segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Os Melhores Pensamentos de Mahatma Gandhi





Mahatma Gandhi (Mohandas Karamchand Gandhi) nasceu em Porbandar, na Índia, no dia 2 de outubro de 1869. Nessa época a Índia era uma colônia britânica. Estudou Direito em Londres e depois de formado mudou-se para a África do Sul, onde exerceu a advocacia até 1914, ano em que voltou para seu país. A partir de então, passou a se dedicar à luta pelos direitos dos trabalhadores e pela emancipação da Índia.

Mahatma Gandhi iniciou sua luta em 1919. Em março, convocou uma greve geral contra o domínio inglês. A greve foi um sucesso, mas escapou ao controle de Gandhi e acabou em choques com a polícia. Em Déli, a capital, oito grevistas foram mortos. No ano seguinte, passou a liderar o Partido do Congresso, organização reconhecida pelos colonizadores, que atuava legalmente pela independência da Índia. Gandhi seguia o princípio da não-violência e da desobediência civil, ou seja, a resistência pacífica aos dominadores.

Em sua luta pela independência, Gandhi recorria a jejuns, greves e marchas. Estimulava o não pagamento dos impostos e defendia o boicote aos produtos britânicos, e por isso usava roupas indianas tradicionais. O líder pacifista foi preso diversas vezes pelas autoridades britânicas.

A independência indiana, almejada desde 1885, só veio a se efetivar em 1947, depois de sangrentas lutas, envolvendo inclusive motivações religiosas. Hindus e muçulmanos tinham diferenças históricas e projetos políticos distintos, indicando que a unidade da nação seria impossível. Por isso o território foi dividido em dois países soberanos, a Índia e o Paquistão.

Gandhi aceitou a divisão do território e atraiu o ódio dos nacionalistas. A divisão interna gerou violenta migração de hindus e muçulmanos em direção opostas da fronteira, que resultou em sérios conflitos. Um ano após conquistar a independência, Gandhi foi morto a tiros por um hindu rebelde, quando se encontrava em Nova Déli, capital indiana, no dia 30 de janeiro de 1948. Suas cinzas foram jogadas no rio Ganges, local sagrado dos hindus.




























domingo, 21 de fevereiro de 2016

Seu bebê morreu na hora do parto, ela pediu para segurá-lo e 2 horas mais tarde um milagre




Essa mãe teve gêmeos, mas um dos bebês morreu na hora do parto. Ela pediu para segurar o corpo do bebê junto ao seu. Duas horas mais tarde, um milagre que os médicos não acreditaram.








Kate Ogg, na Austrália, estava grávida de gêmeos, um menino e uma menina. Na hora do parto, feito prematuramente às 27 semanas de gestação, ela teve uma menina, Emily, mas o irmão, um menino que haviam escolhido o nome de Jamie, não sobreviveu devido a cirurgia difícil do parto. Os médicos o declararam clinicamente morto.

Ela, devastada pela notícia e juntamente com seu marido David, pediu aos médicos se podia segurá-lo para passar ao menos alguns minutos com ele. Kate disse: "Eu queria tanto encontrá-lo e abraçá-lo para que ele nos conhecesse. Já que sua vida seria fora deste mundo, nós queríamos que ele soubesse quem seus pais eram, e que nós o amávamos muito mesmo antes de ele nascer e morrer."
E assim esta mãe abraçou o corpinho morto de seu filho Jamie, conversou com ele sobre todas as coisas que eles poderiam fazer juntos, contou-lhe da família que formavam, e acompanhada de seu marido, o abraçaram, lamentaram e choraram sua perda.

David disse que ele queria apenas mais alguns minutos com seu filho enquanto os médicos e enfermeiras aguardavam para que devolvesse o corpo para prepararem a documentação do óbito, mas os minutos se passaram, e eles ficaram com o corpo do bebê por mais de 2 horas. A irmã gêmea de Jamie, Emily, estava bem e sendo cuidada pelos médicos, e David lamentou juntamente com a esposa a dor de terem perdido o filho.

Depois de 2 horas, já conformados com a perda do filho, quando Kate e David se preparavam para se despedir de Jamie, eles notaram pequenos e breves movimentos em seu corpinho e ele abriu seus olhos. Eles se emocionaram ao ver seus olhinhos, conversaram com os médicos, que lhes tiraram as esperanças dizendo que era somente resquício de vida na passagem para a morte. O que aconteceu em seguida prova a mágica do amor do toque de uma mãe.

