Marcelo Pereira Surcin, o Marcelinho Carioca, nasceu no dia 1 de fevereiro de 1971, no Rio de Janeiro. Meio-campista, ficou conhecido como Pé de Anjo em suas passagens pelo Corinthians por cobrar faltas de forma magistral e pelo tamanho de seu pé (calça número 36).
Em 27 de setembro de 2011, Marcelinho Carioca aceitou o convite do América de Rio Preto-SP e se tornou gestor de futebol do clube. O retorno aos gramados de Marcelinho não era descartado. Entretanto, em 28 de fevereiro de 2012, alegando discordar das idéias dos demais dirigente do clube, Marcelinho anunciou sua saída da equipe interiorana.
Em 2012 lançou sua candidatura a vereador de São Paulo pelo PSB, mas não foi eleito, contabilizando 19.729 votos.
Em 2014 lançou sua candidatura a deputado estadual de São Paulo, mas não foi eleito, pois não contabilizou o número necessário de votos.
Flamengo
Iniciou sua carreira nas categorias de base do Flamengo e sua estreia não poderia mais marcante. Foi num clássico contra o Fluminense, no dia 30 de novembro de 1988 que o jovem Marcelinho (iria ganhar o apelido "Carioca? somente nos tempos de Corinthians), de apenas 17 anos, substituiu Zico, o maior ídolo da torcida rubro-negra, que se machucara aos 11 minutos de jogo.
Permaneceu na Gávea até 1993, onde conquistou glórias como a Copa do Brasil de 1990, o Campeonato Carioca de1991 e o Campeonato Brasileiro de 1992, mas decepções, como o pênalti perdido na final da Supercopa dos Campeões da Libertadores da América, contra o São Paulo, no Morumbi, que rendeu o caneco ao Tricolor, que na época era comandado pelo inesquecível Telê Santana.
Corinthians
Em 1994 se transferiu para o Corinthians, uma negociação que girou em torno de US$ 800 mil, uma fortuna para a época. Em sua apresentação, afirmou que gostaria de fazer história no clube alvinegro. Em sua primeira passagem pelo Timão, que durou até 1997, ganhou um Campeonato Paulista e uma Copa do Brasil.
Foi vendido ao Valencia por US$ 7 milhões, mas não se adaptou ao clube espanhol e retornou ao Parque São Jorge, onde ficou até 2001. Em sua segunda passagem, faturou os Campeonatos Brasileiros de 1998 e 1999, os Paulista de 1999 e 2001 além do Mundial de Clubes da FIFA, em 2000, cuja final foi contra o Vasco.
Mas nem tudo foram flores no Corinthians. Na semifinal da Libertadores de 2000, disputada contra o arquirrival Palmeiras, perdeu o pênalti que acabou com as chances do time chegar na final da competição internacional. A partir daí seu relacionamento com a fiel torcida foi piorando até que em 2001 o clima acabou.
O meia foi acusado de tentar denegrir a imagem do então companheiro Ricardinho (disse a jornalistas que o meia, por ser o traíra do grupo, havia apanhado dos demais atletas). Marcelinho entrou em atrito com diretoria e comissão técnica e acabou afastado. Após ficar 36 dias treinando sozinho no Centro de Treinamento de Itaquera, conseguiu na Justiça o direito de mudar de clube e acertou a sua transferência para o Santos, onde reencontrou o também ex-corintiano Viola.
Esta não foi a única polêmica que o craque se envolveu em sua carreira. Ele não tinha um bom relacionamento com o técnico Vanderlei Luxemburgo, que o acusou de ter pego o jogador com mulheres na concentração.
Outros clubes
Depois do Santos, passou por diversos clubes do Brasil e do exterior como Gamba Osaka (Japão), Vasco (foto ao lado), Al Nasr (Arábia Saudita), Ajaccio (França), Brasiliense até retornar ao Corinthians, no ano de 2006, onde jogaria para pagar uma dívida que tinha com o clube, mas no mesmo ano o então técnico Emerson Leão pediu sua dispensa, encerrando de forma melancólica esta passagem pelo Timão.
Marcelinho ensaiou uma carreira como comentarista de futebol, inclusive entrando na faculdade de jornalismo, mas em 2007 recebeu um convite do Santo André, um de seus últimos clubes, e em 2008 levou o time do ABC Paulista a Série A do Campeonato Brasileiro.
Marcou quatro gols no Brasileirão de 2009 e, apesar de boas apresentações pelo Santo André, não evitou a queda do Ramalhão para a série B.
A equipe terminou em 18º lugar, à frente apenas do Náutico e Sport, ambos do Recife.
No final de 2009, foi anunciado como uma espécie de "embaixador" do Corinthians para o ano do centenário do Timão, em 2010, e também para disputar alguns amistosos de despedida com a camisa alvinegra, sua "segunda pele", como ele costuma definir.
Em 2010, o ex-jogador do Timão disputou as eleições para deputado federal pelo PSB-SP, e mesmo com 62 mil votos não conseguiu se eleger, mas ficou como suplente.
Marcelinho ensaiou uma carreira como comentarista de futebol, inclusive entrando na faculdade de jornalismo, mas em 2007 recebeu um convite do Santo André, um de seus últimos clubes, e em 2008 levou o time do ABC Paulista a Série A do Campeonato Brasileiro.
Marcou quatro gols no Brasileirão de 2009 e, apesar de boas apresentações pelo Santo André, não evitou a queda do Ramalhão para a série B.
A equipe terminou em 18º lugar, à frente apenas do Náutico e Sport, ambos do Recife.
No final de 2009, foi anunciado como uma espécie de "embaixador" do Corinthians para o ano do centenário do Timão, em 2010, e também para disputar alguns amistosos de despedida com a camisa alvinegra, sua "segunda pele", como ele costuma definir.
Em 2010, o ex-jogador do Timão disputou as eleições para deputado federal pelo PSB-SP, e mesmo com 62 mil votos não conseguiu se eleger, mas ficou como suplente.
22 DE NOVEMBRO DE 2014
Marcelinho Carioca vai assumir como deputado pelo PT a partir da próxima semana, informa o colunista Ilimar Franco, do Globo.
Eleito pelo PSB, mas hoje filiado ao Partido dos Trabalhadores, ele entra na vaga do deputado Márcio França (PSB), vice-governador eleito por São Paulo.
França, que é presidente do PSB paulista, decidiu que vai tirar licença a partir da próxima semana.
Fontes: www.brasil247.com
terceito tempo