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sexta-feira, 13 de julho de 2012

O Mais Puro Rock'n roll


É muito interessante observar as matérias sobre o Dia Mundial do Rock que são veiculadas, principalmente pela mídia televisiva. Eles (ainda) insistem na imagem do roqueiro cabeludo, tatuado, com roupas de couro e aparência de drogado, montado em sua Harley Davidson, colocando ao fundo, imagens de Elvis Presley, Beatles, Rolling Stones, The Doors, Jimi Hendrix e Janis Joplin.

Jimi Hendrix


Sobre esses últimos, não há espaço para contestação, são verdadeiros ícones e nem mesmo um alienígena que passou os últimos 30 anos em Marte poderia negar a importância que essas figuras tiveram para a cultura em geral. Mas, a impressão que fica é que o estilo morreu no Festival de Woodstock em 1969. O que a mídia não sabe ou finge não saber, é que o rock foi reinventado várias vezes nas décadas que se seguiram (dando origem às infindáveis denominações que hoje só a mídia especializada é capaz de entender) e mantém-se vivo até hoje.


Led Zeppelin


Nos anos 70 vieram o rock progressivo de Genesis, Yes e Pink Floyd, o hard rock de Led Zeppelin, Deep Purple, Ac/Dc, Rush, Kiss e Rainbow, o heavy metal de Judas Priest e Black Sabbath e o punk de Ramones, Sex Pistols e The Clash.


Judas Priest


Nos anos 80 foi a vez da new wave of british heavy metal de Iron Maiden e Saxon, do heavy metal de Savatage, Grave Digger, Manowar do metal melódico de Helloween, do hard rock farouf de Bon Jovi, Dokken, Ratt, Europe e Whitesnake, o pop rock de U2 e The Police e o thrash de Kreator, Slayer, Metallica e Sepultura, além do inclassificável mad man Ozzy Osbourne e dos guitar heroes Yngwie J. Malmsteen, Joe Satriani, Steve Vai e Vinnie Moore.


Steve Harris (Iron Maiden)


Nos anos 90, surgiram o grunge de Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden e Alice in Chains, o metal melódico de Viper e Angra, o hard rock de Winger e Dr. Sin, o metal progressivo de Symphony X e Dream Theater, o speed metal de Stratovarius e Gamma Ray, o black metal de Dimmu Borgir e Cradle of Filth e o metal-gótico-com-vocal-feminino de The Gathering, Tristania e Nightwish.


Soundgarden


É claro que existem muitos outros nomes que mereceriam ser citados, mas, não existe espaço suficiente para mencionar todos. Destacamos acima apenas os mais lembrados pela própria mídia, que, infelizmente, esquece de todos eles quando quer contar a história do rock em 30 segundos.

Black Sabbath


A consequência disso é que, quando insiste em mostrar apenas os doidões dos anos 60, reforça o estereótipo do roqueiro criado por ela mesma e ignora que o estilo mudou a partir de um fato muito importante ocorrido nos idos dos anos 70: a profissionalização.

André Matos


As grandes gravadoras perceberam que o rock se configurava como um bom investimento: baixo custo de produção dos discos associado a um crescente interesse do público pelo estilo. Vieram as grandes turnês, os mega espetáculos, as super produções, e o jovem rock, com menos de vinte anos, já havia se tornado um grande negócio, movimentando muito dinheiro e fazendo milionários os principais artistas do gênero.


Uriah Heep


Ainda na década de 70, a figura do hippie-cabeludo-mau-cheiroso-com-flor-no-cabelo foi trocada pela do excêntrico-milionário-pervertido, e a partir daí, a profissionalização se impôs como fator de sobrevivência, devido à concorrência entre as bandas, que não paravam de proliferar nos quatro cantos do mundo. Não havia mais espaço para a figura do roqueiro que vive uma viagem astral em busca do auto-conhecimento, era preciso trabalhar muito, seja na produção ou na divulgação dos discos e shows.


