Ronaldo fez 4 gols na Copa de 98, mas ficou marcado pela convulsão às vésperas da final
"O eletrocardiograma feito no hospital mostra que Ronaldo, no momento da crise, teve uma freqüência cardíaca de 18 batimentos por minuto. Isso significa que no momento do ataque havia pouca atividade mecânica ou elétrica do coração ", afirmou Bruno Caru. Poucas horas depois do caso, Ronaldo jogou a final da Copa, vencida pela França por 3 a 0.
Caru falou ao programa "La Tribù del Calcio", da rede de televisão Mediaset, que será exibido na próxima sexta-feira. Segundo a emissora, o médico italiano foi a Paris após o caso e investigou os exames realizados pelo brasileiro, que na época era jogador da Inter.
Ronaldo foi levado para a clínica e submetido a exames como tomografia computadorizada e eletroencefalograma, mas nada foi constatado, horas antes da partida contra a França. O jogador havia tido uma convulsão e foi atendido primeiro pelo então médico da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Lídio Toledo, que após o mundial de 98 deixou o cargo. O médico morreu em maio de 2011.
Em 1999, ele e o clínico Joaquim da Matta foram julgados por negligência por permitir a escalação de Ronaldo na final da Copa do Mundo. Os dois foram considerados inocentes pelos 32 conselheiros do Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro).
Fonte:Ig
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