terça-feira, 3 de novembro de 2015

Os vários tipos de fobias do ser humano


É normal se assustar com uma barata e soltar um grito antes de pisoteá-la, mas, quando o medo causa um intenso mal-estar e deixa o corpo paralisado, pode ser uma fobia. “A origem desse distúrbio tem relação com a história de vida e pode ser resultado de um trauma de infância, por exemplo”, diz o psicobiólogo Ricardo Monezi, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Há pessoas que sofreram o desprazer de ter contato direto com insetos, daí, dependendo da reação e estardalhaço de parentes na situação, surge esse tipo de transtorno de ansiedade.


É preciso enfrentar

“O primeiro passo para tratar a fobia é não ter medo de assumi-la”, conta Monezi. É que o preconceito ronda o problema. Mas ninguém pode virar refém de seus temores. Quando o terror impede de sair à noite pelo medo da violência urbana é sinal de que algo está errado. Sessões de psicoterapia são o melhor remédio para acabar com o mal. A meditação costuma ajudar.




Medo de gente
São raras as pessoas que se soltam logo de cara ao falar em público. É natural gaguejar, sentir um frio na barriga e certo nervosismo, porém, depois de alguns minutos, essa timidez toda costuma desaparecer. Já aqueles que têm fobia social podem até desmaiar perante uma plateia ou ter diarreia durante uma reunião. Infelizmente, há pacientes que após passarem por episódios ruins se isolam e correm o risco de ter depressão.




Você sabia?
Diante do perigo, nosso cérebro dispara ordens e provoca uma descarga extra de adrenalina e outras substâncias que provocam taquicardia, suor em excesso, boca seca e tremores.


As fobias mais comuns:

- Acrofobia: altura

- Agorafobia: locais cheios

- Aracnofobia: aranhas

- Catsaridafobia: baratas

- Claustrofobia: lugares fechados

- Glossofobia: falar em público

- Hematofobia: sangue

- Hidrofobia: água

- Nictofobia: noite ou escuro


E os pavores bizarros:

- Ablutofobia: banho

- Alectorofobia: galinhas

- Androfobia: homem

- Automatonofobia: bonecos de ventríloquos

- Catagelofobia: passar ridículo

- Coulrofobia: palhaços

- Eclesiofobia: igreja

- Pogonofobia: barbas                                                                                                                                                                                                                                                                                                    
Confira uma lista com os medos mais comuns do mundo:








1 – Medo da Morte



A morte é uma das grandes certezas na vida humana. Mas enquanto esse momento não chega, as pessoas temem muito a chegada da morte. Ela é considerada como um dos maiores medos em comum de todas as pessoas.

Os indivíduos temem esse acontecimento principalmente na forma como ele pode acontecer. Segundo estudos de uma universidade britânica, acidentes, facadas, tiros, doenças graves e tortura são um dos itens que mais causam medo e pavor para alguém como forma de morte. Eles são listados como os piores desejos para se ter como causa de morte.


2 – Medo de Falar em Público




O medo de falar em público é universal e atinge a uma parcela enorme de pessoas em todo o mundo. Dependendo do nível de medo de um indivíduo, falar em público pode pesar nas habilidades individuais e cognitivas de alguém e gerar graves consequências, como privar-se de sair na rua, conversar com uma pessoa ou até mesmo evitar contato com um membro próximo de sua família.

Uma das dicas que mais ajudam pessoas a enfrentar essa fobia é começando a falar para si mesmo em frente a um espelho, um grupo de pessoas, familiares, até ir conquistando confiança em si mesmo e perder a fobia de encarar multidões, por exemplo.











3 – Medo de Altura



O medo de altura recebe o nome de acrofobia, onde o indivíduo desenvolve um medo de nível irracional e acima do normal de altura. Esse tipo de medo causa ataques de pânico, quando alguém está em exposição a alturas elevadas e principalmente que não possuem algum tipo de proteção. Segundo estimativas, cerca de 2 a 5% da população mundial tenha a acrofobia.

Em um gráfico comparativo entre homens e mulheres, elas apresentaram um resultado duas vezes maior de incidência do distúrbio em relação aos homens. Segundo pesquisadores, este tipo de medo é um instinto de sobrevivência pois também é bastante comum no mundo animal (em outras espécies de mamíferos) e até nos bebês.

4 – Medo de Sangue


Desmaios, batimentos acelerados e até surtos cerebrais. Quem tem medo de sangue passa por situações bastante complicadas. Chamada de hematofobia ou hemafobia,hemofobia, o medo por sangue é caracterizado como uma patologia de ordem psicológica que acontece pelo medo em alta carga e de nível irracional de ver sangue.

O sangue, quando visto por alguém com essa fobia, ativa áreas do cérebro que faz a pessoa lembrar de lesões ou vulnerabilidades causando um estado inexplicável de pavor e ansiedade.

Segundo a Medicina, o medo de sangue tem a ver com algum tipo de evento traumático que a pessoa teve em algum momento de sua vida,t endo algum tipo de experiência ou vivência com sangue.


5 – Medo de Insetos



Aranhas, baratas, muriçocas, formigas, abelhas e inclui até animais como sapos, cobras, ratos, entre outros. O medo de inseto também é conhecido como insetofobia ouentomofobia. Ele inclui artrópodes parecidos, insetos e até vermes. Essa fobia causa um medo e aversão extrema a essas espécies.

Ao ver ou estar próximo de algum inseto ou artrópode, o sistema nervoso ativa algumas áreas do campo do cérebro que faz com que a pessoa entre em estado de pavor, tremura e pânico incontrolável diante dessas espécies.

Segundo especialistas, a insetofobia pode originar-se de situações traumáticas vividas por alguém ou alguma situação parecida. Esse medo atinge principalmente grande parcela das mulheres no mundo todo.


6 – Medo do escuro



Esse medo cerca as pessoas desde a fase da infância. Qualquer barulho estranho à noite, seja um ruído de porta, ranger do assoalho, torneira pingando já são o suficiente para fazer uma pessoa se sentir em pânico e aterrorizada. Na infância, as crianças afirmavam que temiam o clássico bicho-papão ou algum tipo de monstro em seus quartos. O escuro pode gerar uma sensação de abandono e solidão.

Geralmente, o medo do escuro pode ser desenvolvido por conta de uma experiência traumática de uma pessoa que gerou pânico e constrangimento. Alguns especialistas afirmam que o medo do escuro é universal e presente em grande parte das populações.

Esse efeito do medo do escuro acontece desde a fase da infância quando a criança dorme sozinha em seu quarto e começa a ter imaginações sobre possíveis coisas assustadoras em sua casa enquanto o calar da noite chega.


7 – Claustrofobia: Medo de Lugares Fechados



É alguém ficar em um ambiente um pouco apertado, mais fechado etc que a pane começa. O medo de lugares fechados ou Claustrofobia, como é popularmente conhecida, é uma fobia causada por temor a lugares fechados, como quartos, elevadores, trens, túneis, entre outros.
Ela também afeta alguém quando se está diante de uma multidão, por exemplo. Essa situação de estar em pânico diante de locais “fechados”, causam tremuras e suor excessivo, além de boca seca e transtorno de pânico. 2 em cada 10 pessoas sofrem desse medo em todas as partes do mundo.                                                                                                                                                                                                                                                                                                  


fontes:blog mdemulher e  fatosdesconhecidos


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Afinal de contas, o que você fez o dia inteiro dentro de casa?





