domingo, 25 de março de 2012

Estátua de Jayme Caetano Braun em São Luiz Gonzaga


Sábado (10/out/2009) foi inaugurada em São Luiz Ganzaga a estátua de Jayme Caetano Braun.
Falecido há 10 anos, Jayme nasceu em Bossoroca, em 1924, então distrito de São Luiz Ganzaga, e se tornou o maior dos pajadores que o Rio Grande conheceu.
A solenidade contou com a presença de várias autoridades, tradicionalistas, parentes, filhos e sua viúva Dona Aurora, e amigos que o conheceram em vida ou admiram sua obra, além da apresentação de pajadores e músicos, se destacando Pedro Ortaça, sua amigo pessoal.
Lançou diversos livros de poesias, e a antologia poética 50 Anos de Poesia, sua última obra escrita. Publicou ainda um dicionário de regionalismos. Jayme também gravou CDs e discos. Entre seus poemas mais declamados pelos poetas regionalistas do país inteiro, destacam-se Bochincho, Tio Anastácio, Amargo, Payada e Galo de Rinha. Seu nome batiza ruas, praças e principalmente CTGs no Rio Grande do Sul e em todo o Brasil.
Participou das campanhas de Leonel Brizola, João Goulart e Egidio Michaelsen e em 1962 concorreria a uma vaga na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul pelo PTB, ficando como suplente.
Jayme nasceu artisticamente em Passo Fundo, quando aos 14 anos estudou no Colégio Conceição e de onde se tem notícias e cópias dos primeiros versos que escreveu, onde também foi construido um memorial em sua homenagem no Parque de Rodeios da Roselândia.
Mais do que merecida a homenagem, a estátua que o escultor Vinicius Ribeiro demorou 2 anos para concluir, tem seis metros de altura e não teve recurso público. Através de campanhas e doações de amigos é que com o decorrer do tempo foram sendo comprado o material necessário para sua contrução.


A obra retrata Jayme com perfeição, pilchado e bem no estilo que constumeiramente se apresentava, e a cuia em sua mão é como um convite para que o visitante se achegue para uma roda de mate.


E nesse andejar em frente,

Sem procurar recompensa,
Fui vendo - na diferença,
Entre passado e presente,
Que a lembrança de um ausente,
Tem mais força que a presença!


fonte: http://prosagalponeira.blogspot.com.br

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