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fonte: qqermenina.blogspot.com.br
A primeira reunião informal teve lugar no estúdio de gravação de Bob Dylan em Santa Mônica, Califórnia, onde se juntaram Roy Orbison, Tom Petty e George Harrison para gravar a canção "Handle with Care", que faria parte do lado B do single "This Is Love", extraído do álbum Cloud Nine de George Harrison.
Devido aos bons momentos que passaram juntos em estúdio de gravação, decidiram gravar um álbum em um período de dez dias, devido principalmente à iminente turnê de Bob Dylan, no que cada membro contribuiu com várias canções. Lançado em outubro de 1988, sob vários pseudônimos o álbum Traveling Wilburys Vol. 1 alcançou o posto número 79 da lista dos 100 melhores discos dos anos 1980 publicada pela revista musical Rolling Stone. Posteriormente, seria indicado como Álbum do Ano no prêmio Grammy.
Apesar da morte de Roy Orbison em 6 de dezembro de 1988, o grupo gravou um último álbum sob pseudônimos distintos, ainda que conservando o nome Wilbury. A modo de homenagem, no videoclipe da canção "End Of The Line" figura uma guitarra e um retrato de Roy Orbison. Durante certo tempo, a imprensa especulou sobre uma possível entrada no grupo de Del Shannon, mas seu suicídio em 1990 acabou com este projeto. O segundo álbum, chamado Traveling Wilburys Vol. 2, seria o último trabalho do grupo, precedido do single "Nobody's Child".
O falecimento de Roy Orbison, vocalista do grupo, e a onipresença compositora de Bob Dylan no segundo álbum, (mais da metade das canções foram compostas por ele), contribuíram para um final amistoso do grupo.
Aos finais da década de 1990 e começo do novo milênio, os dois álbuns dos Traveling Wilburys estavam fora de catálogo. Harrison, como dono dos direitos sobre os álbuns, trabalhou neles antes de sua morte para um futuro lançamento, embora não tenha chegado a vê-lo devido a sua morte em 2001. Em junho de 2001, depois do anúncio de Tom Petty na XM Satellite Radio, os dois álbuns foram publicados em formato CD junto a um DVD adicional.
O nome "Wilbury" foi um termo familiar utilizado por George Harrison e Jeff Lynne durante a gravação do álbum Cloud Nine. Em inglês "We’ll bury them in the mix" pode ser traduzido como "nós os enterraremos na mistura". No início, George Harrison sugeriu o nome The Trembling Wilburys, mas posteriormente acabaram mudando para The Traveling Wilburys.
No álbum Traveling Wilburys Vol. 1:
No álbum Traveling Wilburys Vol. 3:
Uma cena curiosa surpreendeu os porto-alegrenses que passavam pela região da Terceira Perimetral, em Porto Alegre, no final a manhã desta sexta-feira (11). Em cima de um guincho, um avião de pequeno porte era levado do Aeroporto Salgado Filho até a Academia de Polícia da Brigada Militar. A informação foi confirmada ao G1 pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).
Para garantir o transporte, algumas ruas da região foram trancadas, causando congestionamento por volta das 12h, principalmente na Avenida Carlos Gomes. Pelas redes sociais, internautas publicaram e compartilharam as imagens. Alguns reclamaram da ação feita durante o dia em lugares movimentados da capital.
O G1 entrou em contato com o tenente-coronel Humberto Teixeira, subdiretor de ensino da Brigada Militar, que disse que por volta das 13h foi iniciada uma ação para a retirada das asas do avião, a fim de evitar transtornos. "Como ele estava batendo em alguns galhos de árvores e havia também o risco de tocar em fios de eletricidade, decidimos colocar o caminhão que está transportando o avião em uma via secundária para desmontar as asas", explicou.
Segundo o tenente-coronel, foram tiradas as medidas do avião antes do deslocamento. No entanto, o caminhão era um pouco maior do que o esperado. Teixeira disse que o avião ficará exposto na academia da Brigada, assim como outros meios de transporte considerados históricos. Por volta das 14h50, a aeronave seguia parada na esquina entre a Avenida e a Carlos Gomes e a Rua João Obino para a desmontagem.
O tenente-coronel Carlos Alberto Selistre, do Batalhão de Avião da Brigada Militar, atribuiu o congestionamento à "curiosidade" dos condutores de veículos que passavam pelo local. "A Brigada Militar não pretendia e não tinha a intenção de causar esse transtorno", disse o oficial.
Selistre afirmou que a PM optou por realizar o transporte na Rua João Obino porque, em outros pontos, a passagem seria dificultada pela proximidade de paradas de ônibus. O planejado era que a operação não durasse mais de uma hora e meia.
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informou que a Brigada Militar tem autonomia para realizar este tipo de operação na cidade.
O avião é de 1958, e foi usado em remoções de vítimas de afogamento e transporte de órgãos para transplantes. A aeronave, que estava sem funcionamento há dois anos, será exposta na Academia de Polícia.
fonte: G1
Desde 1983, o Fofão, ser misterioso vindo do planeta Fofolândia, está na Terra passando um tempo enquanto sua mãe faz o almoço. Afinal, ele é jovem ainda, “pouco mais de oito milhõezinhos de anos...”, diz Orival Pessini, o homem por trás do boneco que surgiu no programa infantil “A Turma do Balão Mágico”, na Globo.
