me perturbava há dois anos, por isso decidi parar. O chato é que não pude participar da Libertadores e do Mundial de Tóquio", contou Iura.







fonte: http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/iura-1209

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Por Onde Anda Baidek? - Campeão Mundial pelo Grêmio






Jorge Baidek, jogador, treinador, empresário. Jogou até aos 35 anos, entre Grêmio, Belenenses, Madureira e Alagoas. Tirou o IV Nível de treinador com Jorge Jesus, licenciou-se em Sociologia e Educação Física, mas uma colaboração com a Superfute, de José Veiga, abriu-lhe as portas do mundo do agenciamento de futebolistas. "Mesmo quando jogava, já ajudava os jogadores mais jovens com os contratos", lembra.





Como treinador do Madureira, orientou Derlei e levou o brasileiro para a União de Leiria. Foi o primeiro grande negócio. Em 2001, tirou a licença de agente FIFA. Fundou a Championsdek S.A. e é um dos empresários com mais ligações ao Brasil e à Ásia, sobretudo Médio Oriente. Foi Baidek quem colocou Mourinho na União de Leiria, após sair do Benfica. "Veio ao meu escritório e disse que estava sem clube. Encontramo-nos com João Bartolomeu, em Fátima, e fizemos o acordo".

Baidek não tem uma carteira fixa. Aposta em parcerias em muitos países e coloca jogadores no Qatar e Arábia Saudita. Assim, não se limita a negociar no Verão e em Janeiro. Está sempre em movimento. "Os comissários de bordo da TAP brincam muito comigo. Dizem que não vivo sem eles". E já adquiriu truques. Nunca despacha a bagagem: "Já estive em Londres com voo para Istambul [Turquia] e, quando ia embarcar, recebi uma chamada e fui a Baku, no Azerbaijão".







É obcecado por futebol. No escritório, em Lisboa, tem inúmeros DVD de jogadores. E vai ao estádio observar o futebolista em acção. Diz que basta meia-hora para ver se há qualidade. Foi assim com Helton: "Fui com o Mourinho e com o Mladenov ao Brasil, ver um central, e vi o Helton no Vasco da Gama". Detesta propor jogadores que, mais tarde, se revelam más escolhas. É muito exigente com centrais e guarda-redes. Não admite… mãos à cintura. "Nunca marquei um autogolo porque estava sempre atento. Um jogador com as mãos à cintura está desatento", refere.



Passa a vida ao telefone e admite que a vida pessoal seria difícil se não fosse a compreensão da mulher, com quem está casado há 32 anos. Mas chegam a dormir em quartos diferentes. "Por causa das diferenças horárias, recebo chamadas de madrugada. É melhor ir para outro quatro".