Kiss


Surgiram então as primeiras bandas puramente comerciais, que se preocupavam mais com o cabelo, roupas e maquilagem do que com o a sua própria música. A super exposição nos meios de comunicação e os famosos jabás das gravadoras os transformavam em ídolos do rock com uma velocidade atordoante. Para algumas bandas, essa atitude poser foi passageira e o que se viu depois foi uma retomada das suas carreiras, mas, para a maioria, significou a decadência total de suas trajetórias. É o fim de tudo que é descartável.


Steve Vai e David Coverdale (Whitesnake)


Atualmente, o rock conta com dezenas, talvez centenas, de subdivisões e classificações, umas mais novas, outras nem tanto, tais como black metal, death metal, true metal, doom, splatter, stoner, hard core, grind core, speed metal, power metal, folk metal, gothic metal, operatic, symphonic, atmospheric, poppy punk, indie, etc, etc. São milhares de bandas espalhadas por todo o mundo vivendo (sobrevivendo, em alguns casos) de fazer música pesada, apenas com o apoio da mídia especializada (revistas como Rock Brigade e Roadie Crew, zines, blogs, programas de rádio, etc), fazendo shows com muito profissionalismo e respeito ao público e empregando muitas pessoas, direta ou indiretamente.


Nightwish


Paralela à cena profissional do rock, existe a cena independente, que é ao mesmo tempo democrática e caótica. Democrática devido à facilidade de se gravar uma música utilizando um computador e à agilidade de se divulgar um trabalho pela Internet. Qualquer um pode gravar, na garagem da sua casa ou mesmo no seu quarto, e disponibilizar tudo na grande rede, sem necessidade de gravar um Cd. Caótica porque não existe mais o controle de qualidade e a peneira de uma gravadora. A frase qualquer um pode gravar assume a pior conotação possível, jogando em um mesmo caldeirão artistas legítimos e aventureiros ocasionais.


O rock mudou, os roqueiros mudaram e o público que consome essa arte também mudou. Respeitáveis pais de família, sem tatuagem e com cabelos e barbas impecavelmente feitos são a imagem dos consumidores de rock e até de alguns roqueiros de hoje em dia. Pena que a mída ainda não percebeu isso.


tags: rock, puro rock, led zeppelin, black sabbath, kiss, rock'nroll,

retirado de : http://seventhson-geezer.blogspot.com.br


13 de Julho : O dia mundial do Rock.



Hoje não poderia faltar um post sobre o melhor estilo musical já inventado: O velho e bom Rock and roll

Rolling Stones


 




Ta certo que todo dia é dia de Rock, mas hoje é especial. Pelo que sei, deve existir dia do Blues, do Reggae, da música, mas nunca vi um dia tão comemorado e que seja o centro das atenções como é o dia do Rock.

Porque 13 de Julho ?

13 de Julho de 1985 foi marcado pelo concerto do Live Aid. O evento foi organizado por Bob Geldolf e Midge Ure com o objetivo de além de proporcionar muito Rock, arrecadar fundos para a Etiópia, país situado na Afríca.

Os shows aconteceram em diversos momentos, como no famoso Estádio Wembley na Inglaterra, ocorreu também no Estados Unidos e na Austrália, Rússia e Japão. O evento reuniu um público de mais de 1 bilhão em todo mundo, ligado em seus televisores.

O evento trouxe grandes nomes como Led Zeppelin, Queen, The Who, U2, Judas Priest, Phil Collins, Bob Dylan, David Bowie, Mick Jagger, Eric Clapton, Sting, Neil Young e entre outros nomes. Superou as expectativas e faturou ao todo mais de 200 milhões.




Live Aid foi sensacional, por isso vamos retomar a velha rotina de sempre e ouvir Rock N Roll. Afinal, o bom Rock nunca parou e nem vai pensar em parar.

