Esta é uma das áreas que foi completamente devastada pela onda
tsunami em 2004. Mas os turistas têm retornado nesse paraíso natural,
como não poderia ser diferente.
Veja nossa galeria de fotos das ilhas Phi Phi na Tailândia:
As ilhas de sonho têm no arquipélago tailandês de Ko Phi Phi um representante à
altura. Apesar de visitado por multidões, continua a ser um verdadeiro tesouro,
repleto de cenários naturais maravilhosos.
O nome original deste paraíso tailandês, localizado a cerca
de 48 km de Phuket, é Ko Phi Phi, um arquipélago formado pelas ilhas Phi Phi Don
e Phi Phi Ley, declarado Parque Nacional em 1983. Logo a seguir a Phuket, as
ilhas Phi Phi são o destino turístico mais popular na costa alta do mar de
Andaman, particularmente de Dezembro a Março, quando milhares de turistas
nacionais e estrangeiros preenchem todos os quartos e bungalows existentes.
Apesar da cada vez maior intrusão humana, o arquipélago continua a ser um
verdadeiro tesouro nacional, explorado por uma colónia pan-europeia comandada
pelas nações escandinavas, principalmente a Suécia e a Noruega, as primeiras a
fazerem das Phi Phi um destino prioritário.
Praia por todos os lados
Phi Phi Don é a maior das duas ilhas. Apresenta uma
superfície algo montanhosa, repleta de falésias e coberta por uma densa
vegetação tropical que, nas áreas mais planas, vai mesmo até ao início dos
longos areais brancos. Ko Nok, a única zona ainda desabitada, fica a oeste. A
leste, situam-se Ko Nai e a aldeia de Laem Tong, locais que se procuram manter
isolados da azáfama de turistas que impera noutros sítios.
As duas maiores praias da Phi Phi Don estão separadas por uma
estreita língua de terra. A norte, a localidade de Ao lo Dalam viu surgir
dezenas de pequenos resorts, bares, restaurantes e discotecas que cercaram o
mercado local e algumas habitações de pescadores. Esta zona de diversão cresceu
descontroladamente e chega agora à enseada oposta. Como seria de esperar, deixou
de ser possível agradar a todos e, presentemente, na parte central
da ilha ficam alojados apenas os amantes da vida nocturna, enquanto quem vem
para desfrutar da natureza em paz e sossego, opta por ficar hospedado num dos
resorts das extremidades de Phi Phi Don.
PHI PHI DON
Ao largo da enseada de Ao lo Dalam, o mar é pouco profundo.
Durante a maré vazia é necessário andar várias centenas de metros até que a
água, que atinge 30 e muitos graus, passe da cintura para cima, o que já só
acontece fora dos contornos terrestres da enorme baía. Para compensar o
“esforço”, no início do areal, à sombra de uma linha de coqueiros, estão as
mesas dos bares e restaurantes mais próximos, sempre prontos a servir as suas
especialidades gastronómicas ou os melhores cocktails. Como se não bastasse, algumas casas de massagem tailandesa
ficam mesmo atrás.
A enseada virada a sul dá para Ao Ton Sai e para uma caótica
aldeia muçulmana de palafitas, à frente da qual atracam os barcos provenientes
de Phuket e Krabi, incluindo a “frota” colorida dos long tail boats que
asseguram as distâncias mais curtas entre locais de uma mesma ilha e entre as
várias ilhas e ilhotas do arquipélago.
Um mar simplesmente perfeito
São também estes os barcos que transportam os turistas
durante as concorridas saídas de snorkelling. Só ao longo do passeio de tijolo
que percorre a doca de Ton Sai existem cerca de vinte miniagências
especializadas que organizam tudo e ainda alugam equipamento amador e
profissional.