Os pais chamaram a equipe médica, que não deu muita importância. Mas os pais insistentemente afirmavam que Jamie permaneceu com os olhinhos abertos!

Enquanto os pais diziam que o bebê poderia estar ainda vivo, os médicos os desencorajavam. Depois de algum tempo, o médico então voltou com um estetoscópio, ouviu o coraçãozinho de Jamie e balançava sua cabeça surpreso dizendo, "Eu não acredito! Eu não acredito!" Eles então correram para dar o suporte necessário ao bebê, que viveu e cresce hoje como uma criança normal.







Na Austrália, é popular que os pais acompanhem o desenvolvimento de bebês prematuros, especialmente a mãe, colocando o bebê perto de seu coração, e o processo é chamado de "Mamãe canguru", que consiste em o bebê ouvir os batimentos cardíacos da mãe e sentir seu cheiro para que possa desenvolver-se.





No caso de Jamie, os médicos insistem que não há explicação científica nem médica para o que aconteceu.







O pai David Ogg disse que, "Kate e seu instinto maternal salvaram a vida de Jamie. Se ela não tivesse feito isso, nós não o teríamos conosco hoje, crescendo juntamente com sua irmã Emily!"








fonte: http://familia.com.br/

21 DE FEVEREIRO, DIA DO IMIGRANTE ITALIANO




O “DIA NACIONAL DO IMIGRANTE ITALIANO” foi instituído a partir do projeto de lei de autoria do o senador Gerson Camata, do Espírito Santo, a Lei 11.687/08 define 21 de fevereiro como o “Dia Nacional do Imigrante Italiano”. A data lembra a chegada da primeira leva, com 380 famílias de imigrantes italianos ao Brasil, ocorrida em 21 de fevereiro de 1874, a bordo do Vapor Sofia. A lei foi sancionada pelo então vice-presidente José Alencar Gomes da Silva, em 2 de junho (data significativa para a Itália, sendo o dia da República) de 2008. A data comemorativa de 21 de fevereiro representa a importância simbólica como resgate histórico do processo da imigração italiana no Brasil, atualmente formando um contingente de mais de trinta milhões de ítalo-brasileiros, sendo o maior país do mundo com raízes italianas.




UM POUCO DE HISTÓRIA

Quando, em 1861, a Itália foi unificada, ficando quase inteiramente livre das potências estrangeiras (somente o Veneto continuava sob o domínio da Áustria enquanto Roma e uma parte da Itália central era ainda território do Estado Pontifício), resultou em grave estagnação, após todos os anos de ocupação pelos invasores. Nada tinha sobrado para o desenvolvimento e a reconstrução.







Nessa época, o Brasil carecia do trabalho escravo nas fazendas de café dos paulistas e outros, e dos estados do Sul e Sudeste. cuja mão de obra já era insuficiente. Portanto, D. Pedro II, Imperador do Brasil, e Rei Vittorio Emanuele II, da Itália entabularam acertos para a emigração ao Brasil de famílias italianas que necessitavam de solução para nova vida e trabalho. Tal seria feito através das companhias de colonização que facilitaram ditas tratativas.






”Terre in Brasile per gli Italiani. Venite a construire i vostri sogni con la famiglia. Un paese di opportunità. Clima tropicale, vita in abbondanza. Ricchezze minerali. In Brasile potrete avere il vostro castello. Il governo dona terre ed utensilli a tutti” eram as frases contidas nos cartazes da época que incentivavam a emigração para o País verde e ouro.

O projeto funcionou por evidente interesse comum da Itália, que necessitava recompor as famílias no trabalho, e do Brasil que chamava por mão de obra.
A primeira viagem de italianos que emigraram para o Brasil começou no dia 03 de janeiro de 1874, no porto de Gênova, com 386 famílias, no Vapor “Sofia”, chegando no Brasil em 21 de fevereiro de 1874. Os imigrantes foram trazidos por Pietro Tabachi para povoar as terras a ele concedidas no município de Santa Cruz. Tabachi, que viera para o Brasil depois de ir à bancarrota na Itália, batizou suas terras de “Nova Trento”, em homenagem à cidade onde nascera.
Foi a primeira viagem em massa de italianos do norte da Itália. Seguidamente, os italianos passaram a vir para o Brasil, em grande número de grupos familiares de outras “regiões”.

A cantoria da música folclórica Mérica, Mérica: – “Mérica, Mérica, Mérica, cossa sarà ‘sta Mérica? Mérica, Mérica, Mérica”, servia de alento durante a viagem nas dúvidas de como seria o destino final.




