Mostrando postagens com marcador esporte. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador esporte. Mostrar todas as postagens

sábado, 16 de junho de 2012

O FANTÁSTICO ALARICO MOURA ( O CICLISTA DE UMA PERNA SÓ )

Sábado pela manhã passou uma matéria sobre esse exemplo de superação na Rede Record no Esporte Fantástico e resolvi postar algo sobre ele. Casos como o de seu Alarico devem serem vistos por todos e ele deve ser muito respeitado por todos nós. Curtam aí esse super homem de carne e osso!


A condição de deficiente físico mudou o sentido de vida e transformou a vida deste homem.
Quem vê Alarico Moura, o Ala, um jovem senhor de 64 anos, andando de bicicleta, surfando, ministrando palestras, posando para fotos se surpreende com a história desse paraatleta, que após a amputação da perna esquerda soube driblar as dificuldades e tornar-se um exemplo de vida.
O que impressiona nesse brasileiro é a habilidade de utilizar a seu favor as situações adversas que a vida lhe impôs. Reverter o jogo da vida é, de fato, uma qualidade dos fortes. Morador da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, ex-militar, viu sua vida transformada após um acidente – foi atropelado por um carro, enquanto andava na calçada -, que o deixou com semiparalisia. Após dois anos de hospitalização e a amputação da perna esquerda, chegou em casa com as difíceis tarefas de reaprender a andar e planejar uma vida com mais limitações.
Reaprender a andar ele cumpriu, num processo lento e de sofrimento. Quanto à vida de limitações, nem pensar. Por orientação médica, começou a se envolver com atividades físicas para obter condicionamento. Iniciou caminhadas com muletas, passou às corridas de até 15km, praticou ginástica em academia, patinação, natação, surfe, frescobol, futebol, caça submarina e tornou-se mergulhador profissional.



A partir de 1984, descobriu a bicicleta como forma de lazer e, daí para as corridas de ciclismo e de mountain bike, sua grande paixão, foram poucos passos, aliás, muitas pedaladas. Alarico mantém um ritmo intenso de treinamento, utilizando a bicicleta como meio de transporte e estilo de vida. Pedala diariamente cerca de 70 km. “Em 1994, filiei-me à Confederação Brasileira de Ciclismo e à Federação Estadual de Ciclismo e passei a participar oficialmente de vários eventos de ciclismo, dando início assim a uma série de conquistas”. Um detalhe é que não participava como deficiente físico, ele competia com atletas que tinham as duas pernas, na categoria sênior.
Primeiro Lugar da Copa Light

Ele coleciona não apenas vitórias esportivas. Entre os troféus e medalhas que forram sua prateleira, estão histórias e prêmios muito mais valiosos. O envolvimento com o esporte, que por si só já agrega a inerente condição de superação, acabou despertando a atenção das pessoas por onde passava.
Seu temperamento ajuda nesse sentido. Extrovertido e brincalhão, Ala impressiona por sua vitalidade e determinação. “Fui tomando, lentamente, a consciência de que podia de alguma forma, com a minha deficiência física e postura positiva diante da vida, influenciar e beneficiar outras pessoas.” – disse ele.
Isso foi se tornando evidente durante os passeios e treinos, pelas ruas e praias cariocas. “Pedalando com uma única perna, chamava a atenção dos que passavam e comecei a ser parado na rua por desconhecidos que pediam minha ajuda. Solicitavam que eu conversasse com parentes e amigos que passavam por momentos difíceis de reabilitação, recuperação de doenças ou depressão” – contou ele.