Por sua vez, os adeptos do mergulho, além de vários recifes
de coral de profundidade, podem explorar ainda os destroços do King Cruiser, um
barco naufragado entre as Phi Phi e Phuket, que está a apenas a 12 metros de
profundidade. Por estes lados, o mar de Andaman é de um verde-esmeralda
translúcido absolutamente inacreditável, que faz das Phi Phi um dos melhores
destinos do mundo para este tipo de actividades. Para isso contribui também uma
fauna marinha riquíssima em número, espécies e cor, que se agrupa em
determinados locais já conhecidos pelos guias. Destes, os mais procurados são as
pequenas lagoas no interior das formações de rocha calcária que vão surgindo
espalhadas pelo mar. Um mergulho, aqui, proporciona a sensação incrível de se
entrar num aquário gigante, tantos são os cardumes multicolores que se cruzam e
se deixam perseguir lentamente, numa interacção deliciosa que hipnotiza os
turistas. Mas, além da prospecção da fauna e flora marinhas, as saídas de
snorkelling e scuba diving valem também pela confraternização internacional que
originam e que se prolonga noite fora, nas discotecas e bares barulhentos entre
Ao lo Dalam e Ao Ton Sai.
PHI PHI LEY A ilha de A Praia
Phi Phi Ley está coberta de vegetação exuberante que, ao
longe, disfarça a presença dos muitos penhascos que compõem a ilha, na base dos
quais surgem várias grutas. Entre elas a mais famosa é a Viking, que inclui um
lago formado por uma fenda entre dois rochedos e permite a entrada da água para
uma espécie de desfiladeiro. No interior, estão pinturas de figuras humanas e
animais, bem como de juncos asiáticos, que se estima terem sido feitas há mais
de mil anos. Mas a gruta é também um reduto que acolhe permanentemente, no topo
dos seus penhascos, centenas de ninhos de andorinhas-do-mar. Como acontece
noutros países da Ásia, também aqui estes ovos são considerados uma iguaria, e
para os alcançarem, alguns dos locais constroem e reforçam complexas estruturas
de corda e bambu que facilitam a escalada. Mas como todos os anos se verificam
quedas, na tentativa de abençoarem as suas escaladas, antes de começarem, os
aventureiros levam a cabo um ritual religioso em que fazem pequenas ofertas aos
espíritos da caverna.
Apesar dos seus misteriosos e belos atributos naturais, foi
depois da estreia do filme A Praia que Phi Phi Ley se tornou mundialmente
famosa. Tudo começou em 1999, quando a produtora de Hollywood Twentieth Century
Fox, o realizador Danny Boyle e o protagonista Leonardo Di Caprio, entre outros
famosos, vieram para aqui filmar algumas das cenas que passaram para o ecrã o
romance do britânico Alex Garland. Mesmo antes de as filmagens começarem,
tiveram lugar, em Banguecoque, manifestações de protesto pelo uso
desaconselhado, mas autorizado pelo Departamento da Floresta Real, de um dos
mais importantes parques naturais da Tailândia. Apesar da polémica, o filme
acabou por ir para a frente e foi um êxito comercial.
Hoje as ilhas Phi Phi são um destino obrigatório do Sudeste
Asiático. Poucos sítios se podem orgulhar de possuir uma natureza perfeita como
a sua. Em terra ou no mar, parece que a fauna e a flora combinam sempre na
perfeição com as características geológicas do arquipélago. Em pouco sítios se
tem a visão encantadora, quase imaginária, de grandes montanhas de rocha a sair
do meio do mar, com lagoas interiores onde floresce a vida marinha. Também não é
fácil achar areais tão brancos e limpos como estes, ou águas tão mornas e
tranquilas, já para não falar na vegetação tropical, densa e luxuriante. São
características que, pelo menos nesta região do mundo, se mantêm exclusivas à
Tailândia e que, nas Phi Phi, estão a um nível superior relativamente às outras
ilhas e praias do país tocadas pelo turismo.
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fonte: http://www.hoteiseviagens.com