Durante 21 anos ele foi uma das atrações fixas do "Domingão do Faustão". Além de alvo de brincadeiras do apresentador, Caçulinha também fazia uma espécie de trilha sonora ao vivo, e chegou a compor e cantar jingles com a plateia, como o de uma conhecida empresa financeira, patrocinadora do programa.
Desde o ano passado, no entanto, Rubens Antônio da Silva, 69, deixou o vídeo e o programa quase que por completo. Suas aparições hoje resumem-se a eventuais convites da produção. Segundo amigos do músico, Faustão teria se magoado com comentários e críticas de Caçulinha à atração, e por isso acabou excluindo o músico e amigo do dominical. Caçulinha nega.
"Não teve nada disso, eu e o Fausto continuamos amigos", afirma, em sua primeira entrevista. Modesto e avesso a falar, ele atendeu Ooops! por telefone, em São Paulo. Tem outra casa no Rio.
"Hoje eu fico mais no Rio, mas continuo frequentando a casa do Fausto aqui, sou amigo, grato a ele", diz Caçulinha em referência às famosas pizzadas que o apresentador oferece aos amigos e sócios às segundas, em São Paulo.
"Eu dei uma parada mesmo, agora só quero sossego, eu quero curtir a vida, não dá mais para ficar no corre-corre toda semana com gravações. Nem eventos ou shows mais eu faço", diz.
Caçulinha diz que renovou contrato com a Globo em janeiro ("Pelo 22º ano seguido"), mas que não tem nenhuma função específica, exceto aparições a convite da produção do "Domingão".
"Mais ou menos uma vez por mês eles me chamam e eu vou", diz o tecladista, baixista e violonista. Caçulinha começou a carreira como acordeonista. Filho de músico, tocou, entre outros ícones, com Luiz Gonzaga.
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