terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Ditadura Militar no Brasil - 1964 - 1985




O Regime militar foi o período da política brasileira em que militares conduziram o país. Essa época ficou marcada na história do Brasil através da prática de vários Atos Institucionais que colocavam em prática a censura, a perseguição política, a supressão de direitos constitucionais, a falta total de democracia e a repressão àqueles que eram contrários ao regime militar. A Ditadura militar no Brasil teve seu início com o golpe militar de 31 de março de 1964, resultando no afastamento do Presidente da República, João Goulart, e tomando o poder o Marechal Castelo Branco. Este golpe de estado, caracterizado por personagens afinados como uma revolução instituiu no país uma ditadura militar, que durou até a eleição de Tancredo Neves em 1985. Os militares na época justificaram o golpe, sob a alegação de que havia uma ameaça comunista no país. Golpe Militar de 1964 O Golpe Militar de 1964 marca uma série de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, e que culminaram em um golpe de estado no dia 1 de abril de 1964. Esse golpe pôs fim ao governo do presidente João Goulart, também conhecido como Jango, que havia sido de forma democrática, eleito vice-presidente pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)



Imediatamente após a tomada de poder pelos militares, foi estabelecido o AI-1. Com 11 artigos, o mesmo dava ao governo militar o poder de modificar a constituição, anular mandatos legislativos, interromper direitos políticos por 10 anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que fosse contra a segurança do país, o regime democrático e a probidade da administração pública, além de determinar eleições indiretas para a presidência da República.


Durante o regime militar, ocorreu um fortalecimento do poder central, sobretudo do poder Executivo, caracterizando um regime de exceção, pois o Executivo se atribuiu a função de legislar, em detrimento dos outros poderes estabelecidos pela Constituição de 1946. O Alto Comando das Forças Armadas passou a controlar a sucessão presidencial, indicando um candidato militar que era referendado pelo Congresso Nacional.





A liberdade de expressão e de organização era quase inexistente. Partidos políticos, sindicatos, agremiações estudantis e outras organizações representativas da sociedade foram suprimidas ou sofreram interferência do governo. Os meios de comunicação e as manifestações artísticas foram reprimidos pela censura. A década de 1960 iniciou também, um período de grandes transformações na economia do Brasil, de modernização da indústria e dos serviços, de concentração de renda, de abertura ao capital estrangeiro e do endividamento externo.




GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967)


Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária.
Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar. Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro ( MDB ) e a Aliança Renovadora Nacional ( ARENA ). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma controlada, o segundo representava os militares. O governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova Constituição para o país. Aprovada neste mesmo ano, a Constituição de 1967 confirma e institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação.




GOVERNO COSTA E SILVA
(1967-1969) Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE ( União Nacional dos Estudantes ) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil. Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar. A guerrilha urbana começa a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e seqüestram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada. No dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 ( AI-5 ). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.




GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969) Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica). Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN seqüestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva". No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo. GOVERNO MEDICI (1969-1974) Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi ( Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo militar. Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares. O Milagre Econômico Na área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.74 Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.



GOVERNO GEISEL (1974-1979)
Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem. Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades. Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante. Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.


GOVERNO FIGUEIREDO


(1979-1985) A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado. Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como : Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ). A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já
Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos. Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados. No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado
Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal. Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

tags: regime militar, ditadura, golpe militar,

O Papel do Pai na Educação dos filhos

"Alguns homens efetivamente não conseguem ficar absorvidos pelo bebê. Em nossa sociedade, às vezes acontece de os homens acharem meio "bobo" se interessar demais pelos bebês e, então, fingem falta de interesse. Quando os filhos crescem, conseguem admitir mais facilmente que sentiam orgulho e amor pelos filhos."
Dentre as inúmeras necessidades humanas, as de afeto e segurança têm, indiscutivelmente, prioridade. Quando elas são satisfeitas, temos garantias eficazes para o crescimento do ser humano; se, pelo contrário, houver frustrações, haverá desajustes mais ou menos graves. A criança necessita de amor. Esse é um lema moderno que ouvimos muito freqüentemente. Mas, o que é preciso dizer? O recém-nascido é completamente indefeso, dependente e precisa de cuidados constantes para que não sofra de fome, frio ou dor. Como ele não tem noção de tempo e espaço, ao sentir fome, fica perdido e somente a assistência afetiva da mãe ou alguém que a substitua regularmente poderá, aos poucos, propiciar-lhe a certeza de que o alimento não lhe faltará. Bem sabemos, no entanto, que os cuidados com o bebê não se restringem à alimentação ou às necessidades corporais; desde as primeiras semanas, o bebê é um ser humano completo, com sentimentos, emoção e idéias. O amor da mãe é que o protegerá de algumas sensações desconcertantes e desagradáveis que vêm do mundo externo e que lhe causam desconforto. A mãe é a iniciadora do filho na vida. Conforme as experiências deste sejam satisfatórias ou frustrantes, ele estará se preparando para a liberdade e para aceitar a autoridade.