Um homem chegou em casa, após o trabalho, e encontrou seus três filhos brincando do lado de fora, ainda vestindo pijamas.
Estavam sujos de terra, cercados por embalagens vazias de comida entregue em casa.
A porta do carro da sua esposa estava aberta.
A porta da frente da casa também.
O cachorro estava sumido, não veio recebê-lo.
Enquanto ele entrava em casa, achava mais e mais bagunça.
A lâmpada da sala estava queimada, o tapete estava enrolado e encostado na parede.
Na sala de estar, a televisão ligada aos berros num desenho animado qualquer, e o chão estava atulhado de brinquedos e roupas espalhadas.
Na cozinha, a pia estava transbordando de pratos; ainda havia café da manhã na mesa, a geladeira estava aberta, tinha comida de cachorro no chão e até um copo quebrado em cima do balcão.
Sem contar que tinha um montinho de areia perto da porta.
Assustado, ele subiu correndo as escadas, desviando dos brinquedos espalhados e de peças de roupa suja.
‘Será que a minha mulher passou mal?’ ele pensou.
‘Será que alguma coisa grave aconteceu?’
Daí ele viu um fio de água correndo pelo chão, vindo do banheiro.
Lá ele encontrou mais brinquedos no chão, toalhas ensopadas, sabonete líquido espalhado por toda parte e muito papel higiênico na pia.
A pasta de dente tinha sido usada e deixada aberta e a banheira transbordando água e espuma.
Finalmente, ao entrar no quarto de casal, ele encontrou sua mulher ainda de pijama, na cama, deitada e lendo uma revista.
Ele olhou para ela completamente confuso, e perguntou: Que diabos aconteceu aqui em casa?
Por que toda essa bagunça?
Ela sorriu e disse:
– Todo dia, quando você chega do trabalho, me pergunta:
– Afinal de contas, o que você fez o dia inteiro dentro de casa?’
– Bem… Hoje eu não fiz nada, FOFO !!!





autor desconhecido

Ei-los que partem - Lucy Coelho




Muitas vezes sentimos um vazio por alguém que se foi, imaginamos a volta, o regresso, seria uma viagem de breve retorno...
A verdade é um sono profundo, que não possui sonhos.
-Parece que estou eternamente esperando, ingenuamente! -Ou estou sendo esperada
?!
Meu coração têm tanta fé e esperança, mas a canalha da razão arrasa o meu coração quando diz: - A passagem foi só de ida, não existe regresso para os teus. Ei-los que partem, diga apenas adeus e até breve!
Choro sem conter-me, meu travesseiro é lenço, consolo e quem sabe, um abraço confortável de um amigo mudo, mas não surdo, pois eu confesso a minha saudade ao pé do seu ouvido.
-Será que existe uma estação de trem do outro lado
? Estaria eu, quem sabe, sendo aguardada?! -Eu me sinto inquieta com essa falta amarga e exagerada, dolorida das idas, das partidas sem voltas e sem adeus dos meus!
Ei-los que partem e, logo, também irei; espero encontrá-los, se não, continuarei perdida na eterna e ingênua espera de quem partiu e levou uma parte que não é preenchida, apenas ludibriada. Então a alma chora, o coração pede consolo...
Dias passam, mas a esperança sobrevive de promessas bíblicas que firmemente confio, eu creio em
DEUS!
Sou uma locomotiva, a vida são os trilhos e meus vagões são tudo que eu levo. Tenho um vagão exclusivo só para saudade e como está carregado e pesado, é um fardo!
Ei-los que partem, mas me deixam à parte de onde realmente vão.
Presentes estão os ausentes: as vozes, os rostos, um cheiro, uma palavra dita, um afago que foi bem-vindo... Só nunca ouvi um adeus ou um até breve!
Lágrimas descem, pois o meu coração transborda, a tristeza me afoga, quem poderá me livrar da morte?
A locomotiva ainda tem muitas estações para percorrer, creio que a última, vou descarregar o vagão da saudade, e será em um jardim florido, perfumado, do céu azul e de pequenas nuvens; essa é a minha estação florida e daqueles que partiram. Não haverá adeus ou até breve, somente: - Senti tanto a sua falta, querida filha, querida cunhada, minha amiga...
Quando a locomotiva parar na estação, as janelas serão cobertas de borboletas coloridas e ouvirei pássaros louvando!
Não será um dia como outro, mas de reencontros; não haverá mais despedidas, mas um júbilo.
Ei-los que partem, até breve! Um dia, a gente se encontra na estação florida!
No momento que eu escrevo, vejo uma borboleta amarela do lado de fora da janela, ouço um pássaro, relembrando-me de que um belo dia ele louvará em um coral.
"Ei-los que partem" e a saudade contida fica sem adeus ou até breve, aguardando-me, quem sabe na próxima curva?


Lucy Coelho

O AMOR NO COLO - Fabrício Carpinejar



A dor não pede compreensão, pede respeito. Não abandonar a cadeira, ficar sentado na posição em que ela é mais aguda.
Vejo homens que não têm coragem de terminar o relacionamento. Que não esclarecem que acabou. Que deixam que os outros entendam o que desejam entender. Que preferem fugir do barraco e do abraço esmurrado. Saem de mansinho, explicando que é melhor assim: não falar nada, não explicar, acontece com todo mundo.
Encostam a porta de sua casa (não trancam) e partem para outra vida.
Não é melhor assim. Não tem como abafar os ruídos do choro. O corpo não é um travesseiro. Seca com os soluços.
Não é melhor assim. Haverá gritos, disputa, danos. É como beber um remédio, sem empurrar a colher para longe ou moldar cara feia. É engolir o gosto ruim da boca, agüentar o desgosto da falta do beijo.
Será idiota recitar Vinicius de Moraes: "que seja infinito enquanto dure". A despedida não é lugar para poesia.
Haverá uma estranha compaixão pelo passado, a língua recolhendo as lágrimas, o rosto pelo avesso. Haverá sua mulher batendo em seu peito, perguntando: "Por que fez isso comigo?"
Haverá a indignação como última esperança.
Haverá a hesitação entre consolar e brigar, entre devolver o corte e amparar.
Vejo homens que somente encontram força para seduzir uma mulher, não para se distanciar dela.
Para iniciar uma história, não têm medo, não têm receio de falar.
Para encerrar, são evasivos, oblíquos, falsos. Mandam mensageiros.
Não recolhem seus pertences na hora. Voltarão um novo dia para buscar suas coisas.
Não toleram resolver o desespero e datar as lembranças. Guardam a risada histérica para o domingo longe dali.
Mas estar ali é o que o homem precisa. Não virar as costas. Fechar uma história é manter a dignidade de um rosto levantado, ouvindo o que não se quer escutar. Espantado com o que se tornou para aquela mulher que amava. Porque aquilo que ela diz também é verdade. Mesmo que seja desonesto.
Desgraçadamente, há mais desertores do que homens no mundo.
Deveriam olhar fora de si. Observar, por exemplo, a dor de uma mãe que perde seu filho no parto.
O médico colocará o filho morto no colo materno. É cruel e - ao mesmo tempo - necessário. Para que compreenda que ele morreu. Para que ela o veja e desista de procurá-lo. Para que ela perceba que os nove meses não foram invenção, que a gestação não foi loucura. Que o pequeno realmente existiu, que as contrações realmente existiram, que ela tentou trazê-lo à tona. Que possa se afastar da promessa de uma vida, imaginar seu cheiro e batizar seu rosto por um instante.
Descobrir a insuportável e delicada memória que teve um fim, não um final feliz. Ainda que a dor arrebente, ainda é melhor assim.



