sexta-feira, 1 de junho de 2012

Cocaína e derivados (crack, merla e oxi)

A cocaína é um alcalóide encontrado nas folhas do arbusto Sul Americano erythroxylon coca . É um potente psicoestimulante. A droga bloqueia a receptação do neurotransmissor da dopamina. As sensações imediatas são euforia, alerta, inquietação, supressão do sono, do medo, da fome e do cansaço. Em alguns usuários pode haver estimulação sexual enquanto em outros pode haver justamente o contrário.

Milhões de anos de evolução e seleção naturas proveram nosso cérebro de uma complexa teia neurológica de recompensas para situações que favoráveis a nossa existência. Esse mecanismo regula nosso humor, emoções, excitações, estados de euforia e satisfação. A ingestão regular de euforizantes químicos, notadamente a cocaína e anfetamínicos tais como ecstasy e metanfetaminas enviam um sinal falso para o cérebro de que o consumo desta droga e as situações envolvidas são imensamente benéficos em detrimento daquelas realmente importantes para nossa evolução.

Os efeitos neuroquímicos da cocaína no cérebro são confundidos com os mecanismos de recompensa para situações desejadas. Um perigoso atalho que dispensa as situações normalmente requeridas para o disparo desse mecanismo, como sexo, realizações profissionais, amor, companhia de amigos e familiares, inter-relação pessoal, etc.. O resultado neuroquímico mais evidente em usuários é justamente o desequilíbrio deste delicado mecanismo, o que acaba por afastar o usuário das atividades normalmente prazerosas levando-o a buscar a recompensa química na cocaína.

É bastante normal usuários deixarem, gradativamente, de se sentirem confortáveis e estimulados para atividades cotidianas. Ao mesmo tempo podem experimentar uma euforia quando deparados com assuntos, fatos ou lembranças de episódios de consumo da droga. Isso ocorre por que, quimicamente, seu cérebro passa a buscar mais os estímulos mais fortes e as situações nas quais ele foi “recompensado” em depreciação as situações onde ele normalmente deveria sentir este estímulo.

Poderíamos exemplificar esta situação com um rapaz que deixa de sair com a namorada, mas pensa obsessivamente no bar onde costuma comprar a droga. A troca gradativa da família e trabalho por companheiros de uso e situações facilitadoras também pode ser decorrente deste mecanismo neuroquímico.

Quando consumida simultaneamente com álcool forma-se um novo componente proveniente da metabolização de ambas as drogas. É o cocaethylene. Este componente é de potencial de dependência ainda mais forte do que a cocaína o que explica a tendência de se beber quando se usa cocaína e usar cocaína quando se bebe, observada em muitos usuários desta droga.

É muito importante deixar claro que somente estamos abordando os mecanismos químicos, sem entrar nas complexas e importantes motivações e conseqüências psicossociais.

Breve história

A coca era utilizada desde os tempos pré-colombianos pela realeza Inca. Os nativos a utilizavam com propósitos míticos, religiosos, sociais e medicinais. Sob a forma de uma pasta mascada de folha de coca e cinzas de madeira a coca lentamente entrava na corrente sangüínea de seus usuários sem, no entanto causar grande impacto pela sua baixa concentração de princípio ativo. A coca foi posteriormente introduzida na Europa pelos conquistadores espanhóis. Existem relatos da época que afirmam que Shakespeare era um consumidor da folha.

Em 1855 o principio ativo foi isolado pela primeira vez e chamado de “Erythroxyline”. A coca então passou a ter a forma pela qual a conhecemos hoje, sendo chamada na época, de cocaína. Sigmund Freud descreveu-a como uma droga mágica e praticou uma extensa auto-experimentação, porém anos mais tarde baniu-a depois que acompanhou de perto o vício e destruição pelo consumo da droga – prescrito inicialmente pelo próprio Freud - de um de seus amigos mais próximos.

Na virada do século 20 a droga era amplamente prescrita por médicos para muitas moléstias entre elas o vício em morfina.

Nesta época eram também oferecidas bebidas alcoólicas com adição de cocaína; A mais conhecida era o famoso Vinho Mariani. A Coca-Cola surge nessa época como uma “alternativa saudável de bebida estimulante, com cocaína, mas sem a adição maléfica do álcool”. Até 1903 uma típica garrafa de Coca-Cola continha cerca de 60 mg de cocaína.

Apresentação e consumo no Brasil de hoje

A cocaína é uma droga relativamente popular, barata e fácil de obter no Brasil. Estima-se que em todas as grandes cidades do Brasil haja farta oferta de cocaína a preços baixos. Muitas vezes os mesmos traficantes que vendem drogas mais socialmente aceitas como a maconha também dispõe de cocaína o que facilita os primeiros contatos com a droga.

Ao contrário do que se acredita popularmente manter um consumo regular de cocaína pode não ser tão caro. Com R$ 30,00 é possível se obter cocaína suficiente para toda uma noite. Episódios de tráfico para amigos são bastante comuns e uma forma de custear o próprio vício. Isso acaba por levar a oferta da droga para mais perto de ambientes socialmente aceitáveis pela classe média não consumidora dessa droga. Por outro lado consumidores que passam a oferecer cocaína em seu círculo social passam a serem traficantes passíveis de prisão com sentenças pesadíssimas.

