Nascida em Budapeste, Hungria, Cicciolina se tornou um verdadeiro ícone do mundo pornô na década de 1980. Com muita sensualidade, ousadia e dando uma banana para falsos moralistas e puritanos, ela passeou pelo imaginário dos homens do mundo todo, ganhou dinheiro, notoriedade e polêmicas; passou por casamentos turbulentos e já declarou que nunca foi amada, mas, sim, usada pelos homens para quem se entregou. Em 26 de novembro de 1951, em plena Guerra Fria, veio ao mundo Ilona Staller, verdadeiro nome de Cicciolina. De infância pobre e moradora do subúrbio de Budapeste, aos 13 anos, após ver sua mãe chorar por não ter dinheiro para comprar comida, decidiu ser modelo. Aos 20, casou-se com um italiano 25 anos mais velho. Assim, conseguiu a nacionalidade italiana. O casamento, cheio de confusões, durou apenas três meses. Cicciolina chegou à Itália em 1972 e começou a trabalhar como modelo para importantes agências de Milão. Mas a consagração veio mesmo em 1976 com o programa ‘Voulez -vous coucher avec moi?’ em uma rádio italiana. Além da fama, foi nesse programa que ela ganhou o apelido pelo qual é mundialmente conhecida e que pode ser traduzido como fofinha ou rechonchudinha. Em 1987, já com uma carreira consolidada no pornô, lançou-se candidata ao Parlamento Italiano. Com uma campanha calcada em mostrar os seios – Cicciolina também deixou as tetas de fora no parlamento português e na TV israelense –, foi eleita deputada, cargo que exerceu até 1992, com cerca de 20 mil votos. Imagine uma mesa de reunião tendo Cicciolina e o mafioso Berlusconi lado a lado. Em 1989, fez seu último filme pornô, deixando uma inesquecível contribuição para as artes do sexo. Dois anos depois, casou-se com o artista plástico americano Jeff Koons. Da união, seu segundo casamento, nasce, em 1992, o único filho. Pouco antes, se separou de Koons. Em 1997, deu o ar da graça por aqui e participou dos capítulos finais da novela ‘Xica da Silva’. Enquanto os atores ficavam em um simples hotel, Cicciolina se hospedou no Copacabana Palace, causando mal-estar entre elenco e produção. Há dois anos, lançou o livro autobiográfico ‘Per amore e per forza’. Nele, ela não relata suas aventuras sexuais e diz que sua personagem “não era uma representação”. Cicciolina mostrava como Ilona realmente era: “uma garota espontânea, que gostava de sexo, de exibir seu erotismo e de transgredir o senso de pudor”. Durante a Guerra do Golfo, preocupada com a paz mundial, se ofereceu para transar com Saddam Hussein se ele retirasse as tropas do Irã. Ex-atriz pornô, ex-deputada e já tendo atacado de cantora, só falta um filme sobre a vida de Cicciolina. E, como já declarou, ela sabe o roteiro: “com uma menina belíssima e um pouco ingênua, como eu era, rodeada por um mundo de imbecis". tags: pornô, pornografia, filme adulto, deputada, italiana, |
sexta-feira, 30 de março de 2012
Cicciolina deixa saudades
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