Quem conhece Ala percebe, com nitidez, sua alegria de vida que permite, inclusive, que brinque com sua condição. “Sou um mutante, como o Volverine” – relata ele, seguido de uma gargalhada.
Ele diz que agradece a Deus por tudo que lhe aconteceu, pois sua deficiência lhe permitiu enxergar de outro modo a vida. “Antes, eu era uma pessoa sem noção. Não tinha responsabilidade com nada, com o próximo, com o meio ambiente, com a família. Quando me vi na condição de deficiente físico, descobri o grande poder que possuo como ser humano. Todos nós somos importantes para o mundo. Hoje, só peço a Deus que me ajude a corrigir meus inúmeros defeitos” – afirmou ele.
Alá é um homem de muitas habilidades, é heptacampeão carioca de mountain bike. Foi ainda seis vezes campeão brasileiro e um dos escolhidos para carregar a tocha dos Jogos Parapanamericanos, disputados no Rio de Janeiro em 2007. É também diretor paradesportivo da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (Facierj). Dentre suas atividades diárias, está a de artista plástico autodidata e premiado.
“Em vez de sofrer e de me lamentar, agradeço a Deus pela vida fantástica que eu tenho. Ser diferente é normal. Eu acordo muito feliz para a minha rotina de trabalho, porque eu levanto da cama todos os dias com o pé direito” – concluiu o bem-humorado Alarico.

Com Luíza Jucá e o Ministro Márcio Fortes

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Ghiggia, o carrasco do Brasil, está internado no Uruguai

Ex-jogador uruguaio sofreu acidente de carro; seu estado de saúde é grave

Ghiggia, carrasco do Brasil em 1950, comemora o gol da vitória do Uruguai na final contra o Brasil. Com a bola dentro do gol, Barbosa lamenta no chão

Ghiggia, carrasco do Brasil em 1950, comemora o gol da vitória do Uruguai na final contra o Brasil (AE)

O ex-jogador Alcides Ghiggia, de 85 anos, está internado em estado grave no Uruguai após sofrer um acidente de carro. Segundo a imprensa uruguaia, Ghiggia dirigia seu carro quando o veículo se chocou com um caminhão - que não teria respeitado a sinalização para parar em uma rotatória.

Ghiggia ficou conhecido pelos brasileiros após fazer o gol da vitória que deu o título mundial ao Uruguai contra o Brasil na Copa do Mundo de 1950, em pleno Maracanã. O episódio ficou conhecido como "Maracanazo" - e o uruguaio acabou entrando para a história como grande herói de seu país e vilão do futebol brasileiro.


fonte: veja

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Bairros de Porto Velho (RO) têm ruas batizadas com nomes de times de futebol

Grêmio e Inter se cruzam, enquanto via em homenagem ao Vasco faz
esquina com a Botafogo, Fla e Flu, numa grande mistura de paixão

Cidade com pessoas de todos os cantos do Brasil, Porto Velho tem uma grande variedade de torcedores dos grandes times do país. A paixão é tanta que acabou eternizada em ruas dos bairros Lagoinha e Três Marias, na zona leste da capital rondoniense. As vias foram batizadas com nomes dos clubes de futebol.

Bairro Lagoinha em Porto Velho tem ruas batizadas com nomes de times (Foto: Larrisa Vieira/GloboEsporte.com)
Rua Corinthians é uma das que homenageiam os clubes

A Rua Grêmio acaba na Rua Inter. A gremista não tem asfalto, enquanto a colorada sofre com grandes poças d'água. As ruas Flamengo e Fluminense guardam distância respeitável, mas têm muito em comum, como a má conservação. Na Rua Corinthians, um pedreiro palmeirense trabalha com a camisa alviverde, subindo uma casa feita especialmente para a prima, torcedora do Santos.

Pedreiro Palmeirense constrói casa na Rua Conrinthians em Porto Velho (Foto: Shara Alencar/GloboEsporte.com)
Pedreiro palmeirense constrói casa na Rua
Corinthians

- É ruim trabalhar na rua Corinthians, mas não tem problema, não há provocação, apenas gosto de vestir a camisa do meu time de coração - diz o pedreiro Francisco Charles Dias, palmeirense desde a primeira fralda.

Na Rua Palmeiras, o único verde encontrado é o do mato, que toma conta de boa parte da esquina. Bem pertinho dali, na Rua Santos, Neymar não passaria nem de caminhonete, de tão estreita.

