terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

PSICOGRAFIA DE CHICO XAVIER ABSOLVE RÉU




Recentemente, em Porto Alegre, uma carta escrita pelo espírito de uma vítima, através de um médium, foi anexada aos autos de um processo de homicídio, como prova para inocentar Iara Marques Barcelos da acusação de mandante do mesmo. Sobre esse assunto,
lembro o fato da imprensa ter divulgado, em maio de 1976, que José Divino Nunes teria matado involuntariamente seu inseparável amigo Maurício Garcês Rodrigues.

Levado a julgamento, o acusado foi absolvido pelo juiz da 6ª Vara Criminal da Comarca de Goiânia, Dr. Orimar de Bastos, com base em prova inédita. A absolvição se deu em virtude de carta do Espírito de Maurício, escrita através da psicografia do conhecido
médium Chico Xavier, inocentando o amigo. Nessa carta, Maurício ainda pede desculpas aos pais por ter brincado com a arma de fogo, e inocenta José Divino Nunes, ao dizer: o ou minha mesmo”.“meu tiro me alcançou, sem que a culpa fosse do amigo.
Em sua sentença, três anos depois da morte de Maurício, o magistrado afirma: “Temos que dar credibilidade à mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, anexada aos autos, na qual a vítima relata o fato e isenta de culpa o acusado, discorrendo sobre as brincadeiras com o revólver e o disparo da arma. 

Este relato coincide com as declarações prestadas pelo acusado José Divino, quando do seu interrogatório”. Ora, como poderia Chico Xavier, residindo em Uberaba, Minas Gerais, terconhecimento de todos os detalhes e circunstâncias do acidente fatal ocorrido em Goiânia, cidade de outro Estado tão distante?
Além disso, a carta psicografada foi aceita pelo Juiz como prova legal, porque o laudo do exame grafotécnico da assinatura de Mauricio na referida carta, emitido por um perito criminal, atestou que a assinatura do “morto” conferia exatamente com a da sua carteira de identidade. 

Todos esses fatos serviram para convencer o magistrado e os respectivos jurados,diante da autenticidade da carta, inocentando José Divino de um crime que não cometeu. No livro “Lealdade”, publicado pelo Instituto de Difusão Espírita, são apresentadas as fases do processo, do julgamento e também a carta que absolveu o réu inocente.Gerson Simões Monteiro
é Presidente da Fundação Cristã-Espírita
C. Paulo de Tarso

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