Com as edições das leis benéficas aos escravos, e que evoluíram com a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em 1888, se tornou mais necessário obter a mão de obra braçal. Os italianos continuaram a chegar, povoando o Sul e o Sudeste, com os trabalhos de experiência milenar em todos os aspectos. Proliferaram-se com a força do trabalho e fizeram prosperar cidades inteiras com a construção de escolas, igrejas, teatros, hospitais, comércios e indústrias, caminhos e ruas, além de lavouras e plantações, e ainda motivaram a vida nas artes, na música, na culinária, no vinho e na dança. Integraram-se nas famílias brasileiras com o princípio “Dio, Famiglia, Lavoro”, cultivando a cultura, os costumes e as tradições da Itália, com sólida formação moral, religiosa, social e profissional, enriquecendo sobremaneira as relações ítalo-brasileiras, pois deram inestimável contribuição ao progresso e desenvolvimento das cidades e regiões.





fonte: http://renatabueno.com.br/

Quando esse homem morre num asilo, as enfermeiras encontram algo que muda suas vidas.

Em asilos ao redor do mundo, milhares de idosos esperam ansiosamente a visita ou, pelo menos, um telefonema de seus familiares. A realidade é que muitos se sentem abandonados e, no fim de suas vidas, seus corações batem amargurados e tristes. Porém, em uma casa de repouso na Alemanha, a morte de um idoso deixa todos de queixo caído. O homem era tido como rabugento pelas funcionárias do local, mas quando elas esvaziam e arrumam seu quarto, as mulheres encontram algo que parte seus corações.





Flickr/ Simon Loffler


Entre os pertences do paciente - testemunhas silenciosas de uma vida inteira - as enfermeiras encontram este texto:





"Enfermeiras, o que vocês vêem?
O que vocês pensam quando olham para mim?

Um velho rabugento, não muito inteligente,

com hábitos estranhos, olhar aborrecido.

Que baba enquanto come e não responde a nenhuma pergunta.

Se elas dizem em alta voz: "Eu gostaria que você tentasse."

Ele parece não notar nada a seu redor.

E sempre perde algo. A meia ou um sapato?

Independente do que ele queira, elas fazem o que bem entendem.

Com o banho e alimentação, o longo dia elas preenchem.

É isso que vocês acham? É isso que vocês vêem?

Então abram os olhos enfermeiras, vocês não me enxergam.

Eu vou lhes dizer quem sou.

Vou lhes explicar porque me sento aqui tão quieto

e sigo as instruções de comer que vocês passam:

Eu sou uma criança pequena, de 10 anos, com um pai e uma mãe,

e irmãos e irmãs que se amam.

Um jovem de 16 anos, com asas nos pés.

Cheio de sonhos de encontrar um amor em breve.

Um noivo de 20 anos, com o coração em sobressaltos,

pensando nos votos que eu prometi que iria manter.

Agora, com 25 anos, tenho meus próprios filhos

e sei que preciso garantir o sustento do lar.

De repente, me vejo um homem de 30 anos, meus filhos estão crescendo rapidamente,

e nossa familia permanece unida.

Com 40 anos, meus jovens filhos cresceram e já saíram de casa.

Mas minha esposa está ao meu lado, não me permitindo lamentar.

Com 50 anos, tenho bebês outra vez no meu colo.

Eu e meu amor aprendemos novamente a cuidar de crianças.

Dias negros se abatem sobre mim, minha mulher faleceu.

Eu penso no futuro, eu tremo de medo.

Os filhos do meu filho caçula já estão grandes.

E eu penso nos anos que se passaram e no amor que conheci.

Eu sou agora um homem velho e a natureza é cruel.

Eu brinco com a minha idade, como um tolo.

O corpo, ele se desintegra. Sua graça e força se vão.

Há agora uma pedra onde antes havia um coração.

Mas neste velha carcaça um jovem ainda perdura.

Emoções ainda sacodem meu coração desgastado.

Lembro-me das alegrias, lembro-me da dor.

E vivo e amo, num eterno 'replay'.

Eu penso nos anos, muito rápidos, tão poucos.

Eu aceito o fato de que nada pode permanecer.

Então, abram os olhos e vejam.

Eu não sou apenas um velho rabugento.

Olhem mais de perto, me ENXERGUEM de verdade!"