Pelo visto, a mãe de Fofão continua fazendo o tal do almoço. Afinal, ele está por essas bandas há 26 anos, e até hoje ainda desperta emoção nas crianças e nos adultos – as crianças de ontem.
“Muitos deles choram, querem apertar a bochecha, às vezes preciso de reforço na segurança” (risos), conta Orival. “Certa vez, encontrei a atriz Adriana Lessa em um programa de TV, mas eu já havia tirado a fantasia. Foi só falar com a voz do Fofão ao pé do ouvido, que ela começou a chorar. O personagem relembra uma fase boa da vida das pessoas, que é a infância”, avalia.
Várias faces
O ator, hoje com 65 anos, conta que sempre trabalhou com máscaras que ele mesmo criou. “Faço as máscaras em uma cabeça de gesso, feita nos moldes da minha própria cabeça”. Inspirou-se nos anos 70, ao assistir o “Chico Anysio Show”, em que o humorista interpretava vários personagens. Autodidata, Orival aprendeu sozinho a fazer esculturas, e depois foi atrás de fábricas de látex para criar as máscaras.
Seus primeiros personagens de destaque na televisão foram os macacos Sócrates e Charles. O programa era “Planeta dos Homens” (1976 a 1982) e tinha no elenco Jô Soares, Paulo Silvino, Costinha, Agildo Ribeiro e outros comediantes.
“Aí o Boni me pediu para criar um personagem infantil. Eu nunca tinha feito nada para crianças, os macacos eram divertidos, mas tinham um viés político. Como na época estava na moda o E.T. (do filme de Steven Spielberg), feio mas com um grande coração, resolvi criar algo no gênero. O Fofão acabou sendo uma mistura de urso, cachorro, palhaço, gente, tem de tudo. O bochechão dele virou sucesso absoluto”, lembra o ator.
Somos amigos, amigos do peito...
Junto com Fofão surgiu o “Balão Mágico”, apresentado por ele e por Simony. No início, Fofão não falava, mas o personagem ganhou espaço ao tomar a sopa de letrinhas que a menina lhe dava. “A Simony tinha só seis anos, mal sabia ler. Eu a ajudava a decorar as falas. Por isso o personagem precisou crescer”, explica.
Fofão ficou tão famoso que virou boneco e vendeu cerca de quatro milhões de unidades. “Era um presente tanto para meninos como para meninas. No dia dos namorados, em 1986, as lojas precisaram pedir uma nova remessa, pois os rapazes estavam dando bonecos do Fofão em vez de ursos de pelúcia”, conta Orival.
Famoso desconhecido
Além de Fofão, Orival também é conhecido por personagens como o estudante “riponga” Patropi, o sexólogo Ranulpho, o faz-tudo Juvenal, entre outros. Todos com máscaras feitas pelo próprio ator. O fato de sempre aparecer mascarado na TV o fez passar por situações engraçadas.
Como, por exemplo, ouvir comentários na rua sobre seus personagens, ou ver uma criança segurando um boneco do Fofão, sem que ela soubesse que o Fofão em pessoa estava bem ali ao lado. “Eu costumo brincar que sou o ator mais famoso desconhecido do Brasil”, ri Pessini, que diz não sentir falta de ser reconhecido.
Até Ivete queria um Fofão
Em quase 30 anos de “fofura”, Orival teve diversos momentos marcantes. Um deles aconteceu em um show no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, mais de 20 mil pessoas presentes. Antes do espetáculo começar, um pai chegou com um menino de 13 anos na cadeira de rodas. “Ele não falava nem andava, mas adorava ver o Fofão na TV. Eu abracei o menino e comecei a falar com ele com a voz típica do personagem. O menino ficou numa alegria tão grande que murmurou o nome do Fofão. Foi uma surpresa para o pai, que de tão emocionado começou a chorar”.
Outra lembrança boa é do Fortal de 2007(carnaval fora de época em Fortaleza), quando, vestido de Fofão, Orival pulou por 1h30 no trio elétrico ao lado de Ivete Sangalo. “Quando ela me viu fantasiado, me deu um abraço e disse que amava o Fofão. Contou que o sonho dela era ter um boneco do personagem. Mas como o pai tinha seis filhos, não dava para comprar tudo que ela pedia sempre”, conta.
Para quem acha que se vestir de Fofão dá um trabalho danado, Orival explica que fica caracterizado em segundos. Além disso, a roupa não esquenta nem pesa. “O macacão é feito de um jeans, bem largo. A camiseta é de algodão, e o tecido foi feito especialmente para o personagem. As mãos e os pés que esquentam mais, pois são feitos de lã”, diz o ator, que apesar de parecer enorme na TV, tem o tamanho do brasileiro médio, 1,73m. “É que o Fofão é cabeçudo...Que bonitinho!” (risos), brinca Orival, imitando o personagem.
fonte: ego.globo.com