- Aqui no bairro nós brincamos ao dizer que um pisa no time do outro. Eu gosto de pisar no time do Corinthians e piso com força - brinca o comerciante Gilberto Silva, flamenguista.

Bairro Lagoa, em Porto Velho, tem ruas com nomes de times (Foto: Larrisa Vieira/GloboEsporte.com)
Rua Flamengo fica no bairro Três Marias, e fez esquina com a Vasco

E há disputa para morar na rua do time do coração. É o caso do eletricista Margarido, que sonha em morar na Rua Flamengo, mas até hoje não conseguiu um imóvel. Por enquanto, o rubro-negro curte o seu lar na Rua Bangu, finalista do Brasileirão de 1985, mas há muito tempo longe da primeira divisão.

Bairro Lagoa, em Porto Velho, tem ruas com nomes de times - Fluminense (Foto: Shara Alencar/GloboEsporte.com)Rua Fluminense fica próxima à Rua Botafogo (Foto: Shara Alencar/GloboEsporte.com)

A Rua Vasco guarda peculiaridade interessante por cruzar as ruas dos maiores rivais, Flamengo, Fluminense e Botafogo. Há ainda as vias em homenagem ao Atlético-MG, Portuguesa, Vila Nova, Paisandu, Guarani, Santa Cruz e América. No mapa do Brasileirão na zona leste de Porto Velho, morar na rua do clube do coração é motivo de orgulho.

Bairro Lagoa, em Porto Velho, tem ruas com nomes de times (Foto: Google maps)
Bairro Lagoa, em Porto Velho, tem ruas com nomes de times




fonte: globoesporte.com

domingo, 29 de abril de 2012

Marcelo Grohe passa por cirurgia após bolada

Notícia sobre o Campobonense Marcelo Grohe. Te desejo rápida recuperação, amigo!!!

O Grêmio terá Busatto como reserva de Victor do clássico deste domingo, logo mais a partir das 16h, no Beira-Rio, pela final da Taça Farroupilha. Motivo: no treinamento de sexta-feira, Marcelo Grohe levou uma bolada nos ‘países baixos’ e necessitou realizar uma cirurgia.

“Ainda ontem tive o relatório do Departamento Médico e ele deve ficar uns 10 dias entre recuperação e voltar aos treinos. Mas está tudo bem e ele de saco novo”, brincou o diretor executivo Paulo Pelaipe, em entrevista para a Rádio Gaúcha ao final da manhã deste domingo.


final sport

sábado, 28 de abril de 2012

MICROCONTOS - CLUBES DE FUTEBOL






Churrasco
Vasco bota fogo no carvão para o churrasco que vai comemorar o novo apartamento da família fluminense no Flamengo. São convidados o primo que veio da América e o cunhado indultado de Bangu I.




Suicida
Depois de ler a carta de São Paulo aos coríntios, observou as palmeiras. Escolheu uma delas para se enforcar. Esperava que os santos lhe buscassem.





Adúltera

Largou o marido para fazer um cruzeiro pela América com o seu amante atlético e mineiro.




Treinador
Sempre foi um Caxias, desde a juventude na faculdade de educação física. Se tornou um treinador de futebol de fama internacional no Grêmio de Futebol Porto-alegrense.




Vencedor
Conquistou uma importante vitória na Bahia.




Paranaense
Forte, atlético e paranaense, Matsubara saiu de sua Londrina natal para tentar a vida em Curitiba, Paraná.




Religioso
Beijou a santa cruz antes de entrar no veículo náutico no qual praticava esporte em Recife.




Mudança
Atlético e goianiense, mudou-se para a vila nova construída no interior do estado de Goiás.




Casal
Ele era de Criciúma. Ela de Joinville. Casaram-se e foram morar em Florianópolis, no bairro da Figueira, onde nasceu o filho do casal. Quando cresceu, o jovem figueirense foi surfar no Havaí.