Flickr/ Addie VanDreumel




Nunca parta do pressuposto de que os idosos não estão notando nada à sua volta. Os velhos vovôs e vovós vivem e sentem exatamente como você. Em cada um de nós bate um coração que permanece jovem, mesmo quando o corpo já não é o mesmo.

Lembre-se destas palavras a cada vez que você estiver perto de um idoso e trate-o de maneira adequada. Não o descarte, não o infantilize. Todos nós um dia envelheceremos e podemos acabar na mesma situação. Compartilhe este artigo com seus amigos e transmita esta importante mensagem: todo mundo merece respeito, amor e atenção.






fonte: http://www.naoacredito.com.br/

sábado, 20 de fevereiro de 2016

25 Sinais De Que Você Cresceu Em Uma Família De Descendentes De Alemães


1) CUCA é um alimento aceitável como qualquer refeição.




2) Você conhece o brasão da sua família


3) Você inconscientemente finaliza frases com “uma vez”.


Uma clara herança e tradução ao pé da letra do advérbio “mal” do alemão


4) Você foi basicamente nutrido à base de batatas



5) Você nunca, NUNCA viu isso na sua casa


Sua mãe varre debaixo do sofá duas vezes ao dia




6) Você come Apfelstrudel




7) Quando sua avó te chamava, falava antes a primeira silaba do nome de todos os seus primos




8) Você sempre precisa soletrar seu sobrenome




9) Não existem locais nem horas inapropriados para cerveja

Kai Pfaffenbach / Reuters



10) As reuniões de sua família sempre envolveram carteado



11) Uma das únicas certezas da sua vida é que vai ter maionese (salada de batata) no almoço de domingo



12) Você já foi a um baile de Kerb assim:



13) A primeira coisa que seus pais perguntam ao conhecer alguém:


“wie schreibst Du?”


14) Se seus pais/avós tem uma opinião, não é qualquer pesquisa da Nasa ou de Harvard que vai fazê-los mudar de idéia



15) Você não tem nojo para provar nenhum tipo de carne diferente



16) …nem de comer nada doce e salgado ao mesmo tempo




17) Você usa o verbo TUNGAR para isso:




18) você conhece uma criança apelidada de NÉNE ou PUBI

Kali Nine Llc / Getty Images



19) Você come essas bolachas no Natal e na Páscoa




20) Você conhece os animais abaixo com MINTSIA e MÊBI




21) Seu café da manhã é PÃO COM CHIMIA




22) Você come Waffles em formato de coração




23) …Chucrute cozido/Sauerkraut




24) e KESCHMIER




25) Na sua casa, os advérbios de lugar são flexíveis




Porque não tem nada errado em pedir que venham “ali na cozinha” mesmo que você esteja na cozinha.





Fonte: http://www.buzzfeed.com/

Por Onde Anda O Ex Menudo Roy






O fenômeno dos anos 80, é casado com a gaúcha Patricia, que foi Miss Rio Grande do Sul em 1995.

O ex-Menudo escolheu Porto Alegre para fixar suas raízes. Ele e sua esposa, Patricia Avila, conhecida por ter sido Miss Rio Grande do Sul em 1995, abriram em janeiro um novo empreendimento na Zona Sul de Porto Alegre, o X Tribom.




Além de preparar os lanches, para a surpresa de muitos eles também faz as entregas. Esse contato com o público ainda faz pulsar o sangue de artista nas veias, relembrando o sucesso que foi o grupo.

Segundo relatos, um casal resolveu ligar em uma lancheria nova, a entrega foi feita pelo próprio dono, um homem de 45 anos, estatura média, vestindo bermuda e boné, mas visivelmente vaidoso, já que usava colar e camiseta estampada. Surpresa! O entregador é era ninguém menos do que Roy Rosselló, ex-Menudo, banda que foi o maior fenômeno musical dos anos 1980.





Infância marcada

Roy virou Menudo aos 13 anos, depois de conquistar a vaga em audições que chegavam a ter oito mil inscritos. Ficou no grupo até os 17. Hoje, garante que a carreira artística não ficou para trás. Sonha em gravar um DVD e lançar internacionalmente. Mas, por ora, mora em Porto Alegre, para onde se mudou em dezembro do ano passado, e dedica seu tempo ao preparo e entrega de xis – sua especialidade é o X Caribeño, com temperos vindos de Porto Rico e de outras partes dos Estados Unidos, onde Roy morou por muitos anos. O motivo para o ex-Menudo fixar raízes na Capital atende pelo nome de Patricia Avila Rosselló, 40 anos, fã assumida do Menudo e com quem Roy é casado desde 2014. A mulher do ex-músico foi Miss Rio Grande do Sul em 1995 e trabalhou como modelo.





fonte:http://www.acritica.net/

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

“CARTA A MEU FILHO”, psicografia de um pai que foi ENVENENADO pelo próprio filho !




