Os homens não têm consciência do mal que fazem a natureza e a fauna marinha jogando lixo nas ruas, nas praias e outros locais que não sejam destinados para conservar esses resíduos. Sem falar que 1/5 de toda a sujeira do mar é causada pelos navios que jogam descaradamente toda imundice em alto mar, sem qualquer preocupação ecológica.
Produtos plásticos - como garrafas, sacos, embalagens de comida, copos e talheres - formam a maior parte do lixo encontrado no oceano, segundo um relatório do Programa Ambiental da ONU (Unep, na sigla em inglês).
Em algumas regiões, esses produtos correspondem a 80% do lixo encontrado no mar.
O documento tenta mostrar aos governos de diferentes regiões ao redor de 12 dos principais mares quais os principais problemas, numa tentativa de apontar caminhos para a solução.
Segundo a ONU, não há um número exato da quantidade de lixo boiando nos mares, porque os dados coletados são mais precisos em algumas regiões e menos precisos em outras, mas a Unep afirma que as evidências são de que a quantidade de lixo está aumentando.
O lixo marinho é sintomático de um problema maior: o desperdício e a persistente má administração dos recursos naturais. Os sacos plásticos, garrafas e outros lixos se acumulando nos oceanos e mares poderiam ser reduzidos drasticamente por uma política de redução de lixo, administração e iniciativas e reciclagem.
Parte deste lixo, como os sacos plásticos finos que só podem ser usados uma vez e sufocam a vida marinha, deveriam ser proibidos, ou rapidamente tirados de circulação em todo lugar - não há mais como justificar a fabricação desses sacos em nenhum lugar.
O lançamento de outros dejetos pode ser cortado aumentando a consciência do público e usando uma série de incentivos econômicos e mecanismos de mercado inteligentes que façam a balança pesar a favor da reciclagem, redução ou reutilização de produtos, em vez de jogá-los no mar.
Plástico: Os compostos tóxicos do plástico podem ser encontrados nos organismos que o consomem, diz o relatório, afirmando que o produto pode ser confundido com comida por vários animais, inclusive mamíferos marítimos, pássaros, peixes e tartarugas.
As tartarugas marinhas, em particular, podem confundir sacolas plásticas boiando com águas-vivas, um de seus alimentos favoritos.
Uma pesquisa de cinco anos com fulmaros glaciais - um pássaro encontrado na região do Mar do Norte - concluiu que 95% desses pássaros continham plástico em seus estômagos.
Segundo o relatório, além de produtos plásticos, pontas e maços vazios de cigarro e de charuto estão entre os produtos mais encontrados nos oceanos, correspondendo a 40% do lixo encontrado no Mar Mediterrâneo.
O turismo também tem impacto significativo sobre o estado dos oceanos e costas em todo o mundo.
Em algumas áreas do Mediterrâneo, mais de 75% do lixo é produzido durante a temporada de verão, com forte presença de turistas.
Atividades costeiras correspondem a 58% do lixo encontrado no Mar Báltico e quase metade do lixo encontrado no mar na região do Japão e da Coréia do Sul.
O relatório ainda conclui que a maior parte do lixo marinho vem de atividades baseadas em terra firme.
Segundo o Unep, o problema do lixo marinho é particularmente grave na região dos mares do sudeste asiático - onde vivem 1,8 bilhões de pessoas, 60% delas nas áreas costeiras.
Prejuízo
A ONU também atribui o aumento da poluição ao crescimento econômico e urbano, além das atividades marítimas.
Além dos problemas de saúde e para a vida marítima, o lixo nos mares também provoca prejuízos econômicos, afirma o documento, com barcos e equipamentos de pesca danificados e contaminação de instalações para turismo e agricultura.
O custo de limpeza das praias de Bohuslan, na costa oeste da Suécia, foi de pelo menos U$S 1.550.200, em apenas um ano. No Peru, a cidade de Ventanillas calculou que teria de investir cerca de US$ 400 mil por ano para limpar sua costa - o dobro do orçamento para a limpeza de todas as áreas públicas.
A ONU ainda recomenda a imposição de altas multas para embarcações que jogarem lixo no mar e a suspensão de taxas para o processamento do lixo nos portos, para desestimular o despejo nos oceanos.