Começando da derivação do Blues com Jazz e mais tarde com o Rockabilly, seus primeiros passos são muito tímidos nos anos 50. Os pioneiros como Bill Haley, Elvis Presley, Chuck Berry, Jerry Lewis e outros começam suas primeiras batidas, com aquele bom e famoso Rock dos anos 50.


Muitos dizem que o Rock N Roll começou em 56, quando Bill Haley fez a gravação de Rock Around The Clock. Considerado o primeiro Rock da história ! Vejam e entendam do que estou falando.


Muito diferente do que estamos acostumados hoje em dia. Rock Around The Clock explodiu nas rádios e depois começou a surgir novos músicos com a mesma proposta, e não é a toa que Elvis influênciou grande parte de rockeiros que viriam a fazer sucesso na década de 60 e 70. Mas ai a história é outra, os Beatles foram os caras que dividiram as águas, mostraram o que é o certo e o que é errado.


O termo foi se valorizando. Os Beatles mostraram o som, o The Who a explosão, Jimi Hendrix a guitarra, o Led Zeppelin mostrou o clássico, o Stones juntou com o Blues, e por fim o Sabbath mostrou o lado mais obscuro, o Heavy Metal. Temos que agradecer esses e muitos outros caras, que antigamente criaram uma nação.




Foi se desenhando através de gêneros e de estilos que marcaram época , desde o Punk ao Grunge. Os anos 50, 60, 70, 80 e 90 passam que nem vento, e junto com eles passam a lembrança de milhares fanáticos.

Hinos e gênios foram criados, e uma grande lembrança também.


Nunca devemos esquecer o nosso Rei Raul Seixas



Titãs

Rock and Roll é a minha paixão mais antiga, que me acompanha desde o nascimento. Não canso de dizer que o Amor ao Rock me foi herdado pelo meu pai, grande crooner, beatlemaníaco convicto, o cara que me apresentou ao mundo encantado do Rock.
Não consigo imaginar como seria a minha vida sem o Rock, até porque são coisas completamente indissociáveis.
Sim, eu gosto de vários outros estilos musicais, mas não adianta, é fisiológico, basta pegar uma guitarra, aumentar o volume do amplificador e mandar um acorde de Mi maior, pra eu ficar todo arrepiado.
O Rock and Roll nunca vai acabar, isso é uma verdade absoluta.
Porque o Rock está nos Riffs simples e primários da guitarra de Chuck Berry;


Está nos gritos alucinados de Little Richard

No Acorde de Potência de Pete Townshend;
Nos agudos rasgados de Robert Plant;
Na magia e no charme irresistível dos Beatles;
Nos versos revolucionários de Bob Dylan;
Na guitarra incendiária de Jimi Hendrix;
Na batida forte de John Bonham;
Na elegância de Eric Clapton;
Na inquietação de Roger Waters;

No contra-tempo de Stewart Copeland
Na atitude de Johnny Rotten;
No virtuosismo de Geddy Lee;

Está ainda na genialidade dos grandes mestres, inclusive dos brasileiros Mutantes, Rita Lee, O Terço, Raul Seixas, Erasmo Carlos, Renato e seus Blue Caps, Made In Brazil, Novos Baianos, Secos & Molhados, Celso Blues Boy, Titãs, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, Ira!, Lobão, Lulu Santos, Sepultura, Dr Sin, Legião Urbana, Sagrado Coração da Terra, Raimundos, Pitty...
E acima de tudo, o Rock and Roll estará sempre vivo, no menino que sem querer acha um disco do AC/DC e se apaixona, ou na molecada que se reúne na garagem pra levar um som.



Se possível comente e deixe sua homenagem também !