O papel do pai

E o pai, qual é a sua importância nos primeiros meses? Durante mais de meio século, a partir das descobertas de Freud e de outros estudiosos do psique humana, enfatizou-se a importância da relação mãe-filho. Somente nos últimos anos - e muito timidamente - começou-se a estudar a importância da figura do pai desde os primeiros dias de vida.



Estudos e pesquisas revelaram que é fundamental para a vida da criança que seu nascimento seja desejado; sentir-se filho do pai é tão primordial para o desenvolvimento do indivíduo como o próprio fato de sê-lo. O papel do pai nos primeiros três meses é indireto, porém muito importante para que a mãe proporcione segurança ao bebê. Durante as primeiras semanas, quando a mãe e o bebê estão lutando para se conhecer, para se adaptarem um ao outro, a atitude do pai pode ser de grande ajuda. Como? Participando de algumas de suas ansiedades, ele poderá lhe dar o apoio de que ela talvez esteja precisando para enfrentar uma situação difícil, ajudando-a a ver as coisas com mais clareza.
Alguns homens efetivamente não conseguem ficar absorvidos pelo bebê. Em nossa sociedade, às vezes acontece de os homens acharem meio "bobo" se interessar demais pelos bebês e, então, fingem falta de interesse. Quando os filhos crescem, podem admitir mais facilmente que sentiam orgulho e amor pelos filhos.




Reações do bebê

É interessante notar como, em torno dos 4-5 meses, o bebê começa a reagir ao pai de um modo especial e diferente da maneira como reage à presença da mãe e a dos demais adultos. A espécie de relacionamento que vai se formando entre o pai e o bebê nesses primeiros meses dependerá, por um lado, do quanto a mãe o estimula a participar do banho e da alimentação da criança, como também das possibilidades do próprio pai estar em casa nas horas em que o bebê está acordado e de sua facilidade em entrar em contato com ele.
A partir do primeiro ano de vida, o pai começa a aparecer mais. Ele representa a responsabilidade. É o contato com a realidade. O pai que ama os filhos não é somente aquele que manda, mas aquele de quem a criança tem orgulho e com quem quer se parecer. Essa admiração é o elemento de masculinidade que o pai transmite. Encontrar-se com o pai significará não somente poder separar-se da mãe, mas também encontrar uma fonte de identificação masculina, imprescindível tanto para a menina como para o varão. Isso porque a condição bissexual da psique humana (o que Jung chamava de animus nas mulheres e anima nos homens) torna necessário o casal
"pai" e "mãe" para que se consiga um desenvolvimento normal da personalidade.


A autoridade paterna
Se, por um lado, é função da mãe dar aos filhos dos dois sexos a imagem da feminilidade, na sua competência, importância, afetividade e maternidade, o pai, por sua vez, é sentido pelos filhos em sua universalidade, a transmitir-lhes o papel da autoridade suprema (apesar do fato de a autoridade diária estar muitas vezes diretamente ligada à mãe). Essa distinção entre a autoridade materna e paterna são os modelos que a criança possui para fazer frente às fontes de autoridade, que irão desempenhar no futuro uma função importante no seu ajustamento à sociedade, além de cumprir uma função fundamental no desenvolvimento de sua sexualidade.

tags: pai,filho,educação,criança,paterno,bebê, crescimento

Nova-iorquina finge morte da filha para viajar de férias à Costa Rica

Fato ocorreu em 2010, quando Joan Barnett trabalhava como coordenadora de relações com os pais em uma escola de formação de Manhattan.

Uma funcionária de uma escola de formação profissional de Nova York foi demitida após fingir a morte de uma de suas filhas para poder viajar de férias à Costa Rica, informou nesta terça-feira o jornal Daily News.

Os fatos ocorreram em março de 2010, quando Joan Barnett, que trabalhava como coordenadora de relações com os pais em uma escola de formação para o setor de serviços de Manhattan, comunicou a seus chefes que precisava viajar durante duas semanas ao país da América Central, onde sua filha havia morrido.

Joan, de 58 anos, mandou sua outra filha ligar para escola para dizer que sua irmã havia morrido na Costa Rica e que vários de seus familiares iriam viajar ao país para comparecer ao funeral.

A mulher também enviou por fax ao centro educacional um atestado de óbito falsificado para garantir seus dias livres, segundo o Daily News.

No entanto, um colega de Joan suspeitou do documento porque estava escrito com tipos de letra ligeiramente diferentes, que não estavam bem alinhados, e a denunciou ao inspetor de escolas de formação profissional de Nova York, Richard Condon.

Condon - acrescentou o jornal - checou a informação com as autoridades costarriquenhas, que concluíram que o número de registro do atestado de óbito correspondia a um homem que morreu em 2005.