Por Gustavo do Carmo
todo cultural.com

Boleiros e suas frases engraçadas



* No México que é bom. La a gente recebe semanalmente. De quinze em quinze dias. ( Ferreira, ex Santos)

* Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu.

( Claudiomiro, ex Internacional, ao chegar em Belém

* Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe. ( Jardel, ex Grêmio)

* Não sei, chutei, a bola foi indo, indo, indo.......e iu! ( Nunes, ex Flamengo, ao descrever um gol )

* Fiz que fui, não fui, e acabei fondo. ( Nunes, ex Flamengo )

* Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida de ser humana.....( Nunes, ex Flamengo )

* Eu disconcordo com o que você disse. ( Vladimir, ex Corinthians )

* Se entra na chuva para se queimar. ( Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians )

* A moto eu vou vender, e o Rádio eu vou dar pra minha tia ( Josimar, ex Botafogo, quando ganhou um motorádio como melhor jogador da partida )

* Bom, eu não achei nada, mas o meu companheiro ali achou uma correntinha. Acho que é de ouro, dá prá ele vender. ( Josimar, ao ser perguntado o que ele achou do jogo )

* Realmente a minha cidade é muito facultativa. ( Elivelton, ao falar sobre as universidades da sua cidade natal )
* A partir de agora meu coração tem uma só cor: Rubro – Negro ( Fabão, ex Flamengo )

* Campeonatinho mixuruco, nem tem segundo turno. ( Garrincha, referindo-se à Copa do Mundo de 1958 )
* Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado. ( Jardel,ex- gremio, referindo-se aos Toyotas e Mitsubishis.

* Não ganhemo, nem perdemo, empatemo. ( Beijoca, ex Bahia )


* Na minha casa não tem azulejo nem amarelejo, só vermelhejo
( Claudiomiro ex-inter ), sobre os acabamentos do banheiro que estava sendo feito em sua casa.


* O Socrates é invendável e imprestável ( Vicente Matheus, ao ser sondado sobre a venda do ex-jogador do Corinthians ).


* "EU DISCONCORDO COM O QUE VOCÊ DISSE"
(Vladimir, ex-meia do Corinthians, em uma entrevista à Rádio Record)

*"NA BAHIA É TODO MUNDO MUITO SIMPÁTICO. É UM POVO MUITO HOSPITALAR"
(Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano)

*"JOGADOR TEM QUE SER COMPLETO COMO O PATO, QUE É UM BICHO AQUÁTICO E GRAMÁTICO"
(Vicente Matheus, eterno presidente do Corinthians)

*"O DIFÍCIL, COMO VOCÊS SABEM, NÃO É FÁCIL"
(Vicente Matheus)

*"HAJA O QUE HAJAR, O CORINTHIANS VAI SER CAMPEÃO"
(Vicente Matheus)

* NEM QUE EU TIVESSE DOIS PULMÕES EU ALCANÇAVA ESSA BOLA"
(Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo)

* O MEU CLUBE ESTAVA À BEIRA DO PRECIPÍCIO, MAS TOMOU A DECISÃO CORRETA:DEU UM PASSO À FRENTE"

(João Pinto, jogador do Benfica de Portugal)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Girias do futebol



Arranca toco:
jogador de futebol de pouca habilidade.
Balãozinho: O mesmo que chapeuzinho.
Baliza:
Goleira.
Banheira: estar completamente impedido.
Bater roupa:
é quando o goleiro não consegue encaixar a bola e da rebote...
Bicicleta: quando o jogador fica em posição horizontal e acerta a bola com os dois pés suspensos, de costas para o chão.
Bico: chute dado com a ponta do pé.
Bicuda/Dedão/Canhão: chute dado com força.
Brucutu: Sem habilidade com a bola
Caneta: Colocar a bola entre as pernas do adversário.
Carregador de piano: O jogador que se esforça para o outro se consagrar.
Carrinho: quando um jogador procura alcançar a bola( ou a canela do adversário), atirando-se sentado ou deitado, procurando deslizar na grama, com os pés levantados.
Cartola: dirigente de clube.
Cavalo: jogador violente.
CBD: jogador que sempre fica na reserva. Como nunca joga é o Come, Bebe e Dorme.
Chaleira: quando um jogador, para debochar do adversário, tranca as pernas, acertando a bola de pé trocado.
Chapeuzinho: quando o jogador toca a bola por cima do adversário, e pega do outro lado.

