"O laudo tem elementos suficientes para tipificar o crime de estupro", disse a delegada. Se condenado, o atleta pode pegar uma pena de 6 a 10 anos de prisão.
Herta não falou muito sobre os detalhes do laudo, apenas disse que o couro cabeludo da vítima apresentava hematomas e que a tese do beijo forçado foi comprovada por conta de cortes no lábio. O inquérito, que já foi concluído, será entregue ao Ministério Público (MP).
Afonso Vilar, que é o advogado de defesa do jogador, disse para o site de notícias "G1" que vai esperar a análise do inquérito pelo MP. "Vou aguardar a decisão do Ministério Público de denunciar ou arquivar o processo, para então apresentar nossa defesa", disse Vilar.
SAIBA MAIS
Como tudo começou
Em novembro de 2010, Marcelinho Paraíba e mais três amigos estariam comemorando a boa fase do atleta, que foi fundamental para o Sport conseguir uma vaga na Série A do Brasileirão. Eles estariam em uma festa em Campina Grande quando o jogador tentou beijar uma mulher, mas ela se recusou. Diante do não, Marcelinho teria partido para a agressão física. Ele teria puxado o cabelo da mulher e a mordido. Segundo o irmão da suposta vítima, Rodrigo Pinheiro (que é delegado da Polícia Civil), Marcelinho tentou violentá-la.
Advogados do atleta confirmam que ele apenas tentou beijar a irmã do delegado, nada mais.
Histórico de confusões
Marcelinho Paraíba já possui precedentes em confusão. Em 2010 foi acusado de agredir um homem em uma casa de show na mesma Campina Grande, em 2004. Já em 2002, foi detido aparentemente bêbado por dirigindo em alta velocidade na Alemanha. No mesmo país, foi acusado de quebrar uma garrafa na cara de um homem durante uma briga em boate na capital alemã.
fonte: jornal NH
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