Meu filho, dito esta Carta para que você saiba que estou “Vivo”. Quando você me estendeu a taça envenenada que me liquidou a existência, não pensávamos nisso. Nem você, nem eu. A idéia da morte vagueava longe de mim, porque esperava de suas mãos apenas o remédio anestesiante para a minha enxaqueca. Entendi tudo, porém, quando você, transtornado, cerrou subitamente a porta e exclamou com frieza:

-Morre, velho! As convulsões que me tomavam de improviso, traumatizavam-me a cabeça...

Era como se afiada navalha me cortasse as vísceras num braseiro de dor. Pude ainda, no entanto, reunir minhas forças em suprema ansiedade e contemplar você, diante de meus olhos.

Suas palavras ressoavam-me aos ouvidos: __ “morre, velho!” Era tudo o que você, alterado e irreconhecível, tinha agora a dizer. Entretanto, o amor em minh’alma era o mesmo. Tornei à noite recuada quando o afaguei pela primeira vez.

Sua mãezinha dormia, extenuada... Pequenino e tenro de encontro ao meu peito, senti em você meu próprio coração a vagir nos braços...

E as recordações desfilaram, sucessivas. Você, qual passarinho contente a abrigar-se em meu colo, o álbum de fotografias em que sua imagem apresentava desenvolvimento gradativo em todas as posições, as festas de aniversário e os bolos coloridos enfeitados de velas que seus lábios miúdos apagavam sempre numa explosão de alegria...

Rememorei nossa velha casa, a princípio humilde e pobre, que o meu suor convertera em larga habitação, rica e farta... Agoniado, recordei incidentes, desde muito esquecidos, nos quais me observava expulsando crianças ternas e maltrapilhas do grande jardim de inverno para que nosso lar fosse apenas seu...

Reencontrei-me, trabalhando, qual suarento animal, para que as facilidades do mundo nos atendessem as ilusões e os caprichos...

Em todos os quadros a se me reavivarem na lembrança, era você o grande soberano de nosso pequeno mundo...

O passado continuou a desdobrar-se, dentro de mim. Revisei nossa luta para que os livros lhe modificassem a mente, o baldado esforço para que a mocidade se lhe erigisse em alicerce nobre ao futuro...

De volta às antigas preocupações que me assaltavam, anotei-lhe, de novo, as extravagâncias contínuas, os aperitivos, os bailes, os prazeres, as companhias desaconselháveis, a rebeldia constante e o carro de luxo com que o presenteei num momento infeliz... Filho do meu coração, tudo isso revi...




Dera-lhe todo o dinheiro que conseguira ajuntar, mas você desejava o resto.

Nas vascas da morte, vi-o, ainda, mãos ansiosas, arrebatando-me o chaveiro para surripiar as últimas jóias de sua mãe...

Vi perfeitamente quando você empalmou o dinheiro, que se mantinha fora de nossa conta bancária, e, porque não podia odiá-lo, orei – talvez com fervor e sinceridade pela primeira vez – rogando a Deus nos abençoasse e compreendendo, tardiamente, que a verdadeira felicidade de nossos filhos reside, antes de tudo, no trabalho e na educação com que lhes
venhamos a honrar a vida. Não dito esta carta para acusá-lo.

Nem de leve me passou pelo pensamento o propósito de anunciar-lhe o nome. Você continua sangue de meu sangue, coração de meu coração.

Muitas vezes, ouvi dizer que há filhos criminosos, mas entendo hoje que, na maioria das circunstâncias, há, junto deles, pais delinqüentes por acreditarem muito mais na força do cofre que na riqueza do espírito, afogando-os, desde cedo, na sombra da preguiça e no vício da ingratidão.

Não venho falar, assim, unicamente a você, porque seu erro é o meu erro igualmente. Falo também a outros pais, companheiros meus de esperança, para que se precatem contra o demônio do ouro desnecessário, porque todo ouro desnecessário, quando não busca o conselho da caridade, é tentação à loucura. Há quem diga que somente as mães sabem amar e, realmente, o regaço materno é uma bênção do paraíso.

