quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Os cronistas esportivos e seus times de coração




















Os torcedores costumam fazer apostas para adivinhar quais são os times do coração de cada jornalista esportivo. Para matar essa curiosidade, estamos divulgando uma lista com as paixões clubísticas de profissionais muito conhecidos da imprensa nacional. Agora você pode checar se seus palpites estavam certos. O Galvão Bueno, por exemplo, é torcedor do Flamengo.

Atualizada - Como este foi um dos posts mais acessados do blog, ele está em constate mutação. Na medida em que vamos descobrindo novos nomes, ele vai sendo atualizado. Temos muitas novidades nessa nova lista.

Mudança - Alguns profissionais listados abaixo podem ter deixado o local de trabalho, mas, em determinados casos, estamos colocando as TVs, rádios ou jornais que eles se destacaram.

Checados - Os nomes publicados na lista foram devidamente checados. Alguns integrantes da imprensa, como Flávio Prado, por exemplo, dizem que torcem por um clube, mas são apaixonados por outro. No caso do radialista, o time em questão é o São Paulo.


Crédito da montagem: Revista Vip


A lista da crônica esportiva


  • Globo

  • Galvão Bueno - Flamengo
  • Cléber Machado - Santos
  • Luís Roberto - São Paulo
  • Mauro Naves - Corinthians e Fluminense
  • Alex Escobar - América-RJ
  • Júnior - Flamengo
  • Luis Carlos Jr. - Fluminense
  • Casagrande - Corinthians
  • Marcelo Barreto - Flamengo
  • Léo Batista - Botafogo
  • Pedro Bassan - Corinthians
  • Falcão - Internacional
  • José Ilan - Fluminense

  • Bandeirantes

  • Renata Fan - Inter
  • Nivaldo Prieto - Palmeiras
  • Luciano do Valle - Ponte Preta
  • Mauro Beting - Palmeiras
  • Milton Neves - Santos e Atlético-MG
  • Sérgio Noronha - Vasco
  • Neto - Corinthians
  • Silvio Luiz - São Paulo
  • Osmar de Oliveira - Corinthians
  • Téo Jose - Goiás
  • Antônio Petrin - Palmeiras
  • Roberto Avallone - Palmeiras
  • Fernando Fernandes - Palmeiras
  • Elia Júnior - Palmeiras

  • Sportv

  • Lédio Carmona - Vasco
  • Carlos Cereto - Corinthians
  • Maurício Noriega - Palmeiras
  • André Rizek - Corinthians
  • Armando Nogueira - Botafogo
  • Milton Leite - Corinthians
  • Paulo César Vasconcelos - Botafogo
  • Renato Maurício Prado - Flamengo
  • Marcelo Barreto - Flamengo
  • Alberto Helena Jr. - São Paulo
  • José Roberto Wright - Fluminense
  • Ricardo Capriotti - Corinthians
  • Roberto Assaf - Flamengo
  • André Loffredo - Corinthians
  • Cláudio Casurgui - Fiorentina
  • Teixeira Heizer - Fluminense

  • ESPN

  • José Trajano - América-RJ
  • Paulo Vinícius Coelho - Palmeiras
  • Mauro César Pereira - Flamengo
  • Paulo Calçade - Corinthians
  • Antero Grecco - Palmeiras
  • Sílvio Lancellotti - Corinthians
  • Soninha - Palmeiras
  • André Plihal - São Paulo
  • João Palomino - São Paulo
  • Márcio Guedes - Botafogo
  • Paulo Amigão Soares - São Paulo
  • Fernando Calazans - Flamengo
  • Juca Kfouri - Corinthians
  • Celso Unzelte - Corinthians
  • Marcelo Duarte - Corinthians
  • Flávio Gomes - Portuguesa
  • João Carlos Albuquerque - Santos
  • Arnaldo Ribeiro - São Paulo
  • André Kfouri - Corinthians