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Filhos relembram Gonzaguinha




Filhos do compositor montam em junho um show com repertório do pai, que é lembrado por todos como um sujeito muito sensível e atencioso

Gonzaguinha se foi, aos 45 anos de idade e pouco mais de 20 de carreira, mas deixou marcadas para sempre em nosso cancioneiro palavras como luta, coragem, esperança, trabalho, suor, raça, força e fé. Quando morreu, seus quatro filhos ainda eram bem pequenos. Daniel, Fernanda, Amora e Mariana estão hoje, respectivamente, com 25, 22, 20 e 18 anos de idade. Os três primeiros estão seguindo os passos do pai - a caçula quer ser ginecologista - e vão estrear entre o final de junho e início de julho o show Comportamento Geral, com 25 músicas do repertório de Gonzaguinha para lembrar os dez anos de sua morte. O espetáculo provavelmente será levado de início ao palco do Teatro Rival (RJ) e depois corre o país.






"O show fará uma retrospectiva da carreira do meu pai. Começa com Comportamento Geral (do primeiro disco), e termina com Cavaleiro Solitário, que foi a última música que ele compôs", explica Daniel Gonzaga, primeiro dos filhos a despontar no meio musical. Ele já gravou dois CDs e mantém a linha consciente do pai em sua obra. Segundo Daniel, felizmente a obra de Gonzaguinha não foi esquecida por conta de sua morte. "Até mesmo em propagandas estão usando suas músicas. E nós da família ainda temos músicas inéditas dele que estamos liberando aos poucos para alguns intérpretes", explica ele, que também pretende levar a cabo um show-tributo a Luiz Gonzaga, nos mesmos moldes do que fará sobre o pai.






A atriz e cantora Amora Pêra, filha de Gonzaguinha com a atriz Sandra Pêra, tinha dez anos quando da sua morte, mas se lembra dos cuidados e do apego que tinha com ela. "Meu pai era um cara extremamente carinhoso e também super severo em relação à disciplina que achava que nós, seus filhos, deveríamos ter. E também era muito atento à nossa saúde. Ele exigia que a gente comesse direito e não ficasse em frente à TV o dia inteiro, mas que fôssemos todo dia brincar", recorda. Quando o pai era vivo, Amora não tinha a dimensão da sua obra, mas já o via como uma figura popular, com muita qualidade no que fazia. "Crescendo, vi que ele era um cara de muito talento e muita coisa para dizer. É dos caras que mais admiro na música brasileira", orgulha-se ela, que é fã de músicas como Sementes do Amanhã e Ponto de Interrogação .





tags: gonzaguinha, filhos, amora, sandra pera, daniel gonzaga

domingo, 8 de julho de 2012

Erasure - A Banda Gay mais Famosa dos Anos 80

O Erasure é uma banda do Reino Unido, formada em 1985 pelo tecladista e guitarrista Vince Clarke (ex-Depeche Mode e ex-Yazoo) e pelo vocalista Andy Bell.

Seus maiores sucessos são
"A Little Respect", "Blue Savannah", "Stop!", "Drama!", "Chorus", "Love To Hate You", "Oh L'Amour", "Always", "Sometimes", "Ship of Fools" e "Star". Eles já venderam mais de 30 milhões de discos em todo o mundo.






Erasure surgiu na levada Sinthpop eletrônico dos anos 80, recheado de músicas dançantes e maravilhosas. Letras inteligentes e o brilho e carisma da dupla Vince Clark e Andy Bell. Seus sucessos perduraram toda a década a partir de 85 e fizeram com que o Erasure se tornasse uma lenda do pop dançante. Ex-Depeche Mode e Yazoo, Vince mostra exatamente o que queria ao formar junto com Andy Bell o Erasure: revolucionar o mundo pop com uma estética pra lá de original.

Em 1988, o sucesso chega com o álbum The Innocents e o megahit
“A Little Respect”, uma canção grudenta e muito dançante que encabeçou as paradas de sucesso em muitos países e trouxe um videoclip muito bem elaborado da própria canção, clássico indiscutível dos anos 80. Um clipe riquíssimo, cheio de metáforas e de muito bom humor.