Entretanto, meu filho, os pais também amam e, por amar imensamente a você, dirijo-lhe a presente mensagem, afirmando-lhe estar em prece para que a nossa falta encontre socorro e tolerância nos tribunais da Divina Justiça, aos quais rogo me concedam, algum dia, a felicidade de tê-lo novamente ao meu lado, por retrato vivo de meu carinho... Então nós dois juntos, de passo acertado no trabalho e no bem, aprenderemos, enfim, como servir ao mundo, servindo a Deus.

IRMÃO “J”.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

O TAPETINHO VERMELHO - CRÔNICA




Uma pobre mulher morava em uma humilde casa com sua neta, que estava muito doente.
Como não tinha dinheiro para levá-la a um médico e, vendo que, apesar de seus muitos cuidados, a pobre menina piorava a cada dia, com muita dor no coração, resolveu deixá-la sozinha e ir à pé até a cidade mais próxima, em busca de ajuda.


No único hospital público da região, foi-lhe dito que os médicos não poderiam se deslocar até sua casa; ela teria que trazer a menina para ser examinada.

Desesperada, por saber que sua neta não conseguiria sequer levantar-se da cama, ao passar em frente a uma igreja resolveu entrar. Algumas senhoras estavam ajoelhadas fazendo suas orações. Ela também se ajoelhou.

Ouviu as orações daquelas mulheres e quando teve oportunidade, também levantou sua voz e disse:

“Olá, Deus, sou eu, a Maria. Olha, a minha neta está muito doente. Eu gostaria que o Senhor fosse lá curá-la. Por favor. Anote aí, Deus, o endereço.”

As demais senhoras estranharam o jeito daquela oração, mas continuaram ouvindo.

“É muito fácil, é só o Senhor seguir o caminho das pedras e, quando passar o rio com a ponte, o Senhor entra na segunda estradinha de barro. Passa a vendinha. A minha casa é o último barraquinho daquela ruazinha.”

As senhoras que tudo acompanhavam esforçavam-se para não rir.

Ela continuou: “Olha Deus, a porta tá trancada, mas a chave fica embaixo do tapetinho vermelho na entrada. Por favor, Senhor, cure a minha netinha. Obrigado.” E quando todas achavam que já tinha acabado, ela complementou: “Ah! Senhor, por favor, não se esqueça de colocar a chave de novo embaixo do tapetinho vermelho, senão eu não consigo entrar em casa. Muito obrigado, obrigado mesmo.”

Depois que a Dona Maria foi embora, as demais senhoras soltaram o riso e ficaram comentando como é triste descobrir que as pessoas não sabem nem orar.

Mas, Dona Maria, ao chegar em casa não pode se conter de tanta alegria, ao ver a menina sentada no chão, brincando com suas bonecas.

“Menina, você já está de pé?!?”

E a menina, olhando carinhosamente para a avó, disse: “Um médico esteve aqui, vovó. Deu-me um beijo na testa e disse que eu ia ficar boa. E eu fiquei boa. Ele era tão bonito, vó! Sua roupa era tão branquinha que parecia até que brilhava. Ah! ele mandou lhe dizer que foi fácil achar a nossa casa e que ele ia deixar a chave debaixo do tapetinho vermelho, do jeitinho que você pediu

"Deus não quer palavras bonitas Ele quer palavras sinceras"

“Vosso Pai sabe o que lhes é necessário, antes de vós pedirdes.

Se leu e gostou repasse, se não leu repasse, pq alguém vai ler gostar e se emocionar
Desconheço a auditoria

BURRICE EXTREMA - Fabrício Carpinejar







Todo apaixonado é bobão, distraído, feliz demais para pensar em como se defender.

Não dá para amar e ser inteligente ao mesmo tempo.
Tem que escolher.
Quem banca o inteligente vai se proteger, vai criar estratégias, vai se esquivar, vai fazer restrições. Não se entregará para não penar. Só encontrará defeitos em sua companhia para não se envolver.
Quem é inteligente não ama.
Precisa ser burro para viver intensamente uma relação.
Só o burro entrega sua vida sem pensar nada em troca.
Só o burro não está preocupado em agradar os outros. Mergulha direto, com vontade, desprezando a temperatura da água e dos olhos.
O amor depende de uma reserva de ignorância.
É começar uma história e acreditar que será para sempre. Se começar uma história duvidando, ela termina. Se começar uma história sabendo que um dia irá acabar, ela acaba no primeiro mês.
Sou aquilo que você percebeu já na primeira frase: burro. Maravilhosamente burro. Alegremente burro. Graças a Deus.


Fabrício Carpinejar