São chamados fósseis-vivos as espécies que tem mesma estrutura que seus fósseis encontrados a milhões de anos atrás, o que quer dizer que não sofreram nenhuma mutação que seja. E, além disso, essas espécies não tem nenhum parente ou antecedente conhecido.
É importante saber também que essas espécies sobreviveram a adversidades tremendas e eventos catastróficos do meio-ambiente, e, por isso, ganharam o título de fósseis-vivos. Não há como ver um organismo atravessar tanta coisa sem mutar e não se impressionar. Boa leitura.
1- Tubarão-cobra (Chlamydoselachus anguineus)
Que coisa é essa?
- Essa espécie horrenda pois a primeira nadadeira defeituosa na água há 80 milhões de anos atrás. E desde lá não pára de aterrorizar pequenos peixes do fundo do mar.
- Ele vive em profundidades que vão de 600 a 1500 metros, onde não há luz e a pressão é enorme, sendo que um mergulhador profissional (sem equipamentos especiais) chega a no máximo 200 metros.
- Seus dentes são em formato de tridentes pequenos e finos, mas extremamente afiados. Apesar de sua aparência de corcunda-de-notre-dame depois de uma surra, ele consegue se dar bem na caça em águas profundas.
- Pensava-se que esse tubarão estava extinto até 2007. O que me faz pensar que se uma espécie de 80 milhões de anos estava “escondida” por aí, o que mais não vai sair lá do fundo do mar? Medo.
Curiosidade:
Em um raro acontecimento, alguns mergulhadores japoneses acharam um Tubarão-cobra em águas rasas, provavelmente em busca de alimento, o que não foi uma boa idéia.
Por causa da temperatura muito mais alta e da baixa pressão da água, o tubarão morreu horas depois de ser encontrado. O tubarão pré-histórico parece ter saído diretamente de um filme de terror de baixo orçamento, porque do jeito que ele se movimenta parece uma produção mal feita.
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