  • Outros profissionais

  • Milena Ceribelli (Record) - Flamengo
  • Maurício Torres (Record) - Botafogo
  • Éder Luiz (Record) - Marília
  • Milly Lacombe (Record) - Fluminense e Corinthians
  • Paulo Morsa (Record) - Santos
  • Marília Ruiz (Record) - Corinthians
  • José Eduardo Savóia (Record) - Corinthians
  • Juarez Soares (Record) - Corinthians
  • Gustavo Villani (Record) - São Paulo
  • José Silvério (Band-SP) - Cruzeiro
  • José Calil (Jovem Pan-SP) - Santos
  • Wanderley Nogueira (Jovem Pan-SP) - São Paulo
  • Flávio Prado (Jovem Pan-SP) - São Paulo
  • José Carlos Araújo (Rádio Globo-RJ) - Fluminense
  • Gilson Ricardo (Rádio Globo-RJ) - Flamengo
  • Washington Rodrigues (Tupi-RJ) - Flamengo
  • Jorge Nunes (Tupi-RJ) - Vasco
  • Luiz Mendes (Rádio Globo-RJ) - Botafogo
  • Gérson (Rádio Globo-RJ) - Fluminense e São Paulo
  • Mauro Leão (O Globo) - Botafogo
  • Fernando Vanucci (Rede TV!) - Botafogo
  • Pedro Ernesto (Rádio Gaúcha) - Grêmio
  • José Aldo Pinheiro (RBS) - Grêmio
  • Ruy Carlos Ostermann (Zero Hora) - Internacional
  • Villy Gonzer (Itatiaia-MG) - Atlético-MG
  • Alberto Rodrigues (Itatiaia-MG)- Cruzeiro
  • Heródoto Barbeiro (CBN) - Corinthians
  • José Silvério (Rádio Bandeirantes) – Cruzeiro
  • Roberto Avallone (CNT) - Palmeiras
  • Jorge Kajuru (TVB) - Palmeiras
  • David Coimbra (Zero Hora) – Grêmio
  • Paulo Brito (RBS) – Internacional
  • Sérgio Xavier Filho (Placar) - Grêmio
  • José Roberto Torero (Folha de S. Paulo) - Santos
  • Chico Lang (TV Gazeta) - Corinthians
  • Fernando Solera (TV Gazeta) - São Paulo
  • Dalmo Pessoa (TV Gazeta) - Palmeiras


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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Belíssima - Aldeia de kaysersberg frança

A aldeia de Kaysersberg

Kaysersberg, com as suas muitas casas em estilo enxaimel, seu belo centro histórico eo seu castelo imperial (Kaysersberg significa Montanha do imperador) em ruínas, com vista para a cidade, tem um charme. É, portanto, um passo essencial na Alsácia. A cidade também é famosa por seu mercado de Natal.

História Kaysersberg

Devido à sua posição estratégica que permite o controle de trânsito entre a Alsácia e Lorena superior (o Col du Bonhomme), Kaysersberg Vale foi ocupada por soldados do período romano. Início do século XIII (cerca de 1218), a fortaleza foi construída. Este é o início da era próspera da cidade, sob o controle da família Hohenstaufen. Kaysersberg torna-se cidade imperial do Sacro Império Romano em 1293.

O século XIV e XV, a cidade prospera com a alocação de muitos privilégios, como o direito de manter um mercado semanal e uma feira anual. A cidade faz parte da Decápole (aliança mútua de 10 cidades da Alsácia). A produção de vinho é um grande sucesso e foi exportado para todo o Império.
O século XVII é difícil devido à Guerra dos Trinta Anos, o que deixa a região devastada pela passagem dos exércitos, mas a cidade retorna para a prosperidade na segunda metade do século.

No século XIX, estabeleceram-se na região um grande número de indústrias têxteis e do século XX viu a cidade parcialmente destruída pela Segunda Guerra Mundial.



























Alsace, Kaysersberg, Museum of Albert Schweitzer























Découverte guidée de Kaysersberg (Vista exterior)


tags: imagens, fotos, lindas, belissima, espetacular

Imigração Italiana para o Rio Grande do Sul - 1875


A Chegada no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul recebeu seus primeiros descendentes de italianos em maio de 1875. Três famílias milanesas de Monza instalaram-se em Nova Milano (hoje, Farroupilha), iniciando um núcleo que marcaria de forma definitiva a cultura e a economia do Estado. Até 1914, mais de 80 mil imigrantes, vindos sobretudo da Lombardia, do Vêneto e do Tirol, enfrentaram as condições precárias de travessia nos navios e a instalação no território selvagem e pouco acolhedor da serra gaúcha. Conforme a Lei Estadual do Estado do Rio Grande do Sul, ficou estabelecida a data de 20 de Maio de 1875, como o marco zero da imigração italiana em terras gaúchas.
As primeiras colônias italianas criadas no Rio Grande do Sul foram as de: Conde D'Eu, Dona Isabel e Nova Palmira (atualmente Garibaldi, Bento Gonçalves e Caxias do Sul, respectivamente).