Até o início dos anos 90 a cocaína era extremamente popular na forma aspirável, – o cloridrato de cocaína – pó branco ou amarelado, vendido nas ruas por preços que variam de R$ 10 a R$ 100 o grama. Como é de fácil adulteração é de se esperar uma grande variação de qualidade.

O crack uma variação química do cloridrato de cocaína possível de ser inalada (fumada). É apresentado usualmente na forma de pedras amareladas ou brancas. Seu potencial de criar dependência e seus malefícios para o sistema nervoso são muito maiores do que o da cocaína em pó.

Cocaína

Facilidade de obtenção
Custo
Resistência social
Potencial de adicção
Neurotoxidade
Hepatotoxidade

Crack

Facilidade de obtenção
Custo
Resistência social
Potencial de adicção
Neurotoxidade
Hepatotoxidade

Nota importante: Estes gráficos, assim como as opiniões aqui transcritas são baseadas em informações compiladas do NIDA - National Institute of Drug Abuse - USA e da livre interpretação dos autores do conteúdo deste site. Os autores procuraram se ater exclusivamente a fatos científicos e observações sociais, sem nenhum julgamento moral sobre o assunto. As drogas em geral são um assunto muito complexo, e não devem ser interpretados sob uma única ótica; Assim sendo outras opiniões são perfeitamente plausíveis.

O texto aqui apresentado é meramente informativo e a Psychemedics Brasil é uma empresa de exames para detecção de consumo de drogas que se abstêm a tomar uma posição a respeito das drogas e seus efeitos, deixando isso com os vários especialistas e suas correntes interpretativas dessa complexa questão.

OXI

Vulgarmente dizendo, temos que o crack é feito do resto da cocaína e o oxi é feito do resto do crack.

Da pasta base que sobra do crack, é acrescido algumas químicas como: querosene, gasolina, cal virgem ou solvente.

A forma de utilização do OXI normalmente é idêntica a do crack.

A grande vantagem deste droga sobre o crack e tem sido isso que vem estimulando o seu crescente uso é o preço. Enquanto uma pedra de crack varia de R$ 5,00 a R$ 10,00, a de OXI varia de R$ 2,00 a R$ 5,00 e dizem alguns usuários que é possível dar de duas a três “pauladas”, “tragos” com uma mesma pedra pequena.

Pelas químicas utilizadas na fabricação do OXI, que são muito mais destrutivas e abrasivas que as químicas utilizadas na fabricação da merla e do crack, consequentemente, as lesões mentais e as lesões físicas são muito mais rápidas, agressivas e devastadoras.


fonte: http://www.ctcantareira.com.br

Oxi - Droga Pior que o crack.

Oxi, de oxidado, é o nome da droga que vicia mais que o crack.



O oxi, abreviação de oxidado, é uma droga barata, forte e de efeito rápido, tudo que os dependentes procuram. Após inalar a fumaça do oxi: euforia e bem-estar em poucos segundos. Efeitos colaterais do oxi: dor de cabeça, diarréia, paranóia e vômito.

Em 2011 no Brasil a polícia já apreendeu a nova droga oxi nos estados de São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Na cracolândia de São Paulo a pedra do oxi é vendida a 2 reais, enquanto a pedra do crack varia de 7 a 10 reais.


A fabricação do oxi é fácil e barata. Basta misturar numa panela a pasta-base de cocaína com cal virgem e gasolina ou querosene. Já para se produzir o crack é necessário uma cozinha e todo um processo laboratorial, onde a pasta-base de cocaína é misturada a bicarbonato de sódio e um solvente, tipo éter ou amoníaco, substâncias que possuem venda monitorada pela Polícia Federal.


O oxi, muito parecido com o crack, se espalhou pelo Brasil sem ser notado porque foi comercializado nas bocas de crack como se fosse o próprio crack. A diferença entre o oxi e o crack, só se vê após queimá-los. A fumaça do crack é esbranquiçada e seu resíduo são as cinzas. Já a fumaça do oxi é escura e seu resíduo oleoso.


O oxi já está no Brasil desde a década de 1980, vindo da Bolívia. Sua porta de entrada foram as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, no Acre, região Norte. Em 2003, pesquisadores de drogas derivadas da cocaína, como a merla, registraram o consumo do oxi entre os acrianos de baixa renda e místicos que buscavam o chá ayahuasca, alucinógeno usado em cerimônias do Santo Daime. Atualmente o oxi é consumido em todas as classes sociais do Brasil.



O serviço de saúde no Brasil ainda pesquisa quais substâncias efetivamente compõem o oxi para definir um tratamento. A polícia traça estratégias focando o monitoramento urbano visto que não há um fornecedor fixo que distribui um só produto. O oxi esta sem controle pela sua facilidade de fabricação.





Fonte: Época. Ilustração: Rodrigo Cunha. Fotos: Yvonne Hemsey/ Getty Images, Google Imagens, Veja Abril, Cpad News, Rondonia Agora, O Globo e Polícia Civil da Bahia. Vídeo: YouTube canal de DJ Nardão.

tags: droga, oxi, dependencia, vicio, droga pesada, mais forte que o crack

CRACK: UMA BREVE HISTÓRIA


O crack era um sonho dos traficantes: produzia uma euforia instantânea e os consumidores tornavam–se viciados num período de tempo curtíssimo.

