quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Eu Vivi Neste Tempo - Relembrando

Pra você que viveu num tempo que nem se imaginava que a internet faria parte de sua vida, que o google saberia todos os seus passos, que brincou na terra, jogou futebol no meio da rua ou soltou pipa no campinho, que saia depois do almoço e só voltava perto da noite louco de fome e cansado de tanto brincar. Que ostentação não era palavra da moda, que sofria com as brincadeiras, mas não pensava em bulling. Então é pra você este post. Pra você que como eu viveu intensamente este tempo, pra você que era feliz e não sabia. E pra você que não viveu, mas que ouve seu pai ou mãe comentando sobre a infância, agora vai saber um pouco mais sobre produtos desta gloriosa época. 






Era tipo um binóculo, vc tirava uma foto e colava no fundo e olhava por uma lente de aumento.
O nome não sei, se alguém souber comente!







O velho e bom Atari. Tudo começou com ele



Todo ano ganhava um kichute e minhas irmãs bamba para o desfile de 7 de setembro







Minha sogra tem alguns desses até hoje na parede. 


Os Smurfs



O Primeiro contato com álcool nunca se esquece rsrsrs







Andei muito assim no fuscão do meu velho pai



O interesse maior nem era o salgadinho, mas pelo tazo 


Muitas vezes rsrsrsrsrs



Natural. Açúcar com tintura kkkkkkk




Sem muita frescura rsrsrsrs e não podia botar um fliperama perto do colégio que era proibido, senão a gurizada nem ia na aula!



TOP




olhava e no final já saia dando coice nas paredes kkkkk. ultramen, ultra seven , espectro men





Eu sou do tempo que isso aí ardia pra caramba rsrsrsrs


Sempre tinha figurinhas. Botava uns 10 na boca pra ver as figuras!




Tive e era top, pura ostentação kkkkkkkk




Lembro de ficar preocupado com  aqueles números que não paravam de mudar, imagine hoje, infarto na certa kkkkkk





Falcon era o cara, não pra mim.Era muito caro rsrsrsrs



Esse sim era pra mim. Bastava uma lata, um arame e um cordão. dava pra botar quantas latas quisesse, quanto mais latas, mais bonito ficava!




Era a Bike top pra quem tinha dinheiro, quem tinha menos, ficava com a monareta que andava do mesmo jeito rsrsrs




O saudoso baleiro. Hoje uma relíquia. Todo o meu respeito. Que saudades!



Miniaturas Coca cola, eram de vidro e tinha líquido dentro. Nunca provei pra ver se era coca mesmo rsrsrsrs



Sempre, mas sempre mesmo tinha um velho ranzinza pra furar a bola e terminar com a alegria da gurizada! Mesmo assim era divertido!




Era desses aí que se passava trote. Sempre quando eu passava por um, botava o dedo pra ver se tinha uma fichinha que algum tonto tinha deixado rsrsrsrs




Os embalos de sábado a tarde. na minha cidade era no domingo e se chamava Domingau no clube IV de novembro. bons tempos. 


 Na verdade nunca funcionou muito bem, mas que sempre tinha alguém na linha era verdade, senão a lata cairia rsrsrsrsrsrs, o sinal era tipo o da Tim kkkk



Lápis com tabuada
Tem que saber decór  e salteado kkkkk




 Sempre tinha alguma figura debaixo das tampinhas de refrigerantes



Pega varetas







Tv portátil a bateria e a luz, as vezes até pegava algum canal



A velha e boa enceradeira



SP2






Curso de Datilografia



Minuano Limão

15 comentários:

Unknown disse...

Estou neste momento com os olhos cheio de águas. É tempo que não volta mais. muitas recordações

Flávia A L Nunes disse...

A melhor época que vivi

Unknown disse...

Como tenho saudades dessa época

Unknown disse...

Eu que tô velho pesquei e tomei banho no arroio dilúvio ,ainda não existia o hospital da puc,saiamos la da Vila bom jesus pelo meio do mato, 35 graus de calor pra ir tomar banho no arroio chamávamos de banheira.E tinha peixes sinal que era limpa senão já teria morrido.kkkkkk

Unknown disse...

Monóculo o nome do item de foto, tenho alguns ainda

Cláudio Cesar de Lima disse...

