quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Steve Jobs é chamado de enganador em dossiê do FBI





Liberados na web, documentos da agência norte-americana foram produzidos em 1985 e 1991 e mostram entrevistados falando coisas negativas sobre ex-CEO da Apple O FBI (Federal Bureau of Investigation) liberou hoje, 9/2, um dossiê de 191 páginas sobre o cofundador e ex-CEO da Apple, Steve Jobs.
Descoberto primeiro pelo site Gawker, o arquivo do FBI sobre Jobs foi montado a partir de dois documentos diferentes – a primeira após uma ameaça de bomba feita contra ele em 1985, e a segunda relacionada a uma indicação a um cargo no Conselho de Exportacão do ex-presidente dos EUA, George Bush (pai), nos início dos anos 1990. “Steven Paul Jobs (1955-2011) foi um fundador e líder da Apple Inc. (antes Apple Computer Inc.).
Em 1991, Jobs foi considerado para um cargo nomeado no Conselho de Exportação do Presidente dos EUA. Esse lançamento consiste na investigação feita em 1991 pelo FBI sobre Jobs para esse cargo e em uma investigação de 1985 sobre uma ameaça de bomba contra a Apple”, informa o FBI.


Como o Gawker aponta, parecem haver muitas entrevistas com pessoas que tinham coisas negativas a dizer sobre Jobs. Ele é descrito como uma “pessoa enganadora” por um dos entrevistados, de caráter moral “questionável” por outro e uma pessoa diz possuir dúvidas sobre “a ética e a moralidade” do ex-executivo da Apple, que faleceu em outubro de 2011. O relatório sobre as ameaças de bomba traz dados interessantes – apesar de grande parte da documentação ser escrita a mão e quase ilegível aos olhos, nós descobrimos que em 7 de fevereiro de 1985 – há quase 27 anos exatamente – um homem fez uma série de ligações telefônicas para a Apple e disse que havia colocado aparelhos na casa de três pessoas, sendo que uma delas era Jobs.
O autor da ameaça exigiu o pagamento de um milhão de dólares e afirmou que se a polícia fosse chamada iria armar um quarto aparelho, que se recusou a fornecer a localização. No entanto, no final das contas tudo não passou de uma fraude e não havia bomba nenhuma. O restante dos documentos parece trazer informações interessantes, além de dados conhecidos do público – que Jobs experimentou drogas, que ele e sua namorada tiveram um filho fora do casamento, que ele era “uma pessoa extremamente brilhante e competente”.

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