Fabrício Carpinejar

A Lição do Cavalo




Conta-se que um fazendeiro, dono de excelentes cavalos de muita valia, nos trabalhos de sua propriedade rural, recebeu um dia a notícia de que o preferido dele, um alazão forte e muito bonito, havia caído num poço abandonado.
O capataz que lhe trouxe a má notícia estava desolado porque o poço era muito fundo e pouco largo e não havia como tirar o animal de lá, apesar de todos os esforços dos peões da fazenda.
O fazendeiro foi até o local, tomou tento da situação e concordou com seu capataz: não havia mais o que fazer, embora o animal não estivesse machucado!
Não achou que valia a pena resgatá-lo, ia ser demorado e custaria muito dinheiro.
Já que está no buraco - disse ao capataz - você acabe de enterrá-lo, jogando terra em cima dele. Virou as costas, preocupado com seus negócios, e os peões de imediato começaram a cumprir a sua ordem. Cinco homens, sob o comando do capataz, atiravam terra dentro do buraco, em cima do cavalo.
A cada pazada, o alazão se sacudia todo e a terra ia-se depositando no fundo do poço seco. Os homens ficaram admirados com a esperteza do animal: a terra ia enchendo o poço e o cavalo subindo em cima dela!
Não demorou muito e o animal já estava com a cabeça aparecendo na saída do poço; mais algumas pazadas de terra e ele saltou fora, sacudindo-se e relinchando, feliz!

MORAL DA HISTÓRIA

Não aceite a terra que jogam sobre você os que querem enterrá-lo em vida; reaja com confiança, mexa-se, procure o seu espaço, suba sobre essa terra e aproveite para subir cada vez mais, agradecendo os que, pensando feri-lo, estão lhe dando a oportunidade de crescer material e espiritualmente.
Quando pensarem que você "já era", a sua vitória será ainda mais espetacular .
Arrisque! Viver É arriscar. O homem que vai mais longe é o que, em geral, está disposto a fazer e a arriscar!







POR ONDE ANDA MARY TEREZINHA?


Quem percorre a redes sociais em busca de informações sobre Teixeirinha logo se depara com tópicos perguntando, afinal, por onde anda Mary Terezinha, a acordeonista e cantora que – durante 22 anos – formou dupla dentro e fora dos palcos com o Rei do Disco. Muitos boatos sobre a vida da artista já foram inventados e a curiosidade sobre o destino de Mary continua predominando entre seus admiradores.
Para que não restem mais dúvidas, vamos saber o que ocorreu com Mary nos anos que se sucederam à separação da dupla e, finalmente, como está a “menina da gaita” hoje. Em 1983 Mary e Teixeirinha separaram-se nos palcos e na vida pessoal. Com o fim da dupla, a acordeonista, então com quase 40 anos, casou-se com o mentalista Ivan Trilha. Com ele percorreu vários países. Em dezembro de 1985 Teixeirinha faleceu em Porto Alegre. Mary afirmou, anos depois, o que sentiu naquele dia: “Estava no Rio de Janeiro quando ele morreu. Quem me avisou foi o Luís de Miranda, pelo telefone. Enviei Alexandre ao velório, mas não fui junto. Para mim a morte não existe: existem apenas as pessoas e aquilo que nos deixam. E o legado de Victor Matheus Teixeira eu conheço bem.”




Mary Terezinha no especial "Teixeirinha, o Gaúcho Coração do Rio Grande"




Pelo mundo, Mary percorreu várias nações ao lado de Trilha. Eles conheceram grandes personalidade como Mercedes Sosa e o general Noriega do Panamá. Em 19 de junho de 1989, o casamento chegou ao fim. Mary e Ivan começaram a divergir, entre outros fatores, porque a vida do mentalista era muito corrida e não tinha paradeiro. Durante os anos do casamento, entretanto, Mary não se afastou da música. Gravou alguns LPs naquele período e, depois do matrimônio, inclinou-se cada vez mais para a política, sendo partidária do PDT de Leonel Brizola.
No início dos anos 1990, Mary Terezinha converteu-se à doutrina evangélica, fato que mudaria completamente sua vida. A partir de então, passou a cantar apenas músicas relacionadas ao novo credo, especializando-se no gênero gospel. Em 1992, fora dos holofotes da mídia, lançou o livro “A gaita nua”, sua autobiografia, na qual conta em detalhes os anos em que passou ao lado de Teixeirinha.
Como missionária evangélica, a “menina da gaita” continuou percorrendo o Rio Grande do Sul e o Brasil, agora levando mensagens de fé. No início dos anos 2000, gravou dois CDs: “Mari Terezinha” e “A serviço do Rei”, ambos com músicas de sua autoria cantadas ao som do eterno companheiro acordeom. Passou a ter o nome escrito sem a letra Y no final. Seus discos louvam Deus e Cristo, numa linguagem simples e com ritmos já consagrados, tais como o xote e a vaneira. No primeiro CD, Mary dedica uma faixa ao testemunho de sua conversão. Durante alguns minutos, ela conta como foram os difíceis anos depois da separação de Teixeirinha e de que forma ela converteu-se à doutrina evangélica.




Na capa de um de seus CDs gospel

Mary, mãe de dois filhos (Alexandre e Liane, também filhos de Teixeirinha), hoje está com 69 anos e mais viva do que nunca. Continua pregando os ensinamentos bíblicos em toda parte em que lhe chamam. Um de seus discos já vendeu mais de 100 mil cópias, mesmo sem contar com apoio da grande mídia. Entrevistada pelo jornal Zero Hora em 2006, ela revelou: “Não interessa o passado. Sou outra. Sou uma nova criatura. Não quero falar”. E para os fãs que desejam saber seu paradeiro, mandou um recado: “Eu não morri, viu? Tô viva.”



Mary segue cantando para seus fãs. Capa do CD "A serviço do Rei"

Em 2005, numa das raras entrevistas à TV, Mary reapareceu, falando dos anos em que conviveu ao lado de Teixeirinha. Foi no especial “Teixeirinha, o Gaúcho Coração do Rio Grande”, produzido pela RBS TV para saudar os 20 anos da morte do cantor. Mary mostrou-se disposta e disse que viveu momentos difíceis e momentos felizes ao lado do “rei do disco”. Afirmou, também, não guardar mais ressentimentos sobre o passado. Hoje, Mary reside na zona norte de Porto Alegre.




fonte: revivendo teixeirinha

Saiba onde famosos do Brasil e mundo estão enterrados


Túmulos de celebridades como Michael Jackson, Cazuza, Chacrinha e Ayrton Senna são visitados até hoje por fãs, que ainda levam flores




Mesmo depois de mortos, muitas celebridades seguem na lembrança dos fãs. Os ídolos continuam recebendo visitas e homenagens em seus túmulos ano após ano, sendo que o maior movimento nos cemitérios costuma ser no Dia de Finados, celebrado no dia 2 de novembro.

A procura por alguns túmulos é tanta que o cemitério São João Batista no Rio iniciou no último dia 30 um projeto de visitas guiadas os túmulos de celebridades e de personalidades importantes da história do país.