Além disso, o inspetor também descobriu que Joan tinha comprado suas passagens de avião para Costa Rica três semanas antes da "morte" de sua filha.

O inspetor apresentou suas provas à mulher, que inicialmente insistiu que sua filha havia morrido por um problema cardíaco e apresentou outro certificado de falecimento, desta vez com data e ano corretos.

Por fim, Joan se rendeu e admitiu diante de um tribunal de Manhattan ter inventado a morte.

Sobre o Bolsa familia

Brasília


- A Região Nordeste recebeu 51,1% dos recursos do Bolsa Família em dezembro de 2011, segundo a pesquisa "Presença do Estado no Brasil: Federação, suas Unidades e Municipalidades", divulgada hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A região representa 28,5% da população do País.

A Bahia foi o estado que mais recebeu dinheiro, com 1,735 milhão de benefícios, 543 mil a mais que São Paulo, segundo lugar no ranking. Em todo o País, foram distribuídos R$ 1,6 bilhão em dezembro. A pesquisa afirma que a distribuição não é homogênea por atender às necessidades locais, para equilibrar as diferenças de cada região.

Segundo o Instituto, as políticas sociais adotadas pelo governo nos últimos anos tem relação com o crescimento da economia nas regiões mais pobres. No Nordeste, a renda média subiu 28,8% entre 2004 e 2009, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2009.

Os estados que mais receberam benefícios em dezembro foram Bahia (1,753 milhão), São Paulo (1,210 milhão), Minas Gerais (1,159 milhão), Pernambuco (1,116 milhão) e Ceará (1,077 milhão). A região Sudeste foi a segunda a receber benefícios, com 24,7% do total. Depois vieram o Norte (11,1%), o Sul (7,8%) e o Centro-Oeste (5,4%). Os Estados que menos receberam são da região Norte: Acre (56 mil), Amapá (51 mil) e Roraima (46 mil).

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


- O pagamento do Programa Bolsa Família será antecipado em 71 municípios de Minas Gerais atingidos pelas chuvas. Todos as famílias incluídas no programa que vivem nas cidades listadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) poderão sacar o pagamento de janeiro no dia 18, primeiro dia de repasse do benefício. Normalmente, o pagamento é feito de acordo com o número de inscrição do beneficiário do programa, com alguns dias de diferença entre os primeiros e os últimos beneficiários.

Segundo o MDS, mais 16 cidades mineiras que também decretaram situação de emergência serão incluídas na lista de municípios em que haverá adiantamento do benefício. Entre as cidades que terão o pagamento unificado, estão a capital, Belo Horizonte, e os municípios de Raposos, Brumadinho, Itabirito, Congonhas, que registraram grandes prejuízos com as enchentes.

Quem perdeu documentos pessoais ou o cartão de saque do benefício deve procurar as prefeituras para emissão da Declaração Especial de Pagamento, que autoriza o saque em uma agência bancária, de acordo com o MDS. O documento, de caráter provisório, só é emitido em situações de emergência.

A Defesa Civil mineira estima que 2 milhões de pessoas em todo o estado tenham sido afetadas pelas chuvas. Quase dez mil estão desalojadas e 512 desabrigadas. Pelo menos oito pessoas morreram.


tags: bolsa familia, governo, defesa civil, beneficio, social, ministerio, desenvolvimento

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Marta viu japonesa Sawa ganhar prêmio de melhor jogadora

Marta desabafa: "não posso ter o peso de mudar o futebol feminino"

Marta viu japonesa Sawa ganhar prêmio de melhor jogadora. Foto: AFP

Marta viu japonesa Sawa ganhar prêmio de melhor jogadora



Depois de cinco anos como rainha do futebol, Marta perdeu a coroa nesta segunda-feira ao ser superada pela japonesa Hamore Sawa na eleição de melhor jogadora de 2011. A brasileira parabenizou a vencedora, disse que a escolha foi justa, mas desabafou em relação à estrutura do futebol feminino no Brasil.

Segundo Marta, as dificuldades são as mesmas desde que ela foi eleita a melhor do mundo pela primeira vez seis anos atrás. "Pouca coisa mudou na estrutura", afirmou a jogadora, que ainda lamentou o fechamento do departamento de futebol feminino do Santos, clube no qual chegou a atuar.

Em sua avaliação, o papel que lhe é devido já foi cumprido. Com a força de sua imagem, o futebol feminino atrai mais mídia e está em evolução. "Eu não posso carregar, e nem as outras jogadoras, o peso de mudar o futebol feminino no país".

Os problemas do futebol feminino vieram à tona novamente no final da última semana com a decisão da diretoria santista de acabar com o futebol feminino. Dirigentes, técnicos e jogadoras reclamaram da decisão e voltaram a pedir mais incentivo para a categoria.