Em 1877, foi fundada Silveira Martins, conhecida por 4ª Colônia, próximo a atual cidade de Santa Maria. Estas quatro colônias oficiais formaram o núcleo básico da colonização italiana no Rio Grande do Sul.
Boa parte desses retirantes do norte da Itália emigraram num período extremo de conflito entre os liberais e os católicos.
Os colonos buscaram reconstruir, em solo gaúcho, o mundo campesino, a temporalidade das aldeias, reconfigurando suas tradições e a sociabilidade principalmente em torno da Igreja católica. O dialeto, as narrativas, as festas, a massa, o galeto e o vinho, valores caros como o trabalho e a família, são elementos presentes até hoje no imaginário regional, constituindo uma espécie de saga da imigração italiana, envolvendo desde o estereótipo do colono até pequenos e expressivos hábitos arraigados no dia-a-dia.

Caxias do Sul em 1880

Em 24 de maio de 1870, o então Presidente Dr. João Sertório, criava as Colônias "Conde D'Eu" e "Dona Isabel".

Os primeiros imigrantes chegados a Dona Isabel, oriundos do norte da Itália, chegaram no dia 24 de dezembro de 1875. Ocuparam uma esplanada onde hoje localiza-se a Igreja Cristo Rei (Bairro Cidade Alta), onde ficaram aguardando a distribuição das terras.

Em 1881 é iniciada a abertura da primeira estrada de rodagem, chamada Buarque de Macedo, ligando as colônias Dona Isabel, Conde D’Eu, e Alfredo Chaves. É a atual RST 470, a mais antiga via do Rio Grande do Sul a ligar Montenegro até o Estado de Santa Catarina.

Em 1884, com a crescente chegada de novos imigrantes, os colonos começaram a atravessar o rio das Antas e assim foram criadas as colônias de Alfredo Chaves, de São Marcos e Antonio Prado, estas duas últimas em 1885. Essas colônias eram formadas por imigrantes italianos de várias proveniências, sendo que a predominância esmagadora era formada por vênetos.


A colônia Dona Isabel foi desmembrada da então colônia de São João de Montenegro através do Ato nº 474, de 11/10/1890 pelo Governador do Estado General Cândido Costa, com a denominação de Bento Gonçalves em homenagem ao General Bento Gonçalves da Silva, chefe da Revolução Farroupilha (que durou de 1835 a 1845) e Presidente da República do Piratini, hoje Estado do Rio Grande do Sul.

Causas da Imigração Vêneta

Emigrantes a bordo de navio


Inúmeras são as causas desse verdadeiro êxodo Vêneto que, no período de aproximadamente cem anos, esvaziou vilas e cidades, um fenômeno jamais visto nos tempos modernos.

A grande emigração vêneta fez com que milhares de homens, mulheres e crianças tivessem que abandonar, desordenadamente e sem auxílio do governo, a terra natal para, procurar trabalho e melhores condições de vida em lugares distantes e pouco conhecidos. Em primeiro lugar, devemos levar em conta a somatória de fatores locais vênetos, ocorridos nos últimos cinqüenta anos finais do século XIX, os quais, muito contribuíram para romper o relativo equilíbrio existente, agravando a já tão difícil vida de milhares de pobres agricultores, diaristas e pequenos artesãos.

A população vêneta, como de toda a Europa,
devido a melhoria das condições de higiene, principalmente com uma maior redução da mortalidade infantil, experimentou nesse período um aumento importante e nunca conhecido.

A agricultura vêneta nesta época, que antecedeu a grande emigração, era muito atrasada. Durante centenas de anos muito pouco foi acrescentado em novas técnicas, desde a introdução da batata e do milho nos séculos anteriores, produtos estes que contribuíram, ainda no governo da Sereníssima República de Veneza, para manter a população vêneta mais ou menos equilibrada. Pelo atraso em que se encontrava, não conseguiu suportar a concorrência de produtos importados de outros países, principalmente dos Estados Unidos da América, que chegavam por preços mais baixos.

Uma série de desastres naturais, também se abateu sobre todo o Vêneto neste período, com secas, inundações, granizo e pragas, contribuindo para agravar a já deficiente produção agrícola vêneta e a conseqüência foi a fome e doenças carenciais, como a pelagra.