Carmen Miranda


Após 59 anos de sua morte, o túmulo de Carmem Miranda ainda é visitado por fãs. A atriz e cantora morreu devido a um ataque cardíaco fulminante, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Carmen foi velada por 60 mil pessoas, na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, e sepultada no dia 13 de agosto no Cemitério de São João Batista. Mais de 500 mil pessoas acompanharam o cortejo.




Cazuza


Em 7 de julho de 1990, o cantor morria aos 32 anos, devido a complicações provocadas pelo vírus da AIDS. Seu enterro aconteceu no Cemitério São João Batista, na Zona Sul do Rio de Janeiro ,e foi acompanhado por centenas de fãs, parentes e amigos. Em sua lápide está escrito: “O tempo não para”, título de um de seus sucessos. Hoje, suas músicas são relembradas e cantadas até por uma geração que ainda nem era nascida na época em que Cazuza era famoso.





Michael Jackson




O cantor morreu em 25 de junho de 2009 após uma parada cardíaca e fãs em todo mundo choraram a perda do ídolo. Passados cinco anos, o túmulo no cemitério Forest Lawn, na Califórnia, Estados Unidos, recebe mais visitas no data em que se comemorava o aniversário de Michael e no dia de sua morte.

Lady Di

Lady Di morreu no dia 31 de agosto de 1997, em um acidente de carro dentro de um túnel de Paris. Ela estava acompanhada de Dodi Al-Fayed, seu namorado na época. Milhões de londrinos acompanharam o funeral na Abadia de Westminster, que também foi televisionado para todo mundo. A Princesa de Gales está enterrada em Althorp em Northamptonshire, numa ilha no meio de um lago, chamado de “Roda Oval”.





Elizabeth Taylor



O corpo da atriz está enterrada no mesmo cemitério que Michael Jackson. Elizabeth morreu de insuficiência cardíaca em Los Angeles, EUA, no dia 24 de março de 2011.




Whitney Houston

A cantora foi encontrada morta no quarto do hotel em que estava hospedada no dia 11 de fevereiro de 2012, em Los Angeles. Os restos mortais da artista foram colocados no mesmo túmulo de seu pai, John Russell Houston, morto em 2003. A cerimônia foi acompanhada apenas pela família.




Ary Barroso

Ary Barroso foi um dos artistas mais gravados por Carmem Miranda. A canção “Aquarela do Brasil” foi escrita pelo compositor em 1939 e teve várias versões, como em inglês cantanda por Frank Sinatra. O compositor morreu no dia 9 de fevereiro de 1964 e está enterrado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.




Ayrton Senna

Ayrton Senna, um dos maiores ídolos do esporte, morreu em 1º de maio de 1994. O piloto de Fórmula 1 morreu em um acidente durante uma corrida em Imola, na Itália. Seu corpo está enterrado no Cemitério do Morumby, em São Paulo, e todo ano recebe centenas de fãs.



Elis Regina

Também no Cemitério do Morumby está enterrada Elis Regina. A cantora morreu no dia 19 de janeiro de 1982, aos 36 anos. Considerada uma das maiores vozes do Brasil, Elis tem interpretações como “Águas de Março” e “Como nossos pais”.




Hebe Carmargo

Hebe Camargo morreu aos 83 anos, em São Paulo, no dia 29 de setembro de 2012, e está enterrada no Cemitério Gethsemani, no bairro do Morumbi, na Zona Sul da capital. A apresentadora descobriu, em janeiro de 2010, que tinha um câncer no peritônio. Hebe estrelou o primeiro programa feminino da televisão brasileira em 1955, “O mundo é das mulheres”. Hebe deixou sua marca ao entrevistar personalidades em um sofá.




Bussunda

O humorista Cláudio Besserman Vianna morreu no dia 17 de junho de 2006 e está enterrado no São João Batista, no Rio. Na época, ele estava cobrindo a Copa do mundo. Bussunda chegou a cursar Comunicação Social na UFRJ, mas não se formou. Entre seus personagens inesquecíveis estão: Marrentinho Carioca e a imitações de Ronaldo Fenômeno e o presidente Lula.




Tom Jobim

Antônio Carlos Jobim, ou simplesmente Tom Jobim, morreu no dia 8 de dezembro de 1994 em Nova York, nos Estados Unidos, após complicações de uma cirurgia. Foi aqui no Brasil que seu corpo foi enterrado, mais precisamente no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.



Amy Winehouse

Em meio a uma vida pública conturbada, Amy Winehouse morreu no dia 23 de julho de 2011, aos 27 anos, em Londres, de forma acidental por ingestão de álcool. A cantora já havia tentado se matar quando tinha 10 anos de idade após seu pai sair de casa por causa de uma outra mulher. Amy foi sepultada no Cemitério de Edgwarebury, em Londres. Para se manter um memorial em perfeito estado neste cemitério é preciso desembolsar o equivalente a R$ 289,00 por ano para a manutenção. Já para comprar uma placa de homenagem são cobradas R$ 3817,96.




Paulo Goulart

O corpo de Paulo Goulart está enterrado no cemitério da Consolação, em São Paulo. O ator morreu em decorrência de um câncer renal avançado. O velório aconteceu no salão nobre do Theatro Municipal e teve a presença de vários artistas e dos filhos de Nicette Bruno e Paulo Goulart.




Paul Walker

Cremados, os restos mortais de Paul Walkerforam enterrados no Forest Lawn Memorial Park Cemetery, em Los Angeles, na Califórnia. O ator de “Velozes e Furiosos” morreu em um grave acidente de carro. Paul Walker estava em um Porsche quando o motorista, seu amigo Roger Rodas, perdeu o controle, bateu em um poste de luz e o veículo pegou fogo no dia 30 de novembro de 2013.




Carlos Drummond de Andrade

Mineiro de Itabira, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro, no dia 17 de agosto de 1987, e foi enterrado no Cemitério São João Batista . No mesmo ano, ele foi homenageado pela escola de samba carioca Estação Primeira de Mangueira, com o enredo “O Reino das Palavras” e, em 30 de outubro de 2002, o poeta ganhou uma estátua no posto 6 na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Ele é considerado como um poetas mais importantes da literatura brasileira.



Chacrinha

José Abelardo Barbosa de Medeiros, o Chacrinha, teve um dos programa mais populares da TV brasileira, “Discoteca do Chacrinha”. O apresentador morreu dia 30 de junho de 1988 e seu velório reuniu mais de 30 mil pessoas da Câmara dos Vereadores, no centro do Rio. Seus restos mortais estão enterrados no Cemitério São João Batista.




Clara Nunes

Uma das maiores intérpretes do país, Clara Nunes morreu dia 2 de abril de 1983, aos 40 anos. A cantora ficou internada no CTI, após sofrer uma parada cardíaca durante uma operação de varizes. Clara Nunes é muito lembrada até os dias de hoje pelos sambistas.





Fonte: EGO

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Últimas Notícias sobre o Humorista Shaolin


Para você que assim como eu continua preocupado com Shaolin. Não apenas o Shaolin humorista, mas o cidadão que é mais uma vítima de um marginal do trânsito, estão aí as últimas notícias do cidadão Shaolin, do Shaolin pai de família, do Shaolin que nós fez rir muito no passado e que hoje sofre por causa de um motorista inconsequente! Deixe seu comentário:  


Shaolin se comunica pela primeira vez após acidente (Foto: Divulgação)



O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) negou o pedido do Ministério Público de ampliar a pena do homem condenado por ter ocasionado o acidente que vitimou o humorista Francisco Jozenilton Veloso, o Shaolin. O recurso do Ministério Público pedia que as penas impostas ao caminhoneiro fossem elevadas ao máximo previsto para cada um dos crimes. A decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira (29) pela Câmara Criminal do TJPB. Da decisão, ainda cabe recurso.