Enquanto o uso das folhas de coca como tóxico data de há três mil anos atrás, o crack, uma forma cristalizada da cocaína, foi desenvolvido durante o boom da cocaína na década de 1970 e o seu uso expandiu–se em meados da década de 1980.

De acordo com a US Drug Enforcement Agency, nos finais da década de 1970 havia uma enorme abundância do pó de cocaína a ser enviado para os Estados Unidos. Isto fez com que o preço da droga sofresse uma queda de cerca de 80%. Face à queda dos preços do seu produto ilícito, os traficantes de droga transformaram o pó em “crack”, uma forma sólida da cocaína, que podia ser fumada.

Quebrada em pedaços pequenos, ou em “pedras”, esta forma de cocaína podia ser vendida em quantidades menores, a mais pessoas por um lucro maior. Era barata, simples de produzir, fácil de usar, e altamente rentável para os traficantes.

No início dos anos 80, os relatórios de uso do crack estavam a surgir em Los Angeles, San Diego, Houston e nas Caraíbas.

O maior surto no uso da droga ocorreu durante a “epidemia do crack” entre 1984 e 1990, quando a droga se espalhou pelas cidades americanas. A epidemia do crack aumentou dramaticamente o número de viciados americanos em cocaína. Em 1985, o número de pessoas que admitiam o uso da cocaína rotineiramente aumentou de 4,2 milhões para 5,8 milhões.

Em finais de 1986, o crack encontrava–se disponível em vinte e oito estados e no Distrito da Columbia. Em 1987, o crack foi reportado como estando disponível em todos os Estados Unidos, com exceção de quatro estados. Desde então, o uso da droga continuou a expandir–se do Norte ao Sul da América, Europa e ao resto do mundo.

Por volta de 2002, o Reino Unido experimentava a sua própria “epidemia de crack”, com o número de viciados em crack à procura de ajuda, a crescer quase 50% naquele ano. O Reino Unido reportou um aumento de 74% de apreensões de crack em perseguições policiais de drogas entre 2000 e 2006.

A maioria dos consumidores de crack europeus estão localizados em três cidades: Hamburgo, Londres e Paris. Porém o uso do crack tem sido também relatado como um problema significativo em três territórios ultramarinos franceses – Guadalupe, Guiana Francesa e Martinica – e nalgumas comunidades dos Países Baixos.



fonte: http://br.drugfreeworld.org

Informações Gerais sobre o Crack

CRACK: CONSIDERAÇÕES BIOPSICOSSOCIAIS




Crack é uma droga feita a partir da mistura de cocaína com bicarbonato de sódio geralmente fumada. É uma forma impura de cocaína e não um sub-produto. O nome deriva do verbo "to crack", que, em inglês, significa quebrar, devido aos pequenos estalidos produzidos pelos cristais (as pedras) ao serem queimados, como se quebrassem.
Chega ao sistema nervoso central em dez segundos, devido ao fato de a área de absorção pulmonar ser grande e seu efeito dura de 3 a 10 minutos, com efeito de euforia mais forte do que o da cocaína, após o que produz muita depressão, o que leva o usuário a usar novamente para compensar o mal-estar, provocando intensa dependência. Não raro, o usuário tem alucinações, paranóia (ilusões de perseguição).
Seis vezes mais potente que a cocaína, o crack tem ação devastadora provocando lesões cerebrais irreversíveis e aumentando os riscos de um acidente vascular cerebral (AVC) ou de um infarto agudo do miocárdio (IAM).
Em relação ao seu preço, é uma droga mais barata que a cocaína.
O uso de cocaína por via intravenosa foi quase extinto no Brasil, pois foi substituído pelo crack, que provoca efeito semelhante, sendo tão potente quanto a cocaína injetada. A forma de uso do crack também favoreceu sua disseminação, já que não necessita de seringa — basta um cachimbo, na maioria das vezes improvisado, como uma lata de alumínio furada, por exemplo.

Efeitos do Crack no Organismo Humano

O crack eleva a temperatura corporal, podendo causar no dependente um acidente vascular cerebral. A droga também causa destruição de neurônios e provoca a degeneração dos músculos do corpo (rabdomiólise), o que dá aquela aparência característica (esquelética) ao indivíduo: ossos da face salientes, braços e pernas finos e costelas aparentes. O crack inibe a fome, de maneira que os usuários só se alimentam quando não estão sob seu efeito narcótico. Outro efeito da droga é o excesso de horas sem dormir, e tudo isso pode deixar o dependente facilmente doente.
A maioria das pessoas que consome bebidas alcoólicas não se torna alcoólatra. Isso também é válido para outras drogas. No caso do crack, o usuário se torna completamente viciado na droga, ficando dependente com apenas três ou quatro doses, às vezes até na primeira. Normalmente o dependente, após algum tempo de uso da droga, continua a consumi-la apenas para fugir do desconforto da síndrome de abstinência — depressão, ansiedade e agressividade —, comum a outras drogas estimulantes.
Após o uso, a pessoa apresenta quadros de extrema violência, agressividade que se manifesta a princípio contra a própria família, desestruturando-a em todos os aspectos, e depois, por consequência, volta-se contra a sociedade em geral, com visível aumento do número de crimes relacionados ao vício em referência.
O consumo de crack fumado através de latas de alumínio como cachimbo, uma vez que a ingestão de alumínio está associada a dano neurológico, tem levado a estudos em busca de evidências do aumento do alumínio sérico em usuários de crack.
O uso do crack — e sua potente dependência psíquica — frequentemente leva o usuário à prática de delitos, para obter a droga. Os pequenos furtos de dinheiro e de objetos, sobretudo eletrodomésticos, muitas vezes começam em casa. Muitos dependentes acabam vendendo tudo o que têm a disposição, ficando somente com a roupa do corpo. Se for mulher, não terá o mínimo escrúpulo em se prostituir para sustentar o vício. O dependente dificilmente consegue manter uma rotina de trabalho ou de estudos e passa a viver basicamente em busca da droga, não medindo esforços para consegui-la.
Embora seja uma droga mais barata que a cocaína, o uso do crack acaba sendo mais dispendioso: o efeito da pedra de crack é mais intenso, mas passa mais depressa, o que leva ao uso compulsivo de várias pedras por dia.
As chances de recuperação dessa doença, que muitos especialistas chamam de "doença adquirida" (lembrando que a adição não tem cura), são muito baixas, pois exige a submissão voluntária ao tratamento por parte do dependente, o que é difícil, haja vista que a "fissura", isto é, a vontade de voltar a usar a droga, é grande demais. Além disso, a maioria das famílias de usuários não tem condições de custear tratamentos em clínicas particulares ou de conseguir vagas em clínicas terapêuticas assistenciais, que nem sempre são idôneas. É comum o dependente iniciar, mas abandonar o tratamento.