O atraso da Itália em geral, e do Vêneto em particular, também ficava evidente no que diz respeito a industrialização, movimento que só apareceu na região em fins do século XIX, ainda que timidamente, não oferecendo trabalho suficiente para aquela mão de obra expulsa do campo.

Mapa da Província de Vêneto


A "independência" do Vêneto, ocorrida em 1866, que da esfera do poder áustro-húngaro desde o fatídico 1775, passou, então, a fazer parte do Reino da Itália, comandado pela piemontesa Casa de Savoia, criou inúmeros problemas em toda a região. Entre eles a proibição de uso das terras da Igreja, fonte de sustento de grande número de pequenos agricultores, criadores de gado e lenhadores, os quais com o seu trabalho, tiravam daqueles locais o sustento para suas famílias. Também a criação de impostos abusivos, que puniam sempre os mais fracos, tornando-os cada vez mais pobres. Entre esses odiosos impostos estavam a taxa sobre o volume de grãos moídos, que era cobrado diretamente no moinho e a taxa sobre a venda de sal.

O confisco das terras da Igreja pelo Reino da Itália, também criou um grande atrito na região do Vêneto, onde a presença de católicos eram a maioria. O desentendimento entre Igreja e Estado durou até próximo ao período republicano.

O tipo de relacionamento entre o capital e o trabalho, ainda herança da era medieval, onde o patrão, dono da terra, detinha o controle quase total do empregado, ao qual, sem leis específicas de proteção, só restava calar sempre, obedecer sempre.

A vontade de libertação do jugo do patrão, exercido ainda de forma medieval, juntamente com a fome crônica que grassava na região, com a falta de perspectivas para o futuro e, posteriormente, a ação desonesta de angariadores de mão-de-obra e divulgadores do "el dorado" brasileiro, foram, sem dúvidas, as causas mais próximas da grande emigração vêneta para o Brasil.


Links:

Fotos Hospedaria Ilha das Flores: http://www.cantoni.pro.br/ilhaflores/antigas.html

Referências Bibliográficas:

Jornal do MARGS (Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli); Maio 2005, número 107.

http://veneti.blogspot.com, acessado em 25 de janeiro de 2007.

http://www.imigrantesitalianos.com.br/

A história da família Martini no Rio Grande do Sul

A chegada em 1880

Italianos embarcando no Porto de Gênova


O casal Giovanni Martini e Catterina Zanatta eram moradores da frazione (aldeia) de Camalò, na pequena comune (cidade) de Povegliano, que pertence a provincia (estado) de Treviso, na regione (região) Veneto, no norte da Itália. Em meio a uma grande crise que atingia o país, resolveram tentar o futuro em outras terras. Saíram de seu país pelo Porto de Gênova, e chegaram ao Brasil, em 1880. Eram recém-casados e traziam no colo um filho, chamado Sante Angelo Martini, nascido em 08 de março de 1878. Entraram no Brasil pelo porto do Rio de Janeiro, dali foram encaminhados para a Colônia Conde D'Eu, localizada na Linha Figueira de Mello, atual cidade de Garibaldi/RS.


Porto de Gênova


Em 20 de janeiro de 1884, Giovanni Martini recebe o título provisório do lote 38, ala sul, da Linha Figueira de Mello. Neste ano, já era o nascido o segundo filho do casal, Luiz Martini.
João Martini e Catarina Zanatta - nomes que passaram a usar após a chegada no Brasil - tiveram ao todo sete filhos, sendo só o primeiro, Santo Martini, italiano, os demais, Luiz, Ernesta, Ricardo, João, Maria e Amabile, nasceram no Brasil.
João ficou viúvo de Catarina e casou-se novamente com Theresa Carissimi, cuja união não teve filhos. Faleceu em 30 de janeiro de 1931, em Garibaldi/RS.
Infelizmente só conhecemos a história de Santo Martini. Segundo informações coletadas com parentes, em torno de 1900, Santo e alguns de seus irmãos se dirigiram a atual cidade de Nova Bréscia/RS para iniciar a colonização. Outros permaneceram em Garibaldi/RS.