No primeiro grau, em novembro de 2012, o motorista foi considerado culpado e condenado a dois anos de detenção em regime aberto, que foram convertidos em prestação de serviços à comunidade e pagamento de três salários mínimos a entidades a serem determinadas pela Justiça. Na ocasião, o juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Campina Grande considerou a conduta não intencional e o fato de ser réu primário, ocasionando as atenuantes do delito cometido pelo motorista.

O relator da apelação, o juiz Manoel Gonçalves de Abrantes, negou o pedido do Ministério Público de aumentar a pena argumentando que a penalidade imposta ao réu atendeu ao grau de culpabilidade dele.

O magistrado acrescentou ainda que a conduta do motorista foi imprudente, “porque conduzia seu veículo na faixa contrária, colidindo com o automóvel que vinha na mão certa”, causando a capotagem do veículo da vítima. Durante o julgamento do recurso, na Câmara Criminal, os desembargadores João Benedito da Silva, presidente do órgão fracionário, e Luiz Sílvio Ramalho Júnior acompanharam o entendimento do relator.

O acidente com o humorista aconteceu em 18 de janeiro de 2011 na rodovia federal BR-230, em Campina Grande.
No mesmo dia, Shaolin foi socorrido e internado no Hospital de Emergência e Trauma da cidade.

Pouco tempo depois, ele foi transferido para o Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde foi submetido a cirurgias e ficou internado por cerca de cinco meses. Desde que recebeu alta, permanece em casa, em Campina Grande, sob os cuidados da família e se comunica apenas com expressões faciais.









Tags: shaolin, acidente, motorista, campo grande
fonte: G1

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Entrevista com a musa do metal ex-vocalista do Nightwish, Tarja Turunen á rádio Atlântida - RS



A musa do metal, ex-vocalista do Nightwish, Tarja Turunen não gosta de chimarrão, ama churrasco, conhece a Dupla Gre-Nal e tem até uma camisa tricolor. Mas, para apimentar a rivalidade, ela alfineta os gremistas: “Eu sei que ambos são times muito grandes e eu tenho uma camiseta do Grêmio. Lembro que o meu time San Lorenzo venceu o Grêmio em 2014, na Copa Libertadores”. Esses e outros detalhes estão em uma entrevista exclusiva que a finlandesa concedeu à Radio Atlântida.



Dona de uma voz potente, ela circula entre o lírico e o metal melódico e está em Porto Alegre para a turnê Colours In The Road Tour: “Já estive aqui como artista, mas também como turista, então sim, eu conheço um pouco mais Porto Alegre do que outras cidades brasileiras. Estou verdadeiramente encantada e feliz em poder voltar e cantar novamente para vocês!”
A apresentação será nesta quarta (28), as 21h no teatro do Bourbon Country (Av. Túlio de Rose, 80).




Tarja é casada com o empresário argentino Marcelo Cabuli, com quem vive em Buenos Aires: “Receio dizer que dessa vez os brasileiros perderam”, respondeu, com risadas, sobre a sugestão de equilibrar a rivalidade e ter um filho com um brasileiro. Essa foi uma característica da artista ao longo de toda a entrevista, o bom-humor nas respostas. Ela falou também do Rio Grande do Sul e disse conhecer nossas tradições: “Eu amo churrasco, na verdade eu sou uma devoradora de carnes! O chimarrão é familiar para mim na Argentina, chamamos de mate. Eu não gosto. Tem um sabor muito forte”.

Tarja saiu do Nightwish em 2005, após a banda divulgar uma espécie de carta de demissão pública da vocalista. À Atlântida ela afirmou que não faz parte de seus sonhos cantar novamente com seus ex-companheiros, mas que tem vontade de participar de outros grupos consagrados, como o Queen, que trouxe à capital gaúcha o americano Adam Lambert nos vocais: “Eu espero poder assistir ao show (da nova formação do Queen) algum dia. Até lá, só consigo imaginar que Freddy Mercury é insubstituível”.




Confira a seguir a entrevista na íntegra, na qual ela conta novidades de seu novo álbum rock e revela até em qual praia catarinense ela tem vontade de morar.

Atlântida: O que podemos esperar do seu novo álbum de rock?

Tarja Turunen: Meu novo álbum de rock segue o caminho que tomei no último, o “Colours in the Dark”. Estou usando os mesmos elementos neste álbum: guitarras pesadas e muitas orquestrações, dependendo da música. Como sempre, eu vou surpreender os fãs com coisas novas, mas acima de tudo vocês podem esperar um álbum de rock pesado cheio de emoções. Eu adorei trabalhar nele.

ATL: Esta não é a sua primeira vez em Porto Alegre. Teve a oportunidade de conhecer a cidade ou tem alguma relação por ser próximo a sua casa, na Argentina?

T: Já estive aqui como artista, mas também como turista, então sim, eu conheço um pouco mais Porto Alegre do que outras cidades brasileiras. Estou verdadeiramente encantada e feliz em poder voltar e cantar novamente para vocês!

ATL: Conhece alguma tradição do nosso Estado? Churrasco ou chimarrão, por exemplo?

T: Eu amo churrasco, na verdade eu sou uma devoradora de carnes! Amo noites de churrasco com amigos e família. Eu ainda não sou muito boa preparando a carne sozinha, mas sou ok quando se trata das saladas e acompanhamentos :). O chimarrão é familiar para mim na Argentina, chamamos de mate.Eu não gosto. Tem um sabor muito forte.

ATL: Agora uma pergunta mais por diversão. Você provavelmente sabe da competição entre Brasil e Argentina. E seu marido é argentino. Já pensou na possibilidade de equilibrar essa briga tendo um filho brasileiro? Falando nisso, seu casamento vai bem ou os brasileiros ainda podem ter esperança?

T: Haha! Muito engraçado. Então, eu deveria encontrar um “namorado” brasileiro com quem deveria ter um filho? Receio dizer que dessa vez os brasileiros perderam

ATL: Falando sobre esportes, aqui temos o tradicional “GRE-NAL”, Grêmio contra Internacional, algo parecido com o que vocês têm com Boca e River Plate, na Argentina. No Internacional, temos um jogador argentino chamado D’Alessandro, e o Grêmio também teve um, o Máxi Lopez. Você sabe algo sobre o futebol gaúcho?

T: Eu sei que ambos são times muito grandes e eu tenho uma camiseta do Grêmio. Lembro que o meu time San Lorenzo venceu o Grêmio em 2014, na Copa Libertadores

ATL: Recentemente Adam Lambert veio a Porto Alegre para cantar com o Queen. O que achou desse convite da banda? Gostou do resultado?

T: Eu espero poder assistir ao show algum dia. Até lá, só consigo imaginar que Freddy é insubstituível.



ATL: Pensando no que o Queen fez, sonharia em cantar com alguma banda? Ou até voltar para o Nightwish, talvez?

T: Se você está me perguntando sobre sonhos, definitivamente NÃO faz parte dos meus cantar com o Nightwish em nenhum momento no futuro. Em geral, eu amo parcerias e seria divertido cantar por exemplo com Muse ou Alan Parsons, ou Queen que você mencionou antes.