Durante o clipe há várias provas de que realmente Vince Clarke buscava um pouco mais de respeito
ao deixar o Depeche Mode: o coração sendo quebrado pelo martelo e o trabalhador braçal também usando um martelo em seu trabalho, remetem à capa do álbum Construction Time Again, afinal de contas, é a hora de Vince reconstruir sua carreira. O final do clipe, porém, e a prova cabal de que “A Little Respect” é um grito secreto de Vince Clarke: os símbolos presentes na capa de “Behind the Wheel” e “Music for the Masses” são apagados pelo Erasure; quem estaria então por trás do sucesso entre as massas do Depeche Mode?






A palavra “respect” também é uma das protagonistas desse labirinto de sugestões. Inicialmente minúsculo, ela cresce assim como o respeito crescente pelo trabalho do sensacional tecladista Vince Clarke. A última cena mostra a letra P de RESPECT sendo carregada pelo Vince para fora do cenário, formando algo próximo de “reset”, um recomeço.




Para reforçar a intenção de fazer com que os fãs leiam no clipe mais do que o óbvio, há uma seqüência de divertidas imagens brincando com a letra da música, como, por exemplo, o rosto dos dois ficam azuis ao tocar “I’ll be forever blue”, que significa na verdade tristeza, em “live in peace with our hearts” aparece essa frase na fachada de uma igreja, em “we can make love not war” aparece uma cena dos dois cercados de arame como se estivessem numa cena de um filme de guerra, um






cupido aparece quando a palavra “love” cantada e, ao encostar no pilar, Andy Bell perde o apoio e cai (And if I should faulter) pois o pilar desaba. Na continuação dessa cena, ao cantar “Would you open your arms out to me” Vince abraça uma caveira… Só depois de morto e enterrado o Depeche poderia apoiar Vince Clarke, é talvez essa a mensagem da cena.


tags: erasure,anos 80, respect, dançante, pop, ingles, musica, banda gay

sábado, 7 de julho de 2012

Um Grande Cantor - Belchior



Eu sou daquelas pessoas que acreditam que certos cantores jamais deveriam sumir da midia e em especial este. Belchior é sinônimo de boa música e está sumido da midia assim como Benito de Paula, e outros e para substituí-los entram Restart, musicas rídiculas de funk que se chamadas de música já ofende, pois sequer letra tem. Então é isso. Quem deveria desaparecer está na midia e aqueles que realmente cantam e que fizeram a história da música brasileira estão esquecidos e foram trocados por m..... !  Cadê Rita Lee?  Gilberto Gil?  Belchior?
Benito di Paula faz o maior sucesso no exterior aqui não. aqui funk faz sucesso, Restart faz sucesso, Fresno tb.
Apesar de odiar funk, eu também adoro ver bundas remexendo de um lado para o outro,mas se é pra ver bunda aí devemos procurar uma casa noturna e não estúdios,palcos e programas de televisão. Volta Belchior se os merdas da midia não gostam de você, o povo te ama. Volta Benito, volta tempo bom e tira de nossas mentes estas músicas infernais que estão querendo nos socar goela abaixo!!





Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes nasceu em Sobral, CE, em 26 de Outubro de 1946. Durante a infância foi cantador de feira e poeta repentista. Estudou musica coral e piano com Acaci Halley. Foi programador de radio em Sobral, e em Fortaleza CE começou a dedicar-se a musica, após abandonar o curso de medicina. Ligou-se a um grupo de jovens compositores e músicos – Fagner, Ednardo, Rodger, Teti, Cirino e outros – conhecidos como o Pessoal do Ceara.




