Um dos prédios que desabaram na noite desta quarta-feira no centro do Rio passaria por uma vistoria da CEG (Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro), segundo pessoas que trabalhavam no local. "Os porteiros comentaram comigo que havia um forte de cheiro de gás e que, por isso, o prédio seria vistoriado", disse Everton Generoso Ferreira, que trabalhava em um escritório de contabilidade no edifício Liberdade.
Ernesto Carriço/Agência O Dia | ||
Dois prédios desabaram na avenida Treze de Maio, no centro do Rio, cobrindo a região com poeira e entulho |
A CEG não foi encontrada para comentar se a vistoria seria realizada.
Dois prédios desabaram por volta das 20h30. Eles ficavam na avenida Treze de Maio, ao lado do Theatro Municipal, na Cinelândia.
Por volta das 22h, Ferreira procurava o pai, que estaria no prédio no momento da explosão. Os dois trabalhavam juntos. "Eu fui embora, mas ele continuava lá."
De acordo com a Defesa Civil estadual, apenas uma pessoa foi retirada dos escombros dos prédios. Segundo o órgão, era o zelador de um dos prédios, cujo nome não foi divulgado. Ele afirmou aos bombeiros que não havia ninguém no prédio no momento do acidente.
Ricardo Santos, 50, saía em uma lanchonete e acompanhou de perto o acidente. "Vimos pedras caindo, como se alguém tivesse quebrando uma parede. Quando as pessoas começaram a correr, voltei para a lanchonete e o prédio desabou", afirma.
Cerca de 30 pessoas que estavam no prédio ao lado de outros dois que desabaram na noite desta quarta-feira no centro do Rio foram resgatadas pelo Corpo de Bombeiros. O imóvel também ameaçava cair e as pessoas pediram ajuda na cobertura, sinalizando com a luz de seus celulares.
Ernesto Carriço/Agência O Dia | ||
Pessoas que estavam próximas à região onde dois prédios desabaram, no Rio, ficaram cobertas de poeira |
A área foi isolada e provoca a interdição dos dois sentidos da avenida Almirante Barroso, entre a rua Senador Dantas e a avenida Rio Branco. A rua Evaristo da Veiga também foi interditada ao tráfego, segundo a CET-Rio.
Quatro estações do metrô no entorno do desabamento foram fechadas: Uruguaiana, Carioca, Cinelândia e Presidente Vargas. A linha 1 opera de Ipanema/General Osório a Glória e de Saens Peña a Central. A linha 2 opera de Pavuna a Estácio.
De acordo com a administração do Theatro Municipal, o prédio principal da instituição não foi atingido. O prédio anexo, nos fundos do Teatro, sofreu alguns danos por causa do desabamento.
Fonte: Folha de São Paulo
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