quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Alzheimer: uma moléstia espiritual



Américo Marques Canhoto,

médico especialista, casado, pai de quatro filhos,
nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal.
Médico da família desde 1978.
Atende em
São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto
Estado de São Paulo
BRASIL

Conheceu o Espiritismo em 1988.

Recebia pacientes que se diziam indicados por um médico:
Dr. Eduardo Monteiro.
Procurando por este colega de profissão, descobriu
que esse médico era um espírito,
que lhe informou:
Alzheimer acima de tudo
é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito.

Queremos dividir com os leitores
um pouco de algumas das observações pessoais a respeito dessa moléstia,
fundamentadas em casos de consultório e
na vida familiar - dois casos na família.
Achamos importante também analisar o problema
dos 'cuidadores' do doente.
Além de trazer à discussão o problema da precocidade
com que as coisas acontecem no momento atual.
Se tudo está mais precoce,
o que impede de doenças com possibilidade de surgirem
lá pelos 65 anos de idade apareçam lá pela casa dos 50 ou até antes?
Alerta

É incalculável o número de pessoas de todas as idades (até crianças)
que já apresentam alterações de memória recente e de déficit de atenção
(primeira fase da doença de Alzheimer).
Lógico que os motivos são o estilo de vida atual, estresse crônico, distúrbios do sono, medicamentos, estimulantes como a cafeína e outros etc.
Mas, quem garante que nosso estilo de vida vai mudar?
Então, quanto tempo o organismo suportará antes de começar a degenerar?
É possível que em breve tenhamos jovens com Alzheimer?

Alguns traços de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer
Costumam ser muito focadas em si mesmas.

Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de co-dependência e até de simbiose.
Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução).
São de poucos amigos.
Gostam de viver isoladas.
Não ousam mudar.
Conservadoras até o limite.
Sua dieta é sempre a mesma.
Criam para si uma rotina de 'ratinho de laboratório'.
São muito metódicas. Costumam apresentar pensamentos circulares e ideias repetitivas bem antes da doença se caracterizar.
Cultivam manias e desenvolvem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) com freqüência.
Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar.
Leitura os enfastia.
Não são chegadas em ajudar o próximo.
Avessas á prática de atividades físicas.
Facilmente entram em depressão.
Agressivas contidas.
Lidam mal com as frustrações que sempre tentam camuflar.
Não se engajam.
Apresentam distúrbios da sexualidade como impotência precoce e frigidez.
Bloqueadas na afetividade e na sexualidade. Algumas têm dificuldades em manifestar carinho, para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano. Gatilhos que costumam desencadear o processo

Na atualidade,
a parcela da população que corre mais risco são os que se aposentam,
especialmente os que se aposentam cedo
e não criam objetivos de vida de troca interativa em sequência.
Isolam-se.
Adoram TV porque não os obriga a raciocinar,
pois não gostam de pensar para não precisar fazer escolhas ou mudanças.
Avarentos de afeto e carentes de trocas afetivas
quando não podem vampirizar os parentes,
deprimem-se escancarando as portas para a degeneração fisiológica
e principalmente para os processos obsessivos.
Nessa situação degeneram com incrível rapidez,
de uma hora para outra.

Alzheimer e mediunidade
No decorrer do processo os laços fluídicos ficam tão flexíveis
que eles falam com pessoas que não enxergamos nem sentimos.
Chegam a transmitir o que dizem os desencarnados
ou são usados de forma direta para comunicações.
Esta condição fluídica permite que acessem com facilidade
ao filme das vidas passadas (bem mais a última)
muitas vezes nesses momentos, nos nomeiam e nos tratam como se fossemos
outras pessoas que viveram com eles na última existência
e nos relatam o que 'fizemos' juntos,
caso tenhamos vivido próximos na última existência.
Vale aqui uma ressalva,
esse fato ocorre em muitos doentes terminais
e em algumas pessoas durante processos febris.

Obsessão

É bem comum que a doença insidiosamente se instale
através de um processo arquitetado por obsessores,
pois os que costumam apresentar essa doença não são
muito adeptos da ajuda ao próximo e do amor incondicional;
daí ficam vulneráveis às vinganças e retaliações.
É raro que bons tarefeiros a serviço do Cristo
transformem-se em Alzheimer.
Mas, quem é ou quais são os alvos do processo obsessivo?
O doente ou a família?

Alzheimer
o umbral para os ainda encarnados
O medo de dormir reflete, dentre outras coisas,
as companhias espirituais nada agradáveis.
Os 'cuidadores' desses pacientes tem mil histórias a contar
e muitos depoimentos a fazer. Esse assunto merece muitos comentários.

O que é possível aprender como cuidador?

Paciência, tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo,
desprendimento, humildade, inteligência, capacidade de decidir por si e pelo outro.
Amor.

O problema da obsessão

Quem obsidia quem?
Cuidador e doente são antigos obsessores um do outro,
não é preciso recuar muito no tempo, pois mesmo nesta existência,
com um pouco de honestidade
dá para analisar o processo em andamento;
na dúvida basta analisar as relações familiares,
como as coisas ocorreram.

Não foi possível? - não importa;
basta que hoje, no decorrer do processo da doença,
avaliemos o que nos diz o doente nas suas
'crises de mediunidade':
você fez isso ou aquilo, agora vai ver!
Preste muita atenção em tudo que o doente diz, pois aí, pode estar
a chave para entendermos a relação entre o passado e o presente.
A dieta influencia

Os portadores da doença costumam ter hábitos de alimentação
sem muita variação centrada em carboidratos e alimentos industrializados.
Descuidam-se no uso de frutas, verduras e legumes frescos,
além de alimentos ricos em ômega 3 e ômega 6;
Devem consumir mais peixe e gorduras de origem vegetal
(castanha do Pará, nozes, coco, azeite de oliva extra virgem,
óleo de semente de gergelim).
Estudos recentes mostram que até os processos depressivos
podem ser atenuados ou evitados pela mudança de dieta.


Doença silenciosa?
Nem tanto, pois avisos é que não faltam,
desde a infância analisando e estudando as características da criança,
é possível diagnosticar boa parte dos problemas que se apresentarão
para serem resolvidos durante a atual existência.


Remédios resolvem?
Ajudar até que ajudam; mas resolver é impossível, ilógico e cruel se,
possível fosse, pois, nem todos tem acesso a todos os recursos ao mesmo tempo.
Remédios usados sem a contrapartida da reforma no pensar, sentir e agir
podem causar terríveis problemas de atraso evolutivo individual e coletivo;
pois apenas abrandam os efeitos sem mexer nas causas.
Tapam o sol com a peneira.
Remédios previnem?

Claro que não - apenas adiam o inexorável.
Quanto a isso, até os cientistas mais agnósticos concordam.
Um dos mais eficazes remédios já inventados
foram os grupos de apoio à terceira idade.
A convivência saudável e as atividades que possam ser feitas
em grupo geram um fluxo de energia curativa.
A doença de Alzheimer acima de tudo é uma moléstia
que reflete o isolamento do espírito que se torna solitário por opção.
O interesse pelos amigos é um bom remédio.
Qual a vacina?

É estudar as características de personalidade,
caráter e comportamento dos que a vivenciam, para que não as repitamos.
A melhor e mais eficiente delas é o estudo, o desenvolvimento da inteligência,
da criatividade e a prática da caridade.


Quer evitar tornar-se um Alzheimer?
Torne sua vida produtiva,
pratique sem cessar o perdão e a caridade com muito esforço e inteligência.
Muito mais há para ser analisado e discutido sobre este problema evolutivo
que promete nos visitar cada dia mais precocemente...







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