ATL: Você ficou por quase 10 anos no Nightwish, de 1996 a 2005. O fim foi complicado, com uma carta aberta à imprensa. Tem algum contato com alguém de lá ou alguma mágoa que permaneceu?

T: Não tenho contato com nenhum outro membro da banda, exceto a Floor [referência à Floor Jansen, atual vocalista].

ATL: Gostaria de morar no Brasil? Onde?

T: Eu amo a Praia do Rosa. Também gosto do Rio, mas não gostaria de viver em uma cidade grande.

ATL: Qual banda ou música você tem na sua playlistque poderia surpreender um fã brasileiro?

T: Uma música nova e um ótimo cover do meu próximo álbum de rock!

ATL: Muito obrigado pelo seu tempo e tenha uma excelente turnê no Brasil!

T: Obrigada por me receberem! Não vejo a hora de cantar para vocês! Obrigada pela oportunidade, apoio e amor!





RETIRADO NA ÍNTEGRA DE  ESTÚDIO ATLÂNTIDA

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Fosfoetanolamina sintética cura o câncer, afirma pesquisador


A cura do câncer existe] Não
só pela fosfoamina, deve
existir por uma dezena de
outras coisas, mas a fosfoamina está aí, à disposição, para
quem quiser curar câncer.


Gilberto Chierice, pesquisador




Segundo o professor, há pelo menos 1,5 mil estudos em todo o mundo sobre o uso da substância entre teses de mestrado e doutorado

O professor aposentado Gilberto Orivaldo Chierice, da Universidade de São Paulo (USP), acredita ter desenvolvido uma substância que pode curar o câncer. Ele coordenou por mais de 20 anos um estudo com a fosfoetanolamina sintética (a fosfoamina), que imita uma substância que já é presente no organismo humano e que sinaliza células cancerosas para a remoção delas pelo sistema imunológico.

"Não é uma panaceia nem dado em branco. Não é esperança placebo para ninguém. É uma substância idêntica à produzida pelo nosso organismo, só que em um alto nível de pureza e em grandes concentrações"
, garantiu o pesquisador em entrevista à Rádio CBN Vitória (93,5FM) na manhã desta sexta-feira (16).





Gilberto Orivaldo Chierice acredita ter criado a cápsula que cura o câncer
Chierice explica que essa substância é naturalmente produzida dentro das células de músculo longo e no fígado, no retículo endoplasmático, e o que ele fez foi sintetizar isso, em alto nível de pureza e em grande concentração, e encapsular.
"Nosso organismo já fabrica a fosfoetanolamina com o mesmo propósito: nos defender durante todo o tempo de células que se diferenciam".
Quando os estudos começaram, na década de 1990, um hospital da região, junto com o professor, pediram autorização ao Ministério da Saúde para experimentos. Foram feitos todos os protocolos. Os pacientes teriam que concordar e assinar um documento de que experimentariam uma substância em teste. Antes, porém, o pesquisador já havia aplicado a substância em animais.
"Para nossa surpresa, a substância não produziu nos animais nenhum efeito tóxico nem nocivo. Isso nos animou muito", contou.
Sobre a dosagem correta, o pesquisador fez questão de esclarecer que não é médico e que não tinha contato com os pacientes. "Foram os oncologistas que colocaram a quantidade da substância por dia para cada caso de paciente com câncer. Eles, os médicos, têm um equilíbrio que calcula ácido graxo no sangue e depois passa a dosagem correta da fosfoetanolamina sintética", disse. E ainda continuou:
"A área médica nunca foi explorada por nós. Meu papel foi sintetizar a produção da substância com altíssimo nível de pureza e alto rendimento, se não o custo seria muito elevado".
Durante os anos em que havia um convênio com um hospital, o pesquisador conta que teve retorno positivo dos oncologistas que trabalhavam com a substância criada por ele.
"Depois que o convênio terminou, e o hospital não quis continuar com o experimento, os médicos oncologistas mandavam os pacientes pegarem as cápsulas comigo. Comecei a distribuir. Só que isso chegou num voluma incontrolável", afirmou.




Cápsulas de fosfoetanolamina sintética foram utilizadas por oncologistas em pacientes com câncer e deram retornos positivos, segundo o pesquisadorA polêmica ganhou maior proporção ainda quando uma portaria da universidade proibiu a distribuição até o registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pacientes que tinham conhecimento dos estudos entraram na Justiça para obter as cápsulas. A distribuição continua gratuita, mas somente para quem conseguir uma liminar para a liberação.
Segundo o professor, há pelo menos 1,5 mil estudos em todo o mundo sobre o uso da substância entre teses de mestrado e doutorado. O professor, que tem a patente e a fórmula, alega que basta apenas um órgão governamental apoiá-lo que a substância poderia ser produzida em escala e continuar sendo distribuída gratuitamente.
Desabafo
"Não existe no mercado a substância com essa pureza e composição. Há médicos oncologistas com teses de mestrado e trabalhos publicados sobre a
fosfoetanolamina sintética. Tudo isso está publicado. Há 8 ou 9 trabalhos internacionais sobre o mecanismo da substância. Sempre abri a minha pesquisa para quem quiser fazer junto. Ninguém chegou e falou que vai testar e dizer que não serve. Venham aqui comprovar que não funciona. Façam o que falta fazer. Eu não posso fazer dados clínicos. Não sou médico. A pesquisa de medicamentos é feita em várias partes. Segue todo um caminho até dizerem: 'Não funciona' ou 'Funciona'. A Medicina tem que provar. E a fosfoetanolamina sintética é reconhecida por uma série de oncologistas do país. Se dependesse só de mim, eu já teria feito tudo", disparou.
Nota da USP
Considerando a repercussão de notícias vinculadas na imprensa sobre a distribuição de fosfoetanolamina para fins medicamentosos no tratamento de câncer pelo
Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da Universidade de São Paulo (USP), vimos a público apresentar os seguintes esclarecimentos:
A substância fosfoetanolamina foi estudada de forma independente pelo Prof. Dr. Gilberto Orivaldo Chierice, outrora ligado ao Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros e já aposentado. Esses estudos independentes envolveram a metodologia de síntese da substância e contaram com a participação de outras pessoas, inclusive pessoas que não têm vínculo com a Universidade de São Paulo.


