O debate sobre a homossexualidade e a luta pelo asseguramento dos direitos dos homossexuais têm progredido, mesmo que com certa resistência, no Brasil e no mundo. O casamento gay já é uma realidade em diversos países da Europa e em vários estados norte-americanos.
Medidas tomadas com o intuito de reduzir a homofobia sempre esbarram no retrocesso fundamentalista de representantes religiosos que gozam de influência popular e política. Um dos exemplos mais emblemáticos foi a tentativa do Ministério da Educação de instituir a cartilha contra a homofobia. O material, que seria objeto de debates coordenados por professores em sala de aula com os alunos, ganhou o apelido de ‘kit gay’ e enfrentou forte campanha contrária dos grandes veículos de imprensa, o que contribuiu para sua consequente rejeição popular.No Brasil, o Conselho Nacional de Justiça autorizou, ainda este ano, a realização de casamentos homoafetivos em todo o território nacional. Os reconhecidos avanços no âmbito da legalidade jurídica, porém, não foram suficientemente convincentes para naturalizar as questões que envolvem sexualidade no cotidiano da sociedade brasileira.
Dito isto, não surpreende que o pastor Marco Feliciano, por exemplo, seja o atual presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal e que a bancada evangélica seja uma das composições políticas mais poderosas do Congresso Nacional.
Na Alemanha, uma revista criou histórias em quadrinhos para tratar da homossexualidade nas escolas de maneira clara e objetiva. O tema é abordado didaticamente e outros países já importaram as cartilhas. Confira abaixo alguns trechos da cartilha:
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