Chavecar: fazer pouco do adversário.
Chute Belfort: quando o jogador salta, para acertar a bola que vem a meia altura. Belfort foi o primeiro jogador a dar tal chute.
Craque: Jogador com extrema habilidade com a bola.
Corta-Luz: Quando o jogador q o faz, obstrui a visão do marcador
Dar o sangue: esforça-se pelo clube.
Corner: O mesmo que escanteio.
Debaixo das canetas: quando o jogador joga a bola entre as pernas do adversário.
De Bate-pronto: Chutar assim como a bola vem, sem ageitar.
De trivela: chute dado com efeito, como lado interno ou externo do pé.
Domingada: quando o zagueiro erra uma bola fácil, diz-se que ele cometeu uma "domingada".
Drible da vaca: quando o jogador toca a bola do lado do adversário e pega ela do outro lado.
Escanteio:
Penalidade que é cobrada de um dos ângulos do campo, quando um dos jogadores arremessa a bola para trás da sua própria meta.
Figura: jogador importante.
Finta: jogador visando super o adversário.
Firula: jogada desnecessária, para humilhar o adversário, e impressionar o público.
Fincão: Chute muito forte.
Folha seca: Chute em que a bola é chutada e contra a goleira a certa altura e cai repentinamente, tendo como seu inventor o jogador Didi.
Fominha: Jogador que não passa a bola ao colega de time.
Frango: bola facilmente defensável, e que é gol.
Frangueiro: goleiro que não defende chutes faceis e defensáveis.
Galã do futebol: jogador bonito.
Galera: grupo de torcedores.
Gaveteiro: juiz que aceita suborno.
Geraldino: torcedores que freqüentam as gerais dos estádios.
Gol do meio da rua: gol marcado de longa distância.
Gol olímpico: gol marcado em cobrança direta de escanteio.
Gorduxinha: a bola
Janelinha: Drible em que um jogador coloca a bola entre as pernas do adversário.
Jogar fincado: Jogar entre os zagueiros.
Ligação direta: Lançar a bola direto da zaga ao ataque sem passar pelo meio-campo.
Mala Preta: Gratificação que um clube interessado na vitória de um dos times que vão jogar, oferece aos jogadores para um esforço maior. É o chamado suborno branco, ou seja, para que os jogadores se empenhem mais pela vitória.


Maria chuteira: "torcedora"que namora somente do jogadores de futebol, porque eles são famosos.
Mão furada: goleiro que não consegue segurar os chutes do adversário.
Meta: O mesmo que a goleira.
Montinho artilheiro: Elevação próxima a goleira onde a bola bate e desvia do zagueiro ou goleiro e entra em gol.
Nos cordéis da cidadela: Dentro da goleira.
Olheiro: Profissional que procuram jovens com boas aptidões para jogar futebol.
Onde a coruja dorme: Na conjunção da trave com o travessão.
Passar um Migué: Disconversar
Peixe: jogador que é protegido pelo técnico, diretor, torcida e etc...
Peixinho: quando a bola vem baixa, e o jogador atira-se para acerta-la com a cabeça.
Pé murcho: jogador que tem um chute muito fraco.
Peneira: É o evento onde os olheiros procuram identificar e captar novos e promissores atletas para seus clubes.
Pé torto: jogador que erra muitos passes, chutes e etc...
Pereba/perna-de-pau/perneta: jogador ruim.
Potreiro: Campo de jogo com um gramado muito ruim, cheio de buracos,elevações e declives, onde o futebol é quase impraticável.
Prata da casa: Jogadore formado nas categorias de base do clube.
Professor: Treinador do time.
Ripa na chulipa:
pancada na bola, tiro ao gol, bateu na bola.
Rosca: Chutar a bola e faze-la girar quase sem sair do lugar.