Brasão da família Martini
ARMAS: Vermelho, com uma faixa dourada com três cruzes azuis.
Significado: O vermelho denota magnanimidade.
TIMBRE: Uma águia preta, com coroa de ouro.
ORIGEM: ITÁLIA




Santo Martini casou-se com Angela De Lucca, na Paróquia São Pedro, em Garibaldi/RS, em 23 de abril de 1898. Residiram na Linha Pinheiros, em Nova Bréscia/RS e tiveram oito filhos
  • João Martini
  • José Martini
  • Sabina Martini (que passou a chamar-se Sabina Abegg após o casamento)
  • Basílio Martini
  • Rafael Martini
  • Inês Martini (que passou a chamar-se Inês Miorando)
  • Alberto Martini
  • Angelina Martini (que passou a chamar-se Angelina Fernocchi).
Angela De Lucca era filha de Antonio De Lucca e Pasqua Anduatti. Faleceu logo após o nascimento da última filha, em 1923, em Nova Bréscia/RS. Santo não se casou novamente e faleceu em 15 de abril de 1950, com 72 anos, em Nova Bréscia/RS.
OBS.: Visite o site oficial e conheça melhor Povegliano, a cidade de origem da família Martini.
NOTA: Pesquisa realizada por Daniele Martini e complementada por Alessandro Moraes.
Subpáginas (3): A Família de Alberto Martini A Família de Basílio Martini A Família de João Martini.

Origem do sobrenome Martini

O sobrenome italiano Martini provém de um nome próprio de pessoa. Esses sobrenomes podem ser derivados do nome de um dos pais, ou do nome de batismo de um avô, ou de um antepassado mais remoto do progenitor da raça. Neste caso, o sobrenome vem do nome Martino, que por sua vez é derivado do latim Martinus. O nome se tornou popular graças à devoção ao Santo Martino di Cours, famoso santo do século IV, que patilhou seu manto com um pobre e que seu dia é celebrado em 11 de novembro. O sobrenome identificava então, originalmente “um filho ou descendente de Martino”. Variantes do sobrenome Martini são: Martino, Martinelli, Martinolli, Martinari e De Martino.
Uma das primeiras referências a esta família está relacionada com uma família de Florença de nome Martini Di Cino, ou Martini-Bonajuti. A família deu à cidade nove vigários, o primeiro deles foi Cino di Martino di Bonajuto em 1313. Os Martini de Palermo, originários de Florença, mudaram-se para a Sicília sob o rei Frederico II, a partir do qual Nicolò Martini ganhou o posto de capitão da praça, de Mineo e da ilha de Malta. Seu filho, Guglielmo foi senador de Palermo em 1335. Entre as muitas personalidades eminentes que levaram este sobrenome têm Bartolomeo Martini, cirurgião mencionado em 1707, Pietro Martini, nascido em 1738 e morto em 1797, que se distinguiu como pintor, e Michele Martini, masgistrato e patriota que morreu em 1806.
Outras referências ao nome estão em arquivos de vários centros da Itália. A Sinalunga (Siena) documenta o nascimento de um Alessandro Giovanni Martini em 23 de dezembro de 1572. Angelo Martini nascido em Bettolle (Siena), filho de Paolo Martini e Faustina Del Zazzara, em 22 de março de 1674. Giovanni Romedio Martini e Maria Domenica Preti celebraram seu casamento em Revo, na província de Trento, em 18 de maio de 1735.



tags: martini, família, brasão, imigrante, história, gênova, origem,

https://sites.google.com/site/familiamartinirs/colonizacao-italiana-no-rs

A diferença entre Curupira e Caipora

CURUPIRA


O Curupira é uma figura do folclore brasileiro. Ele é uma entidade das matas, um anão de cabelos compridos e vermelhos, cuja característica principal são os pés virados para trás.

É um mito antigo no Brasil, já citado por José de Anchieta, em 1560. Protege a floresta e os animais, espantando os caçadores que não respeitam as leis da natureza, ou seja, que não respeitam o período de procriação e amamentação dos animais e que também caçam além do necessário para a sua sobrevivência e lenhadores que fazem derrubada de árvores de forma predatória.


O Curupira solta assovios agudos para assustar e confundir caçadores e lenhadores, além de criar ilusões, até que os malfeitores se percam ou enlouqueçam, no meio da mata. Seus pés virados para trás servem para despistar os caçadores, que ao irem atrás das pegadas, vão na direção errada. Para que isso não aconteça, caçadores e lenhadores costumam suborná-lo com iguarias deixadas em lugares estratégicos. O Curupira, distraído com tais oferendas, esquece-se de suas artes e deixa de dar suas pistas falsas e chamados enganosos.


