A chegada em 1880
Origem do sobrenome Martini
tags: martini, família, brasão, imigrante, história, gênova, origem,
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Jan Pirk é o cardiologista responsável pela operação do tcheco Jakub Halik
O tcheco Jakub Halik é o primeiro homem do mundo que sobrevive há quase quatro meses sem coração, depois que o seu foi extirpado para ser substituído por duas bombas sem válvulas cardíacas e que não produzem pulsações sensíveis ao tato. O paciente, um bombeiro de 37 anos, tinha um tumor maligno no coração, e a única alternativa para seu tratamento era a implantação das bombas, uma que manda o sangue pela aorta, e a outra aos pulmões.
"É contraindicado fazer um transplante quando há um tumor maligno no coração", porque os remédios para evitar a rejeição de um órgão estranho apoiam o processo tumoral das células, explicou Jan Pirk, o cardiologista que realizou a cirurgia. Halik foi operado no dia 3 de março, em uma cirurgia que durou mais de sete horas.
Antes dele, esta inovadora técnica só tinha sido praticada em um homem do Texas (Estados Unidos), que morreu pouco depois. "A equipe médica considerará bem-sucedida a operação se o tumor não se estender e se o paciente sobreviver até que seja feito um transplante de coração", declarou Pirk. "Por isso devemos esperar ainda entre seis e nove meses", disse o cardiologista do Instituto de Medicina Clínica e Experimental de Praga (IKEM).
"O paciente não tem pulso sensível. Acreditava-se que não seria possível sobreviver, e foi provado que se pode, sim, viver sem pulso", afirma Pirk com visível orgulho. O mais difícil foi regular a pressão de bombeamento de cada um dos dispositivos, pois o sangue que vai para os pulmões deve ter menor pressão para que estes não fiquem irritados.
O único inconveniente é carregar as pilhas sob os braços, "da mesma forma que James Bond leva suas pistolas", brinca o cirurgião, que se transformou em celebridade em seu país. As baterias ficam em um lugar imperceptível, não pesam muito e duram entre oito e 12 horas, enquanto o equipamento regulador fica preso a um cinto.
No caso de Halik, as pulsações são reguladas para uma atividade normal, não para correr, praticar esporte nem subir escadas. O equipamento "não é capaz de reagir ao esforço", afirmou Pirk. As primeiras tentativas de usar uma bomba artificial colocada fora do corpo para dar suporte ao coração durante curtos períodos de tempo ocorreram na época da Segunda Guerra Mundial, e estas são utilizadas desde 1953.
Apesar de o primeiro implante de bomba ter sido feito em 1968, "nos últimos dez anos não foi possível chegar a um aparelho mais desenvolvido do que este", conta Pirk, candidato ao prêmio Ceska hlava (Cabeça tcheca, em tradução livre), o mais importante na esfera da ciência e tecnologia no país.
A qualidade de vida após a operação tem uma limitação: "Ele pode jogar golfe, xadrez, mas com certeza não pode correr uma maratona", explica o médico. O custo da bomba é de 80 mil euros por unidade, aos quais se somam as despesas da operação, o que deixa o valor de todo o procedimento em torno dos 250 mil euros. Esta quantia é, apesar de tudo, bem mais acessível que a de um implante de coração artificial. Além disso, este sistema tem uma vida útil muito maior, segundo o especialista.
Quando a bomba é utilizada como apoio do ventrículo esquerdo - ou seja, sem que seja extirpado todo o coração - há pacientes que vivem com ela pelo menos sete anos.
Já são cem os dispositivos que, desde o ano de 2003, foram implantados no famoso instituto médico de Praga. Um dos que se beneficiou desta nova tecnologia é Vladimir Vlach, de 60 anos, que está feliz após sua operação, realizada há três semanas. "Esta bomba garante que a pressão sanguínea seja a adequada", explica o paciente, que após uma gripe começou a ter disfunções no ventrículo esquerdo. "Já andei um quilômetro e subi três andares. O acesso para cada um tem 26 degraus, e a enfermeira com quem faço a reabilitação me disse para não subir tão rápido", conclui.
tags: coração artificial, sobrevive, tumor, raro,
fonte: terra
Kim Ramsey, de 44 anos, que mora em Hitchin, Inglaterra, sofre de uma condição em que ela se sente excitada o dia inteiro. Ela diz que já teve mais de cem orgasmos em um dia.
Ela sofre de transtorno de excitação genital persistente. Os médicos acreditam que essa condição foi causada por um acidente ocorrido em 2001, quando ela caiu das escadas, segundo o site Daily Mail.
Na queda, ela sofreu danos nas raízes nervosas da coluna vertebral, no ponto em que o orgasmo da mulher se origina. Em entrevista dada ao The Sun, Kim disse:
— Outras mulheres querem saber como ter um orgasmo. Gostaria de saber como parar o meu.
Até mesmo o menor movimento pélvico – no trem, no carro, fazendo tarefas domésticas – pode provocar um clímax. Mas, o excesso de excitação a deixou cansada, com dor e incapaz de ter uma relação sexual normal.
Kim notou o problema em 2008, após fazer sexo com seu namorado. Ela disse:
— Eu tive orgasmos constantes por quatro dias. Eu pensei que estava ficando louca.
Kim fez agachamentos, respiração profunda, mas os orgasmos e a excitação sexual continuaram por 36 horas.
— Eu devo ter tido cerca de 200 orgasmos durante esse período. A dor e o cansaço eram insuportáveis.
Além disso, ela disse que já não sente mais que tem controle sobre o seu próprio corpo.
Embora as sensações experimentadas, por causa do transtorno, pareçam uma excitação, eles não são realmente baseados em qualquer desejo sexual, pensamentos ou comportamento, além de ser alheia a libido.
Apesar de Kim ir a diversos especialistas, os médicos continuam incapazes de ajudar, pois a condição que ela sofre é muito rara.
tags: orgasmo, sexo, gozo, prazer, libido, raro, distúrbio, transtorno
fonte: Do R7
PREÂMBULO
- Considerando que todo o animal possui direitos;
- Considerando que o desconhecimento e o desprezo destes direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;
- Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;
- Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;
- Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;
- Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais;
Artigo 1º
Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.
Artigo 2º
1. Todo o animal tem o direito a ser respeitado.
2. O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais.
3. Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à protecção do homem.
Artigo 3º
1. Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a actos cruéis.
2. Se for necessário matar um animal, ele deve ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.
Artigo 4º
1. Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.
2. Toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.
Artigo 5º
1. Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.
2. Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.
Artigo 6º
1. Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.
2. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.
Artigo 7º
1. Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.
Artigo 8º
1. A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.
2. As técnicas de substituição devem ser utilizadas e desenvolvidas.
Artigo 9º
1. Quando o animal é criado para alimentação, ele deve ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.
Artigo 10º
1. Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.
2. As exibições de animais e os espectáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.
Artigo 11º
1. Todo o acto que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.
Artigo 12º
1. Todo o acto que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.
2. A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.
Artigo 13º
1. O animal morto deve ser tratado com respeito.
2. As cenas de violência de que os animais são vítimas devem ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.
Artigo 14º
1. Os organismos de protecção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.
2. Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.
Este documento foi proclamado pela UNESCO em sessão realizada, em Bruxelas, no dia 27 de Janeiro de 1978