Suar sangue: Lutar ao máximo pela vitória do time.
Tiro de meta: é a reposição da bola em jogo quando ela sai pela linha de fundo.
Xerife: O bom zagueiro, o zagueiro que comanda a grande área.
Vendido: jogador que se deixa subornar.
Voleio: quase bicicleta. O jogador acerta a bola com os dois pés suspensos, só que em posição lateral com relação ao chão.

As 10 regras básicas do futebol de rua.




Lá na década de 1960, essas eram as 10 regras do Futebol de Rua, o verdadeiro futebol dos craques!

1. A BOLA
A bola poderia ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol servia, mas as de borracha pura eram as preferidas, quem controlava uma daquelas até hoje é bom de bola, pulavam muito. No desespero, usava-se qualquer coisa que rolasse, como uma pedra, uma lata vazia ou a lancheira do irmão menor.

2. A GOLEIRA
O gol poderia ser feito com o que estivesse à mão: tijolos, paralelepípedos, camisas emboladas, chinelos. A grande área o circulo do meio campo e a marca de penalte, quando tinha asfalto, eram desenhadas com um pedaço pedaço de tijolo.

3. O CAMPO
O campo poderia ir até o meio-fio (guia) da calçada, calçada e rua, rua e a calçada do outro lado e, nos grandes clássicos, o quarteirão inteiro.

4. DURAÇÃO DO JOGO
O jogo normalmente virava em 5 e terminava em 10, podendo durar até a mãe do dono da bola chamar ou escurecer. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia.

5. FORMAÇÃO DOS TIMES
Variava de 3 a 70 jogadores de cada lado (sempre escolhidos pelos dois “craques” da turma). Ruim (normalmente o dono da bola) ia para o gol. Perna de Pau jogava na ponta, a esquerda ou a direita, dependendo da perna que faltava. De óculos era meia-armador, para evitar os choques. Gordo era beque.

6. O JUIZ
Não tinha juiz.

7. AS INTERRUPÇÕES
No futebol de rua, a partida só poderia ser paralisada em 3 eventualidades:
a) Se a bola caísse no quintal da vizinha chata. Neste caso os jogadores deveriam esperar 03 minutos pela devolução voluntária da bola. Se isso não ocorresse, os jogadores deveriam designar voluntários para bater na porta da casa e solicitar a devolução, primeiro com bons modos e depois com ameaças de depredação.
b) Quando passava na rua qualquer idoso(a) ou garota gostosa.
c) Quando passavam veículos pesados. De ônibus para cima. Bicicletas e Fusquinhas podiam ser chutados junto com a bola e, se entrassem, era Gol.

8. AS SUBSTITUIÇÕES
Eram permitidas substituições nos casos de:
a) Um jogador ser carregado para casa pela orelha para fazer a lição.
b) Um jogador que arrancou o tampão do dedão do pé. Porém, nestes casos, o mesmo acabava voltando a partida após utilizar aquela água santa da torneira do quintal de alguém.
c) Em caso de atropelamento.

9. AS PENALIDADES
A única falta prevista nas regras do futebol de rua era atirar o adversário dentro do bueiro.

10. A JUSTIÇA ESPORTIVA
Os casos de litígio eram resolvidos na porrada, prevalecendo a opinião dos mais fortes ou quem pegasse uma pedra antes.

QUEM NUNCA JOGOU, PERDEU UM DOS MELHORES MOMENTOS DA VIDA.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Clube de futebol mais antigo do mundo leiloa livro de regras do século XIX



Time de futebol leiloa livro de regras do século 19







A diretoria do Sheffield FC, considerado pela Federação Inglesa como o clube de futebol mais antigo do mundo, resolveu vender em leilão um livro de regras do esporte feito há mais de 150 anos.


O documento, escrito a mão e datado de 1857, pode chegar a arrecadar mais de um milhão de libras durante o leilão a ser realizado na famosa casa britânica Sotheby's.