Sendo mito difundido no Brasil inteiro, suas características variam bastante. Em algumas versões das histórias, o Curupira possui pêlos e dentes verdes. Em outras versões tem enormes orelhas ou é totalmente calvo. Pode ou não portar um machado e em uma versão chega ser feito do casco de jabuti.


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CAIPORA


Caipora é uma entidade da mitologia tupi-guarani. É representada como um pequeno índio de pele escura, ágil, nu, que fuma um cachimbo e gosta de cachaça.

Habitante das florestas, reina sobre todos os animais e destrói os caçadores que não cumprem o acordo de caça feito com ele. Seu corpo é todo coberto por pelos. Ele vive montado numa espécie de porco-do-mato e carrega uma vara. Aparentado do Curupira, protege os animais da floresta. Os índios acreditavam que o Caipora temesse a claridade, por isso protegiam-se dele andando com tições acesos durante a noite.


No imaginário popular em diferentes regiões do País, a figura do Caipora está intimamente associada à vida da floresta. Ele é o guardião da vida animal. Apronta toda sorte de ciladas para o caçador, sobretudo aquele que abate animais além de suas necessidades. Afugenta as presas, espanca os cães farejadores, e desorienta o caçador simulando os ruídos dos animais da mata. Assobia, estala os galhos e assim dá falsas pistas fazendo com que ele se perca no meio do mato. Mas, de acordo com a crença popular. é sobretudo nas sextas-feiras, nos domingos e dias santos, quando não se deve sair para a caça, que a sua atividade se intensifica. Mas há um meio de driblá-lo. O Caipora aprecia o fumo. Assim, reza o costume que, antes de sair numa noite de quinta-feira para caçar no mato, deve-se deixar fumo de corda no tronco de uma árvore e dizer: "Toma, Caipora, deixa eu ir embora". A boa sorte de um caçador é atribuída também aos presentes que ele oferece. Assim, por sua vez, os homens encontram um meio de conseguir seduzir esse ente fantástico. Mas fracasso na empreitada é atribuído aos ardis da entidade. No sertão do Nordeste, também é comum dizer que alguém está com o Caipora quando atravessa uma fase de empreendimentos mal sucedidos, e de infelicidade.


Há muitas maneiras de descrever a figura que amedronta os homens e que, parece, coloca freios em seus apetites descontrolados pelos animais. Pode ser um pequeno caboclo, com um olho no meio da testa, cocho e que atravessa a mata montado num porco selvagem; um índio de baixa estatura, ágil; um homem peludo, com vasta cabeleira.



tags: curupira, caipora, lenda, floresta, folclóre,

Homem vive há quase 4 meses com bombas no lugar do coração

Jan Pirk é o cardiologista responsável pela operação do tcheco Jakub Halik. Foto: EFE

Jan Pirk é o cardiologista responsável pela operação do tcheco Jakub Halik

O tcheco Jakub Halik é o primeiro homem do mundo que sobrevive há quase quatro meses sem coração, depois que o seu foi extirpado para ser substituído por duas bombas sem válvulas cardíacas e que não produzem pulsações sensíveis ao tato. O paciente, um bombeiro de 37 anos, tinha um tumor maligno no coração, e a única alternativa para seu tratamento era a implantação das bombas, uma que manda o sangue pela aorta, e a outra aos pulmões.

"É contraindicado fazer um transplante quando há um tumor maligno no coração", porque os remédios para evitar a rejeição de um órgão estranho apoiam o processo tumoral das células, explicou Jan Pirk, o cardiologista que realizou a cirurgia. Halik foi operado no dia 3 de março, em uma cirurgia que durou mais de sete horas.

Antes dele, esta inovadora técnica só tinha sido praticada em um homem do Texas (Estados Unidos), que morreu pouco depois. "A equipe médica considerará bem-sucedida a operação se o tumor não se estender e se o paciente sobreviver até que seja feito um transplante de coração", declarou Pirk. "Por isso devemos esperar ainda entre seis e nove meses", disse o cardiologista do Instituto de Medicina Clínica e Experimental de Praga (IKEM).

"O paciente não tem pulso sensível. Acreditava-se que não seria possível sobreviver, e foi provado que se pode, sim, viver sem pulso", afirma Pirk com visível orgulho. O mais difícil foi regular a pressão de bombeamento de cada um dos dispositivos, pois o sangue que vai para os pulmões deve ter menor pressão para que estes não fiquem irritados.