Seleção

Outro problema apontado pela jogadora está na dificuldade de um calendário que permita uma preparação ideal para a Seleção Brasileira. Na preparação para Londres, ela espera melhoras. "Acho que conseguiremos mais datas para amistosos, e isso ajuda muito", disse

domingo, 8 de janeiro de 2012

Valdivia - Chile

Este post vai em especial para meu amigo Omar Muñoz Vera da cidade de Valdivia no Chile. Saudades do amigo. Fica um abraço para ele!!


Não poderia deixar de destacar a cidade de Valdívia. Situada às margens do Rio Calle-calle e a poucos quilômetros do oceano Pacífico, Valdívia é conhecida não só pela sua beleza, mas principalmente por ter sido a cidade mais atingida pelo terremoto de 1960, que causou milhares de mortos. Na época, todos os edifícios da cidade caíram e o terreno ao redor do centro afundou cerca de 3 metros. Como se não bastasse, uma Tsunami, (onda gigante) de 12 metros de altura avançou pelo vale do rio e arrasou o que ainda tinha ficado em pé. O resultado deste desastre pode ser visto nos grandes charcos ao redor da cidade e na memória do povo. Apesar disto, Valdívia ressurgiu e se tornou um pólo turístico e universitário muito importante. Dentro da cidade a sua maior atração é o mercado do porto, com uma variedade enorme de produtos originários das águas do Pacífico e de animais marinhos e aves que vem diariamente se alimentar das sobras das barracas de peixes. Dentre eles quero destacar o Guagua ( bebe em espanhol ), um leão marinho muito simpático que faz pose quando alguém aponta uma câmera para ele. Deste mesmo porto, saem diariamente excursões pelo rio que levam o visitante a conhecer alguns fortes espanhóis do século XVII e também as cidades costeiras de Corral e Niebla. Se você for de carro, percorra a costa norte a partir de Niebla. Por uma estrada acidentada, você terá o privilégio de conhecer pequenas vilas de pescadores e paisagens de tirar o fôlego. Valdívia, mais um roteiro que não pode ficar de fora de sua viagem ao Chile

Localizada a 835 km ao sul de Santiago, na região dos rios, Valdivia possui em torno de 150 mil habitantes e é cortada pelos rios Cau Cau e Calle Calle.

Valdivia - Chile

Entre as atrações de Valdivia, podem se destacar os passeios de barco, o mercado fluvial com seus leões marinhos sempre presentes, o Forte Niebla e a arquitetura de suas construções com influência da colonização alemã.

Centro Histórico - Valdivia - Chile

Valdivia é muito lembrada por ser a cidade mais afetada pelo maior terremoto já registrado em todos os tempos, ocorrido em 1960, com 9.5 pontos na escala Richter. Estima-se que a cidade tenha afundado cerca de 2 metros após o fenômeno.

Valdivia - Chile

Passeios de barco
- Um belo passeio pelo estuário do rio Valdivia até a fz no Oceano Pacífico permitirá conhecer o sistema defensivo criado pelos espanhóis, por volta de 1650, com várias fortalezas distribuídas em locais estratégicos.

Feira fluvial - Valdivia - Chile

Feira fluvial
– Às margens do rio, próxima da ponte Pedro de Valdivia, a feira oferece grande variedade de peixes, alimentos e artesanatos. Leões e lobos marinhos estão sempre presentes para comer restos de peixes descartados pelos pescadores.

Mercado municipal - Valdivia - Chile

Mercado Municipal
- Vários restaurantes oferecem comidas tradicionais, onde se destaca o peixe e frutos do mar da região. Nesse lugar também se encontra grande variedade de artesanato.

Avenida Costanera - Valdivia - Chile

Avenida Costanera
– propícia para passeio de carro e caminhadas, além de ser um exclusivo setor residencial da cidade rodeada por bem cuidados jardins, com vista para as águas do rio.

Centro Histórico - Valdivia - Chile

Bairro Histórico
- Local onde existe um conjunto de casas e edifícios do início do século XX, com belas contruções da época, próximas à feira Fluvial.

Forte Niebla - Valdivia - Chile

Forte Nilebla
- É um dos principias vestigios arqueológicos da época da conquista espanhola. Integra o conjunto defensivo da baía, formado pelo forte de Corral a Castelo de Mancera. Possui uma ampla vista para o oceano pacífico, bem como para a baía do Corral.

Museu histórico Maurice Van de Maele - Valdivia - Chile

Museo Histórico e Antropológico Maurice Van de Maele
-Encontra-se na beira do rio Valdivia, na ilha Teja, em uma belíssima construção da época da colonização alemã. Nele se expõe uma mostra de cultura mapuche da época colonial espanhola e da colonização alemã, antigos objetos e mapas de interrese histórico.

Leões marinhos - Valdivia - Chile