tags: crack, droga, vício, tratamento, doping,

fonte: http://marcosfleury.blogspot.com.br

Telefones Úteis - São Paulo


DDD da Capital é 11

TELEFONES DE EMERGÊNCIA
Corpo de Bombeiros 193
Defesa Civil 199
Polícia Civil 147
Polícia Militar 190
Pronto-Socorro 192

TELEFONES ÚTEIS
Aeroporto Internacional de Cumbica 6445-2945
Água e Esgoto 195
Al-Anon 3222-2099
Alcoólicos Anônimos 3315-9333
APAE 5080-7000
Banco Central 0800-992345
Banco de Olhos 5576-4215
Caixa Econômica Federal 6612-1600
Câmara Municipal 6824-4000
CCI - Centro de Controle de Intoxicações 0800 7713733
Ceatox - Centro de Assistência Toxicológica 0800 148110
Centro de Controle de Zoonoses 3350-6624
Comgás 0800-110197
Conar 3284-8800
Conselho Estadual da Criança do Adolescente 3323-9346
Correios 0800-5700100
CVV - Centro de Valorização da Vida 3151-4109
Deatur - Apoio ao Turista 3104-0209
Detran 154
Disque-AIDS 0800-162550
Disque-Dengue 6224-5500
Disque-Denúncia 0800-156315
Disque-Meio Ambiente 0800 0113560
Disque-Saúde 3066-8000
EMTU - Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos 0800-190088
Energia Elétrica 0800 7272196
Ibama 0800 618080
Info - Educação 0800 770012
INSS 0800-780191
Metrô 3286-0111
Neuróticos Anônimos 3229-7523
Ônibus - Reclamações 0800 155234
Procon 151
Receita Federal 0300-780300
Secretaria da Educação 3218-2000
Secretaria da Saúde 3066-8000
Secretaria de Administração da Prefeitura 3113-8000
SOS Criança 3207-9422
SUNAB 198
Telegrama Fonado 0800-5700100
Transportes 3120-9999
TeleHansen 0800262001
Verde e Meio Ambiente 3372-2200
Vigilância Sanitária 3350-6624


http://telefonesuteis.netsaber.com.br

Telefones Úteis no Rio Grande do Sul







DDD da Capital é 51

TELEFONES DE EMERGÊNCIA
Corpo de Bombeiros 193
Defesa Civil 199
Polícia Civil 197
Polícia Federal 194
Polícia Militar 190
Polícia Rodoviária Estadual 198
Polícia Rodoviária Federal 191
Pronto-Socorro 192



TELEFONES ÚTEIS
Aeroporto Internacional Salgado Filho 3358-2000
Água e Esgoto 115
Centro de Valorização da Vida (CVV) 141
Comunicação para Portadores de Necessidades Especiais 142
Correios 0800-5700100
DAER - Polícia Rodoviária Estadual 3339-6799
Delegacia da Mulher 180
Detran 3288-2000
DNER - Polícia Rodoviária Federal 3375-9700
Energia Elétrica 0800-999196
Guarda Municipal 153
Hospital das Clínicas de Porto Alegre (Geral) 2101- 8485
Hospital de Pronto Socorro - HPS 3289-7999
Iluminação Pública 3334-6100
INSS - Prevfone 0800-780191
Justiça Eleitoral 148
Narcodenúncia 181
Procon 151
Salvamar Sul do Comando do 5º Distrito Naval 0800-6451519
Secretaria dos Direitos da Criança e do Adolescente 3221-2087
Secretaria dos Direitos Humanos 100
TeleHansen 0800262001
Transporte Público 118
Vigilância Sanitária 150





telefonesuteis.netsaber.com.br

quarta-feira, 30 de maio de 2012

5 motivos para fazer sexo pela manhã


Estudo aponta os benefícios da prática nas primeiras horas do dia


5 motivos para fazer sexo pela manhã  Reprodução/Inmagine Royalty Free
Disposição é maior pela manhã

Uma pesquisa feita pela Queen´s University, de Belfast, na Irlanda do Norte, revela que o sexo matinal melhora o funcionamento dos órgãos do corpo e a qualidade de vida. Um dos principais pontos em favor do período matinal é o fato de o corpo estar descansado, livre da adrenalina, hormônio ligado à agitação, liberada após um dia corrido. Para obter os benefícios, a sugestão é adotar a prática 3 vezes na semana.

