A filha mais nova dele, Lígia Cristina Mello Monteiro, do segundo casamento de Luiz Felippe, começou então uma saga para tentar congelar o corpo do pai com s da técnica conhecida como “criogenia”, que utiliza nitrogênio liquido para resfriar e preservar o corpo.
Segundo ela, o congelamento era um desejo expresso pelo pai antes de morrer. Como o pai, Lígia acredita que, com o avanço da ciência, será possível trazê-lo de volta à vida em algumas décadas.
Mas as irmãs de Ligia não concordam com o congelamento e abriram um processo para que o pai seja enterrado. As irmãs mais velhas alegam que "nunca o pai manifestou qualquer vontade” em ser congelado. O advogado delas disse que não há “qualquer prova, em momento algum, que esse senhor queria ser congelado nos EUA”. “As próprias irmãs declararam que, se soubessem desse desejo, fariam o congelamento. Mas elas não tinham qualquer conhecimento disso”, acrescenta.
Para impedir que o corpo fosse levado aos Estados Unidos, o advogado conseguiu uma liminar, no dia da morte de Luiz.
Desde então, já há mais de três meses, Ligia arca com as despesas para manter o corpo do pai preservado. “Por dia, pago R$ 500 para a funerária e compro R$ 360 de gelo seco. Já gastei minhas economias da vida toda”, conta ela. Ao todo, já foram gastos quase R$ 95 mil.
Desde então, já há mais de três meses, Ligia arca com as despesas para manter o corpo do pai preservado. “Por dia, pago R$ 500 para a funerária e compro R$ 360 de gelo seco. Já gastei minhas economias da vida toda”, conta ela. Ao todo, já foram gastos quase R$ 95 mil.
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