Chegou ao conhecimento do IQSC que algumas pessoas tiveram acesso à fosfoetanolamina produzida pelo citado docente (e por ele doada, em ato oriundo de decisão pessoal) e a utilizaram para fins medicamentosos.
Em vista da necessidade de se observar o que dispõe a legislação federal (lei no 6.360, de 23/09/1976 e regulamentações) sobre drogas com a finalidade medicamentosa ou sanitária, medicamentos, insumos farmacêuticos e seus correlatos, foi editada em
(
 junho de 2014 a Portaria IQSC 1389/2014 que determina que tais tipos de substâncias só poderão ser produzidas e distribuídas pelos pesquisadores do IQSC mediante a prévia apresentação das devidas licenças e registros expedidos pelos órgãos competentes determinados na legislação (Ministério da Saúde e ANVISA).
A Portaria IQSC 1389/2014 não trata especificamente da fosfoetanolamina, mas sim de todas e quaisquer substâncias de caráter medicamentoso produzidas no IQSC. Essa Portaria apenas enfatiza a necessidade de cumprimento da legislação federal e não estabelece exigências ou condições adicionais àquelas já determinadas na lei.
Desde a edição da citada Portaria, o Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros não apresentou as licenças e registros que permitam a produção da fosfoetanolamina para fins medicamentosos. Sendo assim, a distribuição dessa substância fere a legislação federal.
A Universidade de São Paulo, ademais, não possui o acesso aos elementos técnico-científicos necessários para a produção da substância, cujo conhecimento é restrito ao docente aposentado e à sua equipe e é protegido por patentes
(PI 0800463-3 e PI 0800460-9).
Cabe ressaltar que o IQSC não dispõe de dados sobre a eficácia da fosfoetanolamina no tratamento dos diferentes tipos de câncer em seres humanos – até porque não temos conhecimento da existência de controle clínico das pessoas que consumiram a substância – e não dispõe de médico para orientar e prescrever a utilização da referida substância. Em caráter excepcional, o IQSC está produzindo e fornecendo a fosfoetanolamina em atendimento a demandas judiciais individuais. Ainda que a entrega seja realizada por demanda judicial, ela não é acompanhada de bula ou informações sobre eventuais contraindicações e efeitos colaterais.
Destaca-se também que a Portaria IQSC 1389/2014 não proíbe a realização de pesquisas em laboratório com a fosfoetanolamina ou com qualquer outra substância com potencial propriedade medicamentosa, sendo que quando as pesquisas envolverem estudos em animais ou seres humanos deve ser observada a respectiva legislação federal, como a Resolução no 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde.
O Instituto de Química de São Carlos lamenta quaisquer inconvenientes causados às pessoas que pretendiam fazer uso da fosfoetanolamina com finalidade medicamentosa. Porém o IQSC não pode se abster do cumprimento da legislação brasileira e de cuidar para que os frutos das pesquisas aqui realizadas cheguem à sociedade na forma de produtos comprovadamente seguros e eficazes.


fonte: http://agazeta.redegazeta.com.br/

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Normas e Rótulos de Nossa Sociedade



Certa vez conheci uma mulher na balada. Vestido curto, tatuagem no ombro, batom vermelho e o copo de bebida na mão. Sabe aquele olhar de mulher safada? Aquela que você olha e já sabe bem o que ela veio fazer ali. Essa tinha exatamente esse olhar, o que para mim era perfeito, já que eu havia saído de casa naquela noite com o mesmo objetivo. Formulei algo engraçado para dizer na primeira abordagem. Ela sorriu. Conversamos por alguns minutos até que veio o convite para dançar. Mal sabia ela que eu era simplesmente irresistível nesse quesito. Depois de um ou dois copos aconteceu então o primeiro beijo. E que beijo! Tem gente que beija com a intensidade de quem faz compras de verduras no supermercado. Já outros são como um adolescente escolhendo o seu primeiro carro. Definitivamente ela era desse segundo grupo. Acreditem em mim, o beijo foi surreal. Daqueles com direito a mordida no lábio, puxão de cabelo, mão por dentro da camisa e lambida na orelha. De duas uma: ou eu era naquela noite o homem mais gostoso do universo ou aquela mulher tinha bebido o triplo do que eu bebi na minha vida inteira. Foi impossível parar de beijá-la durante toda a noite. Quando fui deixá-la em casa e me perguntou se gostaria de entrar eu não pensei duas vezes. Sim, foi sexo no primeiro encontro. A melhor noite de sexo da minha vida. Foi aí que descobri que o forte dela não era o beijo. Haviam habilidades ainda maiores. O sol chegou e nós ainda não tínhamos dormido. A vida correndo lá fora e eu ali ofegante, com aquela estranha deitada em meus braços. Antes de me despedir trocamos números de celular por mera formalidade. Todo mundo sabe que casais que vão para cama no primeiro encontro não tem como darem certo. Sabe, talvez se tivéssemos ido mais devagar as coisas poderiam ter sido diferentes. Quem sabe? Muitos anos já se passaram e aquela noite ainda não saiu da minha cabeça. Curioso como algumas pessoas passam pela nossa vida e nem se dão conta de que deixaram marcas profundas. Eu nunca mais vi a minha professora do primário, nem a minha namoradinha do curso de inglês, mas, a mulher que conheci naquela noite, nunca mais saiu da minha mente. Agora mesmo ela está ali na cozinha, preparando a lancheira que o nosso filho caçula leva para a escola. Depois vai vir aqui no escritório me dar um beijo igual àquele que ganhei na boate tempos atrás. De noite repetiremos mais uma vez nosso sexo selvagem. Não é de se espantar? A moça do vestido curto se tornou a mulher da minha vida. Eu não sei bem como vai acontecer com você. Se vai conhecer seu grande amor na fila do pão, na sua festa de formatura ou no acampamento da igreja. Eu não sei se vão se beijar no primeiro encontro ou se farão sexo só depois do casamento. O que eu sei é que não existe regra para tudo isso dar certo. Vejam vocês a minha história. A mãe dos meus filhos gosta de beber, tem tatuagem e é uma depravada na cama. Ao mesmo é uma mãe incrível e um esposa fiel, carinhosa e companheira. Nossa sociedade é mesmo repleta de normas e rótulos, felizmente a maioria deles não funciona o tempo todo.

 (Rafael Magalhães)

Os Três Pedidos do Milionário






PERTO DE MORRER, UM VELHO HOMEM "BILIONÁRIO" CHAMOU SUA SECRETÁRIA E DISSE:

- Estela
QUANDO EU MORRER quero que REALIZE 3 pedidos em meu sepultamento. OK?

A Secretária surpresa, respondeu :
- sim senhor! seus desejos serão realizados.


Em seguida ela pegou um bloco de notas e uma caneta e disse :
- Vou anotar para não esquecer Senhor. Pode falar!

Ele respondeu :
-Pois bem!

1º)
Quero que meu caixão seja carregado pelos melhores médicos que existem.

2º)
Que os tesouros que tenho, sejam espalhados pelo caminho até meu túmulo.

3º)
Que minhas mãos fiquem no ar, fora do túmulo e a vista de todos.

Sua Secretária surpresa com os 3 pedidos perguntou:
- Senhor Desculpe a curiosidade. Mas quais são os motivos de tais desejos?

Ele respondeu:

São somente 3 também:

1º)
Eu quero que os melhores médicos carreguem meu caixão, para mostrar que eles não têm o poder de curar na face da morte e quando chega à hora ninguém muda o destino à não ser Deus.

2º)
Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros, para que todos possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui ficam.

3º)
Eu quero que minhas mãos fiquem para fora do caixão, de modo que as pessoas possam ver que viemos com as mãos vazias, e saímos de mãos vazias, pois para morrer você não leva nada material.

"TEMPO"
é um tesouro precioso que nós temos. Podemos produzir mais dinheiro, e não mais tempo!
O melhor presente que você pode dar a alguém é o seu tempo!

Abrace seu Filho, beije sua Mãe, aperte as bochechas de seu sobrinho(a), sorria com seus amigos, brigue e faça as pazes com seu irmão(a) dizendo que o(a) ama. e curta a vida como se fosse o último dia.