Gabriel Heaton, especialista em manuscritos da Sotheby's, explicou ao repórter Andy Swiss da BBC, que o documento com as regras começa com o pontapé inicial e continua com os chutes a gol e as demais jogadas.


Heaton diz ainda que este livro conta a história do nascimento do futebol. "Para qualquer um interessado no esporte e em sua história, não há nenhum outro objeto como este no mercado."


"Este é o primeiro time de futebol e se pode ver no livro origens e tantos aspectos modernos do esporte antecipados bem aqui", diz o especialista.


Além do livro de regras escrito a mão, o Sheffield também vai leiloar um livro de regras impressas, de 1859.


Neste livro estão algumas preciosidades, como a lista do que cada jogador deve trazer para o clube.


Segundo o documento, cada um deve trazer um boné de flanela vermelho e um azul escuro. Cada cor deve ser usada por cada time disputando o jogo


Mais de 150 anos depois, o Sheffield FC quer usar o dinheiro do leilão para expandir o estádio, ainda pequeno.








Sheffield FC em sua primeira temporada: 1857-58



via: BBC

O TIME DE FUTEBOL MAIS ANTIGO DO BRASIL






Vocês sabem qual foi o primeiro clube de futebol do Brasil? Certamente muitos devem ter imaginado se tratar do Sport Clube Rio Grande/RS. Lêdo engano...


Das equipes em atividade, realmente a agremiação gaúcha é a "vovó" do futebol, pois foi fundada ainda no século XIX, mais precisamente na data de 19 de julho de 1900 e há 107 anos ainda disputa o Campeonato Gaúcho - atualmente o da 2ª divisão. Muitos ainda podem pensar que Flamengo, Vasco, Vitória e Ponte Preta são mais antigos que o Rio Grande. Entretanto, é bom esclarecer que os 3 primeiros citados foram fundados, sim, antes dos gaúchos, mas não nasceram como clubes de futebol. Já a Ponte foi criada 23 dias mais tarde, em 11 de agosto de 1900.


Mas o time pioneiro do nosso futebol é o São Paulo Athletic Club (chamado nos dias de hoje de Clube Atlético São Paulo), fundado mais cedo ainda que os descritos acima: 13 de maio de 1888 (no dia da abolição da escravatura no Brasil). E mais interessante: a equipe foi idealizada por alguns amigos numa mesa de bar. Vale ressaltar que este clube nada tem a ver com o atual campeão brasileiro São Paulo Futebol Clube. Vejamos...


A Princesa Isabel, Regente do então Império do Brasil, assinava a Lei Áurea. No mesmo dia, numa mesa de bar na rua São Bento, em São Paulo, vários engenheiros britânicos da recém construída São Paulo Railway e outros comerciantes da cidade, entre uma bebida e outra, se animavam conversando sobre a idéia de fundar um clube social-esportivo, onde poderiam disputar seu jogo predileto, o críquete, bem como compartilhar horas de lazer com as famílias. Entre eles estavam William Snape, William Speers, William Fox Rule, Peter Miller, Percy Lupton e Charles Walker. E dessa mesa de bar surgiu o São Paulo Athletic Club, ou simplesmente SPAC, o primeiro clube da cidade de São Paulo.


A princípio, como já exposto, a associação apenas tinha o críquete como esporte oficial. Mas em abril de 1895 ocorreu oficialmente a primeira partida de futebol da história do Brasil. São Paulo Railway (SPR) X The Gas Co., a companhia de gás da cidade, duelaram num campo de terra batida na Várzea do Carmo, na capital paulista. O resultado da partida foi 4 a 2 para o SPR, com dois gols do ilustre Charles Miller, o introdutor do esporte em nossa terra.


Mas pode-se perguntar: e o onde está o SPAC nessa partida pioneira? Resposta: está nos jogadores, muitos deles atletas da associação à época. E este jogo é considerado a semente para a grande e rica história de nosso futebol no país.