De 1965 a 1970 apresentou-se em festivais de musica no Nordeste. Em 1971, quando se mudou para o Rio de Janeiro RJ, venceu o IV Festival Universitário da MPB, com a musica Na hora do almoço, cantada por Jorge Melo e Jorge Teles, com a qual estreou como cantor em disco, um compacto da etiqueta Copacabana. Em São Paulo SP, para onde se mudou, compôs musica para alguns filmes de curta metragem, continuando a trabalhar individualmente e as vezes com o grupo do Ceara. Em 1972 Elis Regina gravou sua composição Mucuripe (com Fagner). Atuando em escolas, teatros, hospitais, penitenciarias, fabricas e televisões, gravou seu primeiro LP em 1974, na Chantecler. 0 segundo, Alucinação (Polygram, 1976), consolidou sua carreira, lançando canções de sucesso como Velha roupa colorida, Como nossos pais (depois regravadas por Elis Regina) e Apenas um rapaz latino- americano. Outros êxitos incluem Paralelas (lançada por Vanusa em 1975), Galos, noites e quintais (regravada por Jair Rodrigues) e Comentário a respeito de John (homenagem a John Lennon).




Em 1983 fundou sua própria produtora e gravadora, Paraíso Discos, e em 1997 tornou-se sócio do selo Camerati. Sua discografia inclui Um show – dez anos de sucesso (1986, Continental) e Vicio elegante (1996, GPA/Velas), com regravações de sucessos de outros compositores.





tags: musica popular,mpb,belchior,grande cantor,

Os Hanson estão de volta

hanson Show do Hanson no Brasil 2011

O trio de irmãos Taylor, Zac e Isaac Hanson está de volta. Os irmão começaram uma turnê pelo mundo e o Brasil não ficou de fora da lista de apresentações. Dia 4 de novembro os Hanson estarão em Porto Alegre (RS) na “Casa do Gaúcho” e dia 6 de novembro em São Paulo (SP), no Citibank Hall.

O disco chamado “Shout it Out” lançado em 2010 será o foco da turnê dos meninos, que com certeza iram relembrar os sucessos mais antigos.

O grupo foi formado em 1992, em Oklahoma (EUA) e virou sucesso mundial desde então. O primeiro disco lançado foi “Boomerang” e mostrou o talento dos três. Mas o sucesso explodiu mesmo com o disco “MMMBop”.


tags: hanson,musica,volta,novo cd, lançamento

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Lupicínio Rodrigues marcou época com o estilo samba-canção e hino de futebol


Com 60 páginas, livro em capa dura traz tudo sobre Lupicínio Rodrigues, além de CD
Com 60 páginas, livro em capa dura traz tudo sobre Lupicínio Rodrigues, além de CD

Considerado um precursor das canções de "dor-de-cotovelo", o gaúcho de Porto Alegre Lupicínio Rodrigues, nascido no bairro pobre da Ilhota, no dia 16 de setembro de 1914, é um dos nomes do estilo samba-canção. Suas quase 150 composições gravadas começaram a ganhar popularidade no fim da década de 30. A ascensão da obra musical de Lupi, como era chamado desde criança, foi desencadeada, em 1938, pela gravação por Cyro Monteiro da música "Se Acaso Você Chegasse", parceria com Felisberto Martins, que morava no Rio de Janeiro e trabalhava em gravadoras, o que propiciou a divulgação de suas obras na então Capital federal e centro da indústria fonográfica nacional em troca de parceria.

O gaúcho nunca precisou se afastar por muito tempo de sua terra natal, o fazendo apenas por alguns meses, em 1939, para conhecer a boemia e os artistas cariocas que viviam sua Época de Ouro. A boemia, a noite, os bares e as mulheres, tema principal de suas músicas, entraram na vida de Lupi ainda na adolescência. Filho de Francisco e Abigail Rodrigues, era o terceiro de uma prole de 21 rebentos. O pai, desde cedo, se preocupou com a educação do filho, o mandando para a escola com cinco anos e para o Exército aos 15, por conta dos primeiros passos que Lupi já dava no mundo das serenatas e da bebida com os amigos. Aos 14 anos, compôs sua primeira música, a marchinha "Carnaval", para o cordão Prediletos, que saía pelas ruas da Capital do Rio Grande do Sul.