Meu Maior Medo - Fabrício Carpinejar





Meu maior medo é viver sozinho e não ter fé para receber um mundo diferente e não ter paz para se despedir.
 Meu maior medo é almoçar sozinho, jantar sozinho e me esforçar em me manter ocupado para não provocar compaixão dos garçons. Meu maior medo é ajudar as pessoas porque não sei me ajudar. Meu maior medo é desperdiçar espaço em uma cama de casal, sem acordar durante a chuva mais revolta, sem adormecer diante da chuva mais branda. 
Meu maior medo é a necessidade de ligar a tevê enquanto tomo banho. 
Meu maior medo é conversar com o rádio em engarrafamento. Meu maior medo é enfrentar um final de semana sozinho depois de ouvir os programas de meus colegas de trabalho. 
Meu maior medo é a segunda-feira e me calar para não parecer estranho e anti-social. 
Meu maior medo é escavar a noite para encontrar um par e voltar mais solteiro do que antes. 
Meu maior medo é não conseguir acabar uma cerveja sozinho. Meu maior medo é a indecisão ao escolher um presente para mim. Meu maior medo é a expectativa de dar certo na família, que não me deixa ao menos dar errado. 
Meu maior medo é escutar uma música, entender a letra e faltar uma companhia para concordar comigo. 
Meu maior medo é que a metade do rosto que apanho com a mão seja convencida a partir com a metade do rosto que não alcanço. Meu maior medo é escrever para não pensar.

(trecho de Pais e filhos maridos e esposas II)

Fabrício Carpinejar



Fonte: www.pensadoruol.com.br

Pai. Um Homem de Família - Um Pai de Família


Escrito por Mónica Bulnes de Lara


O dicionário (Pequeno Larousse Ilustrado, 1998) define
“Pai” como “homem ou macho que engendrou um ou mais filhos”. No entanto, quem tem filhos sabe que esta definição é insuficiente. Definitivamente, qualquer varão pode ser “pai”, no entanto, não qualquer um pode ser “pai de família”.


Um anúncio da National Fatherhood Initiative publicado no jornal USA Today do dia 19 de junho de 1996, menciona algumas das características que descrevem “Pai de Família”. Incluía:

• Ler para seus filhos
• Caminhar juntos
• Escutar seus filhos
• Dar um bom exemplo
• Expressar-lhes seu carinho
• Ajudá-los com os deveres de casa
• Ter bons modos
• Manter suas promessas
• Poupar para a educação dos filhos
• Levá-los à Igreja
• Resolver conflitos rapidamente
• Deixar que eles o acompanhem ao trabalho
• Conhecer os amigos de seus filhos
• Conviver com cada um dos filhos
• Conversar com os filhos sobre sua infância
• Estabelecer limites claros e consistentes
• Ir ao zoológico, aos museus, aos jogos com a família
• Considerar como suas decisões afetam a vida de seus filhos
• Deixar que eles o ajudem em projetos da casa, etc.

É evidente que a parte procriadora é a mais simples (e atualmente uma das mais populares), mas fazer bem o trabalho de pai de família é uma tarefa muito mais complicada, muito mais profunda e muito mais transcendente.




Com certeza, manter um nível de vida que proporcione o indispensável aos filhos para viver dignamente implica um esforço importante, sobretudo no que se refere a tempo familiar. Também faz parte da formação fundamental de um filho a educação para o trabalho, sendo o pai quem – na maioria dos casos – dá o exemplo neste aspecto, mas também é verdade que ultimamente se considera esta função como a principal – e às vezes praticamente única – de um pai.

Embora com mudanças importantes desde os anos 50, de modo geral, a cultura social tem promovido pouco o sentido de responsabilidade masculina a respeito de aspectos como o tempo dedicado aos filhos, o envolvimento emocional e o comprometimento com eles. O principal papel que tem sido dado aos pais atualmente é o de provedor econômico. Tanto homens como mulheres consideram que a função principal do pai é a de que não falte nada em casa; inclusive se espera que, através de um grande esforço e horas de trabalho prolongadas, as condições de vida melhorem constantemente mas o custo familiar de um baixo envolvimento paterno na educação dos filhos é muito elevado. 


Apesar de que tendências feministas atuais menosprezem o papel da participação ativa do pai na família, tem-se comprovado que os filhos do sexo masculino aprendem melhor dos pais sobre temas como responsabilidade masculina, realizações, afirmação e independência. É muito difícil que uma mãe consiga ter a autoridade e a disciplina de um pai para educar os filhos homens, particularmente os adolescentes.

Quando uma filha tem um bom relacionamento com seu pai, vive uma feminilidade mais sadia, sente-se capaz de ser amada e aprende a confiar. As filhas que podem confiar nos homens, geralmente se casam com homens confiáveis.




Os pais dão importância às habilidades de competitividade, desafio, iniciativa, tomada de riscos e independência. Em contraste, as mães enfatizam a integração social, as relações interpessoais e o bem-estar da pessoa. Os pais se preocupam mais com o desenvolvimento a longo prazo dos filhos, enquanto que as mães cuidam muito a situação imediata deles. Os pais estabelecem limites, promovem a justiça e o dever (baseado em regras). As mães promovem a empatia, o cuidado e a ajuda (baseados nas relações)

Os pais ajudam os filhos a entender a diferença entre os papéis sexuais. As crianças que crescem em famílias nas quais os papéis dos pais são diferenciados aprendem a ter um uso sadio do poder do pai e do amor da mãe. Este tipo de formação produz, predominantemente, crianças emocionalmente equilibradas. Isto não significa, como muitas vezes se interpreta, que os papéis devem ser os estereótipos tradicionais do pai autoritário e ausente e da mãe submissa e frágil. Atualmente, inclusive em casais de profissionais, as funções familiares são claras e distintas, complementando-se para conseguir o melhor funcionamento do lar. 



O envolvimento dos pais desempenha uma função única e insubstituível para o desenvolvimento intelectual, emocional e social dos filhos que, assim, adquirem melhores habilidades verbais, maior habilidade na solução de problemas, maiores vitórias acadêmicas e melhor desempenho em matemática e leitura. O efeito com maior impacto, principalmente nos filhos homens, é o incremento na empatia e compaixão. Os homens que apresentam condutas anti-sociais e criminosas quase nunca tiveram uma boa relação com seus pais. 



Contudo, a maior responsabilidade dos pais é dar um exemplo do verdadeiro significado da família. Um filho aprende como deve se comportar como futuro esposo, observando o relacionamento entre os pais. Uma filha aprende como deve ser tratada por seu marido, observando esta mesma relação. O exemplo dado pelos pais durante toda a vida é o modelo que os filhos seguirão quando formarem seu próprio lar.

Por causa desta importância, sejamos homens ou mulheres devemos ressaltar o papel fundamental que o pai desempenha na dinâmica familiar. Desde o momento em que um homem escuta o primeiro pranto de seu filho, sua vida muda completamente e permanentemente. Já não se trata somente do “eu” individual mas as metas, os sonhos, os projetos, etc, estão subordinados à vida de outra pessoa que o homem colaborou para criar. A partir desse instante, sou responsável pela educação de meus filhos para que sejam pessoas felizes, dignas e íntegras.



O melhor presente que os pais podem dar a seus filhos não é uma mansão em um impressionante bairro, ou uma grande conta bancária que garanta seu futuro, mas somente passar mais tempo com eles. Não é possível construir uma relação com seus filhos se você não conviver com eles. Todavia, como chegar a este alvo e ao mesmo tempo ser responsável pelas realidades financeiras da vida? Não é fácil. É preciso sacrificar uma parte do tempo dedicado à vida empresarial, com certeza. Seria ingênuo pensar que é possível fazê-lo de outra maneira, mas o resultado sempre é mais positivo e satisfatório do que qualquer sucesso profissional.


Fonte: Almas - http://www.almas.com.mx/