Oxi, de oxidado, é o nome da droga que vicia mais que o crack.
O oxi, abreviação de oxidado, é uma droga barata, forte e de efeito rápido, tudo que os dependentes procuram. Após inalar a fumaça do oxi: euforia e bem-estar em poucos segundos. Efeitos colaterais do oxi: dor de cabeça, diarréia, paranóia e vômito.
Em 2011 no Brasil a polícia já apreendeu a nova droga oxi nos estados de São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Na cracolândia de São Paulo a pedra do oxi é vendida a 2 reais, enquanto a pedra do crack varia de 7 a 10 reais.
A fabricação do oxi é fácil e barata. Basta misturar numa panela a pasta-base de cocaína com cal virgem e gasolina ou querosene. Já para se produzir o crack é necessário uma cozinha e todo um processo laboratorial, onde a pasta-base de cocaína é misturada a bicarbonato de sódio e um solvente, tipo éter ou amoníaco, substâncias que possuem venda monitorada pela Polícia Federal.
O oxi, muito parecido com o crack, se espalhou pelo Brasil sem ser notado porque foi comercializado nas bocas de crack como se fosse o próprio crack. A diferença entre o oxi e o crack, só se vê após queimá-los. A fumaça do crack é esbranquiçada e seu resíduo são as cinzas. Já a fumaça do oxi é escura e seu resíduo oleoso.
O oxi já está no Brasil desde a década de 1980, vindo da Bolívia. Sua porta de entrada foram as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, no Acre, região Norte. Em 2003, pesquisadores de drogas derivadas da cocaína, como a merla, registraram o consumo do oxi entre os acrianos de baixa renda e místicos que buscavam o chá ayahuasca, alucinógeno usado em cerimônias do Santo Daime. Atualmente o oxi é consumido em todas as classes sociais do Brasil.
O serviço de saúde no Brasil ainda pesquisa quais substâncias efetivamente compõem o oxi para definir um tratamento. A polícia traça estratégias focando o monitoramento urbano visto que não há um fornecedor fixo que distribui um só produto. O oxi esta sem controle pela sua facilidade de fabricação.
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