Antes de ter composições gravadas por cantores da época, ainda com 18 anos foi visto cantando numa excursão que Noel Rosa fazia por Porto Alegre, em 1932, tendo seu destino na MPB previsto pelo sambista carioca: "Esse garoto é bom. Esse garoto vai longe". No ano seguinte, foi transferido como cabo do Exército para Santa Maria, onde conheceu Inah, aquela que viria a ser a musa inspiradora de muitas de suas maiores composições, como "Nervos de Aço", imortalizada na voz de Francisco Alves, em 1947. O cantor carioca também gravou "Esses Moços" e "Quem Há de Dizer", em 1948, e "Cadeira Vazia", em 1950, mais três dos sucessos da obra do gaúcho.




De volta a Porto Alegre, quando saiu do Exército e começou a trabalhar como bedel da Faculdade de Direito, Lupicínio Rodrigues ganhou um concurso musical da Prefeitura em 1935, em comemoração ao centenário da Revolução Farroupilha, com "Triste História", música feita junto com aquele que viria a ser um dos seus grandes parceiros, o também gaúcho Alcides Gonçalves.

A projeção musical de Lupicínio Rodrigues também foi materializada nas vozes de Orlando Silva, com "Brasa" e "Zé Ponte", em 1947; "Felicidade", com o conjunto Quintandinha Serenaders, no mesmo ano. Esta última já era composição antiga, feita quando tinha apenas 17 anos. Mas foi no início da década 50 que as composições de Lupi ganharam uma de suas maiores intérpretes, a paulista e "rainha do rádio" na época Linda Batista. Com ela, viraram sucessos "Vingança", que junto com "Nervos de Aço" e "Se Acaso Você Chegasse", são considerados suas mais famosas composições.

Os anos 50 marcaram a consolidação de Lupicínio Rodrigues como um dos compositores preferidos no estilo samba-canção e "dor-de-cotovelo". Data deste período uma das mais frutíferas incursões pela obra do gaúcho, com o mangueirense Jamelão, que gravou, em 1959, "Ela Disse-me Assim", seguida de outras dezenas de gravações nos anos seguintes. Foi ainda em 1959 que Elza Soares resgatou "Se Acaso Você Chegasse". Aquele ano também marcou Lupi por sua composição do Hino Oficial do Grêmio de futebol portoalegrense, de quem era torcedor.

O poeta e ensaísta Augusto de Campos declarou em um artigo publicado na imprensa que as músicas de Lupi tinham a proeza de retratar o banal sem serem banais, com muita imprevisibilidade. Segundo ele, a obra se caracteriza "pelo uso explosivo do óbvio, da vulgaridade e do lugar comum, atacando de mãos nuas, com todos os clichês da nossa língua, e chegando ao insólito pelo repelido, à informação nova pela redundância, deslocada do seu contexto". Amores fracassados, traições, sofrimento, ressentimento, tudo misturado, criando, para Campos, um verdadeiro "sentimento de cornitude". O estudioso da MPB Ricardo Cravo Albin também já declarou: "Exageros à parte, se o bom Lupi não for nosso maior poeta, com certeza será o que melhor destilou os amores desfeitos e as dores-de-cotovelo na história do samba-canção e da boemia neste país".

Suas composições são consideradas fluentes, precisas e fortes, apesar do artista nunca ter tido uma aprendizagem musical formal. As músicas nasciam, muitas vezes, por meio de assovios. O livro "Foi Assim", coletânea de crônicas publicadas por Lupi para o jornal Última Hora, de Porto Alegre, entre 1962 e 1963, organizada, em 1995, por Lupicínio Rodrigues Filho, contém uma declaração histórica do pai sobre uma de suas principais inspirações na hora de compor: "Eu tenho sofrido muito nas mãos das mulheres, porque sou muito sentimental, mas também tenho ganhado fortunas com o que elas me fazem. Cada uma que faz uma sujeira me deixa inspiração para compor algo. Meu primeiro automóvel foi comprado com o dinheiro de um samba, feito para uma mulher. Minha casa foi adquirida com o dinheiro de um samba que eu fiz para uma outra, também por causa de uma traição. Se eu tivesse que dividir meus direitos autorais com as inspiradoras das minhas músicas, nada sobraria para mim." Lupi disse também em uma entrevista ao jornal Pasquim que tudo o que criava em música era verdade, era "A Minha Vida".