Os principais benefícios:

1 - Fazer sexo depois de acordar previne doenças cardiovasculares, melhora a circulação sanguínea, reduz a pressão e diminui o risco de infarto;

2 - O sexo matinal gera anticorpos que nos protegem dos ataques de microrganismos causadores de doenças;

3- Cerca de 300 calorias são perdidas durante 1 hora de sexo. Além de ajudar a manter a boa forma, o exercício sexual diminui o risco de diabetes, fortalece os ossos, articulações e músculos e alivia dores crônicas;

4 - O orgasmo aumenta os níveis de estrogênio, hormônio responsável pelo brilho e maciez da pele;

5 - Os homens produzem mais testosterona na prática matinal. Isso ajuda a fortalecer os ossos e prevenir osteoporose.

fonte: diariocatarinense.com


terça-feira, 29 de maio de 2012

Picape exótica é destaque no Salão de NY

Protótipo Counter Balance tem motor embaixo do banco de passageiros. Empresa quer iniciar produção em série do modelo.


Em meio aos carros elétricos e aos protótipos que mostram as novas tendências de design de veículos, o Salão do Automóvel de Nova York tem também as suas esquisitices. Um dos carros mais estranhos que está sendo mostrado no evento é a picape Counter Balance, desenvolvida pela empresa Barkan, especialista em design automotivo.

O veículo foi construído aproveitando o chassi modificado Chevrolet Tahoe e usando um motor Chevy V-8. Sua principal característica é a posição do motor. O designer tirou o motor da parte da frente e colocou embaixo do banco de trás – obrigando os passageiros a viajar em uma posição mais elevada. Abaixo do capô o motorista pode colocar ferramentas e bagagens. O designer reaproveitou o espaço da carroceria e instalou uma cama de dois metros na parte traseira da picape.
A empresa espera em breve poder iniciar a produção da picape.












Tags: picape, exótica, salão ny, carro exótico, carro diferente

http://vejacarros.blogspot.com.br

Tigre branco com sindrome de down


Conservação?

Kenny, um tigre branco com deformidades --- cortesia Big Cat Rescue.

Conservação. É uma palavra que ouvimos e repetir muitas vezes. Onipresente na mídia, que muitas vezes evoca uma sensação de calor, mas como um conceito de conservação é muito mal compreendida. A maioria de nós vê-lo apenas em termos de espécies individuais: se o número de animais de uma determinada espécie é suficientemente grande, especialmente se for uma espécie que acontecer a gostar ou encontrar carismático, "conservação" tem sido alcançado, e podemos verificá-lo fora de nossa lista de coisas a fazer coletivo. Após uma inspeção mais minuciosa, porém, vemos que essa conclusão é fundamentalmente falho e não só não é impedir comprometimento e extinção, mas é muitas vezes deixando um rastro de sofrimento em sua esteira.
O problema básico é que essa visão limitada de conservação deixa de considerar a grande figura, ou seja, o habitat em que as espécies que estão tentando salvar vidas de extinção, dos quais depende para sua sobrevivência, e em que cada animal faz uma contribuição original e significativa. Ele deixa de considerar as inter-relações complexas entre as espécies e sistemas de vida e calmarias nos a acreditar que, enquanto temos animais suficientes que vivem em gaiolas, o que precisamos fazer nada sobre a destruição dos lugares que antes chamavam de lar, nem precisamos considerar como certos animais fazem ou não se encaixam nesses lugares.
Talvez nenhuma outra espécie única incorpora a questão de conservação mais do que o tigre. Elegante e graciosa, poderoso e exótico, o tigre é a própria definição de "carismático fauna mega," ainda que os seus números no selvagem caíram mais de 95 por cento em apenas 100 anos. Nós respondemos intensamente para as ousadas laranja e preto felinos, e às vezes até mais que o tigre branco quase mística. Sua aparência fantasmagórica branco e marcantes olhos azuis são difíceis de ignorar. Porque nós somos fascinados com as coisas que consideramos ser raras como o ouro, nós valorizamos o tigre branco pela sua raridade, e encontrar uma racionalização pronto para perpetuar sua existência, simplesmente envolver uma, talvez agora palavra sem sentido: a conservação. Se laranja e preto tigres estão enfrentando um futuro tão sombrio na natureza, então, podemos concluir, sem dúvida, o raro tigre branco é na maioria dos problemas: ele poderia ser o "garoto propaganda" para os destroços que as atitudes imprudentes de recursos humanos seres deixaram no que costumávamos chamar de lugares selvagens.
Mas se houver algum problema para o qual o tigre branco é uma criança do poster, é nosso entendimento com defeito de conservação. As manchetes são muito familiar: esse jardim zoológico ou que cantor é criação tigres brancos para salvá-los da extinção e restaurá-los aos seus habitats nativos. A mídia eo público adoram essas histórias, mas a natureza emocionante e de curta duração das notícias de hoje desmente a história real que virá à tona para o branco amanhã filhotes de tigre. A verdade é difícil para muitas pessoas a aceitar. Os tigres brancos não são uma espécie e não têm um habitat nativo. Tigres não habitam qualquer parte do globo em que seria vantajoso para sua sobrevivência a ser branco.