O SPAC teve o futebol de competição (o profissional nos dias atuais, pois naquela época o futebol ainda não era profissionalizado) desativado antes no ano de 1912. Hoje mantém em seus quadros várias outras modalidades esportivas, além do futebol estritamente amador - destacadamente o rúgbi, cuja equipe é uma das mais fortes do cenário nacional. Mesmo em sua curta história futebolística ainda conseguiu faturar o tricampeonato paulista em 1902, 03 e 04.
fonte: http://futebolhistoria.blogspot.com.br

Federações pedem o fim do Campeonato Brasileiro da Série D

Francisco Noveletto Presidente da Federação Gaúcha (Foto: Felippe Costa / Globoesporte.com)
Francisco Novelleto após assembleia na CBF,
no Rio

As federações do Norte, Nordeste e Sul do Brasil pediram nesta segunda-feira, em assembleia realizada na sede da CBF, no Rio de Janeiro, o fim da Série D do Campeonato Brasileiro. A informação foi confirmada pelo presidente da entidade gaúcha, Francisco Novelleto.

De acordo com o dirigente, as 27 federações concordaram com o pedido, afirmando que a Série D é deficitária aos clubes que participam do torneio. Novelleto aproveitou ainda para dar o parecer das equipes do Rio Grande do Sul que participaram nos últimos anos.

- Os clubes quebraram. O exemplo disso aconteceu com o Brasil de Pelotas, com o Inter de Santa Maria e com Esportiva. Todos foram rebaixados no Gaúchão no ano seguinte à disputa da Série D. Ninguém tinha dinheiro para investir no ano seguinte. Ficaram endividados – afirmou Novelleto.

Além do pedido para o fim da competição, o dirigente gaúcho disse ainda que o presidente da CBF, José Maria Marin, pediu sugestões de todas as afiliadas. A intenção é fazer a melhor competição possível a partir de 2013.

Marin prometeu para as federações tomar uma posição em 30 dias. Para isso, uma comissão será formada para decidir quais rumos da competição após 2012. A intenção seria fundir as séries C e D.

- O debate principal da assembleia foi sobre o fim da Série D, principalmente a pedido dos clubes do norte e nordeste, que precisam se deslocar por grandes distâncias. Seja de avião, de canoa... Todos deram sugestões. Espero que 2013 tudo seja solucionado – explicou Novelleto.

Por Felippe Costa e Márcio Iannacca
Globo Esporte/Rio de Janeiro

terça-feira, 17 de abril de 2012

Atitude de verdadeiro Campeão

BELO EXEMPLO

Antonio Di Natale pediu a custódia da irmã do falecido Morosini (jogador italiano que morreu em campo nesse final de semana) a mesma é deficiente mental e não havia ninguém que pudesse cuidar dela, já que Morosini era o único parente vivo, com isso a guarda seria passada a um tutor.

Antonio será o tutor, e começa um movimento pedindo a todos os capitães do Campeonato Italiano para cuidar dela, não só nesse momento de dor, mas para sempre.

Se você achou a atitude de Di Natale fantástica, comente:
De: SporTV

sábado, 14 de abril de 2012

A morte do Comentarista esportivo Cláudio Cabral, o Mestre

Cláudio Cabral, o Mestre como era tratado por companheiros e ouvintes, morreu na madrugada deste sábado, aos 71 anos. Formado em Ciências Políticas e Econômicas, ex-dirigente do Inter, comentarista da Rádio Bandeirantes há vários anos, ele sentiu-se mal, foi internado no Instituto de Cardiologia, mas morreu após parada cardíaca.

Filho de Cid Pinheiro Cabral, um dos maiores colunistas de esportes do jornalismo gaúcho, Cláudio Cabral tinha um público fiel e era um mestre em tiradas irônicas ao comentar futebol. Tinha uma linguagem superior.

Minha solidariedade – e acho que falo também em nome dos leitores do blog – à família e aos companheiros da Rede Bandeirantes.

É uma daquelas notícias que nos deixam aturdidos.