Vez ou outra Lupicínio é resgatado por algum nome da MPB. A década de 60 não foi muito produtiva para suas obras, só voltando a aparecer com mais força nos anos 70 com Caetano Veloso, Gal Costa, Elis Regina, Lenny Andrade e Paulinho da Viola, entre outros intérpretes. Antes disso, em 1969, a composição "Primavera", parceria com a Hamilton Chaves, ficou entre as finalistas do V Festival de Música Popular da Record, na voz de Isaurinha Garcia. Nos anos 80, foi a vez de músicas do gaúcho ganharem notabilidade nas vozes de Maria Bethânia e Zizi Possi. Na década seguinte, Joanna, Arnaldo Antunes e Adriana Calcanhoto fizeram releituras de suas composições.

Época de ouro

Exceção à regra, Lupicínio Rodrigues começou a compor numa época em que a construção e o apogeu da música popular brasileira aconteciam no Rio. Ele não precisou deixar sua natal Porto Alegre para fazer sucesso e aparecer como um dos grandes compositores das décadas de 40 e 50. Foi nesta última, que suas músicas ganharam fama nas vozes de Francisco Alves, Orlando Silva, Linda Batista, Nora Ney, Elza Soares e Jamelão.

A divulgação de suas composições no Rio teve grande auxílio por ser o porto do Estado do Rio Grande do Sul passagem obrigatória dos marinheiros de todo o País, que ouviam as músicas de Lupi nos bares e cabarés e as divulgavam. "Se Acaso Você Chegasse" chegou aos escritórios da gravadora RCA Victor desta forma, resultando na gravação de Cyro Monteiro, em 1938.

A ascensão de Lupicínio se deu num período em que a "Época de Ouro" do rádio e do samba carioca começava a entrar em declínio, no início da década de 50. As composições das marchinhas carnavalescas, que tanto sucesso fizeram até o fim da década de 30, também desaceleraram. O DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) do governo federal fechou o cerco às produções artísticas. O fim da Segunda Guerra Mundial e a ascensão dos Estados Unidos também foram responsáveis pela incursão de novos ritmos no Brasil, o que provocou a mistura do som característico sincopado do samba carioca com outros sons, mais "abolerados", provenientes de instrumentos como o trompete.

Foi a partir daí que o estilo conhecido como samba-canção, com letras românticas, de amores fracassados, traições, sem a abordagem de temas menos caros ao governo da época, ganha espaço e tem em Lupicínio Rodrigues um dos seus expoentes. Conhecido também como "samba triste" ou "samba de meio do ano" (porque fazia sucesso fora da época do Carnaval), o estilo que imortalizou outros compositores importantes da época como Dolores Duran e Herivelto Martins continuava mantendo um quê de machismo, com a figura da mulher sendo a responsável pela "desgraça sentimental" do homem, traído e generoso.


tags: lupi, lupicinio, mpb, samba, hino do gremio

fonte: http://www1.folha.uol.com.br

sábado, 23 de junho de 2012

Simple Plan confirma três apresentações no Brasil em outubro


Grupo fará shows em Brasília, no Rio e em São Paulo







São Paulo - A banda Simple Plan confirmou três shows no Brasil em outubro. Segundo o site Omelete, as apresentações ocorrem nos dias 16, 17 e 18, em Brasília (Ginásio Nilson Nelson), no Rio de Janeiro (Citibank Hall) e em São Paulo (Credicard Hall).

Para o show em Brasília, a venda de ingressos começa dia 9 de julho. Para os outros dois, no dia 16. Informações sobre ingressos e local de venda ainda não foram divulgadas.


Foto: Divulgação

Tags/ palavras-chave:banda, show; simple plan,