Vamos procurar agir como pessoas civilizadas evitando jogar lixo nas ruas, nas praias e em qualquer lugar que não seja a lata de lixo, além de procurar evitar o uso de sacos plásticos que poluem o meio ambiente de forma inaceitável.
fonte: blogbetolemela
Produtos plásticos - como garrafas, sacos, embalagens de comida, copos e talheres - formam a maior parte do lixo encontrado no oceano, segundo um relatório do Programa Ambiental da ONU (Unep, na sigla em inglês).
Em algumas regiões, esses produtos correspondem a 80% do lixo encontrado no mar.
O documento tenta mostrar aos governos de diferentes regiões ao redor de 12 dos principais mares quais os principais problemas, numa tentativa de apontar caminhos para a solução.
Segundo a ONU, não há um número exato da quantidade de lixo boiando nos mares, porque os dados coletados são mais precisos em algumas regiões e menos precisos em outras, mas a Unep afirma que as evidências são de que a quantidade de lixo está aumentando.
O lixo marinho é sintomático de um problema maior: o desperdício e a persistente má administração dos recursos naturais. Os sacos plásticos, garrafas e outros lixos se acumulando nos oceanos e mares poderiam ser reduzidos drasticamente por uma política de redução de lixo, administração e iniciativas e reciclagem.
Parte deste lixo, como os sacos plásticos finos que só podem ser usados uma vez e sufocam a vida marinha, deveriam ser proibidos, ou rapidamente tirados de circulação em todo lugar - não há mais como justificar a fabricação desses sacos em nenhum lugar.
O lançamento de outros dejetos pode ser cortado aumentando a consciência do público e usando uma série de incentivos econômicos e mecanismos de mercado inteligentes que façam a balança pesar a favor da reciclagem, redução ou reutilização de produtos, em vez de jogá-los no mar.
Plástico: Os compostos tóxicos do plástico podem ser encontrados nos organismos que o consomem, diz o relatório, afirmando que o produto pode ser confundido com comida por vários animais, inclusive mamíferos marítimos, pássaros, peixes e tartarugas.
As tartarugas marinhas, em particular, podem confundir sacolas plásticas boiando com águas-vivas, um de seus alimentos favoritos.
Uma pesquisa de cinco anos com fulmaros glaciais - um pássaro encontrado na região do Mar do Norte - concluiu que 95% desses pássaros continham plástico em seus estômagos.
Segundo o relatório, além de produtos plásticos, pontas e maços vazios de cigarro e de charuto estão entre os produtos mais encontrados nos oceanos, correspondendo a 40% do lixo encontrado no Mar Mediterrâneo.
O turismo também tem impacto significativo sobre o estado dos oceanos e costas em todo o mundo.
Em algumas áreas do Mediterrâneo, mais de 75% do lixo é produzido durante a temporada de verão, com forte presença de turistas.
Atividades costeiras correspondem a 58% do lixo encontrado no Mar Báltico e quase metade do lixo encontrado no mar na região do Japão e da Coréia do Sul.
O relatório ainda conclui que a maior parte do lixo marinho vem de atividades baseadas em terra firme.
Segundo o Unep, o problema do lixo marinho é particularmente grave na região dos mares do sudeste asiático - onde vivem 1,8 bilhões de pessoas, 60% delas nas áreas costeiras.
Prejuízo
A ONU também atribui o aumento da poluição ao crescimento econômico e urbano, além das atividades marítimas.
Além dos problemas de saúde e para a vida marítima, o lixo nos mares também provoca prejuízos econômicos, afirma o documento, com barcos e equipamentos de pesca danificados e contaminação de instalações para turismo e agricultura.
O custo de limpeza das praias de Bohuslan, na costa oeste da Suécia, foi de pelo menos U$S 1.550.200, em apenas um ano. No Peru, a cidade de Ventanillas calculou que teria de investir cerca de US$ 400 mil por ano para limpar sua costa - o dobro do orçamento para a limpeza de todas as áreas públicas.
A ONU ainda recomenda a imposição de altas multas para embarcações que jogarem lixo no mar e a suspensão de taxas para o processamento do lixo nos portos, para desestimular o despejo nos oceanos.
Vamos procurar agir como pessoas civilizadas evitando jogar lixo nas ruas, nas praias e em qualquer lugar que não seja a lata de lixo, além de procurar evitar o uso de sacos plásticos que poluem o meio ambiente de forma inaceitável.
fonte: blogbetolemela
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