Uma questão de Biologia

Kenny, um tigre branco com deformidades --- cortesia Big Cat Rescue.

O que chamamos de "real" tigre branco é na verdade uma anomalia genética, causada por um gene recessivo duplo ocorre muito raramente na natureza, que os especialistas estimam que apenas um em cada 10.000 nascidos tigres em estado selvagem é branco. Esta anomalia, denominada "leucism," evita que o pigmento de coloração da pele e do pêlo e, mais importante, rouba o animal de uma ferramenta principal para a sobrevivência de camuflagem. Sem coloração adequada, a emboscada técnica sobre a qual os tigres dependem para a captura de alimentos está seriamente comprometida. Se alguém tolo o suficiente para tentar liberar um tigre branco em qualquer habitat que os tigres normalmente ocupam, há uma boa chance de que morreria de fome. Dr. Dan Laughlin, um consultor internacional sobre o cuidado de animais de zoologia, declarou-lo bem em "A Fraude Tigre Branco", um artigo escrito para o site do Big Cat Rescue : "quando uma mutação genética recessiva deletério ocorre aleatoriamente que é desvantajoso para a sobrevivência do animal, tais como a cor branca em um ambiente de selva tropical, o animal não sobrevive ao passar essa mutação genética ou característica desfavorável para a sua descendência "(grifo do autor). Em outras palavras, cruel que possa parecer, a natureza não fornece um lugar para o tigre branco.
Se a natureza é projetado para impedir a sobrevivência de mutações genéticas que são um perigo para a sobrevivência de uma espécie inteira, então por que nós vemos os tigres brancos em zoológicos e circos de todo o Estados Unidos? A resposta é simples: eles são produzidos por endogamia. Em um ensaio publicado no site da Save the Tiger Fund , Ron Tilson, diretor de conservação do Zoológico de Minnesota, escreve: "para produzir os tigres brancos ou qualquer outra curiosidade fenotípica, diretores de zoológicos e equipamentos devem continuamente consanguinidade, de pai para filha, a neta, e assim por diante. "De acordo com Laughlin, em adição à linha já famosa e severamente pura de tigres brancos de Bengala, que pode ser rastreada até Mohan, um tigre branco tomado como um filhote fora do selvagem em 1951 e foi criado para trás a sua filha e netas ", uma segunda origem e separada do tigre branco ... ocorreu espontaneamente em dois separados coleções particulares em [Estados Unidos], quando os dois irmãos proprietários puras para as irmãs." Especialistas concordam que a diversidade genética é vital para a saúde dos indivíduos e populações inteiras de espécies. Os felinos mais ameaçadas de extinção, como o Sul da China tigre eo leopardo Amur, são consideradas funcionalmente extinta por alguns especialistas, porque com números tão baixos como 20 ou 30, endogamia é inevitável. No entanto, no caso do tigre branco, a criação de mães para filhos e pais para filhos é comum. E há um preço a ser pago por isso.
Os tigres brancos suportar uma série de problemas de saúde sobre o qual o público é em grande parte inconscientes, incluindo a deficiência do sistema imunitário que causam muitos vivem vidas miseráveis ​​e curto, escoliose da coluna, displasia da anca, distúrbios neurológicos, fenda palatina e salientes, olhos saltados. Muitos são natimortos e muitos mais vir a ser muito deformados para exibir. Entre os que se parecem bastante, de acordo com alguns treinadores tigre, apenas um em cada 30 vai realizar de forma consistente.
Neste ponto, alguém tem que enfrentar a questão raramente questionado pelos repórteres que alegremente recontados o nascimento dos filhotes de tigre branco: e agora? O que acontece aos 29 dos 30 tigres brancos que eram demasiado aborrecido e doente para executar? Sabemos que eles não poderiam ter sido, e nunca será, soltos na natureza. Os sortudos vão encontrar casas permanentes em santuários credenciados, mas a maioria quer ser mortos ou vendidos para zoológicos, circos, viajam e centros de vida selvagem, vivendo em bairros que estão superlotados, sujos, e raramente inspecionados.
Há ainda um outro lado nessa história triste. O que acontece com os filhotes de laranja e preto (de longe a maioria) nascidos de pais que foram emparelhados especificamente para tornar a coloração desejável branco? Seu destino mais provável incluir tornando-se vítimas de caça enlatados , sendo vendido para o comércio de animais de estimação exóticos para viver suas vidas como animais reprodutores, ou ser morto e esquartejado, suas partes enviadas para mercados na Ásia (ver o artigo Advocacia para Animais Lutando por Tigres ). Praticamente nenhum deles vai se juntar aos seus congêneres silvestres para fins de repovoamento severamente seus números cada vez menores. Eles nunca vão ver as terras selvagens do que seus antepassados ​​foram tomadas.


Assumir a responsabilidade

Kenny, um tigre branco com deformidades --- cortesia Big Cat Rescue.