Parece saudosismo... Sim, é puro saudosismo, embora eu saiba que atrelar-se a essa época maravilhosa é (ou pode ser) o início do Mal de Alzheimer. já que o "processo" por assim dizer, nos deixaria estáticos num tempo que já passou. No entanto, como não se emocionar, como não querer voltar e viver tudo novamente, sair pelas sarjetas em dias de chuva e guerrear com a enxurrada, ou descer um morro em alta velocidade num carrinho de rolemã, não preocupar-se com nada, nem perceber que que o dia se fora e já anoitecia e, de casa, a mãe gritava: A janta tá pronta!?
Tudo, no entanto, é passado e esse passado às vezes insiste em que seja relembrado e então vemos essas imagens que nos faz viajar, uma viagem diferente das que muitos fazem hoje através de drogas.
É paradoxal, mas a gente fica triste e alegre, chora e ri e, por momentos esquece de pandemia, de feminicídio, da fome que assola muitos desafortunados e esquecidos e das mortes, principalmente daqueles que viveram esses maravilhosos anos e agora jazem jogados numa vala (em muitos casos), sem sequer ter o direito de, ao menos ter uma visão da beleza que se fora, de um adeus de familiares ou de amigos que também se foram da mesma forma.
Agora é só tristeza, momentos que se misturam em dor e saudade (saudade seria o sinônimo de dor?) Olho no espelho e ali há uma outra pessoa, que me acena, os olhos marejados, as pálpebras caídas, o andar trôpego. Não se parece comigo, transforme-me numa outra pessoa e viajar, curtir tudo que se possa experimentar nesse contexto na verdade não passa de uma enganação para impedir que você realmente conscientize-se que o momento é agora e o futuro ainda não chegou.
No entanto, é tão triste e doloroso...

Samuel Nunes de Andrade disse...

Não viver nada é com certeza mais triste, mesmo que as pessoas de hoje não tenham essa consciência.

Unknown disse...

Amei tudo q vi por um momento revivi um passado q pra mim foi muito feliz

Lucimar Duarte dos Santos disse...

Vivi tudo isso e como foi maravilhoso recordar,tempos bons que não voltam nunca mais.
Os jovens de hoje não viveram e nem vão viver tudo isso.
O jovens só pensam em drogas,funk,bebidas e nada mais,não sabem o que é curtição.
Quem viveu este tempo sabe o quanto foi bom.
Hoje só nós restam saudades.

Unknown disse...

Saudades.....

Unknown disse...

Velhos tempos de uma grande época!

Luiz Arrivabene disse...

Adorei essas imagens. Nós trazem recordações de um tempo muito feliz. Nós éramos felizes e sabíamos. Vivíamos em liberdade e com segurança. Não havia o mimimi de hoje. A única vantagem de hoje é a tecnologia disponível a um custo acessível.Graças à tecnologia temos acesso a blogs como esse, podemos ouvir nossas músicas de antigamente e reencontrar velhos amigos
Hoje vivemos tensos, preocupados e trancados em casa com medo de doenças e violência urbana.

Unknown disse...

Amei rever. Morri de rir!!

Unknown disse...

Eu me lembro da lancheira e da mochila nas costas ,que meus colegas a carregavam. Era meu sonho ter uma lancheira. Eu me lembro que eu olhava a lancheira dos meus colegas e me via carregando uma . Mas, ao mesmo tempo ,eu pensava o que eu vou colocar dentro?Se lá na minha casa nem usa tomar café de manhā e nem ă tarde! A mochila era linda e muitos colegas tinham. Quando eles a abriam que vontade de só tê_la só por um momento!E, de repente eu olhava pra debaixo da minha carteira onde eu carregava alguns material escolar.Mas, eu estudava muito e guardava a matéria em questāo de minutos . A tabuada entāo e a leitura eu sabia na ponta da língua ,desde os meus 7 anos.Aprendi a ler em casa ,aos 5 anos . Com essa idade fazia lista de compra ,onde era somente o básico do básico. Nunca tive um brinquedo . Tinha um sonho de ter uma boneca. Nāo sabia qual a sensaçāo de ganhar uma boneca. Era muito querida pelas minhas colegas.E aquela garrafinha de plástico de dormato de animais que vinha com suco,quanraa vezes engolia de longe ,quando via minhas coleguinhas tomarem. E um pāo recheado com uma massa vermelha que minha colega comia ,e eu estendi a māozinha e pedi um pedacinho e ela nem se tocou e comeu tudo o pāo. Vi uma coleguinha comer uma linda e cheirosa goiaba. Eu nem pedi uma mordida ,sabia que ia ganhar um nāo.Mas, desta vez fui parar em cima de uma cama,onde só vomitava e tomava água. Levaram_me ao médico e nada. Continuei na cama e só emagrecendo .Minha māe dizia que durante o dia ,eu nāo conseguia nem levantar a cabeça do travesseiro e que ă noite ,eu me levantava ,no escuro e vinha devagarinho ,ia até a pia ,pegava uma caneca e um pedacinho de pāo na mesa e ia até a cama dela com o papai e começava a sussurrar palavras que eles nāo entendia. Já estava quase morrendo,quando um menino que era apaixonado por mim,entāo como nāo me via brincar mais na rua. Foi até à minha casae me perguntou o que você está com vontade de comer? Eu lhe disse é goiaba. Ele sumiu naquele pasto afora no fundo do quintal do vizinho e me trouxe vărias goiabinhas verdes ,bem pequenas. Eu comi aquelas goiabinhas,pareciam que estavam docinhas. Nesse mesmo dia, eu pedi a minha mãe que me ajudasse a me levantar e bem devagar comecei a caminhar pela casa e voltei paea a escola,Ainda muito fraquinha. Mas, muito estudiosa. Hoje ,estou aqui pra contar esse pedacinho da minha história .

Rose disse...

Quanta saudades da minha infância.