O único inconveniente é carregar as pilhas sob os braços, "da mesma forma que James Bond leva suas pistolas", brinca o cirurgião, que se transformou em celebridade em seu país. As baterias ficam em um lugar imperceptível, não pesam muito e duram entre oito e 12 horas, enquanto o equipamento regulador fica preso a um cinto.

No caso de Halik, as pulsações são reguladas para uma atividade normal, não para correr, praticar esporte nem subir escadas. O equipamento "não é capaz de reagir ao esforço", afirmou Pirk. As primeiras tentativas de usar uma bomba artificial colocada fora do corpo para dar suporte ao coração durante curtos períodos de tempo ocorreram na época da Segunda Guerra Mundial, e estas são utilizadas desde 1953.

Apesar de o primeiro implante de bomba ter sido feito em 1968, "nos últimos dez anos não foi possível chegar a um aparelho mais desenvolvido do que este", conta Pirk, candidato ao prêmio Ceska hlava (Cabeça tcheca, em tradução livre), o mais importante na esfera da ciência e tecnologia no país.

A qualidade de vida após a operação tem uma limitação: "Ele pode jogar golfe, xadrez, mas com certeza não pode correr uma maratona", explica o médico. O custo da bomba é de 80 mil euros por unidade, aos quais se somam as despesas da operação, o que deixa o valor de todo o procedimento em torno dos 250 mil euros. Esta quantia é, apesar de tudo, bem mais acessível que a de um implante de coração artificial. Além disso, este sistema tem uma vida útil muito maior, segundo o especialista.

Quando a bomba é utilizada como apoio do ventrículo esquerdo - ou seja, sem que seja extirpado todo o coração - há pacientes que vivem com ela pelo menos sete anos.

Já são cem os dispositivos que, desde o ano de 2003, foram implantados no famoso instituto médico de Praga. Um dos que se beneficiou desta nova tecnologia é Vladimir Vlach, de 60 anos, que está feliz após sua operação, realizada há três semanas. "Esta bomba garante que a pressão sanguínea seja a adequada", explica o paciente, que após uma gripe começou a ter disfunções no ventrículo esquerdo. "Já andei um quilômetro e subi três andares. O acesso para cada um tem 26 degraus, e a enfermeira com quem faço a reabilitação me disse para não subir tão rápido", conclui.


tags: coração artificial, sobrevive, tumor, raro,


fonte: terra

Mulher tem mais de 100 orgasmos por dia

Getty Images

Kim Ramsey, de 44 anos, que mora em Hitchin, Inglaterra, sofre de uma condição em que ela se sente excitada o dia inteiro. Ela diz que já teve mais de cem orgasmos em um dia.

Ela sofre de transtorno de excitação genital persistente. Os médicos acreditam que essa condição foi causada por um acidente ocorrido em 2001, quando ela caiu das escadas, segundo o site Daily Mail.

Na queda, ela sofreu danos nas raízes nervosas da coluna vertebral, no ponto em que o orgasmo da mulher se origina. Em entrevista dada ao The Sun, Kim disse:

— Outras mulheres querem saber como ter um orgasmo. Gostaria de saber como parar o meu.

Até mesmo o menor movimento pélvico – no trem, no carro, fazendo tarefas domésticas – pode provocar um clímax. Mas, o excesso de excitação a deixou cansada, com dor e incapaz de ter uma relação sexual normal.

Kim notou o problema em 2008, após fazer sexo com seu namorado. Ela disse:

— Eu tive orgasmos constantes por quatro dias. Eu pensei que estava ficando louca.

Kim fez agachamentos, respiração profunda, mas os orgasmos e a excitação sexual continuaram por 36 horas.

— Eu devo ter tido cerca de 200 orgasmos durante esse período. A dor e o cansaço eram insuportáveis.

Além disso, ela disse que já não sente mais que tem controle sobre o seu próprio corpo.

Embora as sensações experimentadas, por causa do transtorno, pareçam uma excitação, eles não são realmente baseados em qualquer desejo sexual, pensamentos ou comportamento, além de ser alheia a libido.

Apesar de Kim ir a diversos especialistas, os médicos continuam incapazes de ajudar, pois a condição que ela sofre é muito rara.


tags: orgasmo, sexo, gozo, prazer, libido, raro, distúrbio, transtorno



fonte: Do R7