Enquanto isso, saudáveis, tigres selvagens, capazes de exercer as actividades para as quais foram concebidos, os tigres desaparecem em taxas alarmantes. Apenas a 100 anos atrás, havia cerca de 100.000 tigres que vivem em estado selvagem; alguns especialistas estimam que menos de 3.500 indivíduos percorrem as florestas do nosso mundo hoje. Três subespécies de tigres são ido para sempre, e do Sul da China tigre está bem no seu caminho para se juntar às suas fileiras.
Se a criação incessante de tigres brancos não tem nada a ver com conservação, e os animais resultantes são doentes e condenados à vida em uma gaiola, então por que as pessoas continuam a produzi-los? Nós não temos que olhar distante para encontrar a resposta. O comércio de tigres brancos é lucrativo. Filhotes de tigre branco ter buscado tanto quanto $ 60.000 por peça. Segundo Tilson, gico"tigres brancos são uma aberração artificialmente criados e proliferaram por um poucos zoolós, criadores particulares, e pessoas de circo, que fazem isso por razões económicas, em vez de razões de conservação." Milhares de dólares passar pelas mãos daqueles que negociam estes animais como alguns milhares de commodities incontáveis ​​que não fazem nada para parar a caça ilegal de tigres selvagens, não fazem nada para evitar a destruição de habitats de tigres selvagens, e servem apenas para manter criaturas dignas atrás das grades. Nós realmente valorizamos mutações genéticas mais do que o habitat em que os tigres selvagens saudáveis ​​viver e prosperar?
Laughlin acredita que "a deturpação genealógica, inbreeding repetido, exposição e venda ... de tigres brancos ... iniciou a decepção maior conservação do público norte-americano na história." A insídia desse engano é que as histórias animadoras de filhotes individuais nascer de novo e de novo cria a ilusão de que estamos fazendo alguma coisa. Ele cria a ilusão de que os chamados especialistas estão resolvendo os problemas que criamos com a nossa própria complacência.
É hora de enfrentar a questão de frente. Não pode haver conservação de espécies, sem a conservação de habitats, e não pode haver preservação dos habitats sem conservação de ecossistemas inteiros, portanto, somos responsáveis ​​por como nossas ações afetam os ecossistemas, em cada escolha que fazemos. Conservação. Não é sobre o tigre branco. Trata-se de nós.
Será que nossa fascinação com tigres dar-lhes de volta a vida digna, livre que tinham ganho por cada sobrevivente natureza dificuldade atirou para eles antes de virmos ao longo? Ou será que vamos estar convencido de que fizemos o nosso trabalho por ter um número suficiente deles vivendo em gaiolas, realizando truques, e deslumbrando-nos com deformidades genéticas nós nunca sonharíamos de perpetuar em seres humanos? Se escolher a segunda opção, então não é mais uma realidade que devemos estar dispostos a aceitar. Se puxar os animais que nós gostamos de o navio afundando que é o seu habitat destruído, colocá-los em gaiolas, e chamá-lo um dia, todas as espécies que não encontramos carismático vai para baixo com o navio. E com eles ir pistas que podem desvendar os mistérios do mundo natural, juntamente com as respostas às perguntas que talvez não considerem fundamental, porque temos tão completamente removido-nos de que o mundo. Ele levanta uma daquelas perguntas fundamentais: se não podemos deixar que outras criaturas assumem seus próprios papéis no ecossistema mais amplo, como podemos assumir a nossa?



http://advocacy.britannica.com/

Caminhões com pinturas exóticas



O segundo é uma sacola de lona.



O terceiro é a pintura de outro caminhão com a frente para o para brisa traseiro.




O quarto é um aquário com peixes nadando!




O quinto contém engradados de Pepsi e todos empilhados no teto. O fundo parece vazio!!!



O sexto tem pintada uma estante com livros.



O sétimo é um caminhão com aparêcia de fogo!



Melhor trabalho de pintura de ônibus! Nunca se viu uma pintura de cobra tão real... Trabalho muito lindo e criativo.


Gostaram? Então, deixem um comentário.

Artista esculpe rostos humanos em animais empalhados



Kate Clark usa argila para dar faces humanas a animais empalhados
A artista norte-americana Kate Clark cria faces humanas de argila em animais empalhados. A obra, segundo ela, coloca em discussão temas como humanidade, emoção e expressão.

Clark diz que se interessou pelo tema da expressividade humana ainda na universidade, onde começou a desenvolver as esculturas. Usando animais empalhados, ela passou a manipular seus rostos, para que pudessem ter expressões semelhantes às humanas.

"Eu amo animais, então sou sensível ao fato de que uso pele animal", disse ela à BBC Brasil. "Usar o couro do animal e transformá-lo, ao invés de usar elementos artificiais, é o conceito mais importante por trás do trabalho", diz.

Segundo Clark, sua obra fala sobre a necessidade de equilíbrio entre homens e animais ao tentar aproximar as expressões pelas quais se comunicam, e não sobre a supremacia do ser humano na natureza.

"Em nossa cultura atual, nós desprezamos a importância de nossas semelhanças e parentescos dentro do reino animal", afirma a artista norte-americana.
Coiotes recebem expressões humanas. 
Pele, crânio e argila
Clark recebe, de um fornecedor especializado, a pele com cabeça do animal. A pele é separada e preenchida com espuma. Ela limpa o rosto do animal, retirando pele e restos de carne, e o modifica com uma base de argila, até que se pareça com o rosto de uma pessoa.
saiba mais

Mobilização em Berlim contra projeto de empalhar urso Knut
Cavalo empalhado e sela de Roy Rogers são vendidos em leilão

A escultora diz que o vendedor de peles com quem trabalha a procura quando tem animais inusitados que não foram vendidos. Ela diz que jamais solicitou a caça específico de um animal para seu trabalho.

