Até que ponto chega sua vaidade? Para Hang Mioku, uma coreana de 48 anos, não existem limites para alcançar a aparência desejada, tanto que ela teve coragem de injetar óleo de comida no próprio rosto - isso mesmo - óleo comum, aquele encontrado em qualquer cozinha.
A crescente obsessão pela aparência física já não é mais novidade, sobretudo aqui no Brasil, onde algumas mulheres até alcançaram certa notoriedade, em virtude das modificações corporais.
No caso de Mioku, tudo começou quando ela recebeu um diagnóstico médico que dizia que ela sofria de um distúrbio psicológico, dado o grande número de procedimentos cirúrgicos que ela vinha submetendo-se desde os 28 anos. A moça sofria cirurgias após cirurgias, tornando-se absolutamente viciada nesse tipo de tratamento.
De acordo com o jornal Telegraph, a situação tornou-se tão insustentável, que os médicos começaram a evitar novos procedimentos cirúrgicos. Foi então que ela conheceu um médico que mostrou-se disposto a ajuda-la. O profissional entregou-lhe uma seringa e uma quantidade de silicone, para que ela mesma pudesse se aplicar em casa.
Mais tarde os problemas começaram a aparecer. Quando o suprimento de silicone terminou, ela resolveu recorrer ao óleo de cozinha. Resultado: seu rosto ficou tão inchado e desfigurado, que as crianças da vizinhança começaram a chamá-la de "pé de ventilador", porque sua cabeça havia crescido e o corpo permanecia da mesma forma.
Arrependida, Mioku começou a apelar para alguns programas de TV locais, em busca de doações para custear a reconstrução da sua face. O resultado não foi o esperado, entretanto, foi suficiente para conseguir duas cirurgias de correção. Já no primeiro procedimento, os cirurgiões removeram 60g da substância estranha do rosto e mais 200g do pescoço.
A condição da moça é tão complicada que, mesmo após várias sessões, seu rosto permanece bastante inchado.
Nota pessoal:
Existem exemplos a ser seguidos e exemplos para não ser seguidos. Exemplos são como caminhos já percorridos por alguém ou modos por meios dos quais alguém percorreu uma trajetória.
Não é bom que existam exemplos negativos, mas conhecida a falibilidade da natureza humana, são necessários.
A questão da vaidade não se reduz ao que o espelho fala. Não é o espelho que pode nos destruir ou matar: é o modo como nos olhamos que pode ser fatal!
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