A artista procura aproveitar pálpebras, cílios e outras partes originais das faces dos animais nas faces esculpidas.

Ela diz que prefere utilizar familiares e amigos como modelo para os rostos que esculpe aos invés de "faces idealizadas". Para ela, a escultura final deve contar a história do animal, através de uma expressão facial com a qual os humanos possam se conectar.
Carneiro branco com rosto com olhos azuis. 
"Meu objetivo é que os híbridos sejam honrados, belos e vívidos. Eu evito sorrisos estáticos ou caretas. As esculturas não são feitas para serem sátiras de uma pessoa específica, cuja personalidade é um estereótipo da 'simplicidade' dos animais", diz.

Segundo a norte-americana, as esculturas provocam reações fortes nos espectadores, que muitas vezes não conseguem se aproximar das obras.

"A reação nem sempre é positiva, mas muitas pessoas se interessam pelo trabalho. Já tive pessoas que se relacionaram com ele de várias maneiras, de seus interesses em mitologia a espiritualidade e questões ambientais."
Duas hienas foram modificadas para apresentar dois rostos humanos. 
Fonte: G1

Interessante Entrevista com o líder do PCC, Marcola

Marcola
Leia a interessante entrevista com o líder do PCC, Marcola, ao jornal O Globo.
A entrevista foi extraída do infame blog (A)berração. Segue abaixo a entrevista:
Jornal: O GLOBO
Editoria: Segundo Caderno
Edição: 1, Página: 8

23/05/2006
Estamos todos no inferno. Não há solução, pois não conhecemos nem o problema
O GLOBO: Você é do PCC?
- Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e invisível… vocês nunca me olharam durante décadas… E antigamente era mole resolver o problema da miséria… O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias… A solução é que nunca vinha… Que fizeram? Nada. O governo federal alguma vez alocou uma verba para nós? Nós só aparecíamos nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a “beleza dos morros ao amanhecer”, essas coisas… Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo… Nós somos o início tardio de vossa consciência social… Viu? Sou culto… Leio Dante na prisão…
O GLOBO: – Mas… a solução seria…

- Solução? Não há mais solução, cara… A própria idéia de “solução” já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de ser sob a batuta quase que de uma “tirania esclarecida”, que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice (Ou você acha que os 287 sanguessugas vão agir? Se bobear, vão roubar até o PCC…) e do Judiciário, que impede punições. Teria de haver uma reforma radical do processo penal do país, teria de haver comunicação e inteligência entre polícias municipais, estaduais e federais (nós fazemos até conference calls entre presídios…). E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança psicossocial profunda na estrutura política do país. Ou seja: é impossível. Não há solução.
O GLOBO: – Você não têm medo de morrer?
- Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês não podem entrar e me matar… mas eu posso mandar matar vocês lá fora…. Nós somos homens-bomba. Na favela tem cem mil homens-bomba… Estamos no centro do Insolúvel, mesmo… Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte, a única fronteira. Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração… A morte para nós é o presunto diário, desovado numa vala… Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em “seja marginal, seja herói”? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha… Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né? Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante… mas meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova linguagem.Vocês não ouvem as gravações feitas “com autorização da Justiça”? Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. É a merda com chips, com megabytes. Meus comandados são uma mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo.
O GLOBO: – O que mudou nas periferias?
- Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$40 milhões como o Beira-Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório… Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é despedido e jogado no “microondas”… ha, ha… Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. Nós somos bem armados. Vocês vão de três-oitão. Nós estamos no ataque. Vocês, na defesa. Vocês têm mania de humanismo. Nós somos cruéis, sem piedade. Vocês nos transformam em superstars do crime. Nós fazemos vocês de palhaços. Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais, provincianos. Nossas armas e produto vêm de fora, somos globais. Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses. Vocês nos esquecem assim que passa o surto de violência.
O GLOBO: – Mas o que devemos fazer?
- Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas… O país está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano, e o Lula ainda aumenta os gastos públicos, empregando 40 mil picaretas. O Exército vai lutar contra o PCC e o CV? Estou lendo o Klausewitz, “Sobre a guerra”. Não há perspectiva de êxito… Nós somos formigas devoradoras, escondidas nas brechas… A gente já tem até foguete anti-tanques… Se bobear, vão rolar uns Stingers aí… Pra acabar com a gente, só jogando bomba atômica nas favelas… Aliás, a gente acaba arranjando também “umazinha”, daquelas bombas sujas mesmo. Já pensou? Ipanema radioativa?
O GLOBO: – Mas… não haveria solução?
- Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a “normalidade”. Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco…na boa… na moral… Estamos todos no centro do Insolúvel. Só que nós vivemos dele e vocês… não têm saída. Só a merda. E nós já trabalhamos dentro dela. Olha aqui, mano, não há solução. Sabem por quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema. Como escreveu o divino Dante: “Lasciate ogna speranza voi cheentrate!” Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno.


tags: marcola, pcc, polícia, exército, favela, cocaína, armas, presídio, prisão